One more night escrita por Rayanne Reis


Capítulo 24
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal tudo em? Espero que sim. Gostaria de agradecer a todos os comentários, vocês são demais e me deixam muito feliz. E obrigada Tininha pela sugestão.



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Bella acordou bem cedo e levantou com muito cuidado para não acordar Edward. Assustou-se com Jacob que estava na porta do quarto a encarando com um olhar muito acusatório.

—Não me olhe assim mocinho. – Repreendeu o puxando para fora da casa. Para a sua sorte a rua estava deserta e qualquer coisa poderia dizer que estava apenas passeando com o cachorro. Entrou sorrateiramente em casa.

—Acordou cedo filha? – Renée estava parada na porta da cozinha.  Bella gemeu e virou para encarar a mãe.

—Sim, perdi o sono e fui dar uma volta com o Jacob. – Evitou olhar diretamente para ela ou acabaria se entregando com a mentira.

—E como foi a festa? – Perguntou animada, ela até tinha tentado ir, mas Charlie não era muito de festas.

—Ótima. Muito divertida.

—Edward também foi?

—Sim, estava lá com a Tanya. – Respondeu como se não fosse nada demais.

—Com a Tanya? – Perguntou chocada. Esme não tinha lhe contado isso. - Ele é louco?

—A Tanya que é. – Alguém bateu a porta.

—Deixa que atendo. –Renée correu para abrir a porta e deu de cara com Tanya enrolada em um roupão.

—Sua filha está? – Perguntou já entrando na casa.

—Quem é mãe? Tanya o que faz aqui?

—Cadê ele?

—Ele quem? – Bella se manteve o mais longe possível, enquanto Renée correu para chamar o marido.

—Não se faça de sonsa. – Acusou chegando perto, Jacob rosnou para ela. A porta estava aberta e ele acompanhava a cena e estava alerta para ajudar a dona. – Mantenha esse cachorro longe de mim.

—Olá Tanya como vai? – Charlie perguntou aparecendo na cozinha, tinha descido correndo. Renée tinha ido buscar os amigos, a sobrinha deles era imprevisível e eles saberiam melhor como lidar com ela.

—Só quero saber cadê o Edward. – Começou a chorar. – A gente ia casar, mas ela estragou tudo com esse golpe do baú. – Bella ia retrucar, mas o pai fez sinal para que não o fizesse, ele já tinha lidado com muitas pessoas malucas.

—Eu entendo e sinto muito, porque não vamos lá para fora conversar? – Se aproximou dela e colocou os braços em seu ombro a guiando para fora.

—Seriamos tão felizes juntos.

—Eu sei. – Ele a consolava.

—O que houve? – Carlisle perguntou preocupado, estavam todos ainda de pijama.

—Não serei sua nora. – Tanya respondeu caindo em prantos.

—Que alivio. – Esme suspirou.

—Kate já está chegando. – Carlisle a abraçou e Charlie se afastou. – Fique calma querida.

Kate chegou alguns minutos depois, Carlisle já havia ligado durante a noite e pedido para que ela viesse buscar a irmã, sabia que a sobrinha aprontaria algo e temia pela vida de Bella. Da última vez a coitada quase teve os cabelos queimados.

Era noite de Ação de Graças, os Swan, os Cullen e os Denali estavam reunidos para comemorar. Edward e Bella tinham acabado de voltar de Seattle e os dois pareciam bem próximos, para o desespero de Tanya, que tinha sido liberada do centro de reabilitação para poder passar o feriado com a família. Foram todos para a mesa, Irina estava ajudando a tia acender as velas, Tanya também se ofereceu para ajudar. Acendeu a mais próxima de Bella e por um “descuido” acabou deixando a chama encostar no cabelo de Bella. A sorte que Edward estava ao seu lado e foi rápido o suficiente para apagar o fogo, despejando toda a água que estava em um jarro. Bella ficou furiosa com os dois.

—Você me molhou. – Gritou empurrando o vizinho.

—Eu te salvei, não seja grossa. Deveria ter deixado seu cabelo pegar fogo. – Bella analisava o estrago.

—E você Tanya, queria me matar?

—Me desculpa, sou um pouco desastrada. – Fingiu inocência. – Bella foi para casa furiosa e teve que cortar as pontas do cabelo que estavam chamuscadas.

 

—Tio será que poderia pedir ao Edward que não ligue mais para Tanya? Agora vou ter que aturar essa lamúria até o Alasca.

—Sinto muito Kate. Pode deixar que vou falar com ele.

—Peço desculpas por qualquer inconveniente que minha irmã tenha causado.

—Pelo menos o caro de ninguém foi detonado.

