Survivor escrita por Gabhi, Bravery


Capítulo 40
Magoada e Perdida


Notas iniciais do capítulo

Reloooooooooooooooooooooou pipoul
asuhasuhsa abrasileirando o Inglês, palmas pra mim kkkk'
'-' Então
dois cap. pra acabar a fic ç.ç
QUEM
ASSISTIU
TVD? senhooooooooooooo não esperei legenda e,e Mas cara, *0* eu fiquei tipo "PUTA QUE PARIIIIIIIIIU CADÊ A PORÇÃO PRA DORMIR ATÉ QUINTA QUE VEM?
mentira, tem Reign pra assistir, e outras coisas e.e
Bom, meus lindos, boa leitura
^.^



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O sol do meio dia brilhava fortemente, pouquíssimas nuvens brancas estavam no céu. Era um dia lindo, uma calmaria não aceita a todos os presentes na casa do lago de Isabella. A confusão não amenizou desde o momento que Isabella simplesmente desapareceu. Grupos de busca já haviam sido montados, mas os resultados eram desanimadores.

Em meio a toda agonia e tristeza, Elena se sentia culpada por estar feliz, reprimia os sorrisos e a emoção para não se passar como insensível e egoísta, mas estava extremamente grata por voltar a ser humana, não sabia como agradecer Isabella por tal ato; deu a Elena tudo que ela mais queria quando teve seu grande amor morto pela mesma. Queria encontrá-la, ajudá-la como recompensa, mas nada podia fazer.

A noite inteira havia ficado acordada e fazia planos de busca com os outros, dava dicas que era apenas perdida no ar, todos sabiam, Isabella só seria encontrada se quisesse. E se quisesse ser encontrada, não teria simplesmente desaparecido.

– Ela está descontrolada! - Rebeckah declarou o óbvio novamente, então se jogou no sofá ao lado de Jacob.

– Aquelas malditas mataram nossa família, você queria o quê? - Murmurou com o olhar perdido, então recebeu um abraço meio torto da loira Original. - A matilha está reunida aos arredores, prontos para irem até New Orleans e atacar.

Enzo desceu as escadas, estava cansado de ver sua Loura Malvada encolhida de dor na cama de Isabella, sem forças para se sentir com raiva e vingativa. Os irmãos Volturi estavam sem forças para brigar, presos no luto de perder a segunda família que tanto amavam.

– Recebi mensagens de Heidi, os Volturi enviaram 30 vampiros em um avião, chegam umas 17h. – Anunciou enquanto parava perto de Damon, que também estava aflito.

– Ela está irritada quando voltar, não está pensando direito e, talvez, a única coisa que grite em sua mente é Vingança. – Elijah declarou parando no meio da sala. Ficou meio minuto pensativo e então se virou para Elena.-- Você tem tudo que queria, Gilbert, sugiro que vá embora para bem longe e o mais rápido possível. Ela pode ter te dado aquilo que mais queria apenas para mandá-la embora, e ficará extremamente irritada pelo que fez com meu irmão.

– Eu não posso... – Elena tentou argumentar, se levantando da cadeira. – Eu tenho que ajudá-la, de certa forma, a culpa é minha.

– Você não pode, Elena. – Stefan soltou um suspiro, concordando com Elijah. – Você atrapalharia, a deixaria mais irritada. Sabemos que quer ajudá-la, passaremos o recado quando Isabella melhorar.

Se ela melhorar. – Katherine soou extremamente pessimista, amargurada em um canto da sala.

Quando – Damon a corrigiu. – Ela melhorar, daremos o recado.

– Mas... eu não posso ir embora! – Tentou novamente, mas sabia que deveria ir embora.

Caroline soltou um suspiro e se aproximou da amiga, a abraçando.

– Sabemos o inferno que passou, Elena, e agora você tem a chance de ser feliz. Não se prenda a erros passados.

– Por que você não liga pra Matt, hum? – Bonnie se aproximou alguns passos, sorrindo e contendo as lágrimas. – Porque não vão morar juntos? Podem dividir as despesas, estudarem pra faculdade. Talvez o amor de vocês não tenha realmente acabado também.

– Não... – a essa altura, Elena já tinha lágrimas pelo rosto. Os Mikaelson decidiram se poupar do momento clichê e voltaram a conversar sobre as buscas.

– Você merece. – Stefan disse ao se aproximar, com um pequeno sorriso. – merece esquecer os vampiros, esquecer esse show de horrores.

