Segunda Chance escrita por Sophie Valdez


Capítulo 13
Gemialidades Weasley


Notas iniciais do capítulo

HELLO!!!!

Voltei lha que lindo! *-*
Eu sei que demoro, mas essa fic precisa ter muita concentração e eu estou estudando muito na facu!

Espero que gostem, não tem muita coisa nesse caps, mas ficou gradinho!
Boa leitura..!



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Arthur Weasley ainda estava aturdido com tudo que havia acontecido no Ministério. Sua visão foi um tribunal completo saindo de uma simples audiência de magia adolescente, depois Dumbledore, que lhe disse para esperar Harry no hall do ministério.

O homem obedeceu o diretor e foi para o hall tranquilo, e se surpreendeu ao ver Harry rindo sozinho no elevador.

_ Harry, meu garoto, você está bem? – ele perguntou ansioso e o menino controlou o riso.

_ Muito bem Sr. Weasley, obrigado. – Harry responde feliz. – Fui inocentado.

_ Ora, mas isso é uma maravilha! Eu sabia que isso ia acontecer Harry, eu confiava! – o Sr. Weasley exclamou animado.

_ É claro, onde já se viu condenar um simples adolescente... Ainda mais um Potter!

_ Um menino.

Arthur olhou ao redor assustado com as duas vozes que ouviu, mas só o que encontrou foi pessoas andando apressadas pelo hall do ministério. Seu olhar então foi até Harry que sorriu.

_ São meus pais. – o menino explica sussurrando. – Estão invisíveis para evitar problemas.

_ Santo Merlin! James e Lily!?

_ E Harry por acaso tem outros pais Arthur? – James pergunta se divertindo com a expressão assustada do ruivo.

_ Não deviam ter vindo, é muito arriscado. Só Deus sabe o que Fudge faria se visse vocês dois. – Arthur comenta afobado, mas James revira os olhos mesmo sabendo que o ruivo não veria.

_ Não conseguiria ficar longe Arthur. – Lily responde. – Ele é meu filho. – a ruiva estava meio inquieta para sair logo daquele lugar com sua família. O ministério estava lhe dando arrepios.

_ Entendo Lily, mas mesmo assim...

_ O que está fazendo Harry? – James pergunta interrompendo Arthur, em um sussurro gritado. O homem observava o filho jogar uma bolsa de moedas na fonte do lugar. – Eu não lhe deixei uma herança para você ficar jogando fora por aí!

_ Eu prometi dar algumas moedas se conseguisse ser inocentado. – Harry diz dando de ombros.

_ Algumas moedas, não toda a herança! –James exclama, e mesmo invisível Harry sabia que o pai estava sorrindo.

_ Acho melhor irmos embora, não? – Arthur diz para alegria de Lily. – Eu tirei todo o dia de folga.

_ Então, que é que o senhor vai ter de fazer com relação àquele banheiro? — perguntou Harry, sorrindo. De repente tudo lhe parecia cinco vezes mais engraçado do que o normal. Começava a penetrar na sua cabeça a idéia de que fora inocentado, ia voltar a Hogwarts.

_ Que banheiro? – James pergunto confuso sob a capa.


_ Um banheiro publico foi alvo de brincadeiras de bruxos desocupados. Ah, mas é um antifeitiço bastante simples — disse o Sr. Weasley ao subirem as escadas —, mas não é tanto o problema de consertar o estrago, é mais a atitude que está por trás desse vandalismo. Alguns bruxos podem achar engraçado armar arapucas para trouxas, mas isso é uma manifestação de algo mais profundo e perverso, e na minha opinião...

_ Eu acho engraçado. – James comenta despreocupado. – Sirius e eu na adolescência pregamos varias peças em trouxas... Uma vez uma estava sentada no banco de uma praça com um monte de coisas, sacolas, e um lanche... Toda vez que ela virava pro lado nós mudávamos as coisa de lugar então ela nunca conseguia se ajeitar e comer. – o moreno ria se lembrando da cena. – E uma vez Sirius e eu andávamos atrás daqueles popriciais e nos transformávamos em cervo e cachorro quando ele não via, então o cara virou e viu os animais o encarando... E ele olhou para a frente e quando olhou de volta já tínhamos nos transformado de volta e nos sentado... Aí ele perguntou se tínhamos visto um cervo e um cachorro e negamos. Acho que aquele guarda achou pro resto da vida que tinha enlouquecido!

