Survivor escrita por Gabhi, Bravery


Capítulo 42
A vida é uma droga, e quando você morre...


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!!!!
Então, eu vou postar antes que o Brasil seja pego pelo vírus ebola e todo mundo morra '0' Eu to assustada com esse negócio cara '0'
Então, eu tenho dezenas de trabalhos pra fazer E LIVROS QUE EU GANHEI DA ESCOLA. AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH
UMA COLEÇÃO
DO MACHADO DE ASSIS
E TEM DA CECÍLIA MEIRELES, E PAULO NERUDA, E CAAAAAAAAARA to feliz :D
Bom, lindos, boa leitura :D



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Marcellus suspirou enquanto a acariciava. Isabella, filha de Klaus. Não sabia ao certo como reagir ao encontrá-la na rua, sangrando por todos os buracos da cabeça e gelada. Se não houvesse uma pulsação lenta e uma respiração extremamente fraca, seria facilmente confundida como morta.

Isabella e Marcellus nunca se deram bem; a princesinha de Klaus não aceitava ser substituída no mínimo que fosse, então odiava o suposto irmão adotivo e vivia o mais longe possível para não entrar em problemas, mas isso não significava que Marcel a odiava ou que a deixaria morrer como um nada no meio da rua após salvar tantas pessoas e acobertar a maior traição dele contra Klaus.

A pegou delicadamente no colo, ignorando seus seguidos. Caminhou rápido e firme até a casa de Klaus, dispensou todas as formalidades e abriu a porta com um chute.

Por um momento, se surpreendeu com a quantidade de pessoas. O exército Volturi e os lobisomens ainda estavam lá, esperando por notícias, não se lembrava de ver os Mikaelson tão aflitos, nem mesmo quando Mikael apareceu para matá-los.

– O que houve com ela? – Katherine foi a primeira a reagir, empurrou Stefan para longe e correu até sua filha, então se afastou assustada. – Ela está...

– Não, mas está quase. – Ele respondeu a colocou delicadamente no sofá recém-desocupado. Klaus apoiou a mão em seu ombro e lhe mandou um olhar agradecido. – Eu tenho coisas a resolver. Sinto muito, Klaus.

Dito isso, se afastou. Antes de fechar a porta atrás de si olhou para Rebeckah, mil pedidos de desculpas feito apenas por um olhar. Foi embora quando ela decidiu que olharia para sua suposta sobrinha desmaiada no sofá.

Planos egoístas vieram em sua mente; tomar a cidade agora que Klaus estava fragilizado. Mas os expulsou com a mesma velocidade em que veio, não seria tão maldoso assim, sabia que as consequências eram graves. Os Mikaelson nunca foram fáceis de derrotar, podia ter como prova o destino das 150 bruxas que desafiaram Isabella.

Foi embora, dando privacidade para Klaus em seu momento de luto.

...

A agitação não podia ser contida de forma alguma. Até mesmo Elijah, sempre o mais centrado, estava aflito com o estado de Isabella; Semimorta em seu sofá, pior do que todas as vezes que já a tinha visto.

Bonnie tentava fazer os lobisomens ir embora, parar de questionar se a lendária Isabella Swan estava morta e o que fariam agora, Jeremy parecia desesperado tentando conciliar os vivos e os mortos que gritavam ao seu redor, Rebeckah não sabia se sofria o próprio luto ou acolhia Jacob que parecia tão desesperado quanto Katherine, pedindo para que Isabella acordasse.

Klaus já não aguentava mais aquele barulho, a gritaria e a dor de ver sua filha morrendo sem poder fazer nada. Os minutos foram tortuosos até que ele se revoltou, jogou uma mesa contra a janela e berrou o mais alto que pode;

– todos os Volturi e todos os lobisomens mais longe possível dessa cidade, agora.

Surpresos com a raiva do híbrido, todos se calaram. Bonnie aproveitou esse momento e encaminhou todos para a porta. Um lobisomem, Roger, ofereceu carona a ela e a Jeremy para Mystic Falls.

– Caroline. – chamou antes de ir embora, esperando que a amiga fosse junto.

A loura olhou para Klaus, confusa, então ele assentiu fraco.

– Eu ficarei bem, vá.

Deu dois passos até a porta, porém voltou. Correu até Klaus e o beijou delicadamente.

– Eu realmente sinto muito.

Depois correu até Bonnie, mandando um último olhar carinhoso para Klaus. Segurou a mão de sua amiga e aceitou a carona do lobisomem gentil. O tempo todo se recriminou por não ficar ao lado de Klaus e apoiá-lo, mas dentro de si sabia que era um momento em família e ela não estava realmente pronta para participar.

...

Os únicos presentes na casa estavam calados, horrorizados com a situação. Katherine se agarrava a filha sem impedir as lágrimas, pensava em todas as oportunidades perdidas apenas por um egoísmo seu. Tudo poderia ter sido diferente, ela poderia ter sido amada de verdade, mas foi embora para sobreviver.

