Dramione: Learning To Love - 2º Temporada. escrita por Clary


Capítulo 10
Capitulo 10.


Notas iniciais do capítulo

Esse foi rápido, e que aumentem os reviews pfvr haha



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Por Draco Malfoy:

Depois de me certificar de que todos estavam indo, corri até a orla da floresta, adentrando e procurando o lugar que Potter tinha me dito que estariam. Instintivamente parei perto de um pinheiro relembrando a cena que tinha ocorrido semana passada, a Weasley tinha flagrado Hermione e eu dando uns pegas naquela arvore, essa era a vantagem de estar em uma guerra, mas estar com sua namorada. Ri internamente ao lembrar o rosto em brasa da Hermione e as gargalhadas da amiga, recobrei os sentidos e continuei a andar, relutante.

Eu tinha traído Trevor no momento em que parti com Hermione, caso me encontrassem antes do ataque, eu era um homem morto, mas Hermione não precisava saber disso. No fundo, eu sabia que Trevor desconfiava da minha lealdade, apenas esperava uma falha para me condenar.

Eu não diria isso a Hermione, preferia que ela pensasse que eu estava, supostamente, apenas espionando-a.

Enquanto eu caminhava cautelosamente, um braço me puxou para trás de uma arvore. Quando a pessoa abaixou o capuz da capa negra, não contive minha felicidade ao rever minha mãe.

Ela não soltou a minha mão.
– Draco, pelo amor de Merlin, o que ainda estão fazendo aqui? Vocês não pretendem lutar, não é? – ela disparou.

– Claro que não! – afirmei – Eles estão desmontando acampam..

Ela tapou a boca com as duas mãos, desesperada.
– Santo Merlin! – notei que ela tinha uma cicatriz e a aparência cansada.

– O que houve com você? – perguntei.

Ela abaixou o olhar.
– Nada, filho.

Sorri sarcasticamente.
– Quem nada é peixe, quem afunda é navio naufragado e quem boia sou eu.

– Mas você não tem jeito mesmo, menino.

– Menino não, já sou um homem. – ri.

– Que nada, vai ser sempre um menininho para mim. – ela sorriu fracamente.

Franzi o cenho.
– O que foi? – perguntei, temendo a resposta.

– O que? – ela tentava mascarar.

– Não minta para mim, mãe, você não vai conseguir. – afirmei.

Ela franziu os lábios.
– Cercaram a área. – ela respondeu.

Uma onda de desespero passou por mim. Agarrei minha mãe pela mão e saí em disparada na direção que eu tinha acabado de chegar. A coisa vai ficar feia, se não já ficou. Lembrei-me do acordo que havíamos feito: qualquer incidente, aparatar para Hogsmead, de lá decidimos para onde ir. Sinto dizer, mas isso não me tranquilizou.

Enquanto eu corria com a minha mãe, alguma coisa nos puxou para o lado de repente. O negócio é que eu não vi quem nos puxou para o lado, e eu estava começando a achar que tinha ficado doido.

Então eu vi uma cabeça flutuante, e depois o resto do individuo.
– Cara, cercaram o lugar!

Rolei os olhos.
– Potter, o que você tem na cabeça de ficar andando invisível por ai e assustando as pessoas? Minha mãe quase caiu, ela já está toda desconjuntada e vem você pra ferrar com o resto!

– Draco! – minha mãe exclamou, batendo no meu braço.

– Que é? – virei-me para ela ainda escutando a gargalhada do Cicatriz.

– Mais respeito! – ela bufou e eu revirei os olhos.

Potter riu.
– Melhor um Potter invisível que um Comensal.

Fiz uma careta.
– Pode ser.

– Oi Sra. Malfoy, desculpe não poder ser gentil agora, mas temos que dar o fora. – Potter disse. - Já estou fazendo rimas.

Não esperei mais respostas, continuei arrastando minha mãe com o Cicatriz no meu encalço.
– Qual é o plano? – perguntei.

– Achei que você fizesse os planos. – ele falou.

