Capítulo 3

Harry saiu correndo pelo pátio da escola em busca da professora Minerva. Muitos olhavam para Harry com desprezo como se tivesse feito algo de errado... Muito errado!

Então Harry abriu o Mapa do Maroto – Tem sido algo muito útil ultimamente – e viu onde a professora estava. Estufa Três de Herbologia. Então foi fazendo o trajeto, sentia dor de cabeça. Durante o trajeto Harry parou duas vezes por conta da dor de cabeça, e a cada parada parecia que as pessoas olhavam para Harry com cada vez mais desprezo. Até que Harry disse em um tom grosseiro:

— O que estão olhando?

— É você! – Até que alguém disse. Era um aluno da Corvinal – Que não se importa com tudo que esta acontecendo. Você não se importa com tudo isso. Tem muita gente morrendo e você não faz nada pra mudar. É por causa de você e seus amigos idiotas que tudo isso esta acontecendo. Não se importa com as mortes, pois você não tem família...

Harry o interrompeu gritando:

— Cale a boca. – E repetiu, porém calmo – Cale a boca.

—... Ninguém que você ama morreu ainda. Não são seus amigos que morreram, por isso não se importa.

— Eu faço o que posso, estou lutando por nós também.

— Não faz o suficiente.

E então Harry gritou:

— E o que você quer que eu faça?

— Se entregue. Aí tudo isso finalmente acaba.

— Você acha que vai fazer alguma diferença se eu morrer? Só vai piorar. Não vê? Se eu morrer Voldemort vai retornar com todo o seu poder. Tudo só vai piorar. Ele vai torturá-los, mandar em vocês, matar quem não o obedecer. E aí, não vai ter mais ninguém para lutar.

— Já que você quer falar em lutar, porquê não luta?

— Porque não é tão fácil assim. Já que você acha que é tão fácil assim chegar e lutar com o Lorde das Trevas vá então. Lute e salve todos. – Harry então começou a falar em um tom mais calmo – E aí sim finalmente tudo isso acaba. Não critique se não faz melhor, compreenda e não critique. Estamos todos juntos nisso. Estamos lutando.

— Quem é você para me dizer o que fazer?

— Sou a pessoa que pode te salvar da morte. Lembre-se: Eu sou o eleito, estou destinado a salva-los.

E então o aluno da Corvinal lançou-lhe um Rictusempra. Harry voou literalmente, deu cerca de 10 mortais no ar e quando caiu, levantou-se o mais rápido possível e lhe devolveu com um Petrificus Totalus, e depois caiu. Até que então a professora Minerva chegou na hora e, viu Harry caído e o aluno petrificado – Seus amigos que ficaram apenas olhando a discussão se foram quando o duelo começou,deixaram o amigo sozinho – e então a professora foi tirar satisfação com Harry. Deu uma poção ao aluno, e o aluno voltou ao normal dizendo:

— Professora! Ainda bem que a senhora chegou, Harry me atacou. Disse-me coisas horríveis, me lançou um feitiço que me fez voar dando mortais e depois me petrificou.

A professora olhou para Harry em um tom sério, olhou com o mesmo olhar para o aluno e disse:

— Ora essa Sr. Evans. Conheço o Sr. Potter há sete anos, e sei que não faria uma coisa dessas, se faria teria um bom motivo. Vá para seu dormitório agora e descanse.

E então Harry disse desesperadamente:

— Professora, eu estava lhe procurando, eu tenho que falar com a senhora em um lugar mais calmo.

Então Harry e a professora McGonagall foram para a Estufa Três onde tinha vários alunos do primeiro e do segundo ano. No caminho até a estufa Harry explicou para a professora tudo o que aconteceu com o aluno da Corvinal.

Ao chegar à Estufa Três, Harry viu os alunos, alguns chorando por ter perdido seus amigos, outros de medo. E então Harry pensou:

"Talvez seja mesmo minha culpa. Talvez eu tenha mesmo de ir até Voldemort e lutar com ele. Não posso continuar adiando isso. Estou mesmo causando muitas mortes. Tenho que ir. Não posso mais adiar nem mais um dia."

Até que a professora o chamou:

— Harry, o que queria falar comigo.

—Professora – Harry disse como se tivesse algo dentro de si o incomodando – Eu e Rony e Mione estamos indo para a Ordem. Quer dizer. Rony e Hermione estão indo para a Ordem.

—O que quer dizer com isso?

—Devo ir hoje ou amanhã atrás de Voldemort lutar contra ele.

—Harry, não pode fazer isso, até porque vai estar sozinho.

—Professora, quando os comensais foram embora, nós conversamos de irmos para a Ordem de Pó de Flu. Eles usaram a lareira da Sala do Diretor, vim avisar sobre o plano, fiquei de encontrá-los na Sede da Ordem. Mas – Harry parou, e respirou profundamente e então disse de uma vez – Ao chegar aqui, que vi esses alunos chorando por perderem seus amigos, ou por medo, me dei conta de que o aluno da Corvinal estava certo. Muita gente esta morrendo atoa, por minha causa. É tudo culpa minha. Não posso deixar que isso continue. Não vou adiar nem mais um dia.

— Não diga isso, não é culpa sua, estamos lutando por que queremos, lutamos para nos proteger. Até porque se você morrer tudo só vai piorar. Não faça isso, você esta muito cansado, despreparado e vai estar sozinho. Você vai estar se entregando para a morte, vai entregar sua vida para Voldemort, e também a vida de todos nós. Não vá para a Ordem hoje, vá amanhã. Vá para seu dormitório descansar.

Isso fez Harry pensar por um bom tempo, em seu dormitório descansando conforme lhe mandado. Até que Edwiges chegou com a carta de Lupin, e também com outra coruja, então Harry leu a carta de Lupin:

“Olá Harry, é bom falar com você e ver que esta bem. De acordo com sua carta, mandei carta para: Kingsley; Os Weasley; Mundungo. E para poupá-lo mandei cartas ai para Hogwarts, para seus amigos e professores. Creio que estarão evacuando a escola amanhã à tarde, os professores virão assim que a escola estiver evacuada; seus amigos amanhã de manhã pela lareira da sala do diretor. Obrigado por avisar tudo, estaremos chegando a Ordem nesta madrugada. Fique com Edwiges e com Rowlley. Pode trocar carta conosco caso algo aconteça usando Rowlley. Fique com Edwiges para caso emergência.

Estamos te esperando amanhã cedo. Mande uma carta caso aconteça algum coisa.

Lupin”

E então Harry pensou: “É, a Ordem está de volta.”