Simplismente Complicado escrita por Lary Miguel


Capítulo 4
3 - Crazier


Notas iniciais do capítulo

Olá, desculpa a demora, ando muito ocupada, mas disso vcs já sabem.
Li todos sos comentários, vcs são umas fofas, obrigado por todos os comentários, vcs são demais! Assim que der tiro um tempo e respondo.
Sem mais delongas... o cap 3!
***Enjoy***



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Crazier

– E... Chegamos.- falei assim que paramos em frente do meu apartamento.

– Está entregue. - falou e depois saiu, dando a volta no carro e abrindo a porta do carona pra mim.

– Obrigada. - falei e foi aí que eu vi o quão molhado ele estava- Peeta você não quer entrar e tirar essa roupa molhada? Eu acho que tenho roupas que servem em você. - Ele hesitou um pouco, mas depois cedeu.

– Sim, tudo bem, eu acho que eu tenho um par de calças e uma camiseta de emergência, no carro.- ele disse e se virou pra pegar no Banco de trás uma sacola com roupas. Tentei não me deixar abalar pelo real motivo dele ter roupas no carro, mas realmente eu falhei miseravelmente.

– Uma vez eu fui ao Subway, e eu estava todo feliz com minha bandeja, quando alguém esbarra em Mim, todo o meu refrigerante foi parar nas minhas calças e o o molho do sanduíche foi parar na minha camisa. Imagine a vergonha que eu passei, eu tive que voltar pra casa por que estava todo sujo, desde então, eu ando com uma roupa de emergência no carro. - ele falou sorrindo depois de pegar a roupa no carro e fecha-lo. Ele parece ter visto meu desconforto por que me explicou algo que por algum motivo me incomodava.

– Eu imagino! Eu já passei por isso, mas no meu caso eu deixei minha bandeja cair na moça, eu fui embora só de vergonha. - rimos. Logo estávamos no elevador. Já falei que não gosto muito de elevadores?

– Você está bem? Está pálida... - disse.

–Uhum. - se eu falasse iria vomitar em cima dele. Ele segurou meu braço e me deu apoio enquanto eu tomava respirações profundas. Logo, graças Deus, chegamos ao meu andar, o sexto, e eu saí do elevador muito rápido. E vomitei o lanchinho que a Meredith me deu, num lixo que havia no corredor. Senti que Peeta segurou meus cabelos e esfregou minhas costas.

– Você consegue andar?- perguntou quando eu terminei de vomitar.

– Sim...

– Vem se apoia em Mim. - ele segurou minha cintura um pouco tensa e me ajudou a entrar em Casa.

– Desculpa você ter visto aquilo. - eu disse corada. Ele me sentou no sofá e eu respirei fundo, pondo a mão na barriga.

– Não precisa se envergonhar, Eu tenho duas irmãs mais novas e um mais velho. Sempre que minhas irmãs vomitavam eu segurava os cabelos delas, e se vomitavam no chão, eu limpava. Não tenho nojo.

– Que bom, por que isso foi nojento. Eu vou trocar de roupa. Você pode trocar de roupa no banheiro do corredor, tem uma secadora lá, é só colocar lá. Licença... - saí dali rapidamente e fui pro meu quarto. Peguei um moletom escrito “Nerd” na frente, uns shorts de yoga e uma pantufa. Tomei um banho rápido e coloquei a roupa, escovei os dentes, fiz um coque mal feito no cabelo e fui pra sala. Peeta estava vendo a foto do meu pai e da minha mãe na parede.

–Quer alguma coisa? Tenho água, suco, cerveja, vinho...

– Cerveja?

– Meu irmão. - revirei os olhos.

– Vou querer suco.

– Quer me acompanhar em algo pra comer? Estou cheia de fome.

– Sim te acompanho sim, mas pode ficar sentadinha, eu faço. - ele disse me fazendo sentar na cadeira do balcão da cozinha.

–Mas...

– Sem, mas, Você acabou de vomitar, esta fraca precisa repousar, deixa que eu faça.- ele falou em um tom autoritário, porém brincalhão. Ri levantando as mãos em sinal de rendição.- Vamos ver o que tem de comer aqui...

Logo, ele começa a se mover pela cozinha, pegou temperos, massas, queijo, tudo. Logo temos algo que ele chama de Pão de Pizza. Arrumo o balcão mesmo, pego o suco, os copos e me sento, ele me serve o suco e o Pão de Pizza num prato.

– Meu Deus Peeta está perfeito!- digo depois de ter comido um pedaço.

– Isso é tão simples, é só um lanchinho.

– um lanchinho delicioso!- digo e ele ri. - Onde aprendeu a cozinhar dessa forma?

–Ah, meus pais têm uma rede de restaurantes muito bons na Califórnia. - eu me engasgo com o suco.

– Califórnia?! Como veio parar aqui?

– Sempre quis estudar na Universidade de Ohio, quando pude vir pra faculdade, chorei pra os meus pais me deixarem vir. Eles deixaram, contanto que eu morasse no Campus, afinal eu só tinha dezesseis anos, eles tinham motivos pra me prender. Nos dois primeiros anos eu quase não saia do campus, depois que eu comecei a sair mais, mas mesmo maior de idade, eu não saía preferiria estudar. - ele deu de ombros ao final da sua explicação.

