A Ultima Princesa escrita por Só Lice


Capítulo 12
Capitulo 12: Ordens que vem de cima.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, não tenho muito o que falar hoje, mais, boa leitura rs.
Só não esqueçam de comentar hein rs.
Beijos.
—Alice



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/500982/chapter/12

POV ALICE
Ele pareceu realmente chateado, e humilhado.
–Me desculpe...Mais, eu...Eu amo outra pessoa.- eu disse.
Agora sim eu havia conseguido destruir os sentimos dele, os olhos dele se encheram de lagrimas e atacou o anel longe, saindo do meu quarto, me deixando sozinha.
Depois de brigar com quem eu queria por perto, me veio, a solidão e a saudades. Mais não do Raphael, mais sim, do Guilherme, do meu Guilherme.
Mel queria brincar a todo custo, correndo e pulando de um lado para o outro, mais, quando ela viu que não dava mesmo, parou.
–Alice? Abra a porta?- era a voz da minha avó.
Mais eu não respondi, e nem iria. Queria um tempo só meu, para eu pensar no que fazer, e se fazer. Se eu pudesse, voltaria nesse momento para perto dele, simplesmente.
–Alice por favor- insistiu em vão minha avó.
Depois de uns 5 minutos, percebi que ela desistiu e então sai do quarto. Caminhei tranquilamente até o jardim, onde Erika estava deitada lendo algum livro.
–O que eu faço?- perguntei baixinho para ela.
Ela se virou, e fez um olhar amigável.
–Siga seu coração aqui, seu coração não esta aqui. Está la! Com ele!
Ela tinha razão, eu o amava demais. Porem, havia um grande problema nisso, ele era meu primo de segundo grau, mais era meu primo.
Ficamos ali por aproximadamente uma hora, jogando conversa fora, eu estava me balançando em um balanço lindo no jardim, e ela, deitava na linda grama.
–Você o ama a ponto de desistir da coroa?- pergunta Erika.
–Sim, mais, não seria necessário. Afinal, ele também é Um.
Ela pareceu lembrar.
–O que eu sou agora?- ela perguntou.
–Um né, agora você mora comigo.
Ela ficou feliz, deu um lindo sorriso.
–Senhoritas, peço que entrem para o palácio- pede nosso guarda favorito, Henrique.
–Oi Chatonildo- brinque com ele.
Ele quis rir, mais não podia... Nos levantamos e entramos, para o próprio bem do trabalho dele.
Entrei no meu quarto e fui direto pro banho, não chamei nenhuma criada para preparar meu banho ou tirar e escolher minhas roupas. Tomei banho no chuveiro mesmo, quentinho, e coloquei um pijama simples. Pedi meu jantar no meu quarto, não estava nem um pouco a fim de ver o principie. Ele ficaria alguns dias no palácio, a espera que eu dissesse “Sim!”
Eu e Erika já havíamos jantado, estávamos deitadas, ela assistia um filme bobo, mais eu estava pensando nele. Virei para o lado e dormi. A ultima coisa que escutei foi alguém dizer “posso entrar?”.

