Os Encantos De Anúbis escrita por Sarah Colins


Capítulo 12
Capítulo 11 – Indo até o fim do mundo por ele, literalmente...


Notas iniciais do capítulo

Oi amigos, tudo bem?!
Capítulo novo, espero que gostem ;)



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O Duat não era exatamente como eu me lembrava. Mas não estou bem certa se era porque minha memória estava fraca ou se ele realmente havia mudado. Provavelmente a segunda opção, já que aquele era um “plano” que estava sempre em constante mutação. Fazia muito tempo desde a última vez que precisei atravessar esse local obscuro e incerto. Mas acho que mesmo que o tivesse visitado mil vezes nos últimos 10 dias, não teria me acostumado. A princípio me deu até certa vertigem. Ainda bem que logo depois me acostumei e meus olhos puderam distinguir bem os contornos e formas ao meu redor. Carter tinha decidido que devíamos usar a mesma passagem que tínhamos usado anos atrás, quando visitamos o reino dos mortos pela primeira vez. Não achei a ideia muito boa, pois era muito óbvia. No entanto, eu não tinha pensado em nada melhor, então fomos por lá mesmo.

Claro que a lógica genial do meu irmão logo foi por água abaixo quando percebemos que o lugar era completamente diferente da última vez que entráramos ali. Certamente os caminhos todos haviam mudado. Logo, não tínhamos ideia de como chegar ao salão de julgamento do mundo inferior. Estávamos indo completamente às cegas. Resolvemos então seguir nosso instinto. De alguma forma acreditamos que mentalizar o local onde queríamos chegar, nos levaria até lá magicamente. Era a coisa mais idiotia do mundo, mas considerando as circunstâncias, até que fazia sentido. Não havia muito o que se ver logo de cara. Apenas um corredor escuro e estreito. Havia uma luz ao nosso redor que me permitia ver as paredes em volta, mas não consegui identificar de onde exatamente ela vinha. Provavelmente de lugar nenhum. Ao olhar para onde estávamos caminhando só o que se via era um breu total. Se houvesse um desfiladeiro logo a frente, provavelmente só notaríamos quando já fosse tarde demais. Ainda assim, continuamos andando.

Pior do que um abismo, nos deparamos com uma bifurcação. O corredor se dividia em duas passagens menores e idênticas, uma à direita e outra a esquerda. Carter e eu nos olhamos sem saber o que fazer. Tentei sugerir que cada um fosse por um lado, mas ele descartou a hipótese totalmente. Estava convencido de que tinha que me proteger. Por Rá, mas que garoto irritante. Tomei a frente então e deixei que a “força da magia” me indicasse pra onde ir. Prosseguimos pelo caminho da direita por mais alguns minutos. Até que chegamos a uma porta. Parecia uma porta comum, de madeira, com uma maçaneta de ferro um pouco rústica. Tentei abri-la com a mão, mas obviamente estava trancada. Usei meu cajado para fazer um feitiço e tentar destrancar a fechadura, mas não funcionou. Carter então me cutucou e apontou para o alto da porta. Havia um molho de chaves.

– Sério? - falei pra mim mesma – Isso está fácil demais para ser algo bom...

Carter não disse nada. Então eu peguei as chaves e comecei a testar todas elas na fechadura. Logo na terceira consegui abrir a porta. A empurrei com força e fiquei parada a soleira esperando que se abrisse totalmente. Lá dentro havia uma escada levando para cima. Hesitei um pouco, mas depois comecei a subir, com Carter logo atrás de mim. Os degraus pareciam ser infinitos. Quando enfim chegamos ao topo, ironicamente, parecia que havíamos chegado ao céu. Além do piso de pedra branca aos nossos pés, só o que se via era o azul do céu e nuvens brancas. Quase achei que tínhamos vindo parar em um beco sem saída e teríamos que voltar. E quase me desesperei ao ver que o buraco onde estava a escada pela qual chegamos ali, havia desaparecido. Mas então, eu olhei direito e vi que, mais a frente o chão branco acabava, mostrando que devíamos estar no topo de uma montanha. Presa a beirada havia uma ponte, meio encoberta pelas nuvens. Muito mais estreia e frágil do que eu gostaria. Mas ao menos era uma saída, então fui até lá.

