Dramione: Learning To Love - 2º Temporada. escrita por Clary


Capítulo 13
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

SORRY! SORRY! Eu sei que demorei, mas sexta treze foi meu aniversario (notem o numero do capitulo ehueeh) 15 aninhos de puro brilho bfehjvbjehecaek Enfim, esse capitulo vai render corações acelerados, talvez. LEIAM!



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Por Hermione Granger:

Eu escutava vozes, chamando meu nome, ou conversando comigo. Não sei por quanto tempo isso acontecia, mas eu nunca conseguia responder, mesmo que quisesse fazer isso com todas as minhas forças.

Estava escuro, como sempre. Era assim que começava, primeiro ficava escuro, depois uma brisa fria arrepiava meus braços livres de tecido, e então eu descobria. Essa era a sequencia assustadora do “aparecimento de alguém inesperado”.

Ouvi um barulho de porta batendo, encolhi-me e percebi que meu corpo ficou rente a o que poderia ser uma parede fria, se não fosse uma parede eu não quero nem imaginar o que era.

Quando se está no escuro, seus olhos não conseguem ficar fechados, eles ficam mais alertas que o normal, e o silencio se encarrega de lhe amedrontar.

As luzes se acenderam, olhei em volta novamente.

Não podia ser...

Eu estava naquela sala branca de gelo novamente, uma enxurrada de lembranças me estapeavam. Um fio de esperança ressurgiu e eu me agarrei a ele, ela tinha que aparecer. Ela iria aparecer.

Da porta que estava aberta saiu um homem. Ele estava vestido de preto, e uma capa pendia de suas costas até um pouco além dos pés, ondulando no ar enquanto ele andava majestosamente. Parei de respirar por dois segundos quando esse homem parou dois metros de mim, e eu afundei nas suas orbitas negras.

Não sei quanto tempo nos encaramos, mas fechei os olhos quebrando o contato visual e tentando lembrar quem ele era. Quando abri os olhos novamente quase desmaiei.

Eu juro, por todos os bruxos, pelo mundo da magia, pelos meus livros, pela biblioteca de Hogwarts, e eu sei que você já sacou que é verdade verdadeira, mas Draco estava ali, a minha frente.

Com uma faca em punho.

De repente, ele sorri cafajeste.
– Você deveria saber que quando se anda com um condenado de morte, ele te leva para a cova também.

Aquela voz metálica arranhou meus ouvidos, mas eu não pode evitar entender a mensagem.
– E você deveria falar isso cara a cara, sem usar métodos que afetariam meu psicológico.—digo.

Observo o sorriso de Draco morrer, e quando pisco, ali está Trevor.
– Para uma primeira conversa, você está se garantindo muito. – ele riu com escárnio.

Engulo meu ódio e me levanto.
– Usar a verdade é se garantir? Se for assim, esta guerra já está ganha. Volte para o colo da sua mamãe, seja onde for, se você tiver uma, e chore por ser um completo idiota. – cuspi as palavras.

Os olhos dele faíscam como carvão em brasa na minha direção. Retribuo o olhar, com determinação.
– Deve saber que vou me lembrar de cada palavra.

Ri alto.
– Ora, exatamente por isso eu estou dizendo!

Ele cruza os braços na altura do peito.
– Eu não te subestimei, agora sei que bem fiz. – sorriu de lado.

– Eu não tenho medo de você. – falei.

– Tem medo do que eu farei. – ele completou.

Não me surpreendi por ele saber isso.
– E você não tem medo de mim. – ele continua.

Sorrio, vitoriosa.
– Tem medo que eu destrua seu impériozinho medíocre.

Um espasmo de raiva passa pelo seu rosto sombrio.
– Poder é uma coisa perigosa, Jan... Hermione. – ele se corrige.

Por que ele falou o nome da minha mãe? Por quê? Agora eu quero saber, mas não ouso perguntar, tenho mais o que esclarecer agora.

– Por que exatamente estamos aqui? – pergunto.

– Descubra sozinha. Você não é tão inteligente? – ele carrega a frase de ironia.

– Ser inteligente não é ser vidente, isso foi tão ignorante da sua parte que me deu vontade de chorar. – rebati, sem piedade.

Ele sorri e caminha até a porta, caminhando ele começa a falar, sua voz ecoa pelo recinto.
– Você está demorando, não tenho todo tempo do mundo, vou lhe dar um semana.

– Por que está cronometrando isso? – indago.

Ele para, mas não se vira para me encarar.
– Eu detesto esperar.

Quase rio, pensando no quão idiota Trevor pode parecer. Então me lembro que ele é ágil e rápido, tanto em decisões, quanto no gatilho mágico.

Definitivamente, ele não é o tipo “idiota”. Se fosse, não daria a cara para bater.

– Compartilhamos uma coisa em comum, então. – digo.

