Dramione: Learning To Love - 2º Temporada. escrita por Clary


Capítulo 16
Capitulo 16


Notas iniciais do capítulo

Bem, coisinhas lindas, vamos acalmar os ânimos. Quanto aos reviews, beeeeeeeeeeeeeeem, vou responder todos de maneira simples aqui nas notas iniciais, por que vai resumir tudo: NÃO DEIXE O DRACO MORREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEER! NÃO DEIXE A DRAMIONE ACABAAAAAAAAAAAAAAR!



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Por Draco Malfoy:

Acordei com a cabeça latejando, a cada movimento uma fisgada. Ótimo, pensei, agora só me falta não lembrar nem meu nome. Tentei me levantar, mas o máximo que eu podia fazer era sentar, meu braço estava preso à cama com um feitiço.

Olhei ao redor, era um quarto. Um quarto conhecido. As paredes escuras e as cores em verde Sonserina, os móveis negros, o forro de cama em veludo. Cara, eu estava sonhando, não podia ser real. Uma onda de medo desceu pela minha espinha quando percebi que aquele era o meu quarto.

Pisquei várias vezes, não, não, não.

Meus devaneios foram interrompidos com vozes no corredor.

– Eu consegui! Se você me ama mesmo, deveria estar feliz por mim! – estremeci ao ouvir a voz esganiçada de Pansy.

Seja la onde eu estivesse, eu estava encrencado.
– Pansy, você não conseguiu nada. Você não entende, de você ele só quer distancia. – Meu Deus, era o Blás!

O que ele estaria fazendo ali?

– Blás, ele vai me amar.

A voz dele adquiriu um tom irritado.
– Você e a sua obsessão estão destruindo a vida do meu amigo. – ele cuspiu as palavras.

– Se você acha isso, por que não tentou me impedir? – ela ameaçou gritar.

– Por que você me trancou em um quarto qualquer com o Theo, protegido por magia, sem a varinha! – ele estava prestes a gritar.

– Esqueça, você não vai se meter nos meus planos!

– Pansy, me escuta! – ele soou desesperado – Foi um passatempo, o próprio Draco já te disse isso, então, por favor, enxergue quem realmente gosta de você!

Ela respondeu, eu podia visualizar o veneno escorrendo daquela boca.
– Eu amo ele.

– Mas...

Eu não entendia como Blás amava ela. Tem doido pra tudo nesse mundo, enfim.

– Pare com isso! Chega! Eu vou vê-lo, agora, não se intrometa. – ela disse, seca.

Então entrou no quarto.
– Ah, Draquinho! – ela disse, saltitando na minha direção.

Pansy – vociferei, tentando soltar meu braço – O que você tem nessa sua cabeça minúscula? – cuspi as palavras, odiando ter que olhar para a cara dela e entender como estou no meu quarto, quando deveria estar esperando Hermione acordar.

Pansy não pareceu se abalar pelo meu tom de voz, apenas se aproximou.
– Ah, meu bem, agora temos um ao outro, sem impedimentos! Vamos poder fugir, fugir desta guerra e sermos fel...

Não esperei ela terminar aquela ladainha.
– Eu nem gosto de você, quanto mais amar! Você tem NOÇÃO do que está fazendo?

– Eu tenho! É o melhor para nós dois Draco! – ela exclamou e sorriu.

Acariciei as têmporas.
– Não, Pansy! NÃO É O MELHOR! – gritei.

Ela se encolheu.
– Amor, as pessoas podem escutar. – ela disse, baixinho, colocando o dedo indicador nos lábios e depois sorrindo.

Eu juro, cada movimento, cada palavra, cada vez que ela inspirava oxigênio e soltava carbono no ato de respirar, eu tinha vontade de chutar ela para fora da Terra. Eu não podia acreditar que estava na mansão Malfoy, da qual eu tentei manter distância, que Trevor poderia estar ciente da minha presença, que ela estava me tirando da Hermione, coisa que, só por si, já fazia dela mais uma pra contar como inimiga. Pansy era tão mimada e possessiva que me fazia pensar o que eu vi nessa garota anos atrás. Nem bonita essa praga é!

Respirei fundo.
– Pansy, me tira daqui. Agora. – mandei.

Ela sorriu.
– Claro que não, você tem que ficar bem quietinho me esperando, ok?

Blás entrou no quarto, impotente.
– Oi cara. – ele cumprimentou. – Eu desisto, ela é doente. – ele disse, abatido, e se jogou em uma cadeira.

Pansy se dirigiu a ele, furiosa.
– Eu disse para você não entrar!

– E o que você vai fazer? – ele indagou, olhando-a de esguelha.

Ela trincou os dentes.
– A sua sorte é que já deu a minha hora. – ela disse, raivosa. Então, se virou para mim. – Quanto a você, amor, nos vemos a noite.

Olhei-a como se fosse uma aberração, ela piscou e saiu andando saltitante pela porta. Eu tinha nojo de Pansy.

– Você sabe o que ela vai querer a noite, né? – Blás perguntou, disfarçando o tom malicioso na voz.

Quando se tratava dela, ele não brincava.

Levei as mãos ao rosto numa tentativa frustrada de pensar em maneiras de escapar.
– Sei. E sei também que eu preferiria morrer a transar com ela novamente e ouvir os cacarejos dela. – desabafei.

– Desculpa, isso foi gay.

– Que se dane, eu tenho a Hermione. Eu não posso simplesmente fazer isso com ela.

Os lábios dele formaram uma linha fina.
– Eu ainda não te contei, a Hermione... – ele começou, prendendo toda a minha atenção, então, travou.

– Fala logo, caramba! – mandei.

Blás suspirou, cansado.
– Pansy plantou uma manchete no Profeta, e provavelmente Hermione e o mundo já leram.

Uma onda de curiosidade me moveu.
– Qual?

Ele me encarou.
– Pansy pagou Rita Skeeter uma fortuna para inventar uma mentira, uma que provavelmente vai abalar muito, mas muito a Granger.

Senti que ele estava indo por partes, mas eu não queria esperar.
– Desembucha!

Blás andou até uma gaveta no criado, tirando dali o Profeta.
– Eu acho que ainda tem jeito de nós três escaparmos daqui antes da noite. – ele disse enquanto andava – Eu e Theo negociamos com o Elfo doméstico daqui, e ele pode aparatar conosco, se o libertarmos depois. – concordei com a cabeça. – Agora, veja com seus próprios olhos. – ele me entregou – Você não está tão ferrado quanto imagina.

Corri meus olhos pelo título e estremeci.

Ela não me traria para cá sabendo que Trevor está me caçando, Pansy pode ser burra em relação a tudo, mas ela é uma das melhores estrategistas inescrupulosas que já conheci.

Ela teve que me matar para me conseguir.

– Você sabe onde ele está, não é? – perguntei.

Ele sorriu de lado.
– O único lugar que ela evitou até a mãe reaparecer. – Blás disse.

Assenti, era para lá que deveríamos ir.


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Notas finais do capítulo

Digamos que eu goste de brincar com os feels de vocês.