– Eu também não gostava de sair, mas depois que meu pai morreu eu mudei. Quando eu terminei meu namoro com Cato eu voltei a ser quem eu era antes, mas trago um fruto da minha irresponsabilidade... - minha voz estava embargada. - Quando... Quando eu fui contar pra minha família parecia que eu tinha o peso do mundo, mas minhas costas, eu queria que ele me apoiasse, dividisse o fardo comigo. Mas ele não estava, e droga! Eu me sinto uma idiota por ter caído na história dele, mesmo com meus amigos, minha família, meu filho vai precisar de um pai um dia, e não vai ter por minha culpa, o que eu vou dizer quando ele perguntar por que não tem pai? Ele não tem culpa, pelos meus erros. - comecei a chorar com as meu rosto enterrado em minhas mãos. Não aguentava mais guardar aquilo. Senti braços fortes me envolverem e sabia que era Peeta, chorei em seu peito enquanto ele afagava meus cabelos e dizia que tudo ia dar certo.

– Katniss olha pra mim. - pediu me afastei e ele olhou em meus olhos enquanto secava minhas lágrimas com seus dedos ásperos, resisti ao impulso de fechar os olhos ao seu toque. - Você não é idiota. Você é a pessoa mais corajosa, forte, inteligente que eu conheço e se esse babaca não viu isso ele é um completo idiota, ele te enganou, te pegou num momento de fraqueza, e ele é um covarde. Além disso, é linda e carrega um filho dele, então se tem alguém burro nessa historia, esse alguém e ele. E sobre seu filho, ele nunca sentirá saudades do pai, tendo uma mãe como você, e ainda tem sua família, seus amigos e eu que vamos te ajudar, tenho certeza que isso é o suficiente por hora. - ele disse tudo e eu fique encantada, as lágrimas pararam de cair, e eu só conseguia olhar em seus olhos. Vi seus olhos caírem da minha boca para os meus olhos. Logo começamos a aproximar nossos rostos, já podia sentir seu hálito quente roçando minha bochecha quando ouvimos a voz do Gale.

– Bebê onde você está?- Peeta deu um pulo e se sentou em sua cadeira ele estava assustado e eu também, desfasei minha expressão rapidamente por que se Gale desconfiasse ia ser um inferno.

– To na cozinha amor. - falei. Peeta me olhou com curiosidade e Eu somente sorri.

– Catnip o ouve com seu celular, estava preocupado, você melhorou. - Gale disse preocupado, ele me deu um beijo na testa.

– Deve ter descarregado, desculpa. E eu estou melhor. - falei e me virei pra o Peeta. - Peeta esse é o meu melhor amigo e irmão gêmeo Gale, Gale esse é o Peeta, meu professor da faculdade. Eu estava vindo pra casa e ele me ofereceu uma carona, depois cuidou de mim por que eu vomitei de novo.

– Prazer Peeta, obrigada por cuidar da minha irmã. - Gale disse simpático.

– Que nada! E o prazer é todo meu. E nossa vocês são gêmeos mesmo? Não parece... - Peeta falou.

– Sim, nós somos, mas não tem nada ver, ela é mais bonita.- meu irmão falou.

– A não, você que é, meu arrasador de corações!- falei abraçando meu irmão. Peeta só olhava a cena admirado.

– Olha Peeta, foi prazer conhecê-lo, e mais uma vez obrigada, mas eu vou tomar banho, ligar pra minha namorada, e depois vou cair na cama. - ele falou rindo. Gale é apaixonado por Madge, os dois namoram há um ano e meio e eu odeio meus irmãos por namorarem minhas amigas.

– Tudo bem, mas você não vai comer?

–Não, já comi no caminho.

– Ta bom. - Quando estáva só nós dois, o silêncio ficou constrangedor.

– Ér... humm...eu vou...hum...indo- gaguejou.

– Claro, eu te acompanho até a porta. - nos levantamos e fomos calados até a porta. Ele saiu e quando eu ia fechar a porta ele me chamou.

– Sobre aquilo que aconteceu...

– Nada aconteceu, foi um momento de fraqueza. – eu acho, acrescentei mentalmente.

– Claro. - Ele se Virou pra ir embora e dessa vez eu o chamei, ele se virou e eu fui até ele, o beijando. De início ele não correspondeu surpreso, porém logo ele retribuiu, me beijando suavemente como se eu fosse quebrar. Seus lábios tinham uma louca mistura de Pão de Pizza, suco de laranja e menta. Logo interrompi o beijo dizendo:

– Estava louca pra fazer isso. Você me deixa louca. Obrigada, por cuidar de mim professor. - e entrei. Com um sorriso idiota no rosto fechei a porta escorei nela e escorreguei até o chão com a mão nos lábios e o coração acelerado.

– O que há de errado comigo?- sussurrei comigo mesma.

vvvvvvvvvvvvvv !!!SPOILER!!! vvvvvvvvvvvvvvvv


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Notas finais do capítulo

E aí? Bom ou péssimo? Olha, eu sei que estou correndo com as coisas, mas é necessário pro andamento da história, ela precisa dessa guinada. Vou deixar spoiler por que fiquei um tempão sem postar e vcs merecem! Vai aí:
***
One Month Later...
***
— Com licença Peeta, posso falar com você? - Perguntei quando entrei.
— Sim,sim claro, algo errado.- eu ri da ruga de preocupação que se formou entre suas sobrancelhas.
— Não, eu só queria saber se você quer ir tomar um café comigo.
— Olha Katniss, não quero te dar a...- ele continuou lá em pé em frente a mesa falando e falando e eu só conseguia prestar atenção naquela boca maravilhosa, não consegui me segurar então andei até ele e o beijei.
***
— Então, será que você vai nos dar uma chance?
—Eu não posso, realmente. Mas eu sou fraco demais para não fazê-lo.
***
—Hey amiguinho, fique calminho já vou alimentar sua mamãe.- era a primeira vez que ele tocava minha barriga, e ele falou também, foi tão especial.
— Obrigada por ser tão bom com meu bebê e comigo também.
— Eu nunca té trataria mal Katniss, nem você, nem esse bebê.
—-~~~***~~~--
BASTANTE SPOILER PRA VCS!! Comentem, eu mereço!
Bjs!!!!