Jane disse que não suportava mais ver a mãe daquele jeito, então pediu para que Alec e Enzo a acompanhasse em uma caminhada, mas seu real destino era um voo para a Flórida. Antes de ir embora, pediu para que Damon transmitisse um pedido de desculpas por ser fraca e egoísta, beijou Bella na testa e saiu controlando o choro.

Klaus não sabia como reagir, estava encostado na parede observando sua filha caída. Elijah, ao seu lado, sussurrava coisas que só faziam sentido na mente dele, enquanto Rebeckah se agarrava ao sofá.

– Ela sempre sobrevive, não é? – Damon perguntou, quebrando o silêncio. Stefan respirou fundo e se aproximou um pouco mais do irmão. – Ela me contava história de todas as coisas que passou, ela vai sobreviver. Não é?

– Olhe-a, Damon. Preste bem atenção. – Klaus disse com o olhar perdido. – Todo mundo chega no fim um dia.

– Mas...

Antes que continuasse, Isabella tossiu duas vezes. Tentou abrir os olhos, mas não obteve sucesso. As setes pessoas a cercaram, esperançosos. Ela pode senti-los ali, pode sentir a mágoa, o desespero e o minúsculo ponto de esperança de que ela falaria algo animador e sobreviveria a tudo aquilo. Quase se sentiu triste por desapontá-los. Quase

– Eu me lembro... - disse fraco, quase inaudível. - De um baile que os Volturi fizeram em 1994. Alice e Rosalie enlouqueceram com os vestidos que escolheram para todos. E... eu estava lá, com minha família reunida. Eu acho que foi a melhor noite de minha vida. Eu tinha realmente visto todos naquele dia. Foi no ano novo... isso, ano novo.

Demorou alguns segundos para continuar, a mente perdida nas lembranças enquanto falava.

– Eu estava na frança observando Damon com algumas parisienses idiotas, mas até divertido ver aqueles fora. Katherine estava na Itália, próxima demais de Volterra e eu tive que fazer um campo de força para que ela se afastasse, mas a vi também. – tossiu mais duas vezes, quase vomitando, então continuou. – O baile reunia, obviamente, toda a guarda Volturi e os Cullens estavam inclusos, eles moravam um tanto próximo da Itália e decidiram participar, pelos velhos tempos. Jacob, é claro, estava comigo e com Rebeckah. Achei que Klaus não apareceria, tinha empalado Kol novamente e brigado com Elijah, mas apareceu.

Um sorriso enorme brotou em seu rosto, mostrando seus dentes manchados pelo sangue que queria vomitar, mas segurava.

– Eu nunca me diverti tanto como naquele dia. Klaus havia me dado um presente; Kol. E eu dancei a noite inteira, fizemos brincadeiras, rimos, conversamos... Eu não me preocupei se era caçada, se já havia perdido amigos demais, sofrido demais nem nada do gênero. Estava tão feliz, me sentia tão viva...

– Para de falar.-- Katherine pediu, mordendo os lábios. – você precisa descansar, depois pode nos contar.

– Não há depois, Katerina. Não para mim. – Conseguiu finalmente abrir os olhos e encarou a mãe. – E está tudo bem, morrer não é assim tão ruim.

– Você não está morrendo. - Jacob atraiu a atenção, mas Bella apenas riu da frase dele.

– Você sabe que sim, sempre soube. – Respirou fundo e fechou os olhos novamente. – Eu me sinto bem agora, minha mente não dói, sequer sinto meu corpo. É como se tudo fosse desligado aos poucos e toda a dor que eu já senti, toda a tortura e todo aquele emocional, foi embora. Estou começando a duvidar se realmente aconteceu ou se foi apenas um pesadelo.

Rebeckah olhou para Elijah, os olhos transbordando a mágoa que sentia. O irmão caminhou para abraçá-la e a beijou no rosto. Não era fácil ver a família triste e estar igualmente triste; Isabella estava morrendo. Não havia forma de isso ser fácil.

– É quase como se eu tivesse 15 anos novamente, acordasse naquela cama macia de castelo, preparada para ir roubar comida com Emmett e bagunçar com Jacob, irritar Klaus e as garotas do vilarejo. Eu sou quase humana de novo; desejando um amor que me consuma, uma vida intensa e o amor de minha mãe.

– Você me tem agora. – Katherine sussurrou agarrando a mão da filha, mas foi ignorada. Isabella já não sentia mais eu corpo.

– Isabella. – Klaus disse enquanto se ajoelhava no chão, passou a mão delicadamente pelo rosto de sua princesa e continuou; – farei de tudo, tudo para trazê-la de volta. É uma promessa.

– Não se preocupe, pai. Você tem uma cidade para dominar e uma garota para conquistar. Eu ficarei bem, como eu disse; não é tão ruim quanto parece.

– Você não pode ir embora, me deixar de novo. – Damon sussurrou mais para si mesmo, porém Isabella o escutou.

– Não posso impedir, Damon. Estou morrendo, não tem como parar isso. Tem uma coisa que eu não te contei, que não contei a ninguém. – Conseguiu abrir os olhos mais uma vez. – É meu fim, então direi a verdade.

Damon empurrou um pouco Katherine para se sentar perto de Isabella.

