Zombie Planet escrita por 008donotaskmewhoIam


Capítulo 6
Disse zumbis




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PDV – Ainda de Rick Grimes

Todos nós descemos e fomos em direção ao carro mais próximo de nós:

– Com licença, você sabe o que tá acontecendo? – Bernardo pergunta.

– Não! Eu também gostaria de saber, estava vendo televisão quando disseram para rapidamente irmos para Atlanta. Então, escutei tiros e pegamos a estrada. – O homem explicava.

– Espalhou uma doença. – Marcela disse.

– Minha filha diz ter visto uma pessoa mordendo outra na rua, acho que é imaginação dela. – O homem completou.

– Ela está certa, é uma infecção. – Eu disse.

– Infecção? – O homem não tinha entendido.

– É difícil acreditar, mas transforma as pessoas em zumbis! – Liv o explicou.

Percebi que Minha olhou de cara feia para Liv quando ela disse zumbis. Já havia percebido também que essas duas tem mania de brigar:

– Como é? – O homem se assustou.

– Você não pode ser mordido, se não você morre e volta como um deles. – Darlene.

– É o que sabemos até agora. – Completou Laís.

– Vocês estão de brincadeira? – O homem não conseguia acreditar.

– Olha, ninguem tá acreditando. – Eu disse para ele.

– Pelo visto estão todos confusos por aqui. – Luan.

– Não vamos achar resposta neste lugar. Vamos achar outro caminho! – Liv queria que concordassem com sua ideia.

– Não tem como passar! – Minha discordou.

Enquanto discutíamos, algumas pessoas começaram a entrar na floresta:

– O que estão fazendo? – Laís perguntou.

– Fiquem aqui, eu vou lá. - Bernardo.

– Eu vou com você. - Pedi.

– Certo, Luan tome conta das garotas.

Eu e Bernardo entramos na floresta:

– Deveríamos ter os deixados? - Perguntei.

– São garotas independentes, sabem muito bem se virar.

Jatos do exercito passavam pelos céus e jogavam bombas na cidade:

– Minha nossa... - Bernardo ficou impressionado.

– A situação é grave, temos que chegar logo em Atlanta! - Comecei a entrar em pânico.

Gritos começaram a vir lá de trás, pensamos que eram por causa das bombas, mas não, haviam infectados por perto:

– AH!! ELE QUER ME PEGAR!! - Uma mulher gritava.

– Temos que voltar! - Bernardo exclamou.

Eu ainda não conseguia correr muito, pois eu ainda sentia dor. Comecei a pensar no Carl e só desejava que ele estivesse bem com a Lori. Então três infectados vieram da floresta e começaram a vir em nossa direção:

– Rick, vamos dar a volta! - Gritava Bernardo.

PDV - Marcela Silva

– Que gritos são esses? - Assustei-me.

– Fiquem perto de mim! - Luan exclamou.

– Você acha mesmo que vai conseguir proteger a gente? - Liv o enfrentou.

– Liv não é hora de brigar, seu tio pediu pra ele ajudar e é isso que ele tá tentando fazer! - Defendi Luan.

– Engraçado... Primeiro você fica no colinho e agora fica do lado dele? Será que é namorico? - Liv debochava da gente.

Eu não tive o que dizer, eu realmente tinha uma atração pelo Luan. Um tiro disparado coloca todos em pânico e algumas pessoas voltavam de carro para a cidade, o caminho então estava sendo liberado:

– Veja! Podemos passar! - Laís.

– Cadê o Bernardo e o Rick? - Darlene perguntou.

– Devem estar voltando! - Luan deu esperança.

– Venham, vamos entrar no carro! – Darlene estava começando a se desesperar.

PDV – Rick Grimes

– Conseguimos nos livrar deles! – Eu exclamei.

– Temos chegar rápido até o carro!

Saímos da floresta e encontramos o carro, por sorte todos estavam dentro dele. Alguns infectados mordiam as pessoas, e distraídos com isso, nos deixaram sair daquela área:

– Pelo menos vamos chegar até Atlanta agora. – Liv.

– Estão explodindo a cidade. – Eu disse.

Todos ficaram sem o que dizer:

– A situação é grave, o vírus é mais perigoso do que eu imaginava. – Bernardo me completou.

– Eu vi um desses infectados mordendo pessoas na rua. Alguns nos cercaram lá na floresta! – Eu terminei minha fala.

Todos fizeram cara de assustados durante nossa jornada. Darlene começou a chorar, Laís ficou calada, Liv começou a olhar pela janela, Minha e Luan se abraçaram.

Avistamos uma placa escrita “ATLANTA – 500km”, o que nos deixou um pouco mais motivados. A viagem estava tranquila quando avistamos infectados querendo pegar um homem e uma mulher que estavam em cima de um carro:

– Minha nossa! Vejam aquilo! – Bernardo exclamou.

– EU NÃO QUERO MAIS DESSES BICHOS! – Darlene entrou em pânico.

– Eu vi pessoas atirando neles e eles não morriam! Estão mortos! – Comentei.

– São imortais? Não pode ser! – Laís não acreditava.

– Atiraram no coração e eles continuavam se mexendo! Quase que eu peguei minha pistola. – Completei.

– Pegue sua pistola e atire neles ou não vamos conseguir passar. – Liv me dava alternativas.

O homem que estava em cima do carro nos avistou e gritou:

– EI!! VOCÊS!! NOS AJUDEM!! POR FAVOR!!

– Vamos ajuda-los. – Concordei.

– Não podemos, vamos acabar ficando como eles, presos! – Darlene estava com medo.

– Eu não vou deixa-los. – Me irritei.

– Rick! Espere! – Bernardo.

Comecei a pensar que uma dessas criaturas poderia ter matado o Carl. A raiva que senti foi tanta que quis de qualquer forma salvar aquele dois. Abaixei o vidro do carro e comecei a atirar:

– RICK PARA! – Darlene implorava.

Eram cinco. Atirei em vários lugares e eles não morriam. Recarreguei minha arma e um disparo atingiu um deles na cabeça. Ele caiu no chão. Pude garantir que estava morto de verdade:

– É NA CABEÇA! NA CABEÇA! – Eu gritava.

– Na cabeça? – Marcela perguntou.

– Eu acertei na cabeça dele e ele caiu! – Expliquei.

– Acerte o resto no mesmo lugar! – Liv ordenou.

Atirei em todos na cabeça e eles pararam de mexer. O homem agradecido desceu do carro e empolgado perguntou:

– Como você fez para mata-los?

– Descobri que tem que atirar na cabeça. – Expliquei.

– Muito obrigado, sou Glenn.

– Rick Grimes. Estamos querendo chegar em Atlanta.

– Eu e Andrea somos de lá, se quiserem levaremos vocês. Infelizmente não era o que pensávamos...


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