 

Desde pequenos Tanya nutria uma paixonite por Edward. Em uma festa os dois acabaram se beijando e Edward se arrependeu amargamente, primeiro ela era sua prima e segundo ele gostava de outra garota. Ele prometeu que aquilo não voltaria a repetir e sabia que não tinha significado nada, tinha sido apenas um selinho. Mas, para Tanya aquilo foi a prova que faltava para mostrar que seus sentimentos eram correspondidos pelo primo. Desde então ela passou a persegui-lo, todas as vezes que se viam ela ficava colada nele, mandava várias mensagens e cartas. Edward fazia questão de ignorar tudo, mas ela era insistente. Ele estava morando em Seattle e tinha saído para uma boate com alguns amigos. Conheceu uma garota e começou a flertar com ela, quando de repente sentiu alguém lhe abraçando por trás.

—Oi amorzinho.

—Tanya? – Perguntou assombrado. – Como me achou aqui?

—Te segui seu bobinho e ainda bem que fiz isso. Vou tirar essas piriguetes de perto de você. – Foi até a loira que estava flertando com o primo e jogou a bebida na cara dela. – Isso foi para apagar o seu fogo. Vai perseguir o homem de outra. – Empurrou a garota.

—Deixa de ser louca. – Edward segurou a prima. – Me desculpe, ela tem problemas. – A tirou de lá antes que a louca fizesse algo pior. – Tanya você deveria ser internada, é uma louca. – Gritou com a prima a fazendo chorar.

—Você só me maltrata. Eu te amo tanto, mas só recebo ofensas em troca. Como sofro. – Fez drama e levou as mãos à cabeça.

—Fique aqui que vou pagar a conta e já volto. Vou levá-la para casa. – Quatro minutos, foi o tempo que Edward levou para pagar a conta e se despedir dos amigos. Três minutos e meio foi o tempo que Tanya levou para pegar um taco de basebol e quebrar o carro do primo. Saiu correndo quando os seguranças apareceram. Edward quase não acreditou quando viu o seu carro todo amassado e com os vidros quebrados.

—Esse carro é seu? – Um dos seguranças perguntou.

—É... Era... O que aconteceu? – Perguntou analisando o estrago. Teria que pagar uma fortuna para consertar.

—Não sei, uma loira estava com um taco de basebol, você deve feito algo de muito grave para irrita-la. – Os seguranças se afastaram deixando Edward sozinho a lamentar. Ele ligou para Bella pedindo uma carona, ela prontamente negou, mas ao escutar o que tinha acontecido quis conferir pessoalmente a tragédia.

—Tenho que dar os parabéns para Tanya. – Comentou rindo ao chegar ao local.

—Eu vou acabar com aquela psicopata. Agora nem sei aonde foi parar.

—Espero que tenha ido para bem longe. Tenho medo dela. – Tremeu ao falar. – Mas onde ela conseguiu um taco de basebol?

— Bella está bem? – Esme perguntou preocupada.

—Estou sim, nós estamos. – Colocou as mãos sobre o ventre. – Mamãe vai te proteger.

—E cadê o Edward? – Charlie quis saber.

—Foi dormir na casa dele, para evitar outra confusão como a daquela vez.

Os Cullen, os Swan e os Denali tinham ido acampar, era verão e o clima era perfeito para curtir a natureza. Tinham escalado, feito trilhas, nadado na cachoeira e contado várias histórias ao redor da fogueira. Tinham se dividido em várias barracas e Kate estava junto com Tanya para vigia-la, mas não teve muito sucesso, já que no meio da noite ela deslizou pela barraca e foi até a de Edward. Retirou as roupas e se deitou ao lado dele depositando beijos pelo seu rosto.

—Isabella sabia que não ia resistir. – Respondeu se virando e abraçando a mulher ao seu lado ainda de olhos fechados.

—ISABELLA? Que palhaçada é essa Edward? – Ele levantou assustado.

—TANYA?

—Sim, eu mesma. Porque achou que você aquela sem sal? – Ele ligou a lanterna e se assustou ao notar que a prima estava nua.

—Sai daqui sua maluca. – A empurrou para fora. Tanya começou a gritar e acordou todos.

—O que está acontecendo? – Eleazar perguntou.

—Ele me agarrou pai. – Acusou indo para junto da mãe.

—Mentira. Ela que entrou na minha barraca. – Bella e Kate começaram a ri.

—Não está se ajudando Cullen. Que feio abusando de uma pobre moça inocente.

—E você não se intrometa, sua...

—Olha como fala comigo Tanya, aposto que você tentou seduzi-lo.

—Foi mesmo, eu não fiz nada tio. Eu juro.

—Acreditamos em você filho. É melhor dormir conosco e amanhã conversamos. – Todos assentiram.

 

—Tanya precisa se tratar, eu tenho medo dessa menina. – Renée abraçou a filha.

—Todos temos. – Esme concordou.

—Bom dia. O que está acontecendo? – Edward perguntou passando a mão no cabelo e pelo olhar do pai sabia que estava em apuros.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, não deixem de comentar. Bjim e até mais.