Caçada escrita por Chloe Cleare


Capítulo 10
Invocado


Notas iniciais do capítulo

Luna está com muita raiva pessoal!



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Usar minha magia não fora uma tarefa fácil.

Mandei David ir para perto do portão de Diamond com sua irritante e tenebrosa placa de ''não entre.'' Pedi educadamente para ele pegar uma corda que eu havia visto lá perto, disse que tinha uma ideia de como ajudá-la mas era claro, era uma verdadeira mentira. Não havia nenhuma corda nem nada. David correu para um lado desesperadamente sem pensar muito. Me senti culpada, meu coração dera um nó, mas eu tinha que levantar a cabeça e seguir com o plano.

Eu sentia. Jenifer estava morta e era por minha culpa. Mas dentro de mim, ainda tinha um ponto de esperança, uma pequena luz no fim do túnel. Eu teria que pedir a ajuda dos céus, dos antigos bruxos. Os bruxos que já estavam no segundo plano, os bruxos mortos. Eu tinha que pedir sua ajuda, eu não sabia o porque mas algo, no fundo de minha cabeça, me dizia para continuar com o procedimento.

Me ajoelhei diante da enorme árvore, lembrando que eu tinha pouco tempo até David voltar. Olhei para cima vendo como o galho que ela estava pendurada se partia fácil, cada segundo contava. Cada segundo contava sua vida.

Abaixei a cabeça e pus as mãos em meu peito, limpando minha mente parcialmente, esquecendo-me de tudo. De meus problemas, tudo.

Uma incrível luz apareceu em meus pensamentos, uma imagem de um vulto branco, ele andava desesperadamente de um lado para o outro, como se estivesse esperando por algo e sua ansiedade fosse maior que tudo. Não consegui distinguir, não pude dizer se era uma mulher ou um homem, mas na hora, aquilo não me importava.

Respirei fundo e pronunciei as palavras que saiam de meus lábios rapidamente e repetidamente.

Float , chtoby interir yego dushi.
Trek kraya yego ume.
Pochuvstvuyte uchastiye , nevidimyy veter dominirovat' nad nim .
Pomogi mne .
Pomogi mne .
Pomogi mne .
Otkryt' put' .
Pozvol'te mne prisoyedinit'sya .
YA mogu incovar vam sil.
YA mogu vernut' yeye .
YA mogu spasti yeye.

Repeti várias vezes e por incrível que pareça, eu pude entende-las. Estavam em russo e eu soube ao certo o que aquilo dizia. Eu havia surpreendido a mim mesma e por um lado fiquei feliz com isso.

Repeti mais uma vez o trecho em russo e parei. Notando como o vulto em meu pensamento havia parado. Tentei ver o rosto direito mas estava borrado, eu apenas via seus braços nus. Era uma cor de café, uma cor bonita.

Forcei a visão, o máximo que pude e esperei para ver o que ele fazia.

O vulto levantou suas mãos em punho para o alto, como um sinal de guerra, até esperei um ''matem-na!'' mas ele não disse nada. E se fosse uma mulher? Bom, eu não saberia tão cedo. Fiquei boquiaberta quando notei uma tatuagem de um olho em seu pulso, igual a minha. O mesmo tamanho, cor... Tudo. A tatuagem tremeluziu, vibrou em seu pulso loucamente, parecendo tentar escapar da li. Uma luz começou a envolve-la, uma luz brilhante. Quase me deixando cega. Eu não queria perder aquilo. O que aconteceria com esse bruxo?

Forcei ainda mais a visão, trancando meu folego o máximo que pude. Apertei ainda mais as mãos contra o peito e gritei.

Tradução da ''mágia'' de Luna: Flutue para o interior de sua alma.
Rasteje nas margens de sua mente.
Sinta a brisa parcial e invisível dominar-lhe.
Ajude-me.
Ajude-me.
Ajude-me.
Abra o caminho.
Deixe-me entrar.
Eu posso incovar-lhe com minha força.
Eu posso traze-la de volta.
Eu posso salvá-la.


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Notas finais do capítulo

Luna é mais forte do que ela pensa.



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