Dramione: Learning To Love - 2º Temporada. escrita por Clary


Capítulo 12
Capitulo 12


Notas iniciais do capítulo

DESCULPEM A DEMORA! Eu apresentei trabalhos a semana inteira, e eles não ficam prontos sozinhos, infelizmente. Eu sei que vocês estavam lokas com esse capitulo, então, boa leitura SUAS LINDAS, DIVOSAS, MARAVILHENDAS, LEIAM, EU AMO VOCÊS, FLWS



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/496979/chapter/12

Por Draco Malfoy:

Quando eu vi Hermione caindo, comecei a correr. Foi a primeira vez que segui a razão, eu não ficaria ali, parado e impotente assistindo a cena, era hora de agir. Potter correu quando percebeu que tia Bella estava quase matando sua namorada, engraçado chamar uma assassina de tia, mas é o que ela é, e mesmo que eu queira mudar, já me acostumei. E estou muito desesperado para inventar outra definição para aquela cujo cabelo parece um ninho de rato, se você nunca viu um ninho de rato, não veja.

Eu estava longe demais para impedir alguma coisa, seja lá o que fosse acontecer. Eu imaginava o que o Weasley estava fazendo, ferrando com todo o mundo mágico e com a minha vida naquele ato, mas eu acabara de erguer a varinha para o estuporar.

Enquanto ele voa para não sei aonde, percebi que bateu em uma arvore, mas tentou se recompor. Corri para perto de Hermione, sem ligar para ele.

Chamo-a mais vezes do que consigo contar, e nada. Seu rosto sem expressão me desespera, sabe-se la o que o Weasley tinha feito com aquela varinha em mãos, mas agora eu rogava a Merlin com todas as minhas forças que não fosse o que eu estava pensando.

Ouço um barulho de pano e passos atrás de mim, mas minha cabeça está a mil.

– O que houve com ela? – pergunta a Di-Lua, aflita.

Olho-a.
– Você estava nesse raio de barraca o tempo todo e não fez nada? – observo, com raiva.

– Não venha descontar a sua raiva em mim, Malfoy. – ela diz, calmamente. – Eu sei que está irritado, mas eu tive que amarrar Aria na cadeira e tirar a varinha dela para poder sair. Provavelmente, agora essa menininha me odeia.


– Que seja, leve-a para dentro da barraca! – mando.

Agora, Weasley está vindo na minha direção, e juro que eu vi fogo saindo pelas ventas daquele inútil. É hoje que ele sai todo rasgado daqui, penso.

– Malfoy! – ele berra.

– Eu! – sorrio sarcasticamente.

– Eu sabia que você não honraria seus iguais! – ele riu, uma risada nervosa.

– Pelo menos nisso você acertou, estava precisando depois de só errar nessa vida né? – provoquei.

– Você teve coragem de deixar a sua mãezinha nas mãos dele? – ele insistiu – Ah Malfoy... Ele fez questão de descontar nela o seu erro, e adivinha quem teve o prazer de ajudar? – ele sorriu.

Não sei explicar como meu ódio por aquele cara ainda pode aumentar. Ele torturou a minha mãe, então? Ele foi o autor daquelas cicatrizes?
– É Weasley, eu te avisei uma vez, e acho que você não entendeu. Eu não costumo repetir, mas você é muito burro pra entender da primeira: Você tem que saber o mato que tira lenha.

– Resolveu usar frases prontas?

– Se você tirar a lenha de certo lugar, ela pode não ser de boa qualidade e não queimar. – continuei, mantendo a calma.

– Eu vou queimar essa sua cara branquela. – ele ameaçou e eu quase ri, nervoso.

– E se ela não queimar, Weasley, você terá perdido seu tempo, e terá que refazer o serviço. – continuei sem me importar.

Ele avançou, guardando a varinha desta vez.
– Qual é a sua? Vai ficar contando historinha agora?


– Mas será tarde demais, outra pessoa já terá pego a lenha no lugar certo e você perderá sua viajem novamente. Você voltará para sua casa e vai ter que conviver com o frio. Ou seja, você vai se danar.

– Você lá tem alguma moral pra falar isso, Malfoy?

Cerrei os punhos.
– Eu estou tentando construir uma, diferente de você.

Weasley ficou vermelho de raiva e deu um passo a frente.
– Que se dane. – ele ergueu a varinha e disparou uma chuva de maldições e azarações, se eu não estivesse preparado, talvez nem estivesse mais aqui. Eu já tinha passado por esse treinamentozinho, e eu tinha vontade de rir da maneira como ele seguia as regras tão a risca, como se tivesse começado do zero, e tudo que ele aprendera tivesse se tornado inútil.

Comigo foi diferente, eu tentei juntar os dois e ser bom em algo na vida. Mesmo que eu fosse bom em praticamente tudo que fazia, convenhamos, mas decisões certas não eram o meu forte.

Mas isso não vem ao caso, de repente, tudo parou. Meu pulso formigou. Todo aquele alvoroço de feitiços, todos pararam. Menos eu, eu estuporei o Weasley primeiro para ver o que estava acontecendo.

A Marca-Negra ardia no céu, imponente e amedrontadora. Mas desta vez ela não estava em sua coloração verde... Eu não sabia o que aquilo significava, e acho que não gostaria quando soubesse. Seja lá o que for, não era bom, mas meus olhos estavam fixos nela, como se eu precisasse perceber algo.

Senti alguém encostar no meu ombro, olhei para trás.
– Vamos dar o fora. - era o Potter.

Dei uma ultima olhadela para o alto.

Ela estava num tom sangue.

A Marca-Negra sangrava no céu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu to de sacanaaaaaaagem :33