Cama de Rosas escrita por Paula Freitas


Capítulo 21
Outra vez... Dama de Vermelho




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/500242/chapter/21

Rachel foi para um bar onde cantava para ganhar um pouco de dinheiro, desde que foi morar naquela cidade. Ela cantava naquele lugar sempre que podia e sempre que davam oportunidade. O bar ficava a alguns quarteirões apenas da sua casa. Os donos, um senhor e uma senhora com mais de 50 anos, a achavam muito talentosa e eles deixavam novatos talentosos cantarem no bar, para atrair público e para terem atrações diferentes, já que não eram ricos e não tinham como pagar o cachê de artistas de verdade. Além de cantar, Rachel ajudava no que podia e eles pagavam como podiam. Rachel foi, naquela noite, pedir para cantar mais uma vez no bar depois de tanto tempo. Insistiu, dizendo que precisava de dinheiro. Os senhores permitiram, pois já estavam há um bom tempo sem atrações no bar, apenas tocando músicas na vitrola. Rachel foi, então, se preparar para o show.

Enquanto isso, David estava sozinho em casa, imaginando o que Rachel estaria fazendo. Entediado e um tanto chateado, ele olhava para as paredes pensando se tudo aquilo que ele tinha feito não havia sido em vão. Talvez Rachel nunca ficasse com ele.

Bateram na porta.

David! E aí cara?! Depois do trabalhão que a gente teve pra arrumar essa casa, como foi com a gatinha?!

– Ah! Oi, Jamal! Não foi... Não aconteceu nada demais!

– Como assim?! Ela não te agradeceu?!

– Agradeceu sim! Ficou muito agradecida... Até me beijou!

– Eh! Então... Tá com essa cara fechada por quê?

– Porque o agradecimento não foi exatamente como eu queria!

– Ah! David! Você é muito exigente! Dá um tempo pra ela, vai ver que, vocês dois, aqui, sozinhos...

– Sei não! Ela não esqueceu o outro... E acho que nunca vai esquecer!

– Ah! Quê que é isso?! Ânimo amigo! Aí, que tal a gente sair um pouquinho pra se divertir?! Você se distrai, não fica pensando nela o tempo todo e daí volta e tenta outra vez conquistar a garota!

– Acho que você tem razão! Afinal, ela saiu mesmo! Eu tô cheio de ficar aqui sozinho!

– Isso aí! Você já pegou um monte de garota e agora vai ficar aí sofrendo por uma?! Vamos ao barzinho que tem aqui perto, os donos são uns velhos, mas tocam umas músicas bem legais na vitrola, e de vez em quando, até tem música ao vivo!

– Tá! Você me convenceu! Vamos logo, no meu carro mesmo, que, apesar de tudo, eu quero estar aqui quando ela voltar!

David foi para o bar com o amigo. Chegando lá, logo começou a ser paquerado por algumas moças. David sabia jogar seu charme. Era sedutor e bonito.

Olha cara! A gente mal chegou já tem ‘mina’ olhando pra nós!

– Pra nós, não! Para mim!

– Mas é muito metido... Estava agora mesmo solitário, em casa, esperando por uma mulher e agora já está aí olhando para as outras?! Fala sério...

– Talvez eu esteja apaixonado pela Rosie... Mas, não estou cego de amor, meu amigo!

– Ah! Cala a boca que vão anunciar alguma coisa! Parece que viemos num bom dia... Estão anunciando uma atração!

Eles procuraram uma mesa e sentaram para ver o show. No microfone, em cima do minúsculo palco, a senhor, dono do bar, anunciava a atração:

... E agora, depois de algumas semanas sem atrações ao vivo, nosso bar tem o orgulho de apresentar uma cantora que está só começando uma carreira que promete muito sucesso, com vocês, ROSIE!

Nesse momento, David olhou para o palco e viu, estarrecido, entrar para cantar aquela que havia visto apenas uma noite, a misteriosa e sensual, dama de vermelho.

