Give Me Love escrita por Mrs Know All


Capítulo 11
Onde está você?


Notas iniciais do capítulo

Nem demorei, então sem desculpas dessa vez, mas tenho reclamações. Eu escrevi quando não poderia escrever e recebi somente 3 comentários, isso dá vontade de passar 1 mês para postar o próximo capítulo sério. Nós temos 27 leitores, então vamos nos esforçar para comentar, eu sei que demoro para responder, mas respondo TODOS os comentários e LEIO TODOS.

Enfim, boa leitura.
Leiam as notas finais.



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Capítulo 10 – Onde está você?

– Como assim você perdeu ela?! – O grito ecoou pela sala fazendo os policiais que passavam nos encarar através das paredes de vidro, abaixo o olhar para os meus próprios pés decididamente arrependido por ter vindo até aqui explicar detalhadamente como tudo aconteceu.

Suspiro tentando controlar as expressões do meu rosto, pois temo que eu esteja pálido demais a ponto de vomitar, levanto o olhar para encarar Amélia a minha frente, ela está mais irritada que de costume, está mexendo numa mecha dos cabelos pretos enquanto aperta a beirada da mesa como se estivesse próxima de estourar e isso tudo só consegue me irritar, pois ela não tem direito de ter raiva de mim ou cobrar algo para mim depois de tudo que ela me faz passar.

– Como você conseguiu perdeu ela?! Era só cuidar dela! O que poderia ter de tão difícil de cuidar de alguém que fez uma cirurgia no coração e provavelmente é uma drogada Bass?!

– Policial Davis. – Corrijo imediatamente encarando Amélia com raiva, não me esqueceria do que ela fez, e continua fazendo, tão cedo, só vim para cá depois de me perguntar milhões de vezes se seria mesmo necessário, pois esse ainda é o meu trabalho ainda sou um policial. Alguns dias foras não poderiam me fazer esquecer isso.

– Que seja. – Ela respondeu batendo forte na mesa com a mão direita me assustando e fazendo, pela segunda vez, as pessoas que passam nos olharem com curiosidade do que poderia ter acontecido de tão grave a ponto de Amélia discutir comigo deste modo. Provavelmente essa curiosidade se tornaria maior por se tratar de mim, porque aqui dentro da Central ela sempre foi severa com todos, apenas com uma exceção, eu. Por isso muitos dizem que ela sempre amenizou pro meu lado, o que não facilitou nada com a minha fama de interesseiro ou caça dotes. – Me explique novamente como exatamente o que aconteceu desde que você saiu da minha casa até chegar aqui hoje.

Tento ignorar o fato de quem estar na minha frente ser a minha ex noiva e a pessoa que até 48h atrás eu estava pronto para voltar a namorar ou até mesmo casar. Hoje, nesse exato momento, ela é apenas a minha chefe a quem eu devo satisfações, apenas isso.

– Nós fomos até um bar, ou uma boate, não sei exatamente aonde e nem o nome e bebemos, acho que só eu bebi, pois não lembro de muita coisa que aconteceu durante o bar, mas lembro de um cara. – Minha voz diminui aos poucos enquanto imagens soltas aparecem, minha mente parece tentar encaixar umas às outras, mas parece ser uma tarefa muito difícil, pois minha cabeça começa a latejar e a dor de cabeça aumenta. – Ela entregou algo a esse cara, não vi o que foi.

– Pode ser cocaína ou uma droga nova. Talvez você tenha sido drogado. – Ouço ao fundo da confusão da minha mente a voz de Amélia e o barulho de teclas sendo apertadas, não vejo o que ela está a fazer porquê fecho meus olhos tentando visualizar melhor as cenas dispersas que espalham-se pela minha mente, tentando focar em uma delas. – Pedirei um exame toxicológico para você, talvez ela seja mais perig-.

– Cale a boca! – Aumento o tom de voz sem perceber gritando com Amélia que se cala imediatamente. As imagens na minha cabeça parecem sumir quando eu tento encaixar, tem a ver com muita gente gritando o meu nome, mas Calista não está nas memórias que aparecem, em nenhuma delas, apenas em uma, para ser correto, na imagem que ela entrega algo ao cara. – Ela não esteve lá o tempo todo, eu não sei, eu não consigo lembrar.

– Você consegue dar uma descrição do homem a quem ela entregou algo? – Amélia me interrompe novamente parando de digitar, sem si alterar pelo meu grito. Abaixo meu rosto pressionando minhas têmporas com os polegares tentando aliviar a pressão que me incomoda.

