The New Heroes of Olympus — O Filho Solar escrita por Jr Whatson


Capítulo 10
Capítulo 10 - O sumiço


Notas iniciais do capítulo

' Antigamente eu gostava mais de rosquinhas. ' — HUDSON, Marty.



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" Ótimo. Passamos algumas horas(?) derrotando bichos inúteis vindo do inferno para quando voltarmos, achar nossa vaga vazia. Acabamos de encontrar um maravilhoso meio de transporte que caga e ele some. Agora Hon vai ficar desesperado para encontrar esse animal e vamos ter que ficar nessa cidade fedida a peixe. Eu, Marty Hudson, tenho que achar esse pégaso o mais rápido possível! " , pensei em menos de dez segundos. Maldito doce que me traz animação.

Fui ao local onde antes estava o pégaso e comecei a cavar. Hon olhou para mim com uma expressão estranha.

— Você não realmente acha que ele foi enterrado, não é?

Tento pensar um pouco, enfiando meu rosto no buraco recém cavado.

— Vai que ele morreu. — Respondo, dando de ombros. — Normalmente se enterram os mortos.

Não pude ver perfeitamente o movimento de Hon, mas parecia ter sido um facepalm.

— Vamos. Tem alguma coisa estranha acontecendo aqui. Temos que descobrir. — Chamou ele.

Tiro meu rosto da areia e olho para a maré indo e voltando na areia da praia.

— E se ele foi conversar com os cavalos marinhos? — Penso nessa possibilidade.

Hon abriu a boca, surpreso, para falar algo, mas desistiu. Fez outro facepalm e assim falou:

— Você sabe que ele morreria asfixiado tentando respirar debaixo d'água se fizesse isso, certo?

— Olha... — Coço o queixo. — Depois do que já vi na minha vida, um cavalo deve poder criar brânquias do além.

Olhei para Hon com uma feição inexpressiva no rosto, como fiz durante toda a minha vida quando não tinha ideia do que fazer.

— A loja de donuts. — Hon finalmente disse. — Tenho que achá-la. — E saiu correndo para a floresta.

Observei seu trajeto até que ele tropeçou no chão.

— Ai. — De repente ele começou a ser arrastado para dentro de uma moita. — Eita! — Ele gritou. — Sai! Sai! Sai! — Ele dava tapas em alguma coisa perto do pé dele enquanto eu tentava chegar onde ele estava.

Quando cheguei perto, a mão do menino já estava sumindo entre as folhas. Tentei pegá-la, mas não deu tempo. Então afastei de modo sagaz as folhas para ver o que tinha ali dentro. Não encontrei nada. Hon Whatson havia sumido por magia.

Comecei a cavar o solo no fundo da moita, mas nada de anormal encontrava. Era como se alguém ou algo tivesse criado um portal mágico e levado o semideus embora. Me senti sozinho novamente, como vivi por muito tempo.

Cavei em busca do amigo por alguns minutos devido ao chocolate que me trouxe adrenalina. Construí um buraco imenso no meio das árvores enquanto cavava. Decidi deixar como estava e seguir até a praça novamente para achar a famosa loja de donuts em busca de alguma pista.

Como não tinha visto antes? Uma enorme rosquinha estava pendurada na frente da loja, como se não desse para prestar em outra coisa na praça senão a loja. Não sei como não tínhamos visto a loja da primeira vez. Era um dia muito mágico, aquele.

Entrei pela pequena porta. Logo acima havia um tipo de enfeite estranho que ao bater nele, fez barulho e os atendentes puderam saber que eu entrei na loja.

— Bom dia, senhor. Em que posso ajudá-lo? — Eu só tinha 15 anos! Por que aquele velho estranho tava me chamando de senhor? Será que ele já se olhou no espelho?

— Ér... — Comecei. — Tem... Donuts... Semideus... Cavalo voador... — Me senti um lixo por não conseguir falar direito, meu sangue estava correndo pelo o meu corpo muito rápido.

Por um segundo, o velho grisalho ficou confuso com o que eu dizia. Depois estudou o meu corpo de uma forma muito estranha. Eu me senti desconfortável, então comecei a dar passos para trás para sair da loja. Mas o senhor tinha que me surpreender. Ele apertou alguma coisa em algum lugar que disparou o alarme. Conclusão: Mais monstros.

