Harvest Moonlight escrita por ThWickedSwan


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, tudo bem? Dei uma corrida com a fic esses dias e devo dar uma parada para as provas da faculdade e... tretas u_u' well, espero que gostem do cap o/



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Na cozinha, a mesa estava posta, a louça limpa, e o peixe cheirando no forno, sob os olhos atentos de Pongo. Killian havia feito um ótimo trabalho. Emma aproveitou o tempo para guardar as compras do mercado. Quando olhou o relógio, já estava quase na hora de tirar o peixe. Se quisesse come-lo teria que tirar o cachorro dali. Atravessou a sala e abriu a porta, procurou pelo chão da varanda... ali estava! Pegou a bolinha e voltou para a cozinha.

–Ei, Pongo! - Ela exibiu o objeto.

O dálmata se virou. Sua atenção se dividiu entre o forno e o brinquedo. Emma mirou a porta aberta da sala e jogou a bolinha o mais longe que pôde. O cachorro saiu correndo quase derrubando uma cadeira em seu caminho. Emma se apressou e fechou a porta. Pongo ficaria bem. Estava alimentado. E comida humana talvez lhe fizesse mal. Sim. Era melhor pra ele.

Voltou à cozinha e fez o melhor para espantar a culpa de ter trancado o cachorro lá fora, e saborear seu peixe. Estava muito bom. Se Killian fosse cleptomaníaco talvez ela ganhasse mais peixes assim... Ou ela poderia simplesmente pedir a receita e aprender a cozinhar ao invés de desejar que outra pessoa tivesse um problema psicológico para se aproveitar...

Satisfez-se com uma porção do peixe e guardou o resto para o jantar. Abriu a porta e deixou Pongo entrar novamente, antes de lavar a louça. Ele ficara o tempo todo sentado na porta, esperando que a dona a abrisse e jogasse a bolinha novamente. Emma pegou a bolinha e foi para a cozinha, seguida por Pongo. Enquanto lavava os utensílios, chutava a bolinha pelo chão, distraindo o cachorro...

Pongo se virou e disparou em direção a sala novamente, latindo e pulando perto da entrada. Emma secou as mãos e foi ver o que era. O cachorro saiu do caminho para que ela pudesse atender a porta.

–Boa tarde. - Henry cumprimentou, abaixando o capuz da capa de chuva. - Vim ajudar!

–Boa tarde, kid. Hoje eu já alimentei os animais e está chovendo...

–Mas ainda tem que colher, capinar o mato, e...

–Okay, você está animado. Por onde quer começar? - Emma esticou o braço e pegou a própria capa de chuva no cabide para acompanhar o garoto.

Colheram, plantaram algumas das sementes que Emma havia comprado, arrancaram o mato que estava crescendo no meio da plantação, guardaram a ração que estava no carro...

***

–... o senhor Killian tem problemas com o xerife as vezes, mas está tentando parar... - Henry mostrava como escovar o cavalo, no celeiro.

–Ele rouba coisas. - Emma tentou simplificar.

–Sim. Tanto ele quanto o senhor Robin vêm de lugares onde... a vida funciona de outro jeito e...

–HENRY! - a voz familiar chamou lá fora.

Pela porta aberta, os dois puderam ver a prefeita em seu cavalo, se aproximando. Usava uma capa de chuva semelhante a do garoto.

–Boa tarde, Ms. Swan, vim buscar meu filho.

–Boa tarde, prefeita. - Emma respondeu.

–Você está pronto para ir embora, Henry?

–Só mais um pouco, mãe, estou terminando de escovar o Tornado. - o garoto se apressou.

–Está se dando bem com o cavalo, Ms. Swan?

–Sim, ele é muito comportado, fica quietinho aqui o dia todo... - Emma acariciou o animal.

–Ué, você não anda nele? É um cavalo de trabalho... - a prefeita estranhou.

–Então, eu... não sei montar. - Emma desviou o olhar.

Regina imediatamente desceu do cavalo, jogou a capa de chuva pro lado, e foi pegar a sela que estava pendurada num dos cantos do celeiro.

–Preste atenção.

A prefeita tentava esconder seu divertimento com uma expressão séria. Mostrou da forma mais didática possível, como instalar todo aquele equipamento para montar o cavalo da forma mais segura e confortável. Emma tentou prestar atenção mas provavelmente não se lembraria de tudo.

–Entendeu? - ela apresentou o cavalo pronto.

–Sim. - Emma respondeu com muito mais segurança do que entendimento.

–Ótimo! - Regina retirou todos os apetrechos do animal. - Sua vez!

–De que? - Emma temeu a resposta da mulher.

