Segredos Obscuros escrita por Tia Lia
Notas iniciais do capítulo
Gente meu Castiel vai ser esse do gif ta ( Ian é gato gente )... espero que aprovem minha escolha.
Boa Leitura Galeritcha!
O amor é como a guerra; fácil de começar, e muito difícil de terminar.
Nion de Lenclos
A parte mais difícil eu consegui: passar pelo portão. Agora não tem mais volta. O lado bom é que ninguém aqui me conhece, o lado ruim é que não conheço ninguém daqui: empate. O lado legal é que eu posso ser quem eu quiser nesse lugar, desde de um anjo até a menina má, o lado tedioso é que tem uma velhinha fofa vindo na minha direção.
– Olá senhorita. Poderia me dizer OQUE FAZ COM O MEU CACHORRO?!! – Não tão fofa assim – ME DEVOLVA! – Caraca a “velinha fofa” arrancou o totózinho dos meus braços. Eu hein.
– Desculpe senhora, mas eu encontrei esse cachorro no meio da rua, e só está vivo pelo fato de eu gostar muito de animais.
– Obrigado. O Totó fugiu, hoje quando a escola foi aberta- ela começou a esmagar o cachorrinho, beijar e argh – Né Totó da mamãe, sou fofinho- Pobre cachorro, se eu fosse ele também fugiria na primeira chance. – E você mocinha, como se chama?
– Susana Campbell, sou nova aqui.
– Há sim, claro. Nathaniel está a sua espera, vá e fale com ele. – Qual parte do “ sou nova aqui “ela não ouviu? Como se eu soubesse quem é onde esse Nathaniel está. O pior é que ela nem me deu chance de perguntar. Cruz credo!
Ótimo eu me viro. Recomecei a andar até que sinto um braço passar pelos meus ombros.
– Olá, Susana não é? Sou Rosalya muito prazer e bem- vinda a Sweet Amoris. Vem eu te levo até o Nath!
– Meu Deus, você é sempre animada assim? Não responda! – Ela riu – Pode me chamar de Susan.
– Rosa. Todos me chama de Rosa.
– Tudo bem Rosa. Então como é a escola? – Agora entramos pelos imensos corredores dessa escola, todos nos olhavam.
– É a mesma coisa sempre, é mais uma escola dividida em grupos – Nunca gostei disso.
– Eu sempre fui anônima em questão desses “grupinhos”, fazia parte de “todos” – o sorriso dela se alargou mais ainda – Rosa? Oque foi?
– Nada nada. Só acho que vamos ser graaaandes amigas. Mas nosso início fica pra hora do almoço. – Não reparei, mas estávamos paradas em frente uma porta, parece ser o grêmio. – Nath está ai, nos vemos mais tarde.
– Claro, com certeza. Até mais!
– Até!
Se uma parte dessa centena de alunos forem um pouco parecidos com a Rosa, essa escola vai ser perfeita pra esquecer e seguir em frente. Bati na porta na minha frente e pude ouvir um fraco “entre”. Assim fiz.
– Olá? Nathaniel – Entrei na sala, muito jeitosa e bonita, bacana. De traz de uma das estantes saiu um garoto loiro, muito bonito por sinal. Deve ser ele. – Desculpe, você é...
– Nathaniel, muito prazer. Você deve ser Susana Campbell não é?
– Sou sim, vim terminar minha ficha de inscrição.
– Claro só um instante – Ele sumiu atrás de uma pilha de papéis, parece estra procurando algo- Achei! Falta apenas R$50,00 e sua assinatura.
Abri minha bolsa e peguei minha carteira, sorte que eu havia pego ela. Tirei o dinheiro e o entreguei pra ele.
– Isso agora só assina aqui – ele me entregou uma prancheta com uma folha. Assinei.- Agora você é oficialmente aluna daqui. – Gente que sorriso lindo – Há, pode me chamar de Nath.
– Eu sei! – Sorri e sai da sala. Droga. Esqueci de pegar a chave do meu armário. Lindo Susan, fez uma saída de filme e vai entra de novo, encantador.
Abri a porta meio acanhada, coloquei apenas a cabeça pra dentro da sala.
– Errr Nath.... a chave do meu armário hehe – Ele deu uma gargalhada muito divertida, até mesmo eu sorri, apesar de eu ter certeza de que eu estava vermelha.
– Claro você nem me deixou terminar. Aqui está Susan- Espertinho ele.