É ela! É ela!

Dizia David, puxando a camisa do amigo para que ele olhasse também.

Ela quem?!

– É ela! Rosie... Minha Rosie!

– O quê?! Aquela cantora é a garota que você quer?!

– Sim! É ela! Tenho que ver mais de perto!

David chegou mais perto do palco. A luz sobre o pequeno palco se apagou por um momento. Os dois músicos do bar, um baterista e um guitarrista, começaram a tocar. As pessoas aplaudiram. David chegava cada vez mais perto do palco, queria vê-la de perto. A luz acendeu novamente e ela começou a cantar. David já havia a visto cantar outras vezes, mas nunca como naquela noite. Não estava com o mesmo vestido vermelho da outra vez. O outro, o que usara para ir ao baile com Adam, era um vestido formal; esse era sensual. Justo na medida certa para revelar as curvas de seu corpo, longo, mas com uma fenda, o bastante para destacar suas belas pernas, caía no ombro, de forma que não ficava vulgar; ela estava sexy.

David estava estarrecido e não conseguia disfarçar. Chegava cada vez mais perto do palco, estava quase subindo nele, sem sequer lembrar que havia outras pessoas. Era como se fosse só ele e ela na sua frente, cantando para ele. A sua voz era forte e marcante. David a imaginava sussurrando com aquela voz sensual ao seu ouvido.

Ela cantava uma música chamada Total Eclipse Of The Heart e a letra parecia que traduzia sua alma, o que ela estava passando e o que queria.

Então, ela o viu. E ao vê-lo lá, olhando para ela, com seus olhos verdes vidrados, com aquele sorriso lindo, seu coração bateu mais forte como se ela tivesse tomado um susto, mas, na verdade, ela sentiu uma sensação nova, que não havia sentido nem mesmo com Adam: ela se sentiu desejada. Ela sorriu para ele enquanto cantava. Ele pegou uma flor que estava enfeitando a mesa próxima e jogou para ela. Não era uma rosa, era uma tulipa. Ela a pegou, olhou e jogou de volta para ele. David entendeu o recado. Ela era exigente.

Duas horas depois, ela cantou a última música e agradeceu. Desceu do palco e foi muito aplaudida. David ainda assistia e ficou de pé para aplaudi-la. Ela foi para dentro para trocar de roupa e ele foi atrás.

Ei! Rosie! Pode me dar um autógrafo?!

– Não seja engraçadinho, David!

Ele a olhava fixamente, sem acreditar que aquela mulher sensual era a mesma garota com quem ele convivia todos os dias.

– Mas... Sou seu fã! É sério!

– Sei... O que você quer?!

– Só vim te dar isto! Dessa vez é uma rosa de verdade!

Ele entregou-lhe uma bela rosa vermelha.

Nossa! Que linda! Onde a encontrou?

– Saí durante o show e roubei!

– Você é o ladrão das rosas, por acaso?!

– Hum... Porque não?! Sabe que sou louco para roubar uma rosa em especial...

Ela sorriu disfarçadamente. Sabia que ele se referia a ela.

– Ai, David! Você é uma graça!

– Você já acabou o show? Vai para casa ou vai ficar mais um tempo aqui no bar?

– Não sei! Se me pedirem para ficar, para ajudar em mais alguma coisa, talvez! Mas, por quê?!

– Hã... Por nada! E te pagam quando você trabalha aqui?

– Claro que sim! Não é muito, mas dá para se virar! Além disso, eu faço o que gosto!

– Cantar?!

– É... Amo cantar... E também gosto de ajudar esses senhores, os donos desse bar. Foram eles que me deram minha primeira oportunidade de cantar nessa cidade!

– E você é maravilhosa, sabia?!

– Ah! David, pára!

– Que tal ajudarmos um pouco mais, ficando mais um pouco por aqui?! Quem sabe bebendo alguma coisa, curtindo o resto da noite... Que tal?!

