Dramione: Learning To Love - 2º Temporada. escrita por Clary


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

Meu PC estava na manutenção e eu fiquei sem postar ;-; Enfim, se divirtam com esse cap :V



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Por Hermione Granger:

O sol feriu meus olhos quando acordei. Malditas cortinas. Era de manha, e graças a uma poção do sono eu consegui dormir. Minha mãe era uma gênia da bruxaria e isso era verídico.

Harry, Gina e Luna estavam dormindo ainda, eles chegaram no período da tarde de ontem. Gina se iluminou ao conhecer a minha mãe, Harry ficou contente, e quanto a Luna... Bem, minha mãe acha que ela faz Yoga pra se manter calma e sonhadora daquele jeito, e Jane Granger ficou fascinada com seu comportamento.

Sabe de nada, inocente.

Minhas coisas estavam prontas, nada mais que a bolsinha. Separei uma muda de roupas ontem à noite para hoje. Ah, hoje.

Hoje era o dia em que daríamos um pontapé nas coisas.

Levantei-me e olhei o relógio, 08h:03min. Eu não veria a hora por um bom tempo. Ainda deitada, olhei em volta, meu quarto... Eu não veria uma boa cama também. Fechei os olhos tentando visualizá-lo novamente, afundando a cabeça no travesseiro.

Nessa fração de tempo, vários pensamentos me ocorreram.

Vida, sempre contraria ao que quero, talvez o roteirista disso seja idiota, pedi paz, um chocolate quente e um bom livro, não mentiras e uma guerra para me atormentar. Nada nunca foi do jeito que eu queria que fosse. Eu estou sempre esperançosa que melhore, que flua, que aconteça. Mas uma hora a gente duvida da fé. Uma hora a gente cansa.

Decido tomar um banho e agitar as coisas, pode ser estranho, mas justamente no dia em que eu adoraria ficar trancada nesse quarto e não mover uma palha para o mundo magico, estou animada a fazer alguma coisa. Desço as escadas pulando os degraus e um sentimento de nostalgia me invade.

Minha mãe está na cozinha, lendo algo no livro de receitas enquanto sua varinha meche alguma coisa em uma grande tigela. Seja lá o que for, cheira bem.

– Bom dia... Feliz natal! – cumprimento, um vestígio de sono na voz.

– Bom dia e feliz natal, querida. – ela me sorri.

Sento-me à mesa.
– O que é isso?

Ela olha para a mistura e franze o cenho.
– Bem, estou tentando fazer um almoço que preste para essa cambada.

– Sua comida é ótima, mãe. Aliás, o que há para o café?

Ela não desvia a atenção do que está fazendo.
– Tem panquecas ali. – ela aponta para a bancada.

Olho, maravilhada, o monte na minha frente.
– Onde você arrumou tanta comida? Os armários estavam vazios. – eu indaguei.

Ela sorriu.
– Posso ser uma bruxa, mas tenho o telefone do supermercado.

– Trouxas, sempre úteis... – respondo e enfio um bocado na boca. Tomo um gole de café, que a esta altura está morno e duro de engolir. Mas preciso acordar. Ou talvez não. Talvez seja melhor passar o dia sonambula. Talvez seja a única maneira de aguentar este dia até o fim, animação é diferente de alegria.

Quando terminei, virei-me para ela.
– Mae, vou acordar a Gina.

Ela se virou para mim.
– Não faça isso! Deixe-a dormir! – minha mãe disse.

– Eu não. Ela está dormindo com o Harry? – perguntei.

– Eu não permiti esse tipo de safadeza na minha casa. – ela falou enxugando as mãos em um pano com a expressão satisfeita.

Desatei a rir. Minha mãe me encarou.
– Filha... – de repente, soube o que ela ia perguntar – Você... E o seu namorado... – ela se atrapalhou e gesticulou com as mãos.

Ergui uma sombrancelha.
– Não, mãe.

Ela ficou aliviada.
– Ah! Bom, eu não estava por aqui e minha função é te alertar. Mas eu não esperava que você fosse esperar tanto.

Engasgo.
– Você está me incentivando?

– Não exatamente. – ela riu – Enfim, vá acordar a sua amiga.

Levanto-me.
– Sim, senhora.

Chego à porta na ponta dos pés e tento fazer com que ela não faça barulho enquanto a abro. Caminho lentamente e cautelosamente até a cama e me deparo com uma Gina no décimo sono.

Então sorrio, nada melhor que atrapalhar a sua amiga em alguma coisa. Com um impulso, dou um pulo e caio exatamente encima dela enquanto grito.
– FELIZ NATAAAAAAAAAAAAAAL!

Gina acorda imediatamente, gritando.
– EU ME RENDO! – ela berra.

Quando ela percebe que estou encima dela rolando de rir, literalmente, ela me empurra com força e começa a gritar.
– VOCÊ TA DOIDA? NÃO SE ACORDA UMA PESSOA ASSIM, SUA SELVAGEM! EU PODERIA TER MORRIDO! VOCÊ ENGORDOU!

Olhei-a. Ela tinha os olhos arregalados, se é que você me entende, imagine uma pessoa que acabou de acordar (nossos olhos sempre ficam menores pela manha) tentando arregalar os olhos. Bem, é engraçado, principalmente se ela estiver te olhando de uma forma superior.

