She's Like The Wind escrita por Bruna Herrera
Notas iniciais do capítulo
Genteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee *-* Depois desse EPISÓDIO de Arrow, vamos viajar um pouco mais em Olicity??? Bora lá .... COMENTEEEEEEEEEEEEEEEM!
...
– Droga. – Dig falou voltando a se preocupar com o amigo ligado aos aparelhos.
– O que foi? – Roy tirou os olhos da agenda de Oliver, já um pouco esquecida.
– Conseguimos estancar o sangue, mas agora ele está com o coração acelerado demais. O que está acontecendo?
– Acha que ele está lutando mentalmente ou algo assim? – Felicity já o vira fazendo isso enquanto estava entre a vida e a morte, mais de uma vez.
– Não sei, mas algo o está atormentando.
– Oliver. – Felicity se debruçou sobre o corpo inerte e falou. – Sou eu, Felicity, fique conosco e volte. Não deixe que essas balas derrubem você. Volte por favor.
– Precisamos de algo para acalmá-lo. – Sarah o viu passar por muita coisa na ilha. Sabia que podia passar por mais essa.
– Pode ser perigoso. – Diggle disse tentando uma massagem cardíaca leve. – Ou ele não sabe da situação dele, ou algo o fez se perder no caminho.
...
Acordei no dia seguinte procurando-a, não tinha ideia de como era estar dormindo na cama de Felicity Smoak, agora não vejo nada mais certo a se fazer. Senti um cheiro leve de bacon vendo da cozinha. Me levantei rápido, como se fosse perder aquele vestígio, aquela esperança de reencontrá-la. Foi aí que eu a vi, sentada no balcão da cozinha com seu pijama, enquanto olhava pela janela, bebendo seu suco devagar. Estava pensativa.
– Pensei que minha companhia fosse mais agradável. – Sorri sedutor, para que ela não percebesse aquela certa ponta de frustração por não ter acordado perto daquela energia que só ela tinha.
– Eu sempre me imaginava dormindo com Jon Bon Jovi.
– Oh, por favor, quantos anos você tem?
– Vinte e quatro e contando ... – Ela deu de ombros. – O que você não quer aceitar é que ele é o homem mais lindo do mundo.
– Então sou tão inferior assim? – Ela não poderia estar falando aquilo de mim. Eu, que era desejado por noventa e nove por cento das mulheres, menos por ela. Como seria possível?
– Não, você é bonito e todas te querem. – Ela o olhou. – Mas ele é mais como alcançar o Sol. É como se nunca fosse possível chegar perto. Ficar observando de longe, sem poder estar perto e ser invisível. Mas aí você pensa que apenas em um momento, no meio da multidão, ele irá te ver e perceber algo diferente, vai se encantar e sorrir.
O olhar dela estava tão imerso dos meus que eu não pude ficar parado. O jeito que ela falava dele, com os olhos tão ... apaixonados? Mas como alguém não notaria que ela era especial, como ela era linda, inteligente e tão incrível. Como não se destacar na multidão? Jon Bon Jovi seria um babaca. Me aproximei.
– Você poderia tentar alguém mais próximo. – Coloquei minhas mãos nos braços dela. E a olhei tão intensamente que não poderia dizer com certeza quanto tempo fiquei ali.
– Oliver, alô, sou eu, Felicity, a garota que não tem sorte com os caras.
– Tem mais do que pensa.
– Como você é engraçado.
– Não há nenhuma graça. – Me aproximei mais, coloquei uma das mãos na curva do seu pescoço e por um breve momento tive a impressão de vê-la fechar os olhos. – Você é diferente de tudo o que eu conheço, e isso é o tipo de coisa que me instiga a querer mais e mais.
Senti que ela estava dura em meus braços, me olhava assustava como se fosse impossível ouvir o que eu dizia. Mas eu sabia que ela estava com o coração tão acelerado quanto o meu, tão descompassado e tão sedento quanto o meu.
...
– Diggle! – Sarah o chamava. – Outra vez!
– O que está acontecendo?
– Ele está com a pulsação acelerada. E novamente está alta demais.
– É melhor levarmos Oliver pra um hospital agora. – Roy interveio tentando convencer Diggle pela milésima vez.
– Impossível! Vão nos encher de perguntas. – Ele disse irredutível.
– Dig, ele pode morrer. – Felicity estava a ponto de chorar e só Deus sabe o que uma mulher desesperada era capaz de fazer.
– Não podemos, já lidei com isso antes.
– Ele está tendo arritmias uma atrás das outras. Não podemos fazer isso sozinhos. – Felicity ressaltou.
– Ele tem dinheiro, vamos subornar algum médico. – Roy deu a sugestão.
– Arriscado demais.
– Então o que, Dig? – Sarah já se cansara daquela insistência em deixa-lo ali.
– É estranho, eu já vi algo parecido no Afeganistão.
– Ótimo, tempo para mais histórias de cicatrizes. – Felicity disse irônica.
– Os soldados que ficavam em comas tão graves quanto esse, costumavam cair em uma espécie de limbo dos sonhos.
– Eu vi “A Origem”. – Roy se pronunciou.
– Ele pode estar sonhando. São várias formas de sonhos. Bons, ruins, confusos, mas na maioria deles, os soldados que voltaram, nos diziam que sonhavam com a família, bons momentos, coisas que desejavam, pessoas que se foram, são muitas as possibilidades.
– O que acha que é? – Sarah perguntava estudando o corpo inerte na maca, procurando algum vestígio de resposta para aquele mistério.
– Pelas batidas espaçadas, ele não está fugindo de ninguém, não diretamente.
– Então ele pode estar sonhando com algo bom? – Felicity perguntou.
– Algo tão bom que não o deixa sair.
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Podem comentar, vem coisa boa pela frente e vão gostar, vai ser especial.
Beijos e não deixem de me incentivar!
Ótima noite.