Elsa foi tomar banho e Jack estava sentado no parapeito da janela murmurou:

–É agora ou nunca…

Elsa saiu já com a camisa de dormir vestida e sentou-se na poltrona olhando as mãos.

–Eu não pedi isto… -Sussurrou ela, mas foi interrompida por uma rajada de vento que abriu a janela.

Ela se levantou para fecha-la e quando se virou viu um rapaz de cabelo branco e olhos azuis.

–AHHHHHH! –Gritou ela. -Quem és tu?! –Perguntou.

–Oque, consegues me ver? –Perguntou ele com um mínimo sorriso.

–Claro, porque não veria?

–Porque eu meio que sou invisível.

Os reis entraram rapidamente no quarto e correram até a filha atravessando Jack.

–Oque foi filha?! –Perguntou a mãe.

–Não vêm?! Tem um rapaz no meu quarto!

–Onde? –Perguntou o pai.

–Mesmo atrás de ti!

Os pais viraram-se assustados mas não viram ninguém.

–Deves ter sonhado, querida. Boa noite. –Disse a mãe dando um beijo na testa da filha.

–Eles não te viram… -Murmurou ela.

–Eu disse que era invisível.

–Peço desculpa.

–Não faz mal! –Disse ele se aproximando dela.

–Quantas pessoas já te viram?

–Poucas. Sou o Jack Frost e tu és?

–Sou a Elsa de Arendelle, princesa de Arendelle. –Disse ela ajeitando a camisa de dormir.

–Prazer, majestade. –Ele fez uma vénia desajeitada e os dois caíram na gargalhada. –Então porque estavas tão pensativa a olhar para as mãos?

–Eu nasci com poderes de gelo e magoei a minha irmã e agora nunca mais posso sair deste quarto.

–Eu também tenho poderes e sou um guardião.

–Podemos ser amigos!

–Para sempre! Amanhã volto, tenho de ir. –Saiu pela janela e Elsa foi dormir sonhando com um guardião que se tornou o seu primeiro amigo…