– Pare de arregalar esses olhos.

Ela sorri.
– O que é bonito é pra se mostrar, meu bem.

Encarei-a.
– Então me diz por que a Parkinson é feia que nem uma mula e vive se mostrando por ai? – arqueei uma sombrancelha.

Gina se surpreendeu, depois riu.
– Agora você me pegou.

Saltei da cama.
– Enfim, HOJE É O DIA! CHEGA DE MOLEZA! VAMOS, LEVANTE ESSE TRASEIRO GORDO DAI FOSFORO DA MINHA VIDA, QU...

– PARE DE GRITAR! – ela berrou e eu me calei imediatamente me encolhendo – SANTO DEUS, EU ACABEI DE ACORDAR! UM POUCO MAIS DE COMPAIXÃO!

Enquanto eu pensava em algo para responder, Harry apareceu na porta e a escancarou. Seu cabelo estava espetado para todos os lados, o óculos torto e o pijama mostravam que tínhamos o acordado.
– Onde...? – ele perguntou vagamente.

Olhei-o.
– Onde o que homem?

– O que aconteceu? – ele perguntou, confuso. – Eu ouvi gritos.

Apontei para a ruiva ao meu lado.
– Eu vim acordar a Gina. – falei, inocentemente.

– Ela me acordou pulando encima de mim, meus pulmões foram bombardeados. – Gina simulou um ataque de tosse.

– Ah! – ele entendeu tudo, então me olhou com desprezo – Quando for acordar uma pessoa, tente não tornar esse acontecimento histórico. Não precisa de fogos de artificio, bombas nucleares, vuvuzelas demoníacas e muito menos gritos histéricos.

Revirei os olhos.
– Vai dormir, Harry. – falei, olhei para a ruiva ao meu lado que não parava de tossir, tinha se engasgado com sua simulação – Santo Deus, Ginevra! Pare de tossir!

Ela parou aos poucos.
– A cu-ulpa n-não é minha.

– Eu ia pedir pra você me acordar quando for hora, mas me arrependo amargamente de ter cogitado o fato. – Harry disse.

Sorrio para ele.
– Será um prazer te acordar. – digo, sorrindo mais ainda.

Gina tem um sobressalto.
– Você não vai matar meu namorado! – a ruiva exclama.

Harry me encara desafiador, retribuo o olhar. Então ele se vira para Gina.
– Isso ai amor, me defenda dessa maníaca. – ele diz.

Luna aparece na porta atrás dele de repente, bocejando e esfregando os olhos. Ela nos observa por um tempo e finalmente se manifesta.
– Alguém gritou pudim? – pergunta, sonolenta.

Franzo o cenho e Harry se vira para ela.
– Você sonhou com pudim, Luna? – pergunta.

– Acho que sim... – ela responde – Tinha uma casa muito grande, e ela era redonda e cor de caramelo, cor de cobertura do pudim... – boceja.

– Acho que ela era um pudim. – ele diz.

A loira boceja.
– Aham... Mione, sua mãe sabe fazer pudim? – ela se vira para mim.

Fiz uma careta.
– Que fixação por pudim. – digo, andando. – Já que todo mundo acordou com as galinhas, vamos fazer esse dia render.

Gina arqueia as sombrancelhas.
– A que horas o pessoal chega?

– Daqui a pouco. – falo, sem saber ao certo a hora. – Quero todos vocês na sala em uma hora, de qualquer forma.

– Uma hora? – Gina pergunta, incrédula.

– Isso, por quê?

– Eu tinha 60 minutos para dormir, e você me acordou! Você sabe que não vou conseguir dormir!

– Você está preocupada em dormir? Pelo amor de Merlin, hoje é o dia em que morreremos. – Luna diz.

– Estou sensibilizado com seu otimismo, Luna. – Harry revira os olhos. – Tchau, nos vemos depois. – dizendo isso, ele desce o corredor para o seu quarto.

Reviro os olhos e vou até a janela, só espero que tudo corra bem. Abro as cortinas e vejo a luz adentrar no quarto e iluminar cada canto. Começo a palestra em um tom sarcástico:
– Observem a luz solar pela manha, é vitalizante, sempre tão bem vind... – paro de falar imediatamente quando meus olhos captam um movimento na rua.

Meus. Olhos. Sangram. – Gina fala, cobrindo o rosto com o travesseiro. Mas não presto atenção.

Estou paralisada demais olhando pela janela, eu não posso acreditar nos meus olhos. Eu sei o que sinto, só não sei o que dizer.

Haverá momentos na sua vida em que vai ficar imobilizada olhando para o que os outros chamam de nada, mas pra você é tudo, momentos em que vai ficar surpresa, com borboletas no estomago, e será nostalgia pura, terão os em que um mutirão de sentimentos vão te atingir como uma bofetada. E você não vai se aguentar em pé, sabe-la por que o ser humano é assim, mas todos esses momentos terão uma razão, uma única razão.

Essa razão é o que chamam de amor. Em outras palavras, rever alguém. Um alguém especial.

Um alguém que você não via há uma semana.

Sorrio e corro desenfreadamente porta a fora.


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Notas finais do capítulo

EU VOU MATAR VOCÊS, SIM OU CLARO? MUAHAHAHAHAHHAHAHA



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