Conforme eu seguia pela ponte, um vento forte batia e balançava meus cabelos e minhas roupas, mas não desestabilizava o débil suporte que nos sustentava. Pelo menos isso. Me atrevi a olhar para baixo, mas não havia nada para se ver. Havia nuvens abaixo de nós. Elas estava por toda parte, aliás, impedindo que eu pudesse ver para onde estava indo. Enfim, a ponte terminou e eu me vi em um precipício coberto por grama. Aos poucos a névoa se dissipou e revelou onde tínhamos chegado. Ouvi Carter suspirando atrás de mim enquanto eu prendia o fôlego. Era o maior e mais maravilhoso castelo que eu já tinha visto. Fiquei me perguntando porque eu não tinha conhecido aquela parte do Duat antes? Eu nem mesmo sabia que podia existir um lugar tão bonito por ali. A grama continuava até mais alguns metros a frente até chegar a um rio que passava longitudinalmente em frente a construção monumental. Eu já estava pensando em como faríamos para atravessar o rio e chegar ao imenso portão quando ele começou a baixar fazendo um barulho de metal sendo arranhado. Estava preso por duas correntes, uma de cada lado, e ficou suspenso sobre o rio, nos oferecendo um meio de transpor a água e abrindo caminho para o interior do castelo.

Receosos, seguimos em frente e adentramos a imensa fortaleza. Demorou apenas alguns segundos até que eu descobrisse quem vivia ali. É, não podia esperar menos do que um castelo deslumbrante como aquele. Por todo lado se via o símbolo egípcio de Ísis, a deusa da magia. Deusa que inclusive já havia se hospedado dentro de mim. Por um tempo eu a podia ouvir na minha cabeça e sentir seu poder. Até mesmo cheguei a usá-lo quando precisei. Hoje, eu nem sabia mais se reconheceria Ísis se a visse em seu próprio lar. Depois do portão principal, pelo qual havíamos acabado de passar e que se fechara logo em seguida, havia um pátio imenso, com o chão de pedra cinza e algumas pilastras ao redor. Mais a frente uma porta dupla feita de ouro maciço. Ela também se abriu de forma convidativa quando nos aproximamos. Eu esperava sinceramente que aquilo significasse que éramos bem-vindos e não fosse uma armadilha. Não que a gente tivesse muito opção de outros lugares para ir no momento. Mas começar a nossa viagem pelo Duat caindo diretamente nas garras de um inimigo não seria nada legal.

– Sejam bem-vindos – anunciou uma voz de mulher muito familiar, depois que atravessamos as portas da frente. Eu a conhecia muito bem, pois já a ouvira diversas vezes dentro da minha cabeça – Fiquem à vontade, queridos.

Por algum motivo, as boas vindas de Ísis não nos deixou nenhum pouco mais à vontade. Pelo contrário. Passamos a avançar pelo imenso salão com mais cautela. Até que a deusa apareceu, em sua forma divina, descendo uma enorme escadaria com piso de granito ao fundo. Não sei era se porque eu estava meio abalada ainda por estar no Duat, ou se era por vontade da própria deusa, mas minha visão começou a oscilar ao olhar para ela. Ora via sua forma divina, ora via sua forma humana. Aquilo me irritava e me dava vertigem. Fechei os olhos e sacudi a cabeça, tentando me concentrar. Não podia me dar ao luxo de ficar desatenta. Não quando a gente não fazia a mínima ideia do que a deusa queria de nós. Claro, porque se tínhamos vindo parar ali, era porque ela quis isso. Voltei a encarar Ísis e por sorte minha visão se estabilizou um pouco. Ela tinha uma expressão serena, mas eu consegui ver um vestígio bem singelo de preocupação. E algo que instigue a preocupação de um deus é no mínimo uma catástrofe para nós meros mortais.

