The New Heroes of Olympus — O Filho Solar escrita por Jr Whatson


Capítulo 9
Capítulo 9 - Algumas empousai me oferecem produtos


Notas iniciais do capítulo

' Ssssssocorro! ' — WHATSON, Hon.



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O ar balançando os pelos do pégaso animava a viagem. Após sair da macabra ilha, Marty e eu nos despedimos do nosso querido amigo ciclope de uma maneira talentosa.

— Ei! — Grito para Uia, 30 metros acima. — Quer ver um sh...

A primeira árvore passou a alguns metros de nós. O ciclope enfurecido se preparava para arrancar a próxima de suas raízes.

— Eu cuido disso. — Marty tentou tocar o meu ombro para transmitir confiança, mas nesse momento eu já estava saltando de cima do pégaso.

Pisei no tronco da primeira árvore e a desviei da direção do animal com a espada. Pulei novamente, usando cada pedra que Uia arremessava como apoio para chegar até ele.

Já a 5 metros do chão, pulei direto para a grama, rolando ao meu pouso. Uia pegou uma pedra relativamente grande e arremessou na minha direção. Porém, eu, rápido com a espada em minhas mãos, coloquei-a em minha frente e amenizei o impacto que a pedra faria ao me atingir, assim só me empurrando para trás.

A pedra se quebrou ao cair no chão, na frente da minha visão, então quando passei o braço pela minha testa para limpar o suor que escorria, Uia já estava cara a cara comigo e me deu um forte empurrão, me jogando para o chão.

Quando foi se jogar em cima de mim, eu rolei para o lado, fazendo com que o ciclope fosse de cotovelo no chão, o fincando. Peguei a espada e golpeei Uia nas costas, fazendo o virar pó.

— Finalmente. Livre para ir embora. — Suspirei.

O pégaso já estava pousado na ilha de novo, com um filho de Ares batendo palma em cima.

— Impressionante. — Disse ele.

— Tenho muito a melhorar. Vamos. — Montei novamente e levantamos voo.

Inicialmente, estava prestando mais atenção nos pelos do pégaso do que no nosso trajeto, mas depois tive que perguntar.

— Como você tem certeza que o acampamento é para essa direção?

— Eu tenho os meus contatos. — Respondeu. Fiquei curioso.

— Quem são seus contatos?

— Podemos não conversar sobre isso? Eu não gosto de lembrar que minha maninha morreu.

Entendi tudo na hora. A irmã dele era de lá. Decidi continuar a viagem calado por um tempo. O ar balançando os pelos do pégaso animava a viagem.

Após uma hora ou um pouco mais viajando pelo ar, o pégaso começou a fazer barulhos baixos.

— Ele deve estar cansado. Vamos parar na próxima ilha que aparecer. — Marty aceitou a minha ideia e em cinco minutos já estávamos pousando em uma parte do continente americano, segundo Marty.

— Essa deve ser a cidade de San Juan, já nos Estados Unidos. — Marty explicou.

Ao tocar na areia da praia, veio o meu pensamento.

— Vamos nos preparar, comprar comida e etc. — O pégaso relinchou, como se estivesse com fome. — Fique aqui que a gente traz comida. Ok, amigo? — O pégaso deitou na areia, relaxado e fechando os olhos.

No caminho para a cidade precisávamos passar por uma floresta escura à noite.

— Caramba... — Suspiro, cansado. — Mais floresta não... Esse lugar é meio deserto, não?

— Difícil dizer, só conhecemos uma praia. — Começamos a andar, entrando na floresta. — E agora essa floresta.

À caminho da cidade, eu colhia as frutas que via pelo caminho... Até ouvir um barulho no meio das folhas.

— O que foi isso? — Perguntei, levemente alarmado.

— Isso o que? — Marty olhou na mesma direção que eu olhava.

Caminhei até onde parecia ter tido o barulho, mas não encontrei nada.

— Deixa pra lá. — Disse. Continuamos a andar.

A floresta dava em uma grande praça. Várias lojas ficavam ao seu redor, então eu e Marty decidimos ir ao mercado.

Pegando maçãs, curativos, sucos de caixinha, água e carne, fomos ao caixa.

— Boa noite, sssssenhores. — Disse a atendente e nós a cumprimentamos. — Sssssomando tudo isso sssssão... 40 dólares.

Marty pegou em sua carteira de sua jaqueta o dinheiro. Um pouco desconfiado, o entregou para a atendente.

