Unapologetic escrita por oakenshield


Capítulo 27
Incest


Notas iniciais do capítulo

Depois de tanto tempo sem postagens, finalmente estou de volta! Houve alguns problemas com o Nyah!, mas agora está tudo certo. Senti saudades de escrever, mas por hoje postarei só um capítulo. Essa semana eu tenho simulado na quarta e postarei mais de quinta em diante. Prometo recompensá-los de quinta em diante pelos atrasados.



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Branka caminha até Katerina. Ela já não está mais com as suas vestes de prisioneira, mas sim com um vestido belíssimo de renda verde água. Seus cabelos estão levemente ondulados e há uma leve maquiagem iluminando o seu olhar. Ao seu lado, Harriet sorri como nunca antes. Katerina não demora para perceber que elas passaram no salão de beleza.

– Acho que eu deveria me desculpar pelas coisas duras que eu lhe disse - a loira fala, triste. - Você não merecia ouvir aquilo de mim.

– Eu que tenho que pedir desculpas - a ruiva fala. - Sinto muito por não ter acreditado em você aquele dia em Las Mees, por não ter defendido-a como eu deveria no seu julgamento. Com o meu depoimento você poderia ser absolvida de todas as acusações, mas eu fui fraca... Eu fiquei ao lado de quem não deveria.

Branka pegas as mãos da sobrinha e sorri.

– Estamos acertadas agora.

– Você é bem-vinda no palácio para ficar o tempo que quiser.

– Ficarei apenas alguns dias, matar a saudade da minha irmã - ela sorri para Harriet - e dar um tempo para Petrus anunciar para o povo.

– Eu acho que deveria fazer uma declaração também - Katerina chama uma das suas criadas. - Peça a minha assistente para marcar uma entrevista para o fim da noite.

+++

– Quero que você desative todas as câmeras - ele fala. - Não. Convoque alguns empregados para quebrar todas as câmeras e microfones. Quem destruir mais ganhará um prêmio no fim da noite.

– Mas senhor...

– Você é o meu guarda-costas mais fiel, Hugh. Se algum dia eu fosse considerar algum homem na Terra meu amigo, esse homem com certeza seria você.

– Fico muito honrado por isso, senhor.

– Amigos ajudam amigos. Eu preciso que você me ajude nesse momento difícil, Hugh. São tempos sombrios - ele sorri. - Você pode continuar a me chamar de Vossa Majestade. O reinado de Katerina não durará muito tempo.

+++

Katerina caminha pelo palácio a procura de Hana. Ela vê vários empregados quebrando câmeras e microfones. Pelo que ficou sabendo foram ordens de Joffrey. Ele ainda se acha a autoridade do palácio.

Então ela para em frente ao quarto dos pais. O antigo quarto do rei e da rainha.

Hesitante, ela toca a maçaneta banhada em ouro. A porta se fecha atrás de si e ela percebe que tudo está intacto. O quarto começava como se fosse um escritório, com uma mesa com uma cadeira grande e com estofado vermelho de veludo de outras duas cadeiras de couro. Havia um quadro de Kurt e Harriet juntos, ambos de coroa. O casal ruivo mais famoso do mundo todo. Ao lado um pequeno sofá para três pessoas, cor bordô e com os braços dourados. Separada de tudo isso por uma boa distância, a enorme cama real.

Katerina se deitou na cama dos pais, onde os encontrou mortos, e chorou. Ela nunca havia vindo até este quarto após aquele dia e nem costumava chorar. Hoje algo estava sendo diferente. Talvez fosse a falta de Fabrizio após tantos meses juntos ou simplesmente a saudade dos pais bateu.

Então ela se levantou e secou os olhos. Saiu correndo do quarto e encontrou a mãe no corredor.

– Kate, como vai, querida?

Ela a abraçou fortemente.

– Me desculpa, mãe - ela volta a chorar. - Não, não me desculpa. Me perdoa - ela olha profundamente nos olhos da mãe.

– Claro que eu perdoo você, meu amor - ela coloca uma mecha do cabelo enrolado e rebelde da filha atrás da orelha. - O que está acontecendo?

– Eu amo você, mãe. Eu não posso conviver comigo mesma sabendo que eu estou te culpando por algo que você não arquitetou.