Saí correndo da loja, mesmo sabendo que monstros me seguiriam onde quer que eu fosse. Estava indo de encontro à floresta novamente quando o vi pela primeira vez.

O monstro era enorme, cinco metros de altura, talvez. Uma de suas características mais marcantes era o cheiro. No meu nariz, eu tive a sensação de que tinha acabado de mergulhar em um pântano, porque o cheiro era muito forte. Mas a mais marcante era: Além de seu corpo de dragão, as nove cabeças do monstro eram como as cabeças das serpente. Eu havia encontrado a Hidra.

— Ok... — Calmamente, comecei a andar para trás para depois correr pelos lados da hidra. — Oh, não. — Não deu certo. Duas de suas cabeças pareceram saber o que eu iria fazer e barraram o caminho.

A cabeça da ponta mais próxima começou o primeiro ataque. Percebi logo de cara que o hálito que ela soltou era venenoso. Só de abrir a boca, o cheiro de ácido logo demonstrava o sabor de veneno e que problemas isso causaria se fosse atingido. O que consegui fazer com o tempo que tinha foi tapar o meu nariz e fechar minha boca. Com a mão livre, peguei a espada em minhas costas. Quatro das cabeças, incluindo a que atacou, recuaram, enquanto a do meio soltou um rugido para o céu, juntamente com fogo.

— Ótimo. — Comemorei ironicamente.

Levantei a minha espada para a frente e usei a luz do Sol refletida para atrapalhar a visão do monstro.

Não foi uma decisão muito esperta, já que ele tinha nove cabeças.

Duas cabeças, uma de cada lado, tentaram me abocanhar, mas eu simples mente pisei nelas e dei um pulo para trás.

— Não, filhinha. — Balancei a cabeça negativamente para as duas cabeças, logo depois as cortando facilmente.

As outras cinco cabeças soltaram mais rugidos e depois começaram a soltar ruídos que eu não entendia muito bem o que era. Pareciam risos.

Os dois pescoços sem cabeça ficaram em pé novamente, me revelando uma cena terrível: Nos locais onde antes faltavam duas cabeças, quatro novas nasciam para aterrorizar minha vida ainda mais.

— Esqueci desse detalhe sobre você, Hidra. — Tentei pensar em algo, mas as sete cabeças não me davam sossego. Toda vez eu tinha que desviar de algum ataque de boca, pata ou hálito venenoso. Decidi que se eu sobrevivesse àquela batalha e encontrasse um lugar seguro, a primeira coisa que procuraria é por um ótimo escudo. Percebi que encarar uma batalha apenas no ataque não era bom o suficiente. Então sai correndo.

Correr em um lugar cheio de obstáculos com um bicho gigante querendo te pegar não é uma boa experiência de vida. Eu havia passado por debaixo das pernas do monstro quando ele pulou para me atacar, e assim comecei a correr na floresta. À medida que a hidra me seguia, ela destruía todas as árvores em seu caminho para conseguir passar sagaz.

Qualquer tentativa de me esconder do monstro falhava. Ele via todos os movimentos que eu fazia e também podia prevê-los. Então decidi ir para a praia novamente. Aquela boca que cuspia fogo não me alegrava. Mas aí eu caí.

Um fio de cipó jogado no chão foi o culpado. Ele havia sido esticado na horizontal bem rente ao chão. Como se fosse uma armadilha para ursos. O cipó se enroscou na minha canela e eu fui levantado de cabeça pra baixo do chão. O monstro estava cada vez mais perto de mim. Eu tentava me soltar da minha prisão loucamente, movimentando todos os membros ao mesmo tempo. Mas não tive sucesso.

— Ótimo. — Me apavorei. Quando tentei empunhar minha espada, a gravidade logo a fez cair no chão e não deu tempo de eu a pegá-la. Agora a Hidra estava bem à minha frente, com sua cabeça cuspidora de fogo à um metro de minha face. Me preparei para a morte.


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Notas finais do capítulo

Decidi aproveitar que esse é o Capítulo 10 para mudar um pouco o modo da história, focando no Marty dessa vez. Será que ficou interessante? Será que foi uma boa ideia? :115 (14/11/2014)



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