The New Heroes of Olympus — O Filho Solar escrita por Jr Whatson


Capítulo 5
Capítulo 5 - Meu cabeleireiro não gosta mais de mim


Notas iniciais do capítulo

" Posso roubar sua casa, menino? " — WHATSON, Hon.



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" Ai. ", pensei. Eu havia caído em um local com o chão plano, mas no final da queda, a rampa em que eu estava deslizando ficou menos íngreme, o que suavizou a queda. Meu "ai" era de puro desconforto por não saber como voltar para " o andar de cima ".

Só então decidi olhar ao meu redor. Estava em um corredor relativamente largo e com várias lâmpadas presas nas paredes. Para um lado era a rampa de onde cheguei e para o outro o corredor se alongava, não dando pra ver seu fim. Optei por explorar o lugar subterrâneo.

Quanto mais adentrava no túnel, uma música dava a impressão de que estava aumentando de volume. Talvez eu estivesse chegando em algum lugar finalmente, talvez em uma festa de carnaval... A música parecia indicar isso. Não sei como eu consegui identificar a música, nunca tinha a ouvido, era uma música francesa. " Ok, ok, então quer dizer que eu estou na França?! ", pensei.

Quando virei uma curva, a claridade chegou a tona. Porém, surpreendentemente, meu olhos não doeram com a luz no meu rosto.

— Ell' danse ell' danse ell' danse au bal masque... — Um menino forte, moreno e alto estava cantando junto com a música. Me aproximei dele sem fazer barulho. O menino estava tão concentrado na música que eu consegui passar pelo saguão enorme com facilidade, apesar de meu cabelo enorme estar me atrapalhando.

Andei por entre os cômodos subterrâneos ( que eu estava achando super fantásticos, bem arquitetados e confortáveis ) até achar alguma tesoura. Passado alguns minutos procurando, as músicas variadas que até então estavam tocando pararam. Foi então que senti um arrepio. A música pausada significava que o menino andaria pela casa? Eu precisava ficar atento a qualquer menção de ter a necessidade de me esconder em algum canto.

O lugar da vez era o banheiro. Fiquei lá por minutos tentando ouvir algum barulho no lado de fora. A tesoura já estava na minha mão, então comecei a cortar o meu cabelo de modo a ficar como ele normalmente ficava.

Alguém bate na porta. Guardo a tesoura no bolso e me escondo dentro do box. O menino abre a porta do banheiro e se surpreende com a quantidade de cabelo que estava jogada no chão. Eu precisava ir embora.

O menino catou todos os fios de cabelo do chão e foi embora. Esperei alguns minutos para finalmente sair do meu esconderijo e tentar sair daquele lugar. Um alarme apitou.

Saí do banheiro ás pressas e dei de cara com o menino.

— Olá, intruso. — Ele estreitou os olhos, me deixando confuso por ele não falar em francês.

— Onde estou? — Me antecedi a perguntar.

— Você não sabe? Você não explorou esse local? Você está em uma ilha impossível de escapar. Fico feliz de finalmente ganhar uma companhia. Seria uma pena se seu nome fosse Hon Whatson. O garoto que matou minha irmã. — Me surpreendi, pois nunca havia matado ninguém e esse garoto me acusava. — Prazer, eu sou Marty Hudson. Irmão de Sophie Hudson.

— Não conheço. — Logo achei aquele menino muito doido.

— Como não conhece? Você e seu amigo assassinaram ela!

— Que amigo?

— Por que você está fingindo que não conhece Sophie Hudson e Pedro Cintra, seus colegas de escola por muito tempo?

Eu não me lembrava de nada. Desde quando eu virei um assassino? Se eu ia à escola, por que então estava naquela ilha? Minha mente estava confusa.

— Acho que você está cometendo um pequeno engano... — Tentei convencê-lo.

Marty me deu um olhar raivoso.

— Não importa! — Fez um sinal de basta. — Você matou minha irmã e ela merece uma vingança! — Ele se virou na direção do túnel por onde vim, parou no meio do caminho para abrir um baú. De lá de dentro, tirou uma lança.

Quando me dei conta, já estava com um arco e flecha apontado para Marty. Ele levantou as mãos em rendimento, ainda segurando a lança.

— Deixe a espada no chão. — Ordenei. Ele deu um sorriso provocante e jogou a lança em algum ponto atrás de mim.

Olhei para trás imediatamente. A lança atingira um pé de algum móvel de madeira. Quando percebi, já era tarde demais, várias esferas explosivas estavam por cima de mim. Marty deu uma risada maléfica.

— Um pouco de fogo cairia bem, não? — Ele pegou uma caixa de fósforo do bolso e acendeu um palito.

Me levantei com força do chão, jogando várias esferas para todos os cantos do recinto. Marty se surpreendeu e deixou o fósforo cair no chão. As esferas começaram a explodir em nossa volta, deixando até Marty apavorado. Saí disparado na direção do túnel enquanto Marty ia para um direção oposta.

Quando cheguei ao túnel, percebi a grade que o fechava. A grade provavelmente aparecera ali quando foi soado o alarme. Marty desapareceu por um corredor e eu resolvi segui-lo, tomando cuidado para as esferas não explodirem aos meus pés.

Procurei Marty por alguns segundos até achá-lo perto de uma escada vertical. No momento em que ele me viu, uma enorme pedra caiu do teto e tapou o meu caminho até ele.

— MINHA CASA VAI DESABAR!!! — Marty gritou enquanto subia a escada para fugir da morte soterrada. — Adeus, casinha querida...

Peguei algumas esferas explosivas que estavam no chão e, antes delas explodirem, eu ia as jogando nos pedaços de pedra no meu caminho para abrir passagem até a escada.

Cheguei aos pés da escada e olhei para cima. Marty estava tendo dificuldade em abrir um objeto semelhante a uma tampa de bueiro no topo da escada para poder sair. Subi rapidamente e joguei uma das esferas na " tampa de bueiro ", a fazendo abrir.

Antes de terminar de subir a escada, pude observar que havia passado muito tempo na caverna. Quando eu entrei, a tarde estava terminando. O Sol já tinha ido embora e só restava a noite, deixando tudo escuro e me dificultando a me recuperar do susto. Marty e eu saímos pelo buraco que abrimos, ofegante e nos jogamos na grama. Naquele exato momento, pudemos ouvir os restos da casa subterrânea desabando por inteiro.

A única esfera explosiva que havia restado estava entre mim e Marty.

— SEU DOIDO! VOCÊ TROUXE ISSO PRA CÁ! — Ele exclamou, tentando se levantar para fugir.

Eu entendi o recado perfeitamente. Me levantei, peguei a esfera e joguei o mais longe que podia na direção da parte da floresta que não tinha explorado anteriormente.

Logo após o barulho da explosão, veio um rugido muito alto.

— Ops. — Murmurei e comecei a dar passos para trás.

— Ah não... — Marty reclamou. — Você só me traz encrenca, seu verme insolente! — Marty levantou para me matar, mas um ciclope apareceu por trás dele no mesmo momento, pegou-o com a mão e o jogou bem para trás, com ele gritando.

Olhei nervoso para o ciclope. Novamente, o arco e flecha dourado apareceu na minha mão de repente, por o que eu pensei ser magia. Meus ferimentos do desabamento estavam se cicatrizando por o que eu também pensei ser magia.

O ciclope veio para cima de mim, me atacar com seu bastão.


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Notas finais do capítulo

Finalmente termineeeeeei!!1ONZE11!! :97 (10/10/2014)



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