– Não! – Berrou a humana, assustada. – Eu posso ir embora, posso ir morar com Matt, mas me recuso a esquecer. Não posso esquecer o que me formou, não posso esquecer nenhum de vocês. Seria um vazio no qual eu não conseguiria viver.

– Pelo ao contrário, Elena. – Damon parou na frente dela, um fraco sorriso brotou em seu rosto. - Você conseguiria viver bem melhor. Não se esquecerá da gente, das mortes... Tudo que se lembrará é de um assassino maníaco no qual deve manter segredo, o sobrenatural sumirá, mas todo o amor, todo o ódio, magoa e alegria continuará...

– Não faz isso comigo. – Pediu Elena, chorando. Mas fechou os olhos, engoliu em seco e assentiu. Sabia que se continuasse com as memórias do sobrenatural, voltaria para eles e estragaria tudo. Seu lado egoísta se ativava, queria sobreviver, ser feliz. Tinha a chance de finalmente ser feliz e longe dali, não podia desperdiçá-la depois de tudo. – Só... o sobrenatural, ok? Mais nada, absolutamente nada.

– Eu quero ser lembrada como uma ruiva. – Katherine declarou alto, recebendo um revirar de olhos de Caroline. Jeremy se aproximou da irmã e a abraçou.

– Eu manterei contato.

A despedida foi extremamente dolorosa para todos, mas suportável. Depois de quase duas horas conversando e decidindo o que seria melhor, conversando com Matt sobre o plano, Elena e os Salvatores foram para o quintal, perto dos carros.

– Eu tive amor de verdade com vocês. – Declarou antes de entrar em seu carro. – EU amei os dois e continuarei amando, sempre. Será um vazio para mim, eu sei. Não posso escolher quem amei mais, apenas amei os dois e agradeço a …, sei lá, Deus! Por tê-los em minha vida.

Stefan lhe deu um beijo na testa e assentiu duas vezes.

– Adeus, Elena. – disse, então se afastou para os outros que a observavam ir embora.

– Cuide dela, ok? – Elena pediu, sincera. Damon assentiu e engoliu o nó na garganta. – Posso ver que a ama e que ela te ama. A agradeça por mim, peça desculpa por mim.

– Pode deixar.

Elena sorriu de leve e colocou as duas mãos no rosto de Damon, então o beijou calmamente, um doloroso e caloroso beijo de despedida. Quando se afastou, abriu os olhos para aquele azul hipnotizante que Damon tinha.

Ele a hipnotizou segurando o choro. Nunca fora bom com despedidas e deixar Elena ir embora parecia o certo, porém doía de uma forma que podia achar ser o errado. Enquanto observava o carro dela se afastar para sempre, sentiu a mão de Stefan em seu ombro.

– Foi o melhor pra ela. – Ele disse baixo, mas Damon não queria acreditar naquilo.

– Vamos achar Isabella.

Os dois entraram para voltarem a discutir como encontrá-la.

...

(Dica: https://www.youtube.com/watch?v=QuG8rOwuSYg Marilyn Manson – Coma White)

O chão parecia confortável por não poder sentir seu corpo. Não o possuía mais, era apenas uma massa na qual estava presa, sua mente havia desistido de ordenar para que ela se erguesse e fosse para algum lugar melhor, então se desligou.

Não conseguia pensar, o cheiro de carne podre havia se transformado em um nada, sua pele não parecia mais tão grudenta pelo sangue e tripas secos, nem pelas folhas e terra grudando em seu cabelo. As poucas moscas que pousaram nela haviam deixado de ser um incômodo, já não se importava com mais nada. Tudo que via era uma minúscula formiga caminhar em uma folha bem a frente de seus olhos, e não conseguia raciocinar o que estava vendo.

Se alguém perguntasse seu nome, ela não saberia sequer como abrir a boca. Estava destruída, largada na sarjeta e esperando a morte certa. Havia desistido de alguma coisa, se desprendido de tudo que antes a segurava. Não podia mais sentir se seu coração ainda pulsava, era como se estivesse quebrado demais para ser consertado.

Um... sete... Três, oito, dois? Não sabia mais como contar, os números perderam a sequência e o sentido para sua mente. Eu juro, eu juro, eu juro alguma coisa.

Seu cérebro parecia ter derretido, não conseguia pensar em nada coerente e não sabia se gostava disso. Seus sentimentos estavam confusos, uma ausência que antes parecia aterrorizante, agora parecia confortável e sem importância.

Nove, seis, cinco quatro? Fechou os olhos quando os sentiu seco, a escuridão era ainda mais agradável do que observar o pequeno inseto.

