Dramione: Learning To Love - 2º Temporada. escrita por Clary


Capítulo 11
Capitulo 11


Notas iniciais do capítulo

Eu ainda não respondi os reviews, por que essa semana eu não tive tempo nem de respirar, muito menos escrever. Parece que a escola resolveu paralisar tudo por causa da copa e passar todos os trabalhos possíveis que tem a ver com o assunto, coisa que não tem também. Onde já se viu matemática que não seja o salario dos jogadores, passar trabalho sobre copa? QUÍMICA? FÍSICA? Se eu estou doida de ter que fazer isso tudo, estou. Enfim, se divirtam com o capitulo.



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Por Hermione Granger:

– Eu poderia te matar aqui mesmo, sabia? – ela grasna no meu ouvido.

Por que é isso que ela faz, ela não fala, ela grasna. Como tudo aconteceu eu ainda não sei, mas estamos na merda, em desvantagem, e ao lado da barraca onde Aria está. Não vou me desesperar, eu não posso, mas com Pansy Parkinson e suas desilusões amorosas tentando me asfixiar num dia frio e escasso de oxigênio, está meio difícil.

Tento responder, mas não consigo. Tenho alguns vislumbres de feitiços voando e imagino como o pessoal deve estar. Não sei como ainda consigo pensar com essa vaca grasnando no meu ouvido, parece que ela decidiu desabafar comigo, mas se esqueceu de que não comprou o meu ouvido. Do nada, após aguardar o momento certo, é claro, levo a mão ao bolso, pegando minha varinha. Me liberto daquela coisa e quase escorrego na neve. Cambaleio para trás. Inspiro. Inspiro. Respiro.

MAS QUE MANIA CHATA DESSE POVO DE ME ENFORCAR! Sai de ré, vagabunda.

Instintivamente ela se afasta, ainda falando aquelas bobagens sobre como eu sou uma vadia, que o Draco a ama e blá blá blá.

Ugh. Garota idiota. A estuporo, ela desvia. Jogo mais uma chuva de feitiços, ela me imita, mas desvio quase todos, até que a desarmo.

Parkinson está louca. Juro que vi faíscas de ódio naqueles olhos e fogo saindo pelas ventas dela. Dragãozinho.
– Ei, Parkinson, eu já acabei com você uma vez, lembra? Que tal repetir a dose? – sorrio sarcasticamente.

Não espero que ela responder, um espasmo de surpresa passa por seu rosto quando a estuporo. Observo enquanto ela voa para trás, batendo a cabeça em uma arvore.

Olho para os lados e vejo Zabini, Nott, Gina e Simas lutando contra alguns Comensais, contenho o impulso de ir ajuda-los e entro na barraca, Luna já está praticamente pronta, e Aria não contém seu desprazer ao me ver.

Aviso Luna sobre o que acabou de ocorrer, ela quase cai para trás.
– Você poderia ter gritado!

– Pra que? Pra chamar mais atenção? – pergunto.

– Não sei, mas essa juba já faz isso muito bem.

– Não sei como ainda estamos fazendo piadinhas quando estamos correndo risco de morte. – desabafo.

– Existe gente que diz que a Esperança é a ultima que morre, mas pra gente deve ser o humor. - ela deu de ombros.

Levanto-me.
– Enfim, eu vou achar o Draco, o Harry e a Gina. – digo, não me importando com o que ela vai dizer.

Luna me lança um olhar de advertência.
– Hermione, você sab...

Existe alguma coisa que eu não saiba? – imito a voz de Ronald, imaginando se ele estaria ali para que eu pudesse virar o chinelo na cara dele. – Não importa o que eu sei ou deixei de saber, eu não saio daqui sem eles. – falo e saio da barraca.

Estou começando a achar que eu devo ficar dentro dessa barraca para o resto da minha vida se eu quiser evitar olhar para a cara de trasgo de certas pessoas.

É falar na assombração que ela aparece.

– Precisamos conversar. – ele diz, num tom sério.

O que? Han? Como? O QUE É ISSO PRODUÇÃO?

De todas as coisas que Ronald Weasley me diria quando nos reencontrássemos, a ÚNICA que eu nunca imaginei foram essas duas palavrinhas: Precisamos conversar.

Agora, você leitora, em toda minha dignidade, responda-me o que eu tenho para conversar com o cara que me difamou na frente de toda escola, que tentou me matar, e que se juntou as trevas? Eu tenho poucas e boas para dizer, isso sim, e uma encomenda de tapas na face desse fósforo.

Olho-o como se fosse de outro planeta, mantendo a varinha em punho.
– Eu quero te estapear, e nem por isso eu armei um ataque ao seu esconderijo. – digo, sarcasticamente.

Ele mantém aquela cara de bobão única.
– Olha, foi a única maneira que eu encontr... – ele começou.

Percebi um movimento, a mão dele se erguia aos poucos. Ele estava esperando a hora que eu me distraísse para me pegar? Um Weasley que não fosse a Gina tentando me enganar? Quem esse energúmeno pensava que era?

Fingi estar escutando as baboseiras que ele dizia sobre me pedir desculpas, ele estava louco. Mas que estratégia idiota, que garoto burro, pelo amor de Merlin, agora ele se superou.

Contenho a vontade de revirar os olhos e estuporar ele ali mesmo. Eu acho que não mataria, não conseguiria. É uma coisa que vem de você, eu não conseguiria matar alguém. Mas as vezes as situações exigem, e mesmo que eu evite, sei que um dia terei de fazê-lo.

Enquanto ele fala, penso que infelizmente não será agora. Ergo a varinha de repente.
– Estuporo!

Mas não funciona.
– Protego!

– Expelliarmus!

– Protego! Cruccio!

Agora ele foi longe demais. Continuamos naquela guerrinha, ele solta todas as maldições imperdoáveis possíveis, e graças a Merlin eu escapo de todas. Ele ainda é o Ron, e eu ainda sou a sabe-tudo, isso ainda é a aula do Snape, onde eu sei o que estou fazendo, e ele apenas copia o que faço mudando algumas palavras.

De alguma forma essa mudança de Ron ainda me abala, no fundo, bem lá no subterrâneo do meu ser, mas foi tão traumatizante que é impossível esquecer.

Ele joga uma chuva de maldições e azarações, não posso evitar dizer que ele está melhor, me afasto alguns passos para trás enquanto me protejo, mas de repente sinto a neve fofa sob mim, e tudo fica embaçado.

Ouço uma fala distorcida.
– A sabe-tudo vai perder pro Weasley, mesmo?

Um misto de medo e confusão me atingem. A ultima coisa que vejo é Weasley erguendo a varinha e murmurando algo que começa com A.

Antes de tudo ficar escuro.


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Notas finais do capítulo

Sdds suspense sdds