– Não sei como viemos parar aqui – começou a dizer Carter – Estávamos tentando chegar ao Reino dos mortos... Mas acho que algo acabou desviando nossa rota.

– Eu sei, admito que tenho algo a ver com isso – confessou Ísis confirmando o que eu já suspeitava – Quando soube que estavam passando pelo Duat, não pude deixar de trazê-los para cá. Preciso de sua ajuda com uma coisa...

– De nossa ajuda? - perguntei enrugando a testa, estranhando aquele pedido.

– Sim, Sadie – respondeu ela calmamente – Acho que não devem ter ficado sabendo ainda, porque aconteceu há pouco tempo. Seth escapou de sua prisão. Acreditamos que ele ainda está pelo Duat, mas não estamos certos de onde.

– E o que a faz pensar que nós saberemos? - voltei a perguntar ainda sem entender muita coisa.

– Vocês Kane precisam parar de subestimar o seu poder. Não existem outros magos mais indicados para caçarem e capturarem Seth. Vocês já fizeram isso antes e tiveram sucesso, se lembram? E não eram nem de longe fortes e experientes como são hoje.

– Olha Ísis – comecei a dizer sem saber como exatamente diria aquilo – Não é por nada não, sabe. Nós adoraríamos ajudar a capturar o deus do mal e tudo mais. Só que nesse momento estamos em outra missão e receio que não teremos tempo para isso. Então acho que você e os outros tantos deuses egípcios, que por acaso agora estão livres para perambular pelo Duat e inclusive pelo mundo humano, podem dar conta disso sozinhos...

– Não podemos – interrompeu ela um pouco exaltada, e em seguida respirou fundo para recobrar a calma – Hoje é solstício de inverno. Sei que sabem o que acontece nesse dia. Os portais ficam fechados e nem mesmo nós deuses, podemos viajar pelo Duat. Mas vocês podem!

– Espera, mas se é solstício de inverno, como conseguimos entrar aqui? - indagou Carter também confuso.

– Vocês entraram poucas horas antes de começar – explicou a deusa da magia – O que significa que podem perambular por onde quiserem, enquanto Seth deve estar acuado em algum canto, esperando o solstício acabar para poder se mover. Ele escolheu fugir bem agora exatamente para que nós não pudéssemos buscá-lo. Mas ele não esperava que vocês fossem resolver fazer uma visita a esse plano bem agora. Tenho algumas pistas de para que direção ele foi, então se saírem agora creio que conseguiram rastreá-lo e...

– Espera, que parte do “estamos em outra missão” você não entendeu?! - insisti. Ela estava achando mesmo que iríamos largar tudo para ir correndo atrás de Seth só porque ela queria? É pretensão demais, até mesmo para uma deusa.

– Eu sei Sadie, mas vocês podem ir procurar Anúbis depois – tentei não parecer chocada demais com o fato de ele saber o que estávamos indo fazer – E eu prometo que os ajudarei a chegar ao Reino dos Mortos a salvo. Acreditem, teriam muitas dificuldades sem minha ajuda. E outra, se Seth conseguir escapar após o solstício terminar, mesmo que você tenha chegado até Anúbis, não vai conseguir muita coisa, porque tanto ele quanto Osíris terão que unir forçar conosco para tentar encontrar o deus do mal.

– Argh, mas isso não é justo! - resmunguei mais para mim mesma do que para ela, quando me dei conta de que tinha razão – Eu só queria acertar as coisas com meu namorado. Não queria ver nem lutar com Seth.

– Eu sei, mana – tentou me confortar Carter – Logo vamos poder ir atrás dele. Enquanto isso, pense em como vai ser divertido derrotar novamente o deus vermelho.