Quase percebo o som do sorriso na sua voz.
– Que vença o melhor então. – ele diz.

Arqueio uma sombrancelha.
– Que vença o melhor.

Antes de tudo escurecer, ele atira a faca. Ela para em algum lugar ao meu lado, estou paralisada demais para me movimentar.

Até que ouço gritos, berros de agonia a plenos pulmões vindos da minha direita. Obrigo-me a olhar para o lado.

Paraliso novamente, meu coração está a mil, sinto meu corpo cair, minha boca se escancarar em um berro de pavor.

Minha mãe está ajoelhada, retirando dificilmente a faca que penetrou pouco abaixo do seu coração, ela berra de dor toda vez que movimenta a lamina dentro de si para fora.

É isso, primeiro Ridley, depois Draco, agora minha mãe. Ele precisa me atingir, tanto psicologicamente quanto em combate.

Sinto um arrepio percorrer minha espinha assim que a linha de raciocínio se forma na minha cabeça e franzo a testa. Estamos no rumo errado, exatamente o que ele queria. Eu posso dar fim a essa busca num estalar de dedos ,não em uma semana. Apenas tenho que acordar, literalmente.

Sinto uma fisgada na testa, a luz inunda meu campo de visão, fazendo com que eu feche os olhos imediatamente evitando a cegueira momentânea. Abro-os novamente, devagar.

Observo ao redor, ate escutar um grito.
– Ela acordou!

Reconheço a voz, Gina. Estamos dentro da barraca, mas não sei onde esta barraca foi montada, e isso faz com que um filete de desespero comece a crescer.

– Não grite, por favor. Eu tenho que dizer um cois... – peço, enquanto me esforço para sentar. Minha cabeça dói.

Ela me interrompe.
– Ah, desculpe! Eu estava começando a pensar que você tinha morrido. – ela diz, com os olhos marejados, se não fosse pelo sorriso diria que ela estava triste por eu ter acordado.

– Por quanto tempo eu apaguei? – pergunto.

Mas outra voz me responde essa pergunta.
– Três dias. – Harry responde, entrando.

Arregalo os olhos, involuntariamente.
– Tudo isso? O que aconteceu? Onde estamos? – disparo as perguntas.

Gina ri, nervosa.
– Calma. Estamos a salvo, a leste. – responde.

Harry suspira cansadamente.
– Antes que você pergunte, Aria está conosco e Luna não larga do Profeta Diário.

Franzo o cenho para ele.
– Theo, Blas e Simas não conseguiram? – pergunto, temendo a resposta.

– A regra era aparatar para Hogsmead, mas... – Harry hesita – Hogsmead foi devastada.

Engulo a seco, sinto que estão me escondendo algo.
– E onde ta Draco? – esperei um pouco para perguntar, para não soar egocêntrica.

Os dois trocam olhares apreensivos e confirmo que estão me escondendo algo mesmo.
– Foi buscar lenha, uma nevasca está por vir. – Gina responde.

Olho-a.
– Gina, por puro descuido voce esqueceu a barraca entreaberta e daqui posso ver um ceu limpo e ensolarado e inverno. – digo.

Gina gagueja, constrangida.
– A-ah, He-herm-mione...

A interrompo.
– Não minta para mim, Gina. – digo, ríspida.

De repente, Luna aparece na barraca como uma raio. De tudo que ela disse eu apenas entendo uma frase.

– Olhem! O Draco está no Profeta D... – ela para de falar assim que nossos olhares se encontram e ela quase cai para trás.

Encaro Gina, ele irá me responder.
– Draco foi buscar lenha? Não insulte minha inteligência.

– Essa realmente foi a pior desculpa que voce ja arrumou. – Harry diz, amagamente.

Cruzo os braços na altura do peito.
– Quem vai me responder?

Luna esconde o jornal atrás de si e eles trocam olhares.

– O que vocês estão escondendo?

– Nada, cara... Realmente, sempre a mesma coisa... nem vale a pena ler! – responde Luna, mas seus olhos marejados e a respiração acelerada a entregam.

– Então deixe-me ver! – consigo levantar-me e arrancar o jornal da mão dela por meio de um milagre.

Não consigo crer no que acabei de ler, então releio incontáveis vezes até que as linhas escritas impiedosamente por Rita Skeeter esbofeteiem meu rosto sem medo de causar danos, então o primeiro soluço brota em minha garganta. Isso não podia acontecer, não podia, simplesmente não essa cogitável! Senti quando a primeira lágrima desceu, e perdi a conta de quantas foram.

– O que você ia dizer, Hermione? – Gina pergunta cuidadosamente.

Meio a lágrimas, me forço a responder, mesmo que isso já não signifique mais nada perto do que acabei de ler.
Eu sei onde Trevor está.


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Notas finais do capítulo

HEUEHUEHEUEHEUEHEU