– Latino americano, um metro e oitenta, forte, malhado, acho que ele tem uma tatuagem com algo que tem asas em um dos braços. – A cada palavra que digo as lembranças ficam mais claras na minha mente, eu tinha bebido diretamente de um funil de cabeça para baixo. – O nome dele é algo como Klaus. E isso é tudo que eu lembro.

Amélia suspira jogando-se contra o encosto da sua cadeira rotativa totalmente descontente com as minhas informações insuficientes.

– Isso ainda não explica como você perdeu a garota. – Ela acena para algum oficial que passa pela frente da sala o chamando. – Chame alguém para fazer um retrato falado o mais rápido possível.

– Sim Senhora. – O oficial assentiu e saiu da sala sem nem ao menos me olhar.

– Eu contarei e quero que não me interrompa em momento algum, aqui dentro você é apenas a minha chefe e não tem o direito de me julgar.

Me ajeito na cadeira me pondo na posição correta e respiro fundo antes de começar a contar.

– Eu estava procurando Calista pela casa e acabei indo procurá-la no terraço, porque no quarto onde ela está tem a entrada para a escada de emergência. Eu a encontrei olhando as estrelas e o luar. Acabamos conversando um pouco sobre a vida, sobre sermos alguém ou todos somos apenas insignificantes um para o outro não importando o que nós fazemos, sobre só pensarmos em nós mesmos. Ela falou algo sobre só ter aceitado a minha ajuda porque eu pareci me importar com ela, mesmo sem nem conhecê-la, acabei beijando ela por impulso. Não me interrompa. – Completei ao notar que Amélia abrira a boca para comentar algo. – Por favor, apenas ouça. Eu não sei porque fiz aquilo, acho que fiz só porque eu podia, não pensei, quando vi já tinha feito. Ela se afastou quase imediatamente como se eu houvesse dado um tapa na sua cara. Tentei explicar a razão para o que eu tinha feito, só que não consegui, pois nem eu mesmo entendi o porquê de eu ter feito aquilo. Tentei pedir desculpas e saí de casa para andar no parque, sim eu deixei ela em casa de noite sozinha. Mas eu tive que aguentar coisas demais nesses dois dias, eu precisava de um pouco de espaço, não sei se você sabe mais a sua amiguinha Mônica esteve lá em casa fazendo uma visitinha com o Wilson. – Imediatamente ela abriu a boca em forma de um “o”, mas respondi rapidamente sua pergunta silenciosa. – Não se preocupe eu não falei nada para ele, seu segredo continua salvo. Bem, onde eu parei? Sim, eu fui passear no parque, dei umas três ou quatro voltas e voltei para casa, a porta do quarto dela estava fechada, achei que ela ainda estivesse com raiva de mim por eu ter ultrapassado os limites e fui direto dormir. Quando acordei hoje a chamei milhares de vezes e ela não respondeu então entrei no quarto e ele estava vazio, as coisas que comprei para ela todas perduradas nos cabides, apenas o que ela possuía antes de ir para minha casa tinha desaparecido. Então aqui estou eu.

– Algum objeto que pertence a você desapareceu junto a ela? – Amélia perguntou com um olhar duro caindo sobre mim, provavelmente me julgando na própria mente.

– Não que eu tenha notado. – Digo fazendo uma revisão mental dos objetos espalhados pela minha casa.

Amélia suspira visivelmente estressada e abre uma gaveta a sua esquerda de onde tira comunicador preto idêntico ao que eu tenho.

– Todas as viaturas quero uma busca geral para a suspeita de tráfico Calista, informações sobre ela estão no sistema.


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Notas finais do capítulo

Perdão pelo parágrafo imenso, mas não tinha outro jeito.
Sim, esse foi um capítulo diferente, não "vimos" a cena acontecer só sabemos através do que o Bass falou e ele não é muito descritivo. Gostaram de saber o que aconteceu desse jeito? E os flashes do Bass, será que foram próximos a realidade? Gostaram de ver a Amélia Chefe dele? Ou preferem a ex noiva? E a pergunta que não quer calar, onde está a Calista?

Lembrando que tenho outras histórias que também merecem a leitura de vocês. Tenho outra original que conta a história de um aidético de trás para frente, já está terminando de ser postada. E uma de HP, Dramione.
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