Uma pequena rapariga de mais ou menos 8 anos dormia na sua cama. Uma menina ruiva de 6 anos sobe na cama da mais velha:

–Elsa! Acorda, acorda, acorda! –Sussurrava a mais nova.

–Vai dormir, Anna. –Respondeu a outra ainda de olhos fechados.

–Não posso! O céu acordou e eu também! Nós temos de brincar! –A mais nova fez um discurso dramático.

–Vai brincar sozinha. –Dizendo isso a mais velha, de seu nome Elsa, empurrou Anna para o chão.

Anna ficou sentada no chão pensado até que volta a subir na cama da irmã.

–Queres brincar na neve? –Perguntou a ruiva, a mais velha abriu os olhos e sorriu.

–Vamos, vamos, vamos! –Gritava Anna alegremente, enquanto Elsa fazia sinais para ela fazer pouco barulho. Elas desciam as escadas.

Chegaram ao salão de baile.

–Faz magia, faz magia! –Gritava Anna.

Elsa esfregou as mãos e as colocou no ar e num abrir e fechar de olhos começou a nevar.

–Olha. –Elsa bateu com o pé no chão e o salão transformou-se num ringue de patinagem.

Elsa e Anna brincaram alegremente. Escorregaram nos montes de neves, fizeram anjos de neve, lutas de bolas.

Elsa fez um boneco de neve, assim que acabou virou-o para Anna e fez uma voz britânica:

–Olá! Eu sou o Olaf, e gosto de abraços quentinhos!

Anna levantou-se do monte e abraçou Olaf.

–Adoro-te Olaf!

Anna começou a saltar de monte em monte, até que começou a saltar rápido de mais.

–Mais devagar! Não, espera! –Elsa ia fazer outro monte mas escorrego e lançou um raio de gelo na cabeça da irmã.

Um mecha do cabelo ruivo de Anna ficou branco.

–Anna! Mamã, papá! –Gritou Elsa e os reis entraram logo.

–Elsa, oque tu fizeste?! Isto está a ficar fora de controle! –Disse o rei.

A rainha pegou em Anna:

–Está gelada.

–Eu sei onde devemos ir…

O rei pegou num livro e nele tirou um mapa. O rei e Elsa iam num cavalo por onde quer que passa-se ia um rasto de gelo atrás, e a rainha e Anna foram noutro cavalo.

Um menino loiro com uma rena bebé estava a passar por ai quando viu o rasto de gelo e seguiu-o montado na rena.

–Vamos, Sven!

Todos conhecem a história de Jack Frost, certo? Então continuando:

Jack Frost voava pelos arredores de Arendelle quando reparou num menino e na rena, desceu e viu o menino se esconder atrás de uma rocha enquanto observava quatro pessoas que pareciam ser família real.

–Por favor ajudem-me, -Disse o rei. –é a minha filha!

As pedras começaram a rolar até se mostrarem ser trolls.

–É o rei! –Sussurravam alguns.

Um troll que parecia ser o mais velho aproximou-se e disse:

–Nascida com poderes ou amaldiçoada? –Pegou na mão da loira.

–Nascida, e estão a ficar mais fortes.

–Deixe-me ver la. –Aproximou-se da ruivinha. –Têm sorte que não foi no coração, o coração não é tão fácil de mudar. Mas a cabeça, podemos dar um jeito.

Com um gesto de mãos imagens das irmãs a brincar apareceram.

–Vou remover toda a magia, mas não se preocupem deixarei a diversão. –Recolocou as imagens na cabeça da menina e a mesma sorriu minimamente.

Jack olhou com mais atenção e reparou na beleza da irmã mais velha e olhou para a mais nova e pareceu-lhe com a sua irmãzinha Emma.

Olhou também para o rapaz loiro e ele estava a ser esmagado… quer dizer abraçado, por um troll.

–Então ela não se vai lembrar que eu tenho poderes? –Perguntou Elsa.

–Vai ser melhor assim… -Disse o rei

O troll mais velho mostrou imagens:

–Ouve, Elsa, o seu poder vai ficar mais forte. Contem beleza nele, mas também grande perigo, o medo será o seu pior inimigo.

“Então o seu nome é Elsa…” –Pensou Jack

A loira assustou-se e abraçou as pernas do pai.

–Ela vai controlar! Até lá, fecharemos os portões, reduziremos os empregados e evitaremos o contacto dela com as pessoas… incluindo Anna.

Ao voltarem ao castelo mudaram as coisas de Elsa para um quarto novo, deixando o de Anna praticamente vazio.

Anna ficou destroçada ao ver a sua irmã se fechar do mundo, especialmente por não saber o motivo.