Zombie Planet escrita por 008donotaskmewhoIam
PDV – Ainda de Rick Grimes
Todos nós descemos e fomos em direção ao carro mais próximo de nós:
– Com licença, você sabe o que tá acontecendo? – Bernardo pergunta.
– Não! Eu também gostaria de saber, estava vendo televisão quando disseram para rapidamente irmos para Atlanta. Então, escutei tiros e pegamos a estrada. – O homem explicava.
– Espalhou uma doença. – Marcela disse.
– Minha filha diz ter visto uma pessoa mordendo outra na rua, acho que é imaginação dela. – O homem completou.
– Ela está certa, é uma infecção. – Eu disse.
– Infecção? – O homem não tinha entendido.
– É difícil acreditar, mas transforma as pessoas em zumbis! – Liv o explicou.
Percebi que Minha olhou de cara feia para Liv quando ela disse zumbis. Já havia percebido também que essas duas tem mania de brigar:
– Como é? – O homem se assustou.
– Você não pode ser mordido, se não você morre e volta como um deles. – Darlene.
– É o que sabemos até agora. – Completou Laís.
– Vocês estão de brincadeira? – O homem não conseguia acreditar.
– Olha, ninguem tá acreditando. – Eu disse para ele.
– Pelo visto estão todos confusos por aqui. – Luan.
– Não vamos achar resposta neste lugar. Vamos achar outro caminho! – Liv queria que concordassem com sua ideia.
– Não tem como passar! – Minha discordou.
Enquanto discutíamos, algumas pessoas começaram a entrar na floresta:
– O que estão fazendo? – Laís perguntou.
– Fiquem aqui, eu vou lá. - Bernardo.
– Eu vou com você. - Pedi.
– Certo, Luan tome conta das garotas.
Eu e Bernardo entramos na floresta:
– Deveríamos ter os deixados? - Perguntei.
– São garotas independentes, sabem muito bem se virar.
Jatos do exercito passavam pelos céus e jogavam bombas na cidade:
– Minha nossa... - Bernardo ficou impressionado.
– A situação é grave, temos que chegar logo em Atlanta! - Comecei a entrar em pânico.
Gritos começaram a vir lá de trás, pensamos que eram por causa das bombas, mas não, haviam infectados por perto:
– AH!! ELE QUER ME PEGAR!! - Uma mulher gritava.
– Temos que voltar! - Bernardo exclamou.
Eu ainda não conseguia correr muito, pois eu ainda sentia dor. Comecei a pensar no Carl e só desejava que ele estivesse bem com a Lori. Então três infectados vieram da floresta e começaram a vir em nossa direção:
– Rick, vamos dar a volta! - Gritava Bernardo.
PDV - Marcela Silva
– Que gritos são esses? - Assustei-me.
– Fiquem perto de mim! - Luan exclamou.
– Você acha mesmo que vai conseguir proteger a gente? - Liv o enfrentou.
– Liv não é hora de brigar, seu tio pediu pra ele ajudar e é isso que ele tá tentando fazer! - Defendi Luan.
– Engraçado... Primeiro você fica no colinho e agora fica do lado dele? Será que é namorico? - Liv debochava da gente.
Eu não tive o que dizer, eu realmente tinha uma atração pelo Luan. Um tiro disparado coloca todos em pânico e algumas pessoas voltavam de carro para a cidade, o caminho então estava sendo liberado:
– Veja! Podemos passar! - Laís.
– Cadê o Bernardo e o Rick? - Darlene perguntou.
– Devem estar voltando! - Luan deu esperança.
– Venham, vamos entrar no carro! – Darlene estava começando a se desesperar.
PDV – Rick Grimes
– Conseguimos nos livrar deles! – Eu exclamei.
– Temos chegar rápido até o carro!
Saímos da floresta e encontramos o carro, por sorte todos estavam dentro dele. Alguns infectados mordiam as pessoas, e distraídos com isso, nos deixaram sair daquela área:
– Pelo menos vamos chegar até Atlanta agora. – Liv.
– Estão explodindo a cidade. – Eu disse.
Todos ficaram sem o que dizer:
– A situação é grave, o vírus é mais perigoso do que eu imaginava. – Bernardo me completou.
– Eu vi um desses infectados mordendo pessoas na rua. Alguns nos cercaram lá na floresta! – Eu terminei minha fala.
Todos fizeram cara de assustados durante nossa jornada. Darlene começou a chorar, Laís ficou calada, Liv começou a olhar pela janela, Minha e Luan se abraçaram.
Avistamos uma placa escrita “ATLANTA – 500km”, o que nos deixou um pouco mais motivados. A viagem estava tranquila quando avistamos infectados querendo pegar um homem e uma mulher que estavam em cima de um carro:
– Minha nossa! Vejam aquilo! – Bernardo exclamou.
– EU NÃO QUERO MAIS DESSES BICHOS! – Darlene entrou em pânico.
– Eu vi pessoas atirando neles e eles não morriam! Estão mortos! – Comentei.
– São imortais? Não pode ser! – Laís não acreditava.
– Atiraram no coração e eles continuavam se mexendo! Quase que eu peguei minha pistola. – Completei.
– Pegue sua pistola e atire neles ou não vamos conseguir passar. – Liv me dava alternativas.
O homem que estava em cima do carro nos avistou e gritou:
– EI!! VOCÊS!! NOS AJUDEM!! POR FAVOR!!
– Vamos ajuda-los. – Concordei.
– Não podemos, vamos acabar ficando como eles, presos! – Darlene estava com medo.
– Eu não vou deixa-los. – Me irritei.
– Rick! Espere! – Bernardo.
Comecei a pensar que uma dessas criaturas poderia ter matado o Carl. A raiva que senti foi tanta que quis de qualquer forma salvar aquele dois. Abaixei o vidro do carro e comecei a atirar:
– RICK PARA! – Darlene implorava.
Eram cinco. Atirei em vários lugares e eles não morriam. Recarreguei minha arma e um disparo atingiu um deles na cabeça. Ele caiu no chão. Pude garantir que estava morto de verdade:
– É NA CABEÇA! NA CABEÇA! – Eu gritava.
– Na cabeça? – Marcela perguntou.
– Eu acertei na cabeça dele e ele caiu! – Expliquei.
– Acerte o resto no mesmo lugar! – Liv ordenou.
Atirei em todos na cabeça e eles pararam de mexer. O homem agradecido desceu do carro e empolgado perguntou:
– Como você fez para mata-los?
– Descobri que tem que atirar na cabeça. – Expliquei.
– Muito obrigado, sou Glenn.
– Rick Grimes. Estamos querendo chegar em Atlanta.
– Eu e Andrea somos de lá, se quiserem levaremos vocês. Infelizmente não era o que pensávamos...
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!