Estava sentada na torre de astronomia admirando a linda vista do lago negro enquanto me lembrava da prova do torneio tri bruxo, minhas aulas de conjuração já haviam começado, e o incrível é que minhas aulas eram com um quadro, precisamente com o quadro de Molion Duchannes, uns dos conjuradores que entrou no mundo bruxo, como eu ele queria viver em um mundo onde existiam pessoas especiais como ele, então ele veio para cá. A aula foi boa consegui criar um campo de proteção para quem entrasse na sala sem ser convidado, precisamente a pessoa ficaria presa em um tempo espaço onde todo seu ar seria tirado e ela começaria a perder a consciência enquanto varias raízes se prendiam em seu corpo. Nosso cobaia foi um garoto do quarto ano, fiquei morrendo de dó dele. Depois tentamos tirar um unicórnio de um livro de contos infantis, mas só consegui um coelho. Ele não passou lição de casa só me deu um livro chamado Coração de tinta, que falava sobre isso, mas ao invés do termo canjurador eles utilizavam lingua-encantada, já que eles só sabiam controlar o dom de entrar no livro ou tirar personagens dele.

– olá esquisita! - ouvi uma garota gritando lá embaixo, olhei para baixo e vi Astoria implicando com Luna que nem dava bola pro que a sonserina falava. - alem de lunática agora é surda?

– ei! - gritei descendo ate lá - pare com isso.

– a, porque, as duas esquisitinhas de Hogwarts se tornaram amigas, ou então namoradas. - disse ela e suas seguidoras riram

– haaa. Idiota! - gritei batendo o pé e Luna veio sorrindo para perto de mim.

– Aff. Crianças. - disse ela se virando para ir embora - e mais uma coisa, fique longe do Draco, ele nunca olharia para uma criancinha feito você.

– quer ver a criança? - gritei e nisso todos já estavam ao meu lado. Draco, Blass, Pansy, Mione, Rony, Harry e Gina vieram para o meu lado e o de Luna. - Se criança é o que diz que sou, você em um brinquedo de criança se tornou. - Gritei. e com uma rajada de vento, no lugar onde antes Astoria estava só restava um pequeno bonequinho, como Barbie, no chão como as mesmas roupas dela. - Eba! Brinquedinho!

– Ual... - foi tudo que conseguiram falar. Draco foi caminhando ate a bonequinha e a pegou com cuidado.

– apesar de estar adorando ela como boneca, e de boca fechada, é melhor levarmos ela ate Macgonagall. - disse ele colocando-a no bolso - e você terá que achar um jeito de trazê-la de volta.

– tudo bem... e me desculpe. - disse abaixando a cabeça

– não se preocupe, eu faria o mesmo. Ela te irritou isso é normal. Agora vamos. - disse ele me levando ate o castelo com os outros atrás de nos.

– você foi incrível. - disse Harry

– obrigada. - disse pulando de alegria. e dando um sorriso de orelha a orelha.

– e obrigada por me defender. - disse Luna

– por nada, eu não gosto de ver meus amigos sendo zuados, eu sei o quanto isso é ruim, mesmo que não demonstrem. - disse dando de ombros - tchau! - gritei correndo atrás de Draco.

(...)

– sinto muito mesmo. - disse para Astoria.

– faça isso de novo e se arrependera... - começou ela

– pare de ameaçá-la Greengress. - cortou Draco - entrou nessa por causa disso, na próxima te dou de brinquedo ao fofo. - disse ele e ela assentiu e saiu correndo para seu salão comunal.

Estávamos agora na mesa da Griffinoria conversando e jogando xadrez bruxo.

– Amanha tem passeio a Hogsmead. - disse Mione. - vamos todos nos divertir.

– ebá! - gritei e sem querer o pirulito que estava na minha mao voou e acertou um garoto da minha casa. - desculpe - pedi e ele me deu um grande sorriso.

– Cat... - disse Draco e Blass juntos.

– oi? - perguntei me virando para eles e pegando outro pirulito.

– quer ir comigo? - perguntaram os dois e se entre olharam.

– é... eu... bem, eu adoraria mesmo. - disse e eles deram um enorme sorriso - mas, recebi uma coruja ontem a noite com uma carta do Carlinhos e ele me convidou... e eu aceitei... - disse abaixando a cabeça. - desculpem.

– tudo é bem. - disse Draco

– é quem sabe na próxima. - disse Blass

– Carlinhos, meu irmão? - perguntou Rony e eu assenti - ele não é velho para você?

– Rony, não comece... - disse Hermione

– ela agora é da família, minha quase irmãzinha... - tentou argumentar ele.

– não se preocupe, maninho cenoura... - disse e todos começaram a rir - qualquer coisa eu transformo ele em um cachorro e o coloco no livro Hogwarts uma historia.

– diga isso a ele que ele nunca tocara em você por medo. - disse Harry fazendo todos rirem.

(...)

– Cuide bem dela. - disse Rony que ameaçava Carlinhos pela terceira vez.

– ta, ta. - disse ele tocando minha Mao e pegando uma caneta que começou a brilhar e de repente estávamos em uma sala de estar enorme.

– ual... - eu disse

– você conhece cada canto de la por causa dos livros, achei legal te mostrar uma coisa nova que os livros não contaram, minha casa. - disse ele

A sala era linda toda branca com um sofá preto em "L", uma estante de livros em cada um dos quatro cantos da sala e no meio das quatro paredes entre as estantes pinturas de Dragões que se mexiam. No centro uma mesa de vidro enorme onde se encontrava alguns livros sobre trato de dragões.

– é lindo... - disse simplesmente.

– obrigado. - disse ele me puxando para sentar com ele.

– é tudo bem diferente da toca, tão moderno e... chique. - disse agora olhando ele

– quando sai de Hogwarts e disse que viria estudar dragões ninguém acreditou que isso me daria algum futuro, poucos sabem que me tornei o maior criador e tratador de Dragões do Egito. - disse ele dando de ombros

– isso é realmente incrível. Eles são tao lindinhos. - disse correndo para o quadro de um dragão chinês. - um Dragão chinês. - disse

– entende de dragões? - perguntou ele vindo ate mim.

– um pouco me interessei no 4º livro. Aquele é um Ucraniano. - disse apontando o outro na outra parede.

– voce se torna mais incrível a cada dia. - disse ele me fazendo corar.

– obrigada.

Ficamos horas e horas conversando até que infelizmente deu a hora de voltarmos, ele usou outra chave de portal e me deixou na entrada de Hogwarts e se despediu de mim com um beijo na bochecha. ele era realmente uma graça. Me virei e voltei ao meu salão comunal saltitante e feliz, foi bom conhecer esse outro lado da historia.