– Achou certo.

– Enfim, como daremos o fora? – Potter perguntou, mas de repente, nada mais importava naquele momento.

Empurrei-os para trás de um arbusto e nos agachamos, eu escutava o barulho dos feitiços ao longe e tentava ignorar o Potter com suas perguntas inúteis.

– Malfoy, cara, eu estou preocupado com a Gina...

Eu estou contando até três para não soltar a mão na cara dele, namoral, reclamar de namoradinha comigo?

– O que faremos?

Um...

– Anda cara, o plano?

Dois...

– Queria ver se a Hermione morresse, o que tu ia fazer? Ia chorar que nem um condenado ou ia responder as minhas perg...

– Santo Deus, Potter! – minha mãe o interrompeu, exasperada. – Você é tão irritante que me faz pensar que devia ter te deixado morrer nas mãos de Voldemort.

Soltei uma gargalhada. Eu estava irritado, mas ele fez uma cara tão indignada que eu tive vontade de rir.
– Merlin, cara, você irritou a minha mãe!

– Oh, desculpe, é que... – minha mãe tentou concertar a situação.

– Não se desculpe, mãe.

– Mas... – ela começou.

– Ah vai se ferrar, Malf...

– Me deixem raciocinar! – ralhei.

É tudo eu nessa merda, tudo é o Draco que tem que pensar, que fazer os planos, esse Potter é um inútil, eu tenho certeza que a Hermione resolvia todos os enigmas e planejava tudo na ultima guerra, ela sempre foi a cabeça desse trio frustrado.

Um só pensava em coxas de frango e tinha o cérebro do tamanho de uma formiga, a parte que pensava era mais inútil que feriado no domingo.

O outro tem a testa deformada, ou seja, essa bifurcação talvez tenha afetado o que ele chama de cérebro, mas que nunca usa, além de ser um palerma .

O que sobra? A minha linda, engraçada, teimosa, impulsiva e gostosa, Granger, com toda sua inteligência carregava esses dois babacas, até que ela me conheceu, ah, cara, a melhor coisa que eu fiz na vida foi conhecer essa mulher e investir nela. Mas mesmo que eu não pudesse evitar, tinha que me livrar dos pensamentos sobre ela e focar no plano.

Seguinte: daríamos a volta, eu encontraria Hermione, Aria, a Weasley e quem fosse, aparataríamos, quem não tivesse a sorte, bem, sabíamos desde o inicio que o grupo iria diminuir, infelizmente. Duelar com quem fosse que se metesse no seu caminho, afinal, algum dia eu teria de sair do meio termo. Falei isso ao Potter e ele assentiu, quieto.

Legal, o Potter estava quieto, tomara que não chova por que vai atrapalhar.

Olhei por cima do arbusto ao redor, vi Finnigan derrubando alguns Comensais, desviei de repente de um feitiço que mais parecia bala perdida, notei que tinha gente mais perdida que cego em tiroteio e percebi Nott e a Weasley no centro duelando com Bellatriz, olhei para a barraca de Aria e...

Uma onda de ódio me percorreu.

– O que você está olhando, Malf... – Potter parou de falar assim que viu a namorada. Agora sim ele estava com raiva. – Ah essa Lestrange, aaaah, mas eu vou mandar essa oferenda desgrenhada de volta pro infern...

Ele parou de falar assim que olhou para onde eu estava olhando, cerrei os punhos e me levantei de uma vez.
– Esquece o plano. – falei.

– Eu pretendia. – Cicatriz rosnou, levantando-se.

Eu praguejava de todas as maneiras enquanto saia em disparada em direção aquela aberração. Brincando com a minha paciência que já vive em escassez? Tem gente que não sabe onde se mete, mas eu sei muito bem onde ele vai parar se der mais um passo, e eu garanto, ou ele não sai dessa vivo ou vai todo ferrado.


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Notas finais do capítulo

Sim, o Draco ta todo violento. Sim, ele sempre vai ser o homem dos sonhos, ihul! :V