– Isso é um convite?!

– É sim!

– Hum... Não sei se posso, ou melhor, se quero beber David! É melhor eu trocar de roupa e você me leva para casa!

– Fica vai... Só um pouquinho... Você não vai se arrepender! Depois vamos para casa! A noite é uma criança... E nós, somos jovens demais para desperdiçar a noite... dormindo!

David a olhava com desejo. Rachel estava de costas para ele, mas percebia seu olhar olhando-o pelo espelho. Ela mordeu os lábios e se levantou ainda de costas para ele, pedindo:

David, pode desabotoar meu vestido?!

Ele imediatamente se levantou para fazer o que ela pedira. A cada botão que ele desabotoava seu coração batia mais forte. Ele passava levemente os dedos pelas suas costas e aquilo estava deixando-o louco. Então, ele beijou seu pescoço e continuou e ela estava deixando, não queria que ele parasse, mas, a senhora dona do bar chegou nessa hora e os dois disfarçaram o que estava prestes a acontecer.

David, meio sem jeito, disse:

Eu... Vou te esperar lá fora, Rosie!

Ela, também sem jeito, respondeu:

– Sim, eu não demoro!

A senhora, vendo aquilo, olhou para ela com um jeito cuidadoso, dizendo:

Menina! Juízo! Tome cuidado, que você é muito novinha para fazer besteira!

– Tomarei cuidado, dona Cíntia! Não se preocupe, ele é só um amigo!

– Não quero me intrometer na sua vida, mas me preocupo por que já fui jovem e sei o que se sente... Sabe, menina, o dono desse bar, meu marido, era “só um amigo” também para mim! E acabei tendo um filho com ele, e nos casamos!

– Que legal a senhora me contar isso, e... Obrigada por se preocupar comigo!

– Você é uma boa menina e pode ter um grande futuro! Não faça nada que possa se arrepender depois!

– Sim, senhora!

Mas, quando a velha saiu, Rachel sussurrou consigo:

Mas, para certas coisas já é tarde demais! Mas... Eu não me arrependo! Eu vou até o fim!

_

Enquanto isso, David se despedia do amigo.

David, se vocês vão ficar mais um tempo por aqui, eu é que não vou ficar segurando vela!

– Mas, Jamal! Você veio de carona comigo!

– Sem problema, cara! Vou andando... Se não arranjar outra carona... Eh Eh!

– Tá bom! Então, tchau Jamal! Obrigado por ter me trazido aqui, cara! Acho que hoje vou conseguir o que quero!

– Boa sorte pra você! Tchau!

David sentou no balcão do bar e a esperava ansiosamente. Ao mesmo tempo em que Jamal ia saindo, uns caras com um jeito muito suspeito iam entrando no bar. David os observou. Eram dois homens, deviam ser uns 10 anos mais velhos que David. Um deles estava com as mãos no bolso como se segurasse alguma coisa. Poderia ser uma arma. Poderiam ser assaltantes. David ficou observando, para avisar caso eles fizessem qualquer coisa mais suspeita. Mas, os dois simplesmente, apontaram para uma mulher e sentaram perto dela. Um deles começou a conversar como se já a conhecesse enquanto o outro foi até o balcão pedir três copos de uísque. Antes de levar os copos para a mesa onde estavam, o cara tirou a mão do bolso e colocou uma pitada de um pó branco dentro de um dos copos. Ele balançou esse copo para que o pó se dissolvesse e levou para a mesa. David observava a tudo e notou que ele deu para a mulher, exatamente o copo no qual havia colocado o pó. David entendeu: era entorpecente. Ele poderia ter falado alguma coisa, para alguém, mas, preferiu ficar calado, observando a cena. Um dos homens, o mesmo que havia colocado o pó no copo, notou que David não parava de olhar para eles, e foi até ele.

Tá olhando o quê, garoto?!

– Nada... Eu apenas... Vi o que você fez!

