Bad Boys escrita por Luah


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Olllaaaa

Obg pelos comentarios lindos, vou responder todos logo logo.



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Jhon havia levado um tiro na perna, andaria em cadeira de rodas até se recuperar mas tirando isso, estava bem.
Foi o que o médico disse antes de me deixar vê-lo. Henri e Louissa nos deixaram a sós, e eu me sentei ao seu lado na cama de hospital.
–Realmente, nada abala o detetive implacável.- gracejei , dando um sorriso torto.
Jhon deu um meio sorriso sonolento, e logo retraiu o rosto numa careta.
–Meu Deus, nunca achei que uma perna poderia doer tanto.-ele me encarou por alguns segundos e depois apertou minha mão.
–Mas mudando de assunto, estou feliz que esteja tocando sua vida.
Desviei os olhos, encarando o vaso de flores que Louissa havia deixado ali mais cedo.
–Eu estou meio que me obrigando a isso-murmurei.- Mas não quero deixa-lo.
Pelo canto do olho, vi ele se encostando nos travesseiros.
–Sei disso, além do mais, nunca vou esquecer o que ele fez...
Ponderei com a cabeça, mas ele continuou.-Porém, você não pode se prender a algo que não lhe apetece.
Concordei com a cabeça, sem olhá-lo nos olhos.
–Vou seguir em frente, vou para Seattle para isso.
–Sei disso e... Falando nisso- disse- você poderia pegar uma coisa na gaveta ao lado?
Me inclinei para a pequena cômoda e abri a gaveta, estava vazia, a não ser por uma chave de moto.
–A chave da betsy.- ele disse quando a puxei para fora.- Bom, quero que a moto fique com você.
Levantei as sobrancelhas, supresa.
–Você está me dando sua moto? Eles estão te dando morfina demais na veia?
Ele riu levemente.
–Não, acredite. quero que fique com ela.
–Isso è sério? Ai meu Deus, isso è incrível. Muito obrigada!- grito abraçando-o mas logo me afasto quando vejo sua expressão de dor.
–Me desculpe.- digo apressada.
Ele sorri, e antes que pudesse dizer mais algo, a enfermeira adentra o quarto, dizendo que era hora do paciente descansar.
Me despeço de Jhon com uma abraço cauteloso para não machucá-lo.
–Vou sentir sua falta-murmuro.
–Você vai ficar bem. -ele diz.
E só quando estava me matriculando na faculdade no dia seguinte que me permeti acreditar que ficaria bem.
Tudo iria ficar bem.

*

Era o primeiro semestre na faculdade e eu posso dizer que ter entrado para uma facção de bad boys não chega aos pés de lidar com todo o drama universitário. Seattle è uma cidade suficientemente grande pra mim acabar me perdendo umas dezenas de vezes. Eu havia alugado um pequeno apartamento perto da faculdade e logo arranjei um emprego numa lanchonete pra ajudar com minhas contas. Viver sozinha não è fácil. Não è fácil chegar em casa todos os dias e não ter com quem discutir sobre qual canal assistir-coisa que sempre acontecia entre mim e Sean-, ou escutar o cantarolado desafinado do meu pai pela casa. O fato de eu ficar pendurada no telefone por mais de uma hora com a minha família durante o fim de semana não diminui a saudade que venho sentindo deles, mas sinto que è algo que eu posso lidar.
Eu só não consigo lidar com o fato de Bill ainda me ignorar. Sim, eu havia dito que largaria os pontos e que seguiria em frente mas essa è uma promessa que não consegui cumprir.
Termino de assinar meu nome na carta que acabara de escrever e a enfio num envelope de cor parda. Suspiro ao notar que minhas mãos ainda estão trêmulas e as enfio no bolso do avental que uso como parte do uniforme para trabalhar, junto com a carta.
–Com licença.- ouço uma voz rouca mas insistente me chamar do outro lado do balcão.
Levanto meu olhar, já pegando a caderneta pra anotar o pedido quando meus olhos esbarram com grandes imensidões azuis.
–Posso ajudar?- pergunto, posicionando a ponta da caneta levemente no papel.
O cara sorri, mostrando dentes brilhantes que ofuscam meros olhos mortais como os meus.
–Bom, já que me perguntou... Gostaria de sua companhia para o jantar hoje às -ele olha para o pulso nú como se um relógio existisse bem ali.- 20:00 horas de hoje.
Ele sorriu convencidamente, o que só aumentou minha cara de surpresa.
–Desculpe, senhor. Mas isso não está no cardápio.- digo dando um sorriso amarelo.- Mas temos deliciosas panquecas.
O garoto ri, passando a mão pelo cabelo louro macio.
Que shampoo será que ele usa? Uma nuvem não deve ser tão macia quanto aquele cabelo.
–Bom, minha cantada inútil pareceu não funcionar.-disse ele, dando os ombros.
Estalo a língua e deixo a caneta no balcão enfiando as mãos novamente no bolso do avental, sentindo a carta recém embrulhada.
–Sim, foi bem inútil. Mas você ter notado isso foi um grande passo.
Ele riu, juntando as mãos grossas.
–Você è engraçada. E me parece inteligente. Eu sou Caine McLough- ele se apresenta, me estendendo a mão.
–Digamos que meu senso de humor ultrapasse o bom limite , mas na maioria das vezes, uso mais o humor negro.- digo, retirando a mão do bolso para apertar a dele.-Sou Ana Houston.
–O.k, Ana. -disse ele sem largar minha mão.- O lance do encontro era sério.
Sorrio e retiro minha mão delicadamente da sua e penso na carta que parecia pesar uma tonelada no meu avental. Bill não saia da minha cabeça, mesmo depois de quase um ano e meio longe, sem me mandar notícias ou algo do tipo.
E pela primeira vez desde que ele me dissera pra seguir em frente, agora eu sabia que insistir nele, não estava dando em nada.
Ele não me queria.
Apenas queria que eu o esquecesse, e parte de mim sabia que ele estava fazendo o mesmo.
–Bem, senhor Caine. Sair com você seria uma honra.- digo, deixando a carta solta no meu bolso.


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Notas finais do capítulo

Escrevi pouco, mas compenso no proximo.

O QUE ESTAO ACHANDO?
ANA VAI ESQUECER BILL COMPLETAMENTE?
ELA DARÁ UMA CHANCE A CAINE?
O que vcs esperam que aconteça?

~n briguem comigo pelo rumo da historia, amo vcs e obg~



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