The New Heroes of Olympus — O Filho Solar escrita por Jr Whatson


Capítulo 6
Capítulo 6 - Viro a diva do cabelo resplandecente


Notas iniciais do capítulo

" Uia! Ele quer me matar. Uia! " — WHATSON, Hon.



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" UM OLHO SÓ! QUE SINISTRO! ", pensei. Antes de qualquer outra reação, o que fiz foi olhar diretamente para o olho daquele ciclope enorme. O bastão dele me atingiu de lado e eu voei metros para a esquerda. Meu arco e flecha caiu da minha mão a alguns metros a frente. Meu primeiro pensamento foi ir pegá-lo, mas o ciclope entendeu meu raciocínio e o chutou para bem mais longe.

O ciclope veio me atacar enquanto eu estava caído, mas eu apenas rolei para o lado para desviar.

— Vocês ciclopes são tão legais! — Exclamei olhando para o rosto do ciclope. — Como você consegue enxergar tudo com metade da visão normal?

— Não faça perguntas idiotas. — Ele "respondeu". Sua voz era um tanto quanto assustadora, o que combinava com sua cara séria e determinada, como alguém que pode te matar a qualquer momento. — Eu sou Pão, chefe dos ciclopes nessa ilha. Não mereço escutar suas piadinhas infames.

— O QUE?! SEU NOME É PÃO?! TEM MAIS CICLOPES NESSA ILHA?! — Peguntei, gargalhando bastante. Estava muito animado com a ideia de juntar dois ciclopes e fazer a brincadeira dos dedos da mão.

Pão me lançou um olhar de ódio como se já tivesse vivido por longos anos aguentando provocações por causa de seu nome.

— Caçoe o quanto quiser, semideus. Você morrerá mesmo. — Quando ele pronunciou essas palavras, foi o meu momento de brilhar. Levantei do chão, limpei as pequenas sujeiras na minha roupa e fiz uma pose.

— Obrigado, cicloPÃO! — Dei algumas risadas e saí correndo na direção do arco.

Pão ficou um tempo parado, como se estivesse tentando entender a piada. Logo, ele conseguiu entender e veio correndo atrás de mim com passos largos e pesados, fazendo o chão tremer.

— Ah! — Fiquei tonto e fui tombando fora da direção do arco. Olhei para onde estava indo e vi um penhasco.

O que eu lembro é de eu estar caindo vários metros na direção do mar. Mergulhei com muita força na água enquanto um anel aparecia no meu dedo.

Escolhi ficar o maior tempo que conseguia dentro d'água, para Pão não me ver vivo lá de cima. Ele poderia pensar que eu morri e me esquecer. Afastei esse pensamento e nadei até a superfície. Felizmente, não tinha nem um único olho olhando na minha direção.

Saí da água e resolvi subir para a floresta de novo, precisava buscar meu arco.

Agora, andando por um caminho diferente na floresta, eu via os ciclopes em suas rotinas diárias. Sempre que algum se aproximava, eu me escondia para não ser descoberto andando por aquelas áreas.

Após algumas horas caminhando, com o céu já escuro, eu avistei uma macieira e logo percebi que não era a mesma que havia achado mais cedo.

Me aproximei da macieira a fim de pegar maçãs, porque não tinha comido nada durante horas e ainda estava com muita fome. Peguei duas maçãs de uma vez só e as comi. Logo depois de comê-las, eu senti minha força e resistência voltando ao meu corpo, como se elas só precisassem de um incentivo para voltar para mim.

Foi então que tudo deu errado. Não sei como, o meu cabelo alaranjado começou a brilhar, produzindo muita luz no escuro da noite. Tentei cobri-lo com as mãos, com folhas, pedras, mas de nada adiantava, meu cabelo estava brilhando o bastante para chamar a atenção de qualquer ser que estivesse por perto.

Cheguei a ouvir os passos antes de vê-los. Dois ciclopes se aproximavam, um me olhava com curiosidade e outro não parava de rir.

— Uia! Comida fresca logo ali! — O ciclope risonho apontou, enquanto o outro lambia os beiços.