_ Lindo James! Realmente hilário..! – Harry podia sentir o som irônico da mãe. – Imagine se esse guarda, ou essa senhora, fossem meus pais, seus sogros! Sinceramente...

_ Ora Lily, era diversão de adolescentes! Sabe como adolescentes são... Imaturos, inconsequentes! - James rebate.

_ Aposto que Harry nunca fez esse tipo de coisa, não é Harry? – Lily pergunta olhando para o filho.

_ Hm... – Harry murmura indeciso, porque apesar de não ter feito nada tão marcante como o pai, ele já tinha feito algumas coisas. – Não..!?

_ Ele já fugiu de casa... e transformou a tia em um balão. – James lembra, mas sem a menor censura na voz. – Ah, como eu queria ter visto essa cena!

_ Eu já enganei meu primo uma vez, fingindo estar fazendo magia... Ele ficou aterrorizado! – Harry diz pensativo e risonho com a lembrança. James sorri largamente com a afirmação e encara a esposa, que apesar de não gostar nada daquilo ri, vendo a cara orgulhosa de James.

_ Mesmo sem crescer junto... Os genes marotos são realmente fortes! – Lily diz contrariada. – Mas ele ainda é mais ajuizado que você James!

_ Apesar disso essas brincadeiras precisam ter limites. – Arthur diz interrompendo a conversa familiar. – Os trouxas não podem ser tratados como idiotas, e como Lily mesmo ressaltou, eles podem fazer parte de nossas vidas um dia. Mas é claro que se não houvesse essas brincadeiras e pegadinhas eu não teria emprego.

_ Boa observação Arthur. – James diz sob o olhar clinico de Lily, mas a ruiva logo se distraiu com um certo loiro que estava ali na frente, e antes que pudesse comentar com James, Lucius Malfoy olhou em sua direção.

_ Ora, ora, ora.... O Potter patrono. – Malfoy disse com frieza assim que se aproximaram. Lily sentiu um arrepio enquanto James e Arthur tencionaram os músculos. – Ouvi sobre a confusão na audiência, e sua grande fuga...

_ É, eu sou bom em fugas. – James se surpreendeu com o tom desafiador do filho, que olhava com raiva para o loiro aguado ali na frente.

_E Arthur Weasley também! Que é que você está fazendo aqui, Arthur? – Malfoy pergunta ignorando a fala de Harry.
_Trabalho aqui - respondeu Arthur secamente.
_ Pensei que sua sala fosse no segundo andar... você não faz alguma coisa que envolve furtar artefatos de trouxas e enfeitiçá-los? – Lily se enjoou fortemente com o tom de desprezo de Malfoy. Ela considerava Arthur mil vezes melhor que Malfoy.
_ Não — retorquiu o Sr. Weasley, com os punhos fechados de raiva.
_Mas o que é que o senhor está fazendo aqui, afinal? - erguntou Harry a Lúcio Malfoy.
_ Acho que os meus assuntos particulares com o ministro não são da sua conta, Potter - disse Malfoy alisando a frente das vestes. Harry ouviu distintamente o tilintar suave como o de um bolso cheio de ouro. O sangue de James ferveu com a maneira superior que aquele verme falava com seu filho, e depois de Fudge cabeça de abobora ele estava se lixando para os cuidados. _ Francamente, só porque você é o garoto favorito de Dumbledore, não deve esperar a mesma indulgência dos demais...

_ E você não deve esperar que abaixemos as cabeças para suas bobagens Lucio! – James diz se aproximando do loiro que olha para frente confuso. – Todos nós aqui sabemos que você é um comensal de quinta categoria, que se rasteja e beija os pés nojentos de Voldemort, então cala a boca e nos deixe passar!

Lúcio olhou inquisitivo para Harry que apenas ergueu as sobrancelhas.

_ É seu padrinho cachorro que está aqui escondido Potter? – Lúcio diz zombeiro. – Quem sabe eu não lhe revelo em pleno ministério?

_ Não sou o Sirius, Lúcio. – James diz entre dentes. – Mas pode ter certeza que se não sair daqui eu lhe darei um soco muito mais forte do que aquele que eu te dei anos atrás na escola... Eu me lembro que o nariz torto combinou muito bem com sua cara de idiota!

_ Quem é q...? - Malfoy parou no meio da frase entortando a cabeça pensativo e um tanto confuso. – Não pode...

