Divergentes - A Luta escrita por Everlak


Capítulo 26
Haunted


Notas iniciais do capítulo

Hey!!! Cá estou eu novamente!!!!
Para começar, eu queria dizer que já postei a outra fic de divergentes, de capitulo único, e tenho conhecimento que algumas de vocês já lá foram dar uma olhada. Sei também que nem todo o mundo reagiu bem ao fim da fic (quem quer descobrir o que aconteceu terá que ler) e lamento por isso. Sei que não posso agradar a todos mas fico contente que se sintam bem o suficiente para expor o que realmente pensam comigo. Em relação a isso, essa foi a visão que tive da história desde o inicio e não quis mudar de maneira nenhuma. Ainda com as criticas quanto ao final, eu faria da mesma forma novamente e espero que não se sintam ofendidas por isso minhas lindas.
Para quem quer dar uma olhada: http://fanfiction.com.br/historia/586019/Perfect_Life/
Em relação a essa fic: Já terminei de escrever ela e ela terá 30 capítulos mais epílogo, então ainda terão mais 5 capitulos pela frente!!!
E eu que vocês já devem estar fartos de ver nosso protagonistas nesse maldito bosque então tenho o prazer de anunciar que esse é o último capitulo no bosque!!!! Yeahhh!
Espero que continuem gostando da fic!
BEIJOS FOFOS MEUS LINDOS!!



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Tobias grunhe e quando abro os olhos para entender do que ele está falando, meu corpo embate no chão com violência. Zonza e com dores, não consigo perceber o que se passa à minha volta. Apenas consigo ver três vultos deitados a meu lado.

O mais próximo a mim percebo imediatamente ser Tobias e para meu alívio, ele está acordado, tentando se levantar. Ele me puxa para seu lado e me ajuda a levantar. Mal eu me fixo sob meus pés ele larga minha mão e ajuda os outros dois. Will e Uriah, eu percebo. Ambos não me parecem exatamente bem mas eu diria que com toda esta situação a acontecer, nós estamos muito bem.

– O que acabou de acontecer? – Pergunto confusa. Não havia sido uma explosão.

Os rapazes olham em volta à procura de algo que eu desconheço que seja. Tobias se baixa e agarra qualquer coisa mesmo que não veja nada em sua mão.

– Fio de pesca. – Uriah me explica ao ver a confusão estampada em meu rosto. – Nós tropeçámos nisso.

– Eu também. – Tobias esclarece. – À velocidade que eu corria, a queda foi bem aparatosa. Você está bem Tris?

Eu assinto mas meus olhos estão marejados. Eu só queria que tudo isso acabasse. Estava farta de deambular nesse bosque como um animal perdido e assustado.

– Eu só quero sair daqui – Balbucio.

Tobias percebe de imediato que estou prestes a quebrar-me, a entrar em declínio e me abraça enquanto escondo o rosto no seu peito.

– Respire – Ele sussurra para que os outros dois não se deem conta do que está a acontecer. – Você não terá um ataque de pânico agora, Tris. Não depois do que já passamos essa noite.

Meu corpo treme ao de leve e eu receio que se torne em convulsões. Eu choramingo e mordo o lábio para me manter sã. Tobias me aperta com mais força, me dando segurança. Os tremores vão-se dissipando, ficando eu e Tobias quietos na escuridão da noite e os rapazes nas redondezas.

– Estou bem agora.

– Melhorou? – Tobias questiona antes de liberar o abraço.

Nos apressámos atrás dos garotos, antes que eles voltem à nossa procura. Não demora muito até os alcançar.

– Vocês não encontraram Caleb ou as meninas? – Pergunto a meu melhor amigo.

– Não cruzámos com ninguém ainda.

– Nós temos que fazer algo. – Afirmo.

Eu paro de caminhar de repente e o corpo de Tobias embate nas minhas costas.

– Algo errado? – Will pergunta ao olhar para trás.

Os três me ficam olhando quando num momento de loucura eu rasgo o já esfiapado tecido na bainha da minha camisola. Todos expressam confusão mas não dizem uma palavra. Da barra de tecido que rasguei, desfaço em pedaços ainda mais pequenos. Guardo todos os bocadinhos no bolso dos jeans de um Tobias perplexo, à exceção de um que penduro num ramo baixo de uma árvore.

– Se não os encontrarmos, talvez eles possam nos encontrar. – Explico.

– Mas e se graças ao seu plano, não sejam eles que nos encontrem? – Uriah pergunta. – Vamos ser sinceros, não acho que tudo isso seja obra de Molly. Ela não pode ter trabalhado sozinha.

– Você tem razão. – Concordo. – Mas será um risco que teremos que correr.

– Você está brincando? – Ele me olha incrédula.

– Você tem uma outra ideia? Porque se tiver, eu sou todo ouvidos. – Tobias me defende.