– Eu te vi antes, Damon. 1863, no exército. Você me atraiu, todo bagunçado e brincalhão, quase marquei um encontro com você na floresta escura, seria uma donzela em perigo. – sorriu mais uma vez com a lembrança, então continuou. – mas Klaus teve problemas com Mikael e eu corri para salvá-los. Então voltei e fiquei observando Katherine os magoar repetidas vezes, quase quis matá-la, mas estava feliz por, de certa forma, estar perto de minha mãe. Quando as bruxas me descobriram, tive que me afastar e Katherine teve que partir. Então, quando o perigo passou, voltei para Damon.

Ele apertou a outra mão fria de Bella, mas não teve nenhum apertão de volta. Ela não o sentia.

– Eu observei cada um de vocês quando estava fora, mantendo todos em segurança e matando a saudade quando não podia estar perto por conta das bruxas malditas! E agora eu tenho todos aqui. – observou atentamente o rosto de cada um, então fechou os olhos. – e é como se a guerra tivesse finalmente acabado. EU tenho que morrer para isso.

– Você sempre encontrou uma forma! Eu vi, Isabella. – Jacob disse entredentes. – todas as vezes que parecia seu fim, você se reerguia.

– Mas uma hora, tudo acaba. Precisa de um ponto final. Por favor, parem de falar, minha mente está começando a doer e eu não quero morrer com dor. – resmungou. Sua cabeça tombou para o lado, perdendo o controle do pescoço.

– Ela não pode... – Rebeckah começou, tentando se aproximar do sofá, mas Elijah a segurou um pouco.

Arfante, Bella se pronunciava pela última vez.

Eu tive tudo, tudo o que uma pessoa poderia querer. Eu ganhei a beleza da eternidade, ganhei uma família enorme, a mais variada de todas; Os Originais, os Reis do mundo de vampiros, Os médicos Vampiros e a maior Matilha de lobos da América, talvez do mundo inteiro. – soltou um riso fraco, mas ninguém a acompanhou. Tomou fôlego para continuar. – Eu fui mais forte que todas as bruxas, tive o dom da inteligência, tão esperta quanto Atena, tão bela quanto Afrodite e tão forte quanto Hera, eu passei todos os anos de minha vida sendo caçada pelas bruxas por ser quem eu era; Forte, Poderosa, Indestrutível. Eu tive até mesmo a Âncora, me ajudando. Eu construí minha Âncora. Contruí meu império, minha armadura era de ouro. Fui caçada, torturada e tive que deixar aqueles que amava para não matá-los. – Damon estremeceu, lembrando-se de quando foi abondado.-- Criei coisas com minha mente, me teletransportei, desenvolvi dons que ninguém poderia ter, controlei qualquer um e amei todos que entraram em minha vida. – Disse quase sem ar, então esperou um minuto para recuperar o fôlego e continuar:

Eu perdi pessoas que eu amava, eu tive que matar, tomei decisões erradas e fiz sacrifícios. Fui chamada de Vadia manipuladora, mas eu era respeitada. Eu sou filha de Katherine Pierce, fui criada pelos Originais e acolhida pelos Volturi, amada pelos Cullens, fui até mãe! Amei intensamente duas pessoas e, deixe-me ser sincera; tive os dois Salvatores também, embora meu coração clamasse pelo mais velho e por um Mikaelson teimoso. – a lembrança de Kol a fez sorrir ainda mais, então voltou a expressão séria para continuar. – Eu tinha segredos, contei mentiras, induzi as pessoas a fazerem o que eu queria. E então, tudo se acabou. Em um piscar de olhos, minha vida desmoronou. E esse é meu fim. – Tomou o máximo de fôlego que podia para pronunciar suas últimas palavras. – Este é o fim da lendária Isabella Swan.

Silêncio.

O silêncio reinou durante alguns segundos, o coração de Isabella deu a ultima batida dolorosa e então parou, um órgão tão morto quanto ela.

– Não... – Katherine sussurrou, afastou-se alguns passos e foi rapidamente acolhida por Stefan.

Todos entraram em choque, sem realmente acreditar no que aconteceu. Enquanto todos choravam pela morte de Isabella, enquanto Damon caída de joelhos, incrédulos, Rebeckah chorava acolhida por Elijah e Jacob balançava o corpo da irmã em vida, Klaus se afastou.

Não sabia como reagir, seus sentimentos estavam confusos, sua mente parecia dar nó. Não sabia se deveria gritar, chorar ou apenas virar as costas para a morte de sua filha, sua princesa. Caminhou de costas até esbarrar em uma parede, então escorregou e deixou que as lágrimas escorressem por seu rosto, ainda observando o corpo de sua filha no sofá, sujo de sangue. Sem vida.

Ela morreu. Era tudo que conseguia pensar. Isabella Swan realmente morreu...


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram?
Vou terminar fazer meu trabalho de Engenharia Genética e depois sobre Realismo. Oh, God! ¬¬' Não posso esquecer que tem o de Física e Biologia. ç.ç
Ok, ok, vou estudar e.e
Até depois, lindas. *-* Domingo posto o ultimo (ç.ç)