— Não quero seu dinheiro. — Disse a atendente. Com um clique, as portas e janelas da loja se fecharam, deixando todo o ambiente escuro. — Quero sua vida!

Ao julgar pelo grito que Marty deu de surpresa, a atendente se jogou em cima dele. Puxei a minha espada e seu brilho iluminou a cena: Marty estava jogado no chão, com um ser (acho que era a antiga atendente) em cima dele. O monstro tinha uma perna de ferro e a outra completamente diferente.

— Malditas empousai. — Murmurei, enquanto acertava a empousa com a ponta da espada em sua lateral. O monstro foi jogado para o lado e acertou a prateleira mais próxima de chocolates, a fazendo cair em cima de Marty.

A empousa se levantou rápido e veio em minha direção, não dando tempo de eu ver se Marty estava bem. Enquanto desviava os ataques do monstro com a espada, mais empousai apareceram pela porta do fundo. Não consegui ver bem quantas eram por causa da escuridão. Logo, já estava cercado por cinco delas.

Ataquei cegamente para frente, enquanto duas se jogaram nas minhas costas, me fazendo desequilibrar. Foi então que eu percebi que eram somente cinco empousai mesmo.

— Poxa! Por que todas as funcionárias vieram hoje? — Falo enquanto tentava atingir as três na minha frente. As das minhas costas me fizeram cair no chão. Foi então que Marty explodiu.

Pedaços da estante voaram para o alto, junto com embalagens de chocolate. O semideus já estava de pé, pronto para batalha, com a espada em mãos. Correu para atacar as duas empousai nas minhas costas, cortou uma ao meio a desmaterializando, enquanto chutou a outra para o lado.

Logos estávamos os dois de pé, virados para lados opostos, com dois monstros irritantes de cada lado. Soltamos um grito de guerra e tentamos cortar os membros das empousai, três desviaram, sobrando uma pra Marty e duas para mim ainda.

— Poder do chocolate! — Marty gritou com a boca suja de chocolate. Tendo uma luta séria com a empousa entre espada e produtos.

Já eu, desviava os ataques de minhas inimigas e dava chutes para afastar uma das outras.

— Danada! — Chamo a empousa mais alta. — Ssssssse liga literalmente nessa aqui. — Fui com a minha mão livre para a cara do monstro e consegui fazer uma luz enorme vindo dela, cegando a empousa. Em seguida, a fiz cair e finalizei fincando a espada em seu corpo. Assim, a outra empousa se jogou em cima de mim novamente e me derrubou no chão. Solto um suspiro de cansaço. — Sempre o mesmo ataque!

A empousa de Marty estava correndo de medo dele, derrubando estantes da loja para atrasá-lo. Marty apenas chutava tudo que via pela frente e as estantes se quebravam, saindo de seu caminho. Quanto mais perto o meu amigo estava de sua presa, mais o monstro se desesperava. Até que ficou sem saída.

Usei minha mão novamente para cegar a quarta empousa. A joguei para o lado e cortei sua cabeça sem dó, a fazendo se desmaterializar instantaneamente.

A última empousa estava encurralada, com os braços de vampiro esticados na parede em modo de rendição.

— Visite a nossa loja de Donuts! — Ela disse.

Então Marty perdeu todo o foco.

— Donuts? — Se animou.

A minha espada acertou em cheio a face do monstro, o dissolvendo. Eu sabia que era bom de mira ao longo alcance, mas não sabia que era excelente daquele modo. As luzes se acenderam novamente.

— Não perca sua atenção por causa de comida, caro amigo. — Toco no ombro de Marty, como se estivesse dando um conselho para a vida toda.

— Para, cara. Essa mão tá me cegando. — Pediu Marty, com as costas da mão tapando seus olhos.

— Opa. Foi mal. — Desativo a luz. — Rápido, temos que correr. — Saio correndo em direção à porta, com Marty logo atrás.

— Mas por que? — Já estávamos correndo pela rua para a direção de onde viemos. O dia estava amanhecendo. Quanto tempo ficamos na loja?

— Um amigo nosso pode estar em perigo. — Contornava as árvores da floresta.

Marty estava confuso, mas continuou me seguindo. Cheguei na praia.

— Não... — Falei baixinho. — Algo ruim está para acontecer.

— O que foi, cara? Por que o pânico? — Marty passava ao redor das últimas árvores para chegar à praia.

— Ele sumiu. — Aponto para um local na areia. — Nosso amigo pégaso sumiu.


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Notas finais do capítulo

Chegando ao capítulo 10 com tensão total! :131 (10/11/2014)



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