_ Tchau, até mais Lúcio. – Arthur diz apressado e puxa Harry pela manga saindo rápido dali. Lily também puxa James já que estava exausta de toda aquela situação, e querendo muito deitar-se um pouco.

–--------x---------

_ Eu queria ter ido também. – Sirius comenta emburrado depois de ouvir toda a história.

Estavam somente James, Sirius e Remo na sala do Largo Grimmauld naquele fim de tarde. Lily havia sumido para descansar dizendo estar com tontura e Harry estava comemorando sua vitória com os amigos no andar de cima. Além disso James e os outros sentiam falta de uma vela conversa apenas dos marotos.

_ Apesar de ter transformado a cabeça do ministro e ameaçado o paspalho do Malfoy, não foi tão legal... - James diz dando de ombros. – Ver meu filho se tratado daquela forma injusta, das caras de desdém daquele povo... Argh!

_ Não estamos vivendo uma vida muito justa no momento James. – Remo argumenta cansado. A lua cheia estava se aproximando mais uma vez, lhe deixando com insônia e afobação.

_ Ora Remo, não venha com suas filosofias. – Sirius exclama se levantando e bebendo um gole de sua cerveja amanteigada que tinha furtado da geladeira, já que Molly odiava que bebessem fora de hora. – Se Dumbledore agisse mais nós podíamos já ter resolvido muita coisa!

_ Você só diz isso porque está revoltado com Dumbledore. – Remo retruca e Sirius solta um rosnado irritado.

_ Sirius de certa forma tem razão. – James afirma recebendo olhares surpresos de ambos. – Dumbledore anda muito estranho ultimamente. Meu filho tem pesadelos e sua cicatriz doe e o velho não faz nada! Nem sequer quer falar comigo e Lily! Fica adiando nossa conversa... E eu não sou bobo, longe disso, eu penso que essa conexão entre Harry e Voldemort pode ter alguma coisa a ver com aquela profecia... E isso pode ser perigoso!

_ Eu confio em Dumbledore, ele sabe o que faz. – Remo diz. – E quanto a profecia, nós temos que nos concentrar em protegê-la de Voldemort.

_Passei meses trancado em casa por conta dessa profecia. – James diz com amargura. – O máximo que eu queria era quebra-la em pedaçinhos.

_ E agora está trancado em outra casa! – Sirius diz com falsa empolgação. – Bem vindo ao meu mundo, que até quando você está livre, você não está livre.

_ A vida te deixou bem depressivo Almofadinhas. – James diz depois de alguns segundos, arqueando as sobrancelhas.

_ Tente ficar anos presos em Askaban, sabendo que seu melhor amigo morreu, porque seu outro amigo lhe traiu, e que o único amigo que sobrou acredita que você é culpado. – Sirius responde olhando para Remo no fim. – A vida que eu levei deixaria até mesmo Pirraça depressivo!

_ Eu já lhe pedi desculpas... – Remo murmura suspirando e então olha para a direção das escadas. – Lily está bem? Ela me pareceu pálida...

_ Só deve ter se cansado. – James diz fazendo um gesto despreocupado com a mão. – Eu também estou com vontade de deitar e cochilar... E ela ainda lançou uma Maldição hoje, sabe como é Lily, ela fica se martirizando por coisas assim...

_ Vamos combinar que ela exagerou mesmo. – Remo rebate distraidamente, tirando alguns pelos do paletó.

_ Nada, Lily fez certíssimo! – Sirius responde.

_ O instinto falou mais alto. Eu mesmo me controlei e muito para não matar alguém ali no tribunal, estou falando sério! – James afirma nervoso e respira fundo se encostando melhor no sofá e fechando os olhos. – O dia foi tenso...

_ Bom, eu não sei vocês mas acho que um dia tenso merece um pouco de animação! - os marotos levantam o olhar para os gêmeos ruivos que surgiram do nada na sala com sorrisos idênticos nos rostos. Fred.. ou seria Jorge... segurava uma caixa laranja suspeita nas mãos. – Concorda Fred?

_ Absolutamente Jorge! – o da direita responde fazendo os marotos identificarem quem era quem.

_ O que estão aprontando? – Remo pergunta com uma cara divertida.

_ Nós não estamos aprontando, caro Professor Lupin... – Fred responde fingindo indignação. – Nós só queremos uma consultoria!

_ Para..? – James indaga confuso.