–De selar o cavalo.

Emma olhou toda aquela tralha no chão, sem saber o que fazer. Pegou alguma coisa, que parecia ir antes das outras, e colocou no bicho. Henry percebeu que ia demorar e sua mãe não mostrava sinais de que iria embora até ter concluído a aula. Montou em Relâmpago.

–Mãe, vou jantar no bar e depois vou pra casa, tchau. - e saiu galopando.

–Henry! - Regina tentou impedi-lo mas o cavalo não se chamava "Relâmpago" atoa.

Regina ficou parada na porta do celeiro, observando o cavalo ir embora.

–Me dá carona pra casa? - a prefeita pediu sem graça.

–Uhum, vou pegar as chaves do carro. - Emma largou a sela.

–Não! Cavalo. - Ela disse firmemente.

Emma deu meia volta e começou a colocar os objetos no animal o mais rápido que seus braços permitiam. Depois de muitas tentativas, conseguiu acertar a montagem do equipamento.

–Tá certo agora? - A loira estava exausta.

Regina deu um puxão na sela para conferir.

–Sim! Parabéns!

–Ufa, finalmente. Quer comer alguma coisa? - Emma ofereceu.

Regina pareceu se dar conta de que estava tarde.

–Oh, okay. - ela sorriu.

As duas fizeram o caminho até a casa, sob a chuva fina que ainda caía. Emma abriu a porta e deu passagem para a prefeita.

–Está gostando de morar aqui? - Regina limpou as botas no tapete perto da entrada.

–Sim, ainda estou me habituando mas tem sido bem agradável... - Emma pendurou a capa de chuva. Não tinha reparado naquele tapete até o momento. - Fique a vontade. Eu vou esquentar peixe, você gosta? Quer outra coisa? Agora tenho comida para servir! - sorriu.

Regina riu.

–Peixe está bom, obrigada! - olhou em volta. - O ambiente parece mais agradável agora...

–Eu limpei um pouco hoje de manhã... Pensei em tirar um tempo para ver o que tem guardado pela casa, se tem algo interessante mas... - não queria dizer que estava com preguiça. - tenho outras prioridades...

Emma seguiu para a cozinha, Regina a acompanhou.

–Entendo... se precisar de ajuda... não deve ser uma tarefa fácil para se fazer sozinha.

Emma estava entretida preparando o peixe, demorou um pouco para perceber por que a morena tinha tanta empatia em sua voz. Provavelmente estava pensando no sentimento de luto que Emma não tinha.

–Obrigada. Você deve conhecer essa casa melhor do que eu, sabe se tem algum cofre aqui? - Emma riu, amenizando o clima.

–Ahaha quem sabe? Nunca me contaram. - sorriu. - Eu não vinha muito aqui, só buscar o Henry de vez em quando... Seus pais--

–Se eu disser uma coisa... - Emma interrompeu. - Eu sei que parece cruel porque vocês os conheciam, mas... Essas pessoas não eram meus pais. Semana passada eu nem sabia que existiam! - não tinha certeza do sentimento que queria expressar.

–Desculpe, eu não queria... - a prefeita começou.

–Não, tudo bem, é que... Eu não estou triste, então ninguém tem que ficar triste por mim.

Regina ficou em silencio.

–Peixe? - Emma sorriu.

–Ah, claro! - Regina sorriu de volta. - Onde estão os pratos?

–Naquele armário ali. - Emma apontou. - E os talheres estão na gaveta.

Regina pôs a mesa e Emma trouxe o peixe; antes de sentar-se, serviu dois copos de água e colocou perto de cada prato.

–Obrigada. - Regina se acomodou na cadeira.

–Bom apetite.

Serviram-se. As primeiras garfadas foram silenciosas.

–Que delicia, foi você que fez? - a prefeita quis saber.

–Não, foi um tal de Killian...

–Estou satisfeita, obrigada. - Regina largou os talheres no prato como se estivessem queimando suas mãos e bebeu a água do copo num gole só.

–Que houve? Tem alergia a alguma coisa? - Emma se assustou.

–Não, tudo bem. Eu só... prefiro não ter contato com coisas dele.

–Ele tem alguma doença? - Emma se afastou do prato.

–Não! Não é isso! Bom, não que eu saiba...

A loira se acalmou e retomou sua refeição.

–Então o que é?

–É... por causa do Robin, o marido dele.

–Que tem ele?

Regina olhou pro lado com descaso.

–Meu ex.


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Notas finais do capítulo

Olha quem voltou! Isso mesmo, o Henry 8D Gostaram? Mais importante, se a Regina fosse uma galinha, de que cor ela seria? Discutam u_u



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