The New Heroes of Olympus — O Filho Solar escrita por Jr Whatson


Capítulo 4
Capítulo 4 - Descubro que sou irmão da Bela Adormecida


Notas iniciais do capítulo

" Glub podem glub me glub levar glub para glub cima glub? " — WHATSON, Hon.



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" ... ", não conseguia pensar direito. Estou vivo? Onde eu estou? O que aconteceu comigo, Pedro, Sophie, Vovó? Como Pedro estava depois da morte de sua querida namorada? O que vovó pensou quando seus netos sumiram de repente junto com seu "maravilhoso possante"? Eu tiraria zero na minha prova se tivesse alguma dessas perguntas. Bem, para começar... Eu estou triste por ser amigo de uma bomba atômica. Eu não quero ser considerado parecido com um terrorista, apesar de que já me disseram que eu possuo olhos de árabe. Eu nunca fui uma pessoa que sempre compreendeu os outros, mas acho que alguns ás vezes passam dos limites.

Primeira tentativa: Minha perna doía. Sim, eu a havia machucado no dia que poderia ser o mesmo, poderia ser o anterior, uma semana antes... Não sabia que dia era hoje. A dor naquele momento não se comparava a dor que eu senti quando bati a perna em uma carteira escolar, claro que não, era muito maior. A única coisa que sei é que quando acordei, dei de cara com uma enorme luz no meu rosto e fui obrigado a ter que fechar os olhos.

— Não acorde ainda. — Uma voz masculina pediu, de perto. — Você ainda não está curado.

Realmente. Só de pensar, minha cabeça doía. Só de respirar, minha barriga estalava de dor. Se mexer então... Era uma tarefa impossível. Não queria fazer uma prova prática que tivesse uma questão dessas.

— Não pense em nada, só escute sua respiração. Apenas relaxe, pensando em boas lembranças. — A voz voltou a pedir. Eu sentia como se aquela voz fosse muito familiar, como se já a tivesse ouvido várias vezes em minha vida, mas não sabia quem era seu dono.

Não aguentei mais, meu corpo todo tremia de medo, como se esperasse o pior, então decidi dar continuidade ao meu profundo cochilo.

[ ... ]

Segunda tentativa. Senti uma dor imensa do meu lado direito do corpo, eu estava me movimentando em uma velocidade absurdamente rápida, o que me fez cair do lugar onde estava deitado. O ambiente estava muito quente. Detalhe: Eu não sinto calor facilmente, então quando digo que está quente, é porque está a no mínimo uns 70 graus. Olhei para o meu ponto principal de dor, minha mão esquerda. Ela agora havia adquirido uma enorme cicatriz de queimadura em suas costas.

— Ops. — A mesma voz de antes falou de algum ponto na minha frente. Decidi não me importar com a enorme dor e fazer perguntas mais produtivas.

— Onde estou? — Quase não conseguia falar. Tentava olhar para a direção da voz, mas o lugar onde estava chacoalhava muito. Minha cabeça foi de encontro a uma superfície plana e eu tive vontade de verificar o que era. Eu bati em uma janela de uma espécie de vidro bem grosso. Quando olhei através dela, achei que estava ficando maluco. Ou a minha mente estava tendo alucinações ou eu estava em um veículo no céu, andando a uma velocidade incrivelmente rápida, a mais de oito mil metros do nível do mar.

— Apenas fique calmo, não se mexa e tente dormir novamente. — A voz respondeu em um tom tranquilo, mas amedrontado, como se você fosse culpado de algo terrível. Não resisti ao conselho e adormeci novamente.

[ ... ]

Terceira tentativa. " Vou ter de trocar suas lembranças, senão não será possível. ", essa frase estava na minha cabeça. Não conseguia dormir direito. " Deixa eu dormir! ", pensava, mas de nada adiantava.

Abri os olhos. "Ok, eu não vou surtar... Vou simplesmente pensar que isso é um dia normal da minha vida.", pensei enquanto olhava ao redor. Eu estava debaixo d'água e não me lembrava de nada do que me ocorrera a no mínimo uns 5 anos? Minha memória sempre foi péssima, mas agora ela estava me sacaneando com uma grande pegadinha.

Peixes de todas as cores e tamanhos passavam por cima de mim, mas nunca chegavam perto o suficiente de mim para que eu pudesse tocá-los, pois havia um cubo gigante de gelo de aproximadamente 27 metros cúbicos em minha volta, fazendo peso para que eu ficasse parado no fundo do mar.

Um tubarão olhou para mim e percebeu sua comida fresca. Me preparei para o pior, mas o tubarão apenas se chocou com o cubo de gelo e nada aconteceu.

Pensei em comer ou derreter o gelo para escapar, mas e depois? Eu estava no meio do mar, morreria afogado.

Eu me sentia maior e quando olhei para mim mesmo, percebi que meu cabelo estava muito maior do que o normal. Era surpreendente que eu não sentisse frio na minha nova casa de gelo.

Agora que eu estava acordado, os peixes me encaravam desconfiados, como se eu estivesse ali no fundo do mar por muito tempo e como se me ver acordado fosse uma novidade.

Gesticulei com as mãos, na tentativa de fazer uma mímica para eles que me subissem até a superfície, mas parecia que eles não me entendiam. Quem diria que algum dia eu ficaria louco o bastante para conversar com peixes.

Após alguns minutos de mímica, um peixe maior que os outros se aproximou da minha casa congelada, olhou desconfiado para mim e se virou para os outros peixes. A partir disso, eu não entendi mais nada, os peixes finalmente me levantaram até a superfície com a ajuda do "Grandão".

Quando cheguei à superfície, meu pedaço de gelo empacou na areia da praia. " Ok ", pensei. Próxima etapa: Derreter o gelo.

O Sol estava muito forte aquele dia, então o gelo derreteu muito rápido, me deixando todo molhado e sujo de areia. Olhei ao meu redor, só existia praia, menos à minha frente, lá havia uma floresta. Decidi explorar o local.

Após dar a volta em toda a praia, descobri que estava em uma pequena ilha no meio de um vasto oceano que eu não sabia dizer qual era. Enquanto caminhava pela floresta, achei estranho não encontrar algum animal silvestre ou outras espécies. Estava muito cansado, então decidi parar um pouco para descansar. Quando recomecei a andar, encontrei uma macieira e, como estava com muita fome, preferi deixar a trilha que estava seguindo de lado e ir até a macieira para pegar um de seus frutos.

Tive dificuldade em subir na árvore. Logo após encostar na primeira maçã que consegui alcançar com meus longos braços, o galho em que estava pendurado caiu em cima de várias folhas. Quando encostei nas folhas, percebi que era um disfarce de um buraco gigantesco que, até então, não havia visto. Tentei me segurar na borda no enorme buraco que caíra, mas o pedaço de terra se soltou do resto e eu caí na escuridão.


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Notas finais do capítulo

Mais ação no próximo capítulo! Até. :95



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