Zombie Planet escrita por 008donotaskmewhoIam


Capítulo 5
Atlanta




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PDV - Ainda de Rick Grimes

– Qual ideia você teve? - Luan perguntou.

– Eu e Rick vamos preparar o carro, você ajuda as meninas a recolher tudo que pudermos, coloquem em mochilas. Nos encontramos na garagem, pode ser? - Bernardo concluí sua ideia.

– O Rick acabou de acordar, ele precisa se recuperar! - Marcela se preocupou comigo.

– Eu estou bem. - Respondi.

Percebi que a garota do boné olhava para a pistola que estava na minha cintura:

– Não esta pensando em atirar nestas pessoas, não é?

Ela não percebeu que eu estava falando com ela:

– Garota que esta usando boné!

– Hã? Sim? - Ela estava distraída.

– É a Laís, minha prima. - Liv a apresentou.

– Esta pensando em atirar neles? - A perguntei.

– Seria uma boa, afinal eles vem na nossa direção querendo nos morder! - Darlene se explicou.

– Gente, são pessoas! - Luan dizia.

– Ah é? São pessoas canibais! Querem te matar seu trouxa! Não são mais pessoas, são monstros! - Liv se irritou.

– Pode existir uma cura! - Marcela defende Luan.

– O mundo já era, a cidade praticamente foi dominada. - Disse Laís.

– Olha, vamos fazer assim, ninguem usa a pistola, Não vamos precisar. - Deixei pra lá.

Fui até o carro com Bernardo enquanto o resto se dedicava aos suprimentos:

PDV - Marcela Silva

– Liv seu tio guarda as coisas de médico na mochila?

– Sim, ele tem uma pequena maleta com tudo.

– Ótimo, vamos precisar.

– Vamos levar tudo! - Darlene dizia.

– Não tudo, se não a mochila vai ficar cheia! - Luan discordou de Darlene.

– Melhor cheio do que vazio. - Laís a defendeu.

– Ele tá querendo dizer que talvez estejamos exagerando. - Defendi Luan.

– Exagerando? Tem mortos-vivos lá fora! - Laís se assusta comigo.

– Isso é inacreditável gente, mas também é passageiro. - Eu disse.

– Passageiro Marcela? Não acredito! - Liv fica de queixo caído.

– Vai entrar para os livros de história... - Laís zoa.

– Vai, nossos filhos estarão lá pra nos ver! - Eu estava com esperança.

– Nossos filhos zumbis, né? - Darlene.

– Darlene! São pessoas! Estão doentes, não são zumbis! - Me irrito.

– Acreditem numa chance! - Luan me defendia.

– A única chance que quero acreditar é que vamos conseguir sair daqui. - Laís se irrita.

– Vamos fazer assim, cada um pega o que conseguir, tá? O lema é quanto mais, melhor. - Tentei contornar a situação.

– Não começa a querer mandar! - Liv queria fazer confusão.

– Liv escuta aqui, você tá querendo fazer tumulto numa hora dessas?

– Mesmo antes disso você sempre quis mandar em tudo! Eu já tô cansada!

– Eu nunca quis mandar em nada!

– Uma hora você se assusta com esses bichos depois diz que são pessoas!

– Não são bichos!

– SÃO SIM!

– Parem! Vamos seguir em frente! - Luan parou a briga.

PDV - Rick Grimes

– Está tudo pronto? - Perguntei.

– Sim, daqui a pouco vão chegar.

Tirei minha mão do tórax e senti dor:

– AI!

– Fique pressionando, quando chegarmos lá vão ter material para cuidar de você.

– Tudo bem.

Minutos depois eles chegam. Liv, Laís, Darlene e Luan se espremeram atrás enquanto Minha foi no colo de Luan. As malas ficaram no porta-malas. Bernardo ligou o carro, abriu a garagem e fomos. Foi muito assustador quando eles começaram a vir atrás da gente. Por sorte, tínhamos muita gasolina e comida. Nós nunca tínhamos passado por uma situação como essa, realmente não sabíamos como isso poderia terminar.

A viagem foi bastante tensa e no caminho, Liv tentava conectar o rádio, porém não escutávamos nada:

– Neste ponto já devem ter cortado o sinal. - Marcela disse.

– Eu também acho. - Concordei.

– Estamos quase chegando, pelo que sei, Atlanta é um acampamento. - Bernardo comentou.

– Eu sabia que isso um dia ia acontecer! – Darlene exclama.

– Como assim? – Pergunto.

– Esses testes, todas essas coisas injetadas nas pessoas, isso dia iria causar problemas! – Darlene explicou.

– Nunca acreditei, sempre pensei que fosse tudo uma ficção. – Marcela.

– Jura? Então você não acredita? – Liv novamente queria fazer tumulto – Estamos vivendo isso! – Completa.

Bernardo percebendo a confusão exclama:

– Vocês querem parar de brigar? Vocês acham que alguem aqui não está traumatizado com isso?

Ficaram todos em silêncio. A viagem começou a ser quieta e mais tensa. Quando achávamos que conseguiríamos chegar sem problemas até Atlanta, a estrada estava toda congestionada. Pessoas gritando no carro, outras conversando, uma multidão querendo saber aonde isso iria chegar:

– Legal, o caminho está bloqueado. – Liv se irrita.

– Pelo menos não estão infectados, podemos parar e conversar com eles. – Luan opina.

– Você quer parar para conversar? – Liv o pergunta – Numa horas dessas?

– Liv abaixa a bola. – Bernardo manda.

– Estou querendo dizer conversar no modo de perguntar se alguem sabe de alguma coisa. – Luan se defende.

– Espalhou muito rápido, estão escondendo algo da gente. – Eu disse.

– Vou parar o carro, vamos descer. – Bernardo.


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