– O que é que você tá dizendo?!

– Que eu vi o que você fez! O que você tem no bolso?!

Chegando mais perto de David, o homem falou em voz baixa:

Olha aqui... O que você tá querendo, seu moleque!

– Não sou moleque! E quero saber se isso que você jogou no uísque da moça é o que eu tô pensando?!

– O que você tá pensando?! Posso saber?!

– Tô pensando que é... Droga!

– Seu... E o que você tem a ver com isso?!

– O que é?! E, pra que serve?!

– Não é droga coisa nenhuma, seu intrometido!

– Então, é o quê?!

– Eh Eh! Adoçante!

– Não se faça de imbecil...

– Tá querendo briga, infeliz?!

– Não! Só quero saber o que é isso?! Se não é droga, o que é?!

– Uma coisinha que faz dormir...

– Ah! Sonífero, é?! Como funciona?

– Espertinho...! Pra que quer saber?! Tá querendo usar é?!

– E se quiser qual o problema?

– Ah! Tá querendo usar o mesmo truque é?! Quer pegar alguma garota com isso?!

– Eu só... Só quero, bem, não interessa! Vai me dizer como funciona ou não?!

– Se quiser, vai ter que comprar!

– Tinha que ser... Quanto é?

– Depende do quanto você quiser! Com isso aqui, se você colocar numa bebida qualquer, você pode deixar a menina tonta, sonolenta ou fazê-la dormir na mesma hora!

David olhou para trás e viu que Rachel já vinha ao seu encontro, mas foi parada pela dona do bar que estava conversando com ela. David se apressou para tomar uma decisão.

Ok! Me dá um pouco!

– Vai depender de quanta grana você tem aí!

David mexeu nos bolsos da calça, mas estava quase sem dinheiro. O homem viu que David não tinha muito e disse:

Só isso?! Tá pensando que eu sou o quê: irmã de caridade?! Esse negócio é caro, moleque! Ou você mostra grana de verdade ou não me faz perder mais tempo!

– Eu... Eu não tenho mais nada!

– Então não tem pó pra você, intrometido! E ai de você se disser pra alguém o que eu tenho aqui!

David não notou que Rachel já se aproximava. Ela perguntou, surpreendendo-o:

Algum problema David?!

– N-não, não! Problema nenhum!

– Quem é esse?!

O homem, com um olhar cínico e maldoso, olhou para ela e disse:

Não sou ninguém gatinha! Já estava de saída... Vou deixar seu namorado em paz!

O homem levantou e voltou para a mesa onde estava seu amigo e a mulher a quem eles haviam dado o sonífero. A mulher já estava ficando estranha, dizendo para eles:

Acho que a bebida não me fez muito bem! Vou embora!

– Espere, nós te acompanhamos!

Saíram, com a mulher já apresentando sinais de tontura e sonolência, como se estivesse bêbada.

Rachel, observando a cena, olhou para David e perguntou seriamente:

David! Quem eram aqueles homens?!

– Eu não sei Rachel! Nem os conheço!

– Não?! Então, o que você estava tentando comprar de um deles?!

David, que bebia seu último copo de cerveja, se engasgou com a pergunta de Rachel.

Como... Como assim?!

– David, cuidado! Eu não sou boba! Já vi esses homens por aqui outras vezes! Eles colocam alguma coisa na bebida das mulheres!

O bar-man escutou o que Rachel dizia e chegou discretamente perto deles, falando:

Oi, Rosie! Sabe, descobri o que é aquilo! Ouvi eles falando outro dia! É um negócio que serve para fazer as pessoas dormirem, é um tipo de sonífero! Aí, depois eles se oferecem pra levar a “vítima” até lá fora, só que de lá, somem!

Rachel olhou para David com um olhar de reprovação. Na mesma hora se levantou e disse:

Me leva para casa! Agora!

Envergonhado, David saiu atrás dela.

– Espera!