– Você está mesmo considerando isso? É como lançar um alerta avisando onde estamos!

– Tal como Tris falou: é um risco que teremos que correr.

Uriah bufa vencido e volta a andar. Will o segue calado. Tobias segura minha mão e caminhámos lado a lado. O bosque parece adensar-se cada vez mais o que por sua vez me faz pensar que estamos indo na direção errada.

– Não seria bom se um de nossos poderes fosse cheirar a grandes distâncias? Tipo um lobo ou algo do género. – Eu falo para Tobias enquanto continuamos nossa busca.

– Tipo rastrear através do cheiro? – Ele questiona.

– Sim, isso.

– Mas como iriamos pegar o cheiro deles? Continuaria a ser um beco sem saída. – Ele explica pensativamente.

– Sim, eu sei isso. Mas nós conseguiríamos captar nosso próprio cheiro e…

– … Encontrar o caminho de volta para fora desse bosque. – Ele completa.

– Exatamente.

– Seria realmente uma boa ajuda. – Ele confirma. – Você é uma princesinha inteligente não é?

– Eu nem sabia que podia ser tão esperta – Brinco.

– Vocês dois! Calem a boca – Uriah reclama.

– Tudo b…

– Shhhh! – Ele volta a me mandar calar.

Cruzo os braços irritada por sua imperiosidade. Eu ia começar a reclamar quando Tobias segura meu ombro e me puxa para trás dele, bem no momento que alguém aparece por entre a folhagem à nossa frente. Duas garotas tropeçam à nossa frente e posso ver o nosso medo e hesitação espelhados nos olhos delas. “Las Brujas” estavam à nossa frente. Miriam, a morena médium suspira aliviada mas Lyra continua hesitante com seus cabelos verdes colados ao rosto.

– Vocês estão bem? – Questiono ao contornar Tobias e avançar até elas.

– Tão bem quanto vocês – Lyra evidencia nos olhando.

– Longa noite – Explico e ela assente.

– Nós podemos imaginar. – Miriam responde e um relampejo de dor atravessa seu olhar.

Nós cruzamos olhares com Lyra tentando buscar mais alguma informação.

– Nós perdemos Megan. – Ela completa.

– Ela morreu? – Will pergunta, não se importando em ser gentil.

– Não. Quer dizer, nós não sabemos. – Lyra fala mantendo a postura mas seu olhar a trai. Está doendo nela o desaparecimento da amiga. – Num instante estava atrás de nós, no seguinte, não havia sinal dela.

– Vocês sabem o que está acontecendo? – Tobias se pronuncia.

– Nada do que vocês não saibam já. Só ouvimos as explosões e tentamos sair daqui mas estava tudo confuso.

– Porque Miriam não nos ajuda?

Miriam tinha o dom da premonição, então porque ela não o usava para sair daqui? Podia prever onde estavam as bombas e tudo mais.

– Não é assim tão fácil – Ela suspirou abatida. – Eu não estou conseguindo fazer isso.

Não contente com a resposta eu tento insistir no assunto quando vejo algo voar na direção de Uriah. Porém, ele é mais rápido e se desvia mesmo a tempo. Algo se crava na árvore atrás dele. Eu encaro o que parece uma âncora mas com as “garras” viradas para o lado de fora. Como um pequeno tridente! E o objeto está conectado a um fio para o puxar de volta.

– Vamos dar o fora daqui! – Will grita quando um segundo ataque se procede.

Ninguém o contraria e desatamos a correr. O problema é que não tomamos a mesma direção e não temos propriamente tempo para voltar atrás. Eu corro atrás de Tobias e Lyra. Eu ouço passos velozes atrás de nós e tento aumentar o passo, mas é difícil correr, não só pelas pantufas e pés arruinados, mas pelo cansaço bem percetível. Um outro artefacto parecido com o tridente voa ao meu lado, a poucos centímetros de mim mas não apanha nenhum de nós.

– Beatrice! – Tobias chama e abranda o passo. – Suba!

Eu subo para as costas de Tobias e ele avança a grande velocidade. Porém não suficiente. Ouço algo cortar o vento velozmente e aquela arma cravar no meu ombro. Eu grito quando sinto a arma ser puxada de novo para trás e eu ser basicamente lançada das costas de Tobias. Eu dou de costas contra uma árvore, ainda sentindo aquela coisa cravada na minha carne ser puxada. Eu dou grito sufocado pela falta de ar. Ouço Tobias gritando por mim, assim como Lyra mas não os vejo. Eu tento me erguer mas dois pares de mãos me prendem contra o chão.

– Bingo! – Um deles fala – Encontrámos a menina de ouro.

Eu começo a perguntar o que eles querem de mim mas um deles me injeta uma seringa e vejo o mundo girar antes de cair na inconsciência.


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