Dramione: Learning To Love - 2º Temporada. escrita por Clary


Capítulo 6
Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

Eu queria me assegurar postando esse capitulo antes de responder os reviews devido as ameaças de morte e tortura, sinceramente, eu fiquei com medo de ser espetada. E caso uma de vocês tenha feito uma bonequinha de vodu para mim, TAMARRADO EM NOME DE JESUS EU TENHO MEDO DE MACUMBA! ~Agora vou responder os reviews, bjs



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Por Draco Malfoy:

Decido acordar pra vida e caminhar até a mãe da minha namorada. Milhões de perguntas se embaralham na minha mente, eu nunca tive uma sogra. Eu sempre fui livre, e hoje tenho uma sogrinha. Merlin que me guarde.

É notável a semelhança das duas, mas o que está pegando agora é que Hermione deve ter tido um ataque do coração ao rever a mãe. Sinceramente, a ultima pessoa que eu esperava encontrar era Jane Granger aqui.

Mesmo que eu soubesse que ela viria atrás da filha.

Como a minha sogra está muito alegre e aparentemente foi com a minha cara, decido que não tenho que me preocupar.

Ela nos cumprimenta.
– Olá, eu sou Jane, mãe da Hermione. – ela diz sorrindo. Sei o significado daquele sorriso, Hermione deve estar com o mesmo.

– A gente sabe. – Blás ri e quando vou dar uma cotovelada nele, ele estende a mão para ela. – Quem não conhece a bruxa mais inteligente do mundo mágico? Prazer, Blásio Zabini. – ele diz. Logo em seguida, Theo faz o mesmo.

Decido me apresentar também, mesmo que eu esteja nervoso e me segurando pra não adentrar aquela casa correndo.
– Prazer Sra. Granger, Draco Malfoy. – estendo-lhe a mão.

Seu rosto se ilumina na minha direção, ela aperta minha mão gentilmente.
– Ah, é você! Bem, em um dia posso dizer que já sei a sua vida toda. – ela da um sorrisinho maroto, que retribuo. Posso dizer que estou gostando dela. – Podem me chamar de Jane. – assentimos.

Ela, mais uma vez, convida-nos para entrar. Viro-me para a direção que Jane vai, mas de repente, estou imobilizado no lugar ao ver uma certa pessoa encostada na porta com os braços cruzados, nos observando com um sorriso engraçado no rosto. Involuntariamente, sorrio de volta e nossos olhos se encontram. Ela simplesmente estava ali, parada e pronta para prender a atenção do mundo com aquele sorriso, ela percebe que estou trancafiado no lugar incapaz de me mexer, hipnotizado demais, e caminha calmamente na minha direção.

Enfim, enquanto ela anda graciosamente eu estou analisando-a. Cara, às vezes sinto que estou hipnotizado por essa garota, sinto que mesmo com o coração partido em mil pedaços, eu continuarei amando ela com cada um deles. Eu passei minha infância inteira acreditando que um mais um eram dois, mas ai eu cresci e pude ver que nem sempre um mais um é dois, às vezes um mais um pode ser exatamente um. Nunca gostei de ninguém assim, alias, eu nunca gostei de ninguém.

Eu sou, ou era, que seja, o tipo desapegado, e ela fez com que eu me apegasse. Bem, não acho que eu suportaria perdê-la.

Não acho, eu tenho certeza que não suportaria.

Ela está na metade do caminho e decido colocar meus pés para funcionarem. Coloco as mãos nos bolsos da calça e caminho para a minha castanha. Deus, eu não sou romântico assim, credo.

– Draco. – Ela cumprimenta, timidamente.

– Hermione. – sorrio enquanto saboreio dizer seu nome com ela tão perto.

– Eu estava começando a cogitar o fato de ir te buscar. – ela diz.

Olho-a. Não acredito que ela sugeriu isso. Reviro os olhos.
– Hermione, eu sempre darei um jeito quando se tratar de você. – digo.

Não espero que ela me responda, a essa altura já a puxei pela cintura e nossas línguas estão travando uma guerra em nossas bocas com certa urgência. Sabe o que isso se chama? Saudade. Suas mãos vão instintivamente para o meu cabelo, uma das adoráveis manias dela. Enquanto eu, bem... Eu tento manter uma mão firme na cintura dela e a outra em seu cabelo, afim de não cometer nenhuma loucura.

Eu não estou com vontade de parar, nem para respirar. Só agora eu percebi o quanto nos tornamos dependentes um do outro quando estamos apaixonados, por isso todo mundo diz que dói.

Quando se mergulha de cabeça numa piscina vazia, dói mesmo, quase mata. Mas quando ela está cheia, a água amortece a queda.

Quando finalmente nos damos conta que estamos matando nossos pulmões, nos separamos, arfantes. Incapazes de dizer nada, nossas testas estão coladas e pode até estar para nevar, mas eu não sinto um pingo de frio, se é que me entende.

– Vamos entrar? – ela diz. E eu observo se ela vai continuar. – A gente pode ir pro meu quarto e... – ela para quando se da conta do que está propondo e enrubesce.

Sorrio de canto.
– Por mim...

Ela me encara e ergue uma sombrancelha.
– Não nesse sentido, seu besta.

Reviro os olhos. Deus, que mulher difícil.
– Tanto faz, contando que eu esteja com você. – digo, abraçando-a pela cintura enquanto andamos.

Hermione me guiou rapidamente pelos lances de escada sem que ninguém nos visse, quando paramos na porta do seu quarto, resolvi perguntar.
– E a sua mãe? – arqueei as sombrancelhas.

Ela se voltou para mim.
– O que tem ela? Ela não foi com a tua cara? - perguntou, risonha.

– Da licença? Isso seria impossível. Mas não foi nesse sentido. - digo.

Ela finalmente pareceu entender.
– Não faz mal sumirmos por alguns minutinhos. - disse.

Resolvi perguntar de uma vez.
– Como você reagiu?

Hermione ficou pensativa.
– Acho que foi como se nada tivesse acontecido.

Assenti e entramos no quarto. Era grande, as paredes num tom de lilás, os moveis brancos davam uma aparência meiga e calma ao lugar. Ri internamente da ironia levando em conta a personalidade dela e o tipo de quarto.

Hermione encostou a porta e me apontou a cama. Sentamos.
– Como você está? – ela perguntou.

Aquela pergunta me pegou de surpresa. Afinal de contas, como eu estava?
– Acho que estou feliz, mas ao mesmo tempo... Apreensivo. – respondo.

Hermione suspira.
– Exatamente como estou. Bem, eu precisava saber, Draco.

Viro-me para ela.
– Tudo bem. Agora vamos ao que interessa. – digo.

Fico por cima dela enquanto selo nossos lábios e ela retribui imediatamente. Mordo seu lábio inferior e ela solta uma risada.
– Você não presta. – diz rindo, e enlaçando suas mãos em volta do meu pescoço, puxando-me para mais perto.

– Mas você me ama. – digo, olhando em seus olhos com um sorriso maroto no rosto.

Acho que não há coisa melhor que mergulhar naqueles orbes âmbar, me trás segurança, certeza de que eu estou no rumo certo. Sempre será um mistério o motivo de eu sentir isso com apenas um olhar, mas acho que quando você gosta de alguém não há mistério que não seja desvendado.


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Notas finais do capítulo

Awnt