–-Isabella, Isabella, Isabella! Algumas palavras ecoaram ao redor, mas a garota apenas apertou os olhos, um tanto incômoda. O nome não fazia sentido. –-Ei, abre os olhos, por favor.

Não entendia o que a voz ordenava, muito menos de quem era a voz. Estava confortável. O que são olhos? Sua mente perguntou. Algo gélido passou por seu corpo, como uma brisa estranha para o local. Isso a fez abrir os olhos. Olhos, eu sei o que são olhos!

Não sabia o que esperava ver, mas, de repente, a formiga não estava mais na folha, e sim bem longe. Quando ergueu o olhar para procurá-la, se assustou.

Eu conheço você, eu juro que conheço você

Foi como se seu coração voltasse a vida apenas por senti-lo ali. Pode senti-lo bater dolorosamente em seu peito, sua mente voltou a funcionar, lembrando-a de todos os acontecimentos das duas noites anteriores.

– EI, calma.- – ele disse quando ela voltava a chorar.

– Quase 200... mortos! E Carlisle, Esme, Alice...

– Bella, ei. – ele tentou tocá-la, mas se desapontou, sua mão não se mantinha firme na dela e isso o deixou agoniado.

– Estou morta? – Ela perguntou surpresa. – Eu finalmente morri, não?

– Não! Não está morta, mas você estará se não fizer algo.

– Kol... – sussurrou aquele nome, então deu um sorriso fraco. – Eu quero estar morta, estarei com você.

– Não é tão bom quanto pensa, Bells. Tente... foque em algo que não seja a dor, ok? Em mim, sabe porque está me vendo?

Custou para acreditar nas palavras, cenas de sua família sendo morta era tudo o que via. Longos minutos se arrastaram até que ela se concentrasse na voz de Kol, um fantasma Original.

– Você criou a Âncora e você queria me ver, então ela cedeu ao seu desejo e você pode ver quem quiser. A âncora é meio bizarra, mas até mais agradável, gosta de estar com os mortos e os mortos gostam dela, mas muito conseguiram a paz depois disso.

– Os Cullens, Mariam... Os lobos! – exclamou se erguendo, resmungou de dor no corpo e então desabou novamente no chão lamacento.

– Todos seguiram para o tal paraíso, esse negócio de paz é bem interessante, sabia? Mas eu não conseguirei até que fique bem.

– Eu quero você de volta, comigo.

– Então se erga, Bella. Concentre-se em me trazer de volta.

Os dois ficaram conversando por horas até o sol se por novamente. A noite estava fria e incômoda, a garganta de Isabella implorava por sangue e seu corpo implorava por banho. Kol conseguiu amenizar sua tristeza e dor de cabeça. Quando estava prestes a dormir novamente, escutando Kol cantarolar para ela, decidiu que gostaria finalmente de ser encontrada. Abaixou seu escudo e esperou que Bonnie fosse a primeira a achá-la.

...

Segunda-Feira, 02h47, Petersburg – Virgínia.

– Eu consigo sentir o cheiro dela! – Jacob gritou enquanto corria e empurrava os galhos para o lado, Damon o ultrapassou na corrida e finalmente encontrou Isabella, desmaiada no chão.

– Graças a Deus! Bella, ei. – Tentou acordá-la, mas apenas recebeu alguns resmungos em troca. Jacob soltou um suspiro de alívio e se aproximou da irmã.

– Temos que levá-la para casa, Bonnie vai cuidar dela.

– Ela precisa de um banho.

– Damon? – a voz dela soou baixa, então abriu os olhos e sorriu. – Vocês me encontraram.

– Bonnie demorou para te localizar, estava difícil. - Ele respondeu enquanto tirava algumas folhas do cabelo dela. – Fiquei preocupado.

– Vai ficar tudo bem agora, Bells. – Jake disse baixo, impedindo as lágrimas de escorrerem. Estava feliz demais por ver sua irmã viva, sabia que ela encontraria uma forma de melhorar.

– Eu sei. Eu sou Isabella... Swan. – soltou um bocejo. – Sou uma sobrevivente.

Não resistiu e voltou a dormir. Damon e Jacob se encararam por um tempo e então voltaram rapidamente para o carro, com destino a Mystic Falls.

O sol surgiu como todos os outros dias, o clima estava agradável e, dessa vez, a situação era mais calma.

Bella continuava observando a parede de seu quarto, finalmente estava limpa e em um local macio, Kol continuava perto dela, tentando acalmá-la ou simplesmente a vigiava, assim como Damon e Katherine.

– Você não quer um pouco do meu sangue? – Damon perguntou pela segunda vez aquela manhã.