— Eu vou por um lado e você vai pelo o outro, assim fechamos ele, ok, Uia? — Fingi não estar ouvindo aquela ideia estúpida do ciclope mais sério.

— Uia! Que ideia fantástica, Serin. — O risonho, que achei estranho o nome ser Uia, elogiou o outro ciclope que devia se chamar Serin.

Os dois se separaram, Serin vindo pela esquerda e Uia pela direita. Quando eles aumentaram a velocidade, sem se importar que os visualizasse, eu simplesmente andei no sentido do lugar onde eles estavam antes e eles bateram cabeça com cabeça, ficando tontos.

— Ok, ciclopes talvez não devam ser tão legais. — Mudei minha opinião e comecei a correr. — Tchau, P's em andamento.

Os ciclopes ficaram pensando por um momento, tentando entender a piada, mas eu acho que eles não a compreenderam por final.

— Uia! A comida está fugindo! — Uia finalmente percebeu e começou a correr aos tropeços.

— Mesmo plano de antes? — Ouvi Serin perguntando para Uia lá atrás. Virei a cabeça a tempo de ver Uia assentindo com a cabeça e se separando de Serin.

E por um tempo, só havia um ciclope correndo atrás de mim. Uia simplesmente desapareceu de vista, mas poderia estar esperando o momento perfeito.

Dei uma tropeçada em um ramo de folhas, que me fez correr mais devagar e o ciclope me alcançar. Já estava preparado para a batalha.

Usei um galho de árvore que peguei no meio do caminho para me defender dos primeiros socos, mas o galho logo se quebrou. Optei por desviar dos golpes e tentar achar um modo de imobilizar o ciclope.

A cada soco que Serin tentava me acertar, ele acertava as árvores, deixando pouco para elas serem derrubadas.

Serin não tinha uma espada, mas fazia um belo trabalho com os punhos. Quando ele tentou me dar um golpe com a perna, eu subi na perna dele e fui até seu pescoço por trás. Ele ficou me batendo inutilmente até o momento em que eu cheguei em seu pescoço. Serin ficou rodando que nem um maluco, acho que tentando me deixar tonto para cair de cima dele, mas acho que o efeito estava acontecendo nele.

Do nada, uma bolsa de um metro bateu na cabeça de Serin e ele desmaiou no chão. Uia estava segurando a bolsa.

— Uia! Acertei o alvo errado. Acorda, Serin! — Ele explicou.

Não esperei Serin levantar novamente, o meu arco reaparecera de algum modo na minha mão. Usei a ponta do arco para acertar o rosto do ciclope desmaiado. O impacto do golpe fez-o se dissolver em pó.

No exato momento de meu trinfo, eu levei uma "bolsada" de Uia. O golpe me fez voar até a árvore mais próxima. Acabei a derrubando por ela já ter sofrido tantos impactos fortes.

Mal me levantei do último golpe, Uia vinha pra cima de mim com a boca aberta para me dar mordida. Tentei dar um soco em seu queixo vindo por baixo, mas isso só serviu para que ele fechasse a boca e me desse uma cabeçada.

Fiquei tonto, mas não o suficiente para desviar dos ataques com bolsa de Uia.

— Uia! Ele fica desviando. — Uia reclamou.

O chão começou a tremer e eu esperei o pior. Pão apareceu por atrás de Uia e o observou sério. Uia se virou e fez uma reverência.

— Uia! Não consegui matá-lo, chefe Pão. Me desculpa. — Uia se desculpou para Pão.

Um menino apareceu do meio da selva pelo lado direito. Suas roupas e seu corpo estavam inteiramente banhados de sangue. O menino segurava duas espadas igualmente com uma enorme quantidade de sangue.

— Opa, opa... Eu ouvi Pão? — Marty perguntou, colocando as espadas na frente do corpo, como se tivesse servindo carne em um rodízio no restaurante. Marty lambeu os beiços. — Preciso disso para fazer o meu sanduíche.


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Notas finais do capítulo

Uia, será que o capítulo ficou legal? :3 :107?



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