Autocontrole escrita por PseudologiaFantastica


Capítulo 3
Capítulo 2: O ruivo no mercado.




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Acordei, depois de dormir por umas boas 14 horas...Seguimos a tradição rigidamente, até 00:00 (mas só até 00:00).Parecia Réveillon , todos contando num coral divertido e alto até dar meia-noite em ponto.

4,3,2 e...

Não consigo mais lembrar. Inacreditavelmente! Sempre admirei minha memória quase fotográfica, mas eu não me recordo de muita coisa. Fui até o banheiro, estava com rímel borrado no canto dos olhos, ajeitei a alça do sutiã, pentiei o cabelo. Um bom costume que ganhei aqui. Estou sempre tentado estar rasoável mesmo em casa, ainda não conheço suficientemente a rotina de Sara, não sei quem visita a casa dela , ou quando faz isto. Desci as escadas , dramaticamente , pode se dizer. Observei, área limpa , apenas Sara cochilando na frente da TV, segundo sábado em que ela faz isso. Abri a pratileira de cima , amarela , olhei o recipiente vazio.E um bilhete: "Se não tiver mais cereal aqui, não decarte a embalagem! Procure em cima do armário." E lá estava, me perguntei o porquê daquele bilhete. Comi, eu já me sentia em casa. Por um momento, eu parei para observar minha colega, ela tinha um corpo escandaloso ,mas tão delicado.Seus cachos rebeldes e volumosos que cobriam seus olhos, pele morena.

Me lembro quando a conheci, a mãe dela havia conhecido um finlandês e passou a morar lá.Foi quando ela começou a viver só, anos depois a mãe dela ficou doente e Sara se sentiu obrigada a visitá-la, infelizmente Clarice faleceu no inverno de 2013.Antes disso , pelo menos eu a encontrei no hospital:

–Aqui tem uma enfermeira rabugenta!-disse Sara, indignada, pois precisava de um acompanhante para ajudar com sua mãe.

–É verdade. Rusé pode ser muito rabugenta. -Ei! Você quer me ajudar com minha mãe ?-Exitante, aceitei a proposta porque afinal, eu não queria ver o George(ex-padrasto) adoecido , e principalmente eu não queria ver minha mãe se dilacerar em lágrimas.Foi quando George faleceu e assim Clarice também. Mantemos contato, via skype, kik, facebook ,via tudo.Ela teve a idéia da viagem quando eu mencionei a pesquisa da minha mãe.

–--

17:00 da tarde.05:00 pm.Eu tomei a iniciativa de fazer as coisas por si mesma eu e não depender da Sara.Na lista :

–lâmina

–chocolate em pó

–hamburguer

Isso e aquilo outro.Estava tudo nas sacolas menos as ervas (medicinais) da Sara para, é provável, meditação.Na fila eu chequei, e percebi a ausência das ervas.Olhei para trás.Ouço uma voz amigável:

–Esqueceu de algo? Não consegue achar?-Deslizei meus olhos sobre seu tronco largo.Cabelos beijados pelo fogo assim como Samantha, só que de leve , seu rosto era marcados por sardas e sua barba também era ruiva.

–Eu posso ajudar.Venho aqui toda semana, praticamente desde que nasci, conheço todo mundo e tudo.Do que precisa? Desparei instinto retardada:

–Ah, claro.Obrigada. São ervas...de sígmia. Ele estendeu a mão e puxou um pacote que estava bem do meu lado.Mais que idiota eu fui !

–Valeu de novo,é...

–Enzo.

–Chloe.Sou nova aqui.

–Percebi, todos aqui sabem onde fica a erva sígmia. Eu sorri.O caminho até o carro foi esta conversa.Americanos,ervas(medicinais,tá?)e mercados de esquina.

–Tchau, prazer Chloe.

–Você está a pé ?

–Sim.Carona?

–Claro. A casa dele era padrão às outras do bairro até mesmo a cor.Eu desci, mas já estava chovendo.É hoje!Ele me convidou para entrar.

–Você tem um forte sotaque ,devo dizer.-disse ele se aconchegando no sofá. Fiz o mesmo.-

Sou finlandesa.

–Wow.Há quanto tempo vo...

Eu o beijei.Foi impulso.Foi rápido.Ele recuou, pensei que não tivesse gostado, mas quando me tocou foi para valer, minha camisa branca etava molhada da chuva. Senti seus dedos nas minhas costas, desabotoando meu sutiã.Conseguiu.Ele massagiou meus seios com a ponta dos dedos ainda pela blusa.Chega de blusas , quem precisa delas?Eu me encontro despida da cintura para cima com o estranho do mercado.Mas eu não consigo parar.Até porque ele era surpreendentemente sedutor.Sua camisa também estava no chão assim como sua calça.Beijei seu peitoral e desci...Estávamos mais quentes que nunca.Ele depositou a mão dentro da minnha calcinha e estremeci.Mais beijos.Ele foi gentil afinal de contas.As compras ficaram no chão eu recolhi.Me vesti e dei um beijo no Enzo.Ele cobria sua parte ínntima com a mão.Lebrei de tudo que aconteceu e ri de mim mesma, ri porque, porque não sei.


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