– Ele está irritando. – Kol bufou, fazendo Bella sorrir.

– Não, Damon, eu estou bem.

– Isabella... – Katherine se levantou e se sentou ao lado de Bella, atraindo seu olhar. – Obrigada pelo que fez comigo.

– Pode fugir novamente, Katherine. Aproveite a eternidade como queria.

– Eu não vou...

– Não me importo, de verdade. Todo mundo vai embora no final, de qualquer forma. Então pode ir.

– Eu não vou te deixar de novo. Klaus me deixou lembrar e eu voltaria por você se tivesse minhas lembranças.

– Entendi seu medo e espero que entenda o meu desejo de ficar no silêncio agora, Katerina. Vá curtir um pouco com Stefan, ok?

Damon pediu para que Katherine saísse, e assim ela fez, resmungando magoada por ser expulsa. Isabella se remexeu na cama e puxou Damon para perto.

– A casa está silenciosa.

– Eles queriam lhe dar privacidade. – disse enquanto a acariciava no rosto. Kol decidiu que iria para outro lugar, não queria ver aquilo.

– Eu estou bem. – Bella deu um sorriso fraco. – Minha cabeça está melhorando, mas ainda dói. E eu estou me sentindo mais limpa.

– EU fico feliz.

– Ainda não acabou, Damon. – Ela se levantou e retirou o pijama sem se preocupar. Abriu seu guarda roupa, ignorou o aperto no peito ao saber que tudo ali fora organizado por Alice. – Essa guerra dura há cinco séculos por um motivo idiota que gerou uma coisa mais forte, é passada por gerações de bruxas tolas e desocupadas.

Colocou uma lingerie vermelha e vestiu uma calça jeans justa. Damon apenas ficou na cama a observando se vestir, confuso.

– Eu sei que elas tiveram algo, e devo dizer que foram bem esperta. Kol me contou como ocorreu, elas fizeram uma ligação que estava nas bruxas sem que as bruxas soubessem. Quando a mágica de todas acabaram, uma em New Orleans sacrificou a magia também para que fizesse uma ligação com a daqui, transferindo a alma de outra para o corpo de qualquer uma mais próxima e então usava as ultimas gotas de poderes para destruir toda a família Cullen.

Isabella disse enquanto vestia uma regata preta, parecida com a da noite do feitiço, porém com alguns detalhes prateados na frente. Vestiu um uma jaqueta verde escura e começou a se maquiar.

– Se eles matassem a família Cullen, seria um sacrifício que eu teria que suportar para ter paz. – disse após passar um lápis de olho forte e um batom vermelho, espirrou um pouco de perfume e colocou algumas joias no corpo. Um anel de Emmett, o colar que as meninas lhe deram, as pulseiras que foram presente de Carlisle e Esme e os brincos que Jasper lhe deu há décadas atrás.

– Ei, onde pensa que vai? – Damon se levantou da cama, a encarando confuso. Bella colocou uma bota de salto e sorriu para Damon.

– Eu nunca saiu perdendo em uma batalha, Damon. Não importa o quanto ela dure, não importa o quanto vai durar. A única coisa que as bruxas ganharam nessa guerra foi uma raiva que eu nunca demonstrei a elas. Se eu sair morta, será de cabeça erguida.

– Você vai morrer se enfrentá-las! - Tentou segurá-la, mas era inútil. – Klaus e os lobos cuidarão de tudo.

– Não perderei mais ninguém nessa batalha, Salvatore. – Soou séria, soltando um rosnado no final. Jogou Damon na cama e sorriu. – Se eu morrer, pode ter certeza que arrastei todas essas malditas comigo.

– Isabella!

– Vou conseguir minha vingança, Damon. - disse séria antes de sair do quarto. Enquanto descia as escadas, fazendo Damon ficar preso no andar de cima, disse irritada para si mesma e para quem pudesse ouvir – Ninguém mexe com minha família e sai vivo para contar história.

Dito isso, foi atrás de sua vingança e de sua ruína.


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Notas finais do capítulo

Bells poderosa, hehe e.e
Gostaaaaaram do cap?
Ai, to tremendo ¬¬' Parece que entrei na maquina de lavar sabe? ¬¬' Ai eu aperto o "A" pra digitar e sai o teclado todo P_|_ (Já perceberam que esse troço é grande? ( ͡° ͜ʖ ͡°) )
Então ç.ç vou terminar de ler "Cidade dos Anjos Caídos" porque tem mais centenas de livros na lista. '0' e eu tenho que terminar o curso '0' bosta ¬¬'
Comentem minhas divas



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