She's Like The Wind escrita por Bruna Herrera


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olá gente, resolvi postar este capítulo pequeno, pois esqueci o resto no trabalho. Coisas borbulhantes acontecendo e chegando. Espero que gostem. Beijos!



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...

– Ele não parece nada bem. – Diggle disse entrando na caverna.

– Meu Deus, temos que fazer alguma coisa. – Sarah interveio levando a maca para perto de Roy que o carregava.

– Vamos levá-lo para um hospital.

– E dizer o que Roy? Que Oliver Queen tomou três tiros enquanto se fantasiava de Vigilante?

– Tem alguma outra ideia? Ele está perdendo muito sangue.

– Dig, precisamos da erva que ele guarda no baú.

– Não está mais lá a muito tempo, Felicity. Creio que a última dose foi usada com Sarah, naquela noite em que confrontaram Nyssa Al Ghul.

– Droga! E agora?

– Vamos coloca-lo na maca e tentar estancar este sangue.

– E se não conseguirmos? – Sarah disse aflita.

– Então o perdemos.

...

Eu me levantei e fui até o batente da porta de seu quarto. Ela arrumava tudo com um carinho que eu chegava a pensar se estaria arrumando tudo para si mesma.

– Vou tomar um banho e já volto, ligue a TV se quiser, porém não mexa nas minhas roupas íntimas.

– Vou tentar me controlar. – Achei graça daquele comentário, jamais tomei qualquer tipo de liberdade assim com ela. Realmente achava que estando em sua área, me encorajaria a fazê-lo?

– Não posso colocar minha mão no fogo por você, Oliver Queen. – E fechou a porta.

Não podia colocar a mão no fogo por mim? Por mais que soubesse que ela confiava muito em mim, não pude entender o que aquele comentário quis dizer. Ela me achava conquistador demais, e que eu seria rude com uma mulher, seduzindo-a sem escrúpulos? Sentei-me no sofá como se não pudesse imaginar isso vindo dela. Um coração tão inocente, carinhoso, poderia ser uma armadilha ou uma mina tão perigosa quanto as de Lian Yu? Como saber todas essas respostas?

Depois que parara de chover, não sei quanto tempo fiquei ali zapeando os canais, mas fui desperto do transe quando ela saiu do banheiro. De cabelos molhados, pés no chão e com um pijama de flores. Nada tão recatado assim: Shorts curtos e uma blusa que me dava a ideia de um corpo esguio e bonito, com curvas nos lugares certos. Um corpo sensível ao toque. Mas em que diabos estava pensando? Como poderia ser tão insensível a ponto de pensar em minha amiga desta forma? Mas confesso que o que ela disse a seguir não contribuiu muito para ter um pouco de lucidez de volta.

– Vamos dormir aqui. – Disse decidida a talvez começar uma discussão.

– Como aí?

– É de casal e não relute, temos só um cobertor, uma cama e está fora de cogitação te deixar no sofá. E confesso que eu ficar lá não seria saudável.

Era alguma brincadeira ou a própria Felicity Smoak o convidara para dormir com ela? Aquilo só ficava mais incompreensível ainda. Teria que verificar as câmeras escondidas. Apostava cem dólares que aquilo era uma brincadeira de Diggle. Ultimamente ele tem falando tantas besteiras, principalmente de seu “ciúme” sobre Felicity. “Ciúme”! Se proteger uma amiga de um mentiroso como Barry Allen era “ciúmes”, poderia considera-lo assim se lhe parecia confortável. Mas aquilo ainda não necessariamente explicava o porquê de Felicity estar convidando-o para sua cama. Ela perdera o juízo ou o achara com cara de celibatário?

– Tem certeza disso? – Perguntei dando a ela a última chance de desistir daquela ideia.

– Não vou te deixar num sofá duro e desconfortável depois daquela queda, já deveria saber que não sou esse tipo de pessoa. E eu sei que você não vai me atacar a noite, porque confio em você e em sua amizade.

– Como pode ter tanta certeza?

– Decidi colocar um dedo no fogo por você. – Ela me olhou sorrindo sorrateiramente.

­– Não sei se poderia.

– Ok. Vou até a senhora Thomaz pegar um cobertor do Joey. – Disse se levantando da cama. Ok, a brincadeira com esse Joey tinha perdido a graça.

– Ok! Mas só pra você não incomodar a pobre velhinha a uma hora dessas. – Disse deitando-se, o corpo pedia um descanso urgente.

– Ela tem quarenta anos. – Disse deitando-se junto a mim, ficando frente a frente com meu rosto.

– Acha que tenho chance? – Sorri percebendo o quão próximo estava do rosto dela. Eu vi pela primeira vez, as pequeninas sardas que ela tinha no nariz, que eram escondidas pela maquiagem, Deus, como estava linda.

– Não se atreveria, não é? – Disse olhando tão profundamente para mim que tinha medo que pudesse ler meus pensamentos sobre estar ali com ela.

– Só se colocasse sua mão no fogo por mim. – Sem querer, peguei sua mão e acariciei levemente seus dedos com o polegar.

– Minhas mãos já estão no fogo por você. – Ela apertou minha mão. E naquele momento meu coração parou de bater um segundo para voltar com toda força.


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Notas finais do capítulo

Traumas? KKKKKKKKKKKKKKKKKKK! Apreciem sem moderação e comentem muito. Beijokas!!!



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