Sorri para ele sem muito ânimo. Então Ísis se aproximou de nós para passar algumas coordenadas. Ela explicou que Seth tinha fugido durante a troca de guardas na masmorra onde estava preso. De alguma forma tinha conseguido enganá-los e saiu sorrateiramente. Só haviam se dado conta naquela manhã. Ela nos mostrou em um mapa, que sinceramente não consegui compreender bulhufas, para onde ele poderia ter ido. E calculando o tempo que ele teve de mobilidade, mostrou onde poderia ter ficado preso. Ela nos deu mais algumas ajudas, como armas novas e até um apito que despertaria soldados Shabtis se precisássemos. Fomos embora depois de eu lembrar a ela que nos levaria direto ao Reino dos Mortos depois que pegássemos Seth. Ela concordou sem nenhuma objeção e nos desejou sorte. Claro que eu sabia que com Seth precisaríamos de muito mais do que sorte.

***

Enfrentar Seth depois de tanto tempo não foi tão fácil nem não divertido quanto Carter havia tentado me convencer que seria durante todo o caminho. Percorremos diversos corredores escuros, passagens estreitas e íngremes até encontrar onde o deus do mal havia se escondido. Ele estava sozinho e acuado, mas ainda era um deus muito poderoso. E o tempo que ficara preso só havia favorecido o seu fortalecimento. Tivemos que usar todas as nossas armas, inclusive as que Ísis havia nos emprestado. Mesmo assim eu cheguei a achar que não íamos conseguir. Já estava pensando em como faríamos para fugir, quando estivesse claro que não tínhamos mais chande de vencer. Era uma pena eu não saber mais o nome secreto dele. Tudo seria muito mais fácil se eu ainda soubesse.

Uma bola de fogo passou rente a minha cabeça me fazendo cair enquanto eu procurava uma saída. Sabia que ela existia, mas não me lembrava onde. Seth havia agarrado Carter pelo pescoço e eu estava caída no chão sem conseguir me levantar, suspeitava que tinha torcido o tornozelo, um ferimento leve considerando o nível da batalha. Mesmo assim eu temi que fosse o nosso fim. Estava pronta para implorar misericórdia, quando uma luz verde tomou o salão. Antes havia apenas alguns candelabros com fogo nas paredes, o que deixava o ambiente bem escuro. Mas agora o ponto de luz parecia que ia nos cegar. Seth teve que tapar os olhos com as mãos, o que o fez soltar Carter para meu alívio. A Luz então foi se dissipando até que revelou um deus baixinho e feioso. Bes vestia a sua costumeira sunga vermelha e estava com a camisa florida mais extravagante que eu já vi. Ele encarou Seth enquanto se aproximava.

– Quanto tempo, caro irmão

– Não sou seu irmão – resmungou ferozmente Seth.

– Hora, todos nós deuses Egípcios temos algum parentesco, não seja desnaturado! - falou Bes como se discutisse a receita de um bolo – Bem, não sei se percebeu, mas está sob meus domínios. E ainda que estejamos no solstício de inverno e não possamos ir muito longe, ao menos aqui quem manda sou eu. E percebi que estava tentando matar esses dois magos, que por sinal são pessoas que tem muito o meu apresso. Então não leve a mal, não é nada pessoal, sério...

Em seguida o deus dos anões lançou um encantamento também de cor verde na direção do deus do mal que ficou paralisado no mesmo instante. Eu nunca tinha visto Bes derrotar alguém tão rapidamente, mas acredito que estar em seus domínios o ajudava. A estátua envolta em uma névoa esverdeada de Seth desapareceu e eu enfim respirei aliviada. Mas ainda não consegui me levantar sem ajuda. Era bom rever Bes, um dos meus deuses favoritos de novo. Ele já tinha se sacrificado uma vez para nos ajudar, e agora estava nos salvando de novo. Acho que nossa dívida com ele seria mesmo eterna. Ele ainda curou minha perna, sem eu nem precisar pedir. Queria poder vê-lo com mais frequência. Depois de matar as saudades, voltamos pelo mesmo caminho que viemos, de volta ao castelo de Ísis. Ela cumpriu o prometido e nos enviou direto, ou quase isso, para o Reino dos Mortos.