_ Ora, vocês são os marotos! – os gêmeos dizem em uníssono. – Sabe quantas oportunidades seu mapa nos deu? – Jorge pergunta em seguida.

_ Eu me lembro como se fosse hoje do dia que achamos o mapa... – Fred diz com uma voz saudosa.

_ Mexendo nas coisas do Filch... Apenas dois lindos menininho inocentes.. – Jorge continua fingindo secar uma lágrima.

_ Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas sempre serão nossos heróis. – Fred conclui afirmando com a cabeça.

_ Bom, eu me sinto honrado. – James diz sorrindo. – E feliz, afinal o motivo de ter feito o mapa era justamente passar nosso legado... E vocês ainda deram o mapa para meu filho no final das contas!

_ Nós sentimos que Harry devia tê-lo. – Fred comenta.

_ Deve ter sido algo do além... – Jorge completa tentando imitar a voz etérea da Professora Trelawney.

_ Só excluem por favor o Rabicho de sua lista de heróis. – Sirius diz franzindo o nariz e os gêmeos concordam.

_ Oh, sim..! É estranho ter como herói o ex-rato da família... – Jorge diz com uma expressão pensativa.

_ E pensar que eu já segurei ele! – Fred diz fazendo careta. – Mas enfim... Nós estamos aqui para uma coisa muito importante!

_ Que deve ser feita antes que mamãe saia do banho. – Jorge diz colocando a caixa suspeita na mesa de centro. Sirius e Remo que estavam mais acostumados com os gêmeos se afastaram um pouco, enquanto James apenas olhou curioso para o objeto.

_ Como vocês devem saber, ou não, nós dois temos a ambição de abrir uma loja de logros. Para o desespero de mamãe... – Fred diz juntando as mãos na frente do corpo. – E enfim, para abrir a loja, nós temos pesquisado e feito algumas... experiências...

_ Nós criamos alguns produtos revolucionários no ramo de logros e pegadinhas. "Gemialidades Weasley!" – Jorge diz animado se agachando e abrindo a caixa que estava cheia de coisas estranhas. – A maioria são protótipos, mas... ainda assim são bem legais.

_ Nosso principal produto é o Kit Mata-Aula. – Fred diz com uma voz afetada para parecer um vendedor. – Nele você encontra Vomitilhas, caramelo Incha-Lingua, Nugá Sangra-Nariz.... Tudo que fará o professor pensar que você deve ir a Ala-Hospitalar e perder a aula chata... Sem ofensas professor Lupin, tenho certeza que ninguém usaria o Kit na sua aula!

_ Isso me deixa feliz. – Remo diz sorrindo. – Mas realmente, Fred e Jorge, isso é impressionante! São incontáveis os conhecimentos que precisaram ter para criar esses produtos. Eu como ex-professor fico orgulhoso.

_ E como maroto eu fico super animado! – Sirius diz sorrindo. – Kit Mata-Aula... Isso teria tanta utilidade!

_ Caros Jorge e Fred... – James começa girando um doce colorido que pegou da caixa nas mãos. – Nós podemos ter criado o Mapa do Maroto e desvendado inúmeros mistérios de Hogwarts... Mas esses produtos... As Gemialidades Weasley... São simplesmente geniais.

_ Ficamos realmente felizes por ouvir isso de... Bem, de vocês... – Fred diz sorrindo verdadeiramente. – Nós estamos sempre brincando, mas a admiração por vocês é muito séria.

_ E nós ficamos muito felizes por isso. – Sirius diz se inclinando para frente. – Agora... Porque vocês não me explicam como funciona esses doces? Eu adoraria testar alguns com o Ranhoso...

_ Se ele vir aqui na sede de novo não é? – Remo comenta pegando alguns pergaminhos com os desenhos dos inventos. – Ele não apareceu desde que James e Lily voltaram.

_ Com razão, ele me odeia. – James diz coçando o queixo que tinha uma barba rala.

_ Hunf... e quem Snape não odeia? – os gêmeos perguntam arqueando as sobrancelhas, e eles mudam a conversa novamente para os inventos deles.- Espere só até verem as orelhas extensíveis!

E por todo o resto da tarde, ou até Molly sair do banho, eles ficaram trocando ideias mirabolantes, malucas e divertidas, misturando as gerações de marotices e relaxando um pouco da vida cheia de problemas.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Eu sei que não tem nada muito importante mas... espero que tenham gostado..
COMENTEM! O que acharam!

Até o proximo!