Eu sonhei que estava deitada na minha cama, no meu quarto no castelo mesmo, e do meu lado, estava Guilherme, conversando comigo, me distraindo para eu dormir. Ele era hiper atencioso, e dizia todas as horas durma Lice, estou aqui.
Quando acordei, quase dei um grito, mais segurei. Meus olhos lagrimejaram.
–Bom dia minha princesa.
Pulei em cima dele e o abracei forte. Percebi, que meu “sonho”, não era sonho. Ele estava mesmo ali, comigo, do meu lado.
–Quando você voltou?- perguntei feliz.
–Ontem de noite. Você já havia dormido!
–Percebi!
–Alice, você se afastar de mim, não vai diminuir o que eu sinto por você nem me fazer te esquecer!- as palavras dele eram sinceras, tão sinceras que me fizeram chorar.
–E Anna Julia?
–Esta noiva de um três. Finalmente ela ira poder cantar em paz, ela parece gostar do cidadão.
Eu não respondi, apenas deitei minha cabeça no seu peito. Era prazeroso e satisfatório apenas estar perto dele, sentir o calor de seu corpo.
Fiquei ali, imóvel, sem dizer nada, por no mínimo meia hora.
–Lice, vamos levantar, sua avó deve estar te esperando.
Levantei e fui até o banheiro, tomei um banho, e coloquei qualquer vestido que vi. Era azul turquesa, todo rodado e com rendas. Deixei meu cabelo solto mesmo e fui tomar café.
–Bom dia a todos- eu saudei.
–Bom dia!
Guilherme estava logo a traz de mim.
–Bom dia princesa- disse o principie se levantando.
Olhei para os lados, e vi Raphael, observando, como se fosse me caçar.
–Bom dia- eu disse meio sem graça.
–Bom, hoje vamos dar inicio ao noivado, porque minha neta sem duvidas vai aceitar!- insistiu meu avô.
O principie se aproximou de mim e disse:
–Princesa Alice, aceita de casar comigo?
Olhei para os lados, apreensiva. Guilherme parecia não ter gostado nada.
–Aceito...
Todos na mesa comemoraram. Mais eu não fiz isso por amor, fiz por dever!
Em breve, minha avó não teria condições para ser rainha, e eu, assumiria seu lugar! Preciso ter postura, preciso passar por cima de algumas coisas.
–Porem, ele venha morar conosco!- insisti.
–Feito!- respondeu meu avô, como se estivéssemos apostando algo.
Depois do café, pedi para que pudesse cavalgar além das terras do reino, mas como sempre, fui impedida. Só poderia nas redondezas.

Acabei desistindo, afinal, começou a chover. Alguém bateu a minha porta.
–Pode entrar- eu disse endireitando-me.
–Princesa- era o principie-Podemos passear pelo palácio?
–Ah, claro.
Levantei-me da cama, calcei meus saltos e acompanhei ele.
Estávamos indo em direção a estufa, um lugar que eu adorava pensar.
–Então, você não vai se casar comigo por amor né?- ele perguntou meio sem graça.
–Infelizmente, não...E você?
–Eu não sei.
–Você já teve namoradas, ou algum amor?- perguntei a ele.
–Não, meus avos disseram que eles escolheriam. E eu já amei uma das criadas do meu palácio, mais quando descobriram, demitiram-na.
Fiquei chocada, como não podia pelo menos amar?
–Nossa... Charles, se você não me ama, porque quer se casar comigo?
–Eu não quero nada- disse ele brincando-Meus avos querem.
–E seus pais?- perguntei.
–Morreram quando eu tinha 3 anos, e os seus.
–Minha mãe morreu quando eu tinha 11 anos, e meu pai, a um mês.
Tivemos uma pausa de silencio. Depois, voltamos a jogar conversa fora, até mais ou menos, o horário do almoço.
Almoçamos no salão real com a presença de todos, ele, seus avos e os meus, Erika e Guilherme.

Logo após o almoço, fui para o meu quarto junto com Erika.
–Lice, acho que eu vou ficar um pouco na estufa ta? Estou sendo uma grande amiga da cacatua.- brincou ela.
–Ok Eri, sem problemas.
Deitei na minha cama junto com Mel, coloquei em um canal de televisão qualquer, acho que era o jornal do Canadá.
Ouço alguns gritos no palácio, achei que eram as fanáticas pelo principie Guilherme, então virei e tentei dormir.
–ALICE LEVANTA, É UMA ENVASÃO- disse Guilherme entrando no meu quarto.
Levantei depressa, as vezes, tínhamos invasões, dos povos revoltados, ou ate mesmo de reinos vizinhos. Eles sempre que tinham chance entravam e reviravam gavetas, armários e tudo, minha teoria era que eles procuravam algo, mais meus avos e meus pais sempre discordavam.
Enquanto corria com Guilherme, um invasor parou na nossa frente.
–Essa princesa parece uma boneca- senti nojo, ele era horrível e nojento-Pode dá-la para mim principezinho? Daí ninguém se machuca.
Ele se aproxima de mim , tentando pegar minha mão ,apertei a mão de Guilherme, mais quando o invasor quando chega perto o suficiente, Guilherme diz:
–Só por cima do meu cadáver- sacando uma arma da cintura e atirando na cabeça do sujeito.
Fiquei imóvel, senti minha vista embasando, eu não podia ver sangue.
De repente, tudo ficou escuro. A única coisa que eu me lembro foi quando ele me pegou no colo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, acompanhem, comentem e favoritem please :3
Beijos.
—Alice



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Ultima Princesa" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.