Tivemos que encontrar o salão do julgamento sozinhos, o que também não foi tão difícil assim. Era só seguir as almas que perambulavam por ali. O problema maior foi descobrir como faríamos para entrar. Eu sugeri a Carter que seguíssemos pelo caminho que as almas estavam fazendo. Quando o portão se abrisse para que uma delas passasse, a gente correira para entrar junto. Parecia uma ideia péssima, mas acabou dando certo. Demos de cara com Anúbis em sua forma de chacal. Foi surpreendente sentir meu coração disparar ao vê-lo naquela forma. Mesmo sem sua linda aparência de mortal eu conseguia amá-lo. É, realmente deve ter valido a pena vir atrás dele.

– O que faz aqui? - perguntou ele muito surpreso e também amedrontado.

– Vim vê-lo ué – falei como se não fosse nada demais – Você estava sumido...

– Sadie, eu não estava sumido – respondeu ele voltando o olhar para o chão – Eu fui embora, deixei a casa do Brooklyn para sempre. Não vou mais voltar. Você não devia ter vindo aqui...

– Devia sim. Sei pelo que está passando e quero ajudá-lo!

– Não, vocês não podem – insistiu ele adotando um tom mais frio – Sinto muito.

Ele então fez um gesto com a mão e alguns esqueletos em forma de soldados surgiram do chão e vieram na nossa direção. Ele estava nos enxotando. Eu não podia acreditar! Tentei ir até ele, mas uma das caveiras se colocou no meu caminho. A acertei com meu cajado, sem usar magia e os ossos caíram ao chão. Corri até Anúbis e segurei seus ombros.

– Você não vai me mandar embora assim – gritei, ao mesmo tempo que o olhava com preocupação – Eu vim até aqui e agora você vai me ouvir. Osíris me contou o que está acontecendo. Sei que não deve estar sendo fácil para você, mas eu quero te ajudar.

– Quer me ajudar? Como pode me ajudar, Sadie? - perguntou ele sarcástico – Foi você a causa de isso tudo. Quer dizer, eu não a culpo, mas você tem a admitir que isso não vai dar certo.

– Você não tem como saber disso com certeza – rebati – E além do mais, não estou te pedindo que volte a ser meu namorado. Apenas quero que volte para a Casa do Brooklyn e meu deixe te ajudar a aprender a lidar com isso.

– Ainda acho que não é uma boa ideia – o olhar dele era triste e melancólico – Não quero correr o risco de machucar você...

– Não vai me machucar, eu prometo – segurei o rosto dele entre as mãos e por um momento vi sua forma humana oscilando com sua forma divina – Não posso ficar parada sem fazer nada enquanto você se afunda em depressão. Me deixe ajudar, por favor! Eu amo...

– Não, por favor não diga isso – parecia ser mais difícil para ele a cada vez que eu falava – Você não sabe como realmente sou, não sabe do que sou capaz. Os sentimentos que você desperta em mim são fortes demais. Tenho medo de fazer mal a alguém. A Gus por exemplo. E se eu sair do controle, posso ferir alguém, posso ferir você...

– Não vai me ferir, já disse – continuei bem perto dele, mas agora sem tocá-lo. Percebi que o estava torturando com aquilo – Confie em mim, vou te ajudar a se controlar e a entender tudo o que está sentindo! Agora vamos voltar para casa, ok?!

– Ok – respondeu Anúbis ainda um pouco inseguro.

– Ei pessoal, não que eu queira interromper o momento tão bonito de vocês, mas... - era a voz de Carter um pouco ofegante e agitada – Dá para alguém mandar esses esqueletos saírem de cima de mim?!

Meu pobre irmão tinha ficado enfrentando os soldados enquanto eu falava com o deus da morte. Eu podia ter ficado preocupada com sua segurança. Podia até mesmo ter dado risada da situação cômica em que ele se encontrava. Mas só o que eu conseguia sentir era alegria, pois Anúbis aceitara voltar para casa comigo. E eu faria de tudo para que ele melhorasse e voltasse a ser quem era. Ou melhor do que era.


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Notas finais do capítulo

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