– Espertinho você – nós dois rimos e dessa vez eu sai definitivamente da sala.
Não pensei que diria isso tão cedo, mas essa mudança foi a escolha mais correta que eu fiz. Tudo está perfeito. Eu imaginei um recomeço, mas não imaginei assim. Apenas estou me sentindo culpada, me sentindo a pior pessoa do mundo por deixar meus amigos para traz sem qualquer notícia minha. Mas é pro bem deles. Daqui alguns meses, depois que eles esqueceram de mim ou algo parecido darei notícias. Estava tão distraída que acabei batendo de cara em uma parede...
– Ei garotinha, olhe por onde anda, ou pelo menos pare de andar no mundo da lua – desde quando paredes falam? Desde que eu não bati em uma parede. Olhei pra cima e o vi. Foi como se eu estivesse ligada a 2000 volts. Não sei por quanto tempo ficamos nos encarando mas só fui despertada desse transe pelo barulho do sinal.
– Hã... me desculpe eu estava distraída – ele sorriu, e foi como se não existisse nada mais belo nesse mundo. JÁ CHEGA SUSAN, CHEGA! - Licença preciso ir.
Passei esbarrando em seu ombro, olá descarga elétrica. Preciso me focar, foco, foco. Preciso achar minha sala. 2b.... 2b.....2b.... achei! Dei 3 batidinhas na porta e um homem por volta dos 35 anos abriu a porta, deduzi ser o professor. Que ótimo, atrasada no primeiro dia.
– Senhorita Susana? – É impressão minha ou todos nessa escola tem uma bolinha de cristal? Assenti. – Entre, sou o professor Alaric, de história. Apresente-se para a turma.
– Oi pra todos me chamo Susana Campbell mas podem me chamar de Susan e tenho 17 anos. Alguma pergunta? – Alguém se pronunciou.
– Por que se mudou pra cá? – olhei para a pessoas e pude ver uma garota loira, totalmente bronzeada. Mas não foi nada disso que me chamou atenção, foi a pessoa que estava sentada ao seu lado, era ele, e estava sorrindo. Ele não sabe, então não é pena. Ele nem ninguém podem saber.
Não, eu não posso contar o real motivo. Não quero mais ver o olhar de pena das pessoas. Não isso não.
– Meus pais viajam muito por isso compraram uma casa pra mim aqui, na cidade onde minha tia mora.
– Muito bem senhorita – Salva de mais perguntas, obrigado professor – Sente-se ao lado daquela maluca que está acenando freneticamente. – todos da sala riram. Graças a Deus a maluca era a Rosa.
– Oque foi gente ela e nova e é minha amiga tá! – eles só riram mais ainda – Pft.
– Rosa, quem diria que estaríamos juntas de novo haha – conversamos a aula de história toda, temos muitas coisas em comum, ela é uma garota muito alegre e sinto que posso confiar nela, oque é bom levando em questão que eu não conheço mais ninguém por aqui.
– Bom Dia alunos, olá Susana, seja bem vinda, sou Clarisse professora de filosofia e literatura... – Eu já disse que eu adora filosofia e literatura? Não? Bom eu adoro essas duas matérias, porque eu adoro ler e escrever. Sinal que eu vou prestar muita atenção nessa aula. – Bom como eu havia dito semana passada, hoje eu vou pedir para alguém que interprete algum texto dramático teatral e que alguém que saiba faça a continuação, resumindo vamos encenar
[...]
– Pronto turma, já preparei o sorteio, informo que vai ser uma encenação curta e tcharãm de um casal - algumas classes há frente pude ver a loira se enrolar no braço dele. E sinceramente não faço ideia o motivo de eu estar reparando, nem conheço ele. – A menina será... – sorte a minha que eu sou nova – Susana Campbell – HEIN? COMO ASSIM PRODUÇÃO – E o rapaz será ... – Que não seja ele, que não seja ele, que- Castiel Collins – Ufa... pera eu não sei o nome dele. HÁ MEU DEUS.
– Podem vir vocês dois – Meedoo... me levantei praticamente em câmera lenta e fui pra frente, só não reparei que tinha alguém vindo atrás de mim. Eu me virei tão rápido que me minhas pernas trançaram e eu caí, ou quase isso, porque alguém me segurou e o meu mundo parou.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado o próximo sai amanhã!
Se gostaram me deixem saber disso!
Beijinhos!