Nem perceberam que o mesmo homem que quase vendeu o sonífero para David ainda estava lá fora, vendo tudo. Rachel e David começaram a discutir.

Você ia comprar esse negócio David?! Pra quê?!

– Não! Eu não sei o que deu em mim! Eu vi o cara colocando na bebida da moça e só queria saber o que era aquilo!

– Não acredito! Você ouviu o que o bar-man disse?! Isso pode ser perigoso!

– Eu sei... Me desculpa!

Enquanto eles discutiam, o homem entrou rindo no bar e viu que David havia deixado o copo de cerveja pela metade. Ele pensou:

“Vou fazer uma brincadeirinha com aquele moleque besta!”

E derramou um pouco do pó dentro do copo, pensando:

“Mesmo que ele não volte, alguém sempre acaba tomando o que sobra dos outros, até mesmo o bar-man!”

O homem saiu rindo com o que tinha acabado de aprontar. Enquanto isso, David estava conseguindo acalmar Rachel.

Rachel! Eu te peço perdão, de joelhos se for preciso, mas me perdoa! Não sei no que eu estava pensando quando falei com aquele cara! Por favor, me compreenda... Eu não aguento mais!

– Não aguenta o quê, David?!

– Não aguento mais te ver, te tocar, até te beijar... E saber que você não é minha!

– Então... Era para isso que você queria aquele pó?! Pra me dar?!

– Era! Mas, agora eu sei que seria o maior erro da minha vida!

David dizia isso com os olhos cheios de lágrimas.

Eu estou arrependido! Do fundo do meu coração! Eu não faria nada de mal para você! Eu sou apaixonado por você!

Rachel se emocionou com o que David havia acabado de falar. Dava para ver as lágrimas em seu rosto, ele se segurava para não chorar. Ela foi chegando perto e perguntou:

Verdade?!

Ele a olhou nos olhos e respondeu:

Verdade!

Rachel se sentiu totalmente atraída por aqueles olhos verdes tão bonitos. David tinha um ar angelical que se misturava ao seu charme arrebatador. Dessa vez, foi ela quem o beijou. Depois, sorriram por um instante, e ela disse quase que sussurrando:

Te perdoo! Vamos embora... Para qualquer lugar, por favor!

– Eu te levo para onde você quiser ir!

– Só quero sair daqui... E, esquecer o passado!

– Espera só eu voltar para pagar a conta do bar e eu te levo... Até para o céu se for preciso! E, te prometo, vou te fazer esquecer!

David entrou no bar enquanto Rachel ficou esperando no carro. Ele foi logo chamando o bar-man para pagar a conta. Ele foi até onde estava sentado antes bebendo e o bar-man trouxe a conta e David, olhando para os lados, pegou uma carteira escondida no bolso da camisa e abriu mostrando que tinha algum dinheiro. Ele pagou ao bar-man, mas antes, viu o copo de cerveja pela metade e tomou um pouco. O bar-man, curioso, perguntou a David:

Olha, desculpa me intrometer, mas, eu vi que você não comprou aquele negócio do cara porque não tinha mais grana, mas, você tem! E aí?!

David sorriu e falou para o bar-mancomo se contasse um segredo:

Até pensei em comprar, mas, desisti quando pensei no que poderia acontecer! Eu não teria coragem de fazer nada contra ela! Eu gosto demais daquela mulher para fazer mal a ela! Além disso, essa noite Rosie será minha!

David saiu. O bar-man viu o resto da cerveja que ele havia deixado e pegou discretamente. Ele sempre tomava o resto de bebida que os clientes deixavam; no final da noite sempre ficava meio bêbado; mas, ele olhou bem no fundo do copo e viu algo estranho como um pó. Então, ele pensou que havia algo errado e foi até a porta falar para David.

Ei! Moço, espera aí!

Mas, quando ele chegou, David e Rachel já haviam saído.

O bar-man deixou para lá e continuou seu trabalho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

...continua...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cama de Rosas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.