– Você está falando da minha suposta morte.

– Sim - ela concorda. - Eu não tenho o direito de te acusar. Você não teve nada a ver com isso. Me perdoa.

– O único culpado é Joffrey e ele vai pagar por isso.

Katerina seca as lágrimas.

– O que você pretende fazer?

– Eu não tinha direito algo sobre o trono e Joffrey sabe disso. Você já tem vinte anos, está casada, já fez o juramento e recebeu a coroa. Eu pensei em tudo isso para irritar o seu tio. A questão é que Jean-Pierre tem seus espiões, assim como nós também temos os nossos, mas não é só isso.

– Não?

– Eles tem um centro de observação subterrâneo aqui no palácio.

Ela se encosta na parede para não perder o equilíbrio. Se isso fosse verdade, eles estavam a espiando o tempo todo. Suas brigas com Joffrey, assuntos internos do país, seus momentos mais íntimos com Fabrizio...

Fabrizio. Seu coração aperta só de pensar nele.

– Isso não é possível. Uma estrutura tão grande assim não passaria despercebida por nós.

– Joffrey estava preocupado demais tomando o poder para poder perceber pessoas se infiltrando na sua fortaleza.

– Mas e o que isso tem a ver com nós?

– Jean-Pierre prometeu me fornecer alguns vídeos de conversas entre Joffrey e seus seguranças de doze anos atrás. Vídeos deles planejando a morte de Kurt e o meu sumiço.

– Mas se for assim nós podemos prendê-lo.

– Minha querida, você é a rainha agora e eu sou a mãe da rainha. Joffrey não é nada além do Lorde Joffrey Archiberz, senhor de Frömming e irmão do falecido rei. Ele não é mais uma ameaça - ela sorri grandemente. - Poderemos prendê-lo apenas com o nosso depoimento.

+++

Joffrey abre a porta para o seu mais novo interesse.

– Anne Dummer - ele sorri e a cumprimenta com um beijo no rosto.

A mulher deve ter seus trinta anos, cabelos loiros, curtos e levemente ondulados, olhos verdes e brilhantes e um sorriso encantador. Ficar com ela não seria sacrifício algum.

Anne Dummer é uma das três criadas íntimas de Katerina. Maribelle já tem seus sessenta e poucos anos e Judith é tão leal que nem mesmo a promessa de casamento com o Lorde Archiberz a faria desamparar a ruiva. Anne, porém, é um poço de mistério. Ela sempre reverenciava o Regente quando ele passava e muitas vezes demonstrou interesse, mas também sempre estava ao lado da sobrinha dele. Não custava tentar, afinal.

– Lorde Archiberz - ela faz uma breve reverência. - Em que posso lhe servir?

– A senhorita pode me servir em muitas coisas, pode ter certeza disso.

Ela abaixa o olhar e sorri.

– Em que posso ser útil, senhor?

Ele caminha até a mesinha e serve uísque para os dois.

– Eu nunca reparei na sua extrema beleza, Anne Dummer.

– Me chame apenas de Anne, senhor.

Ela tentava desviar o assunto, mas Joffrey via em seus olhos que ela estava gostando.

– Não há o que temer, senhorita Anne - ele se aproxima dela e a pega pela cintura.

– Lorde Archiberz - ela pressiona as mãos contra o peito dele -, mas e a sua esposa?

– Ivna não nos incomodará, eu cuido dela mais tarde. Agora me deixe cuidar de você.

Sendo assim ele a jogou na cama e tenta abrir o vestido cuidadosamente, mas isso não acontece. Sendo assim, ele o rasga e observa seu belo corpo.

– Você é linda.

Ele a beija e arranca suas roupas íntimas. Vê-la ali na sua frente, completamente nua, o fazia suar frio e sentir cada parte do seu corpo se arrepiar. Essa mulher ia enlouquecê-lo.

+++

Fabrizio caminha de um lado para o outro do ponto de observação.

– Ele quebrou todas as câmeras. Só temos acesso as câmeras escondidas que conseguimos instalar ao longo dos anos e mesmo assim o áudio não é aquelas coisas.

– Vamos instalar novas câmeras, Francis - Valerie fala. - Agora que estou morando aqui com os meus irmãos tudo ficará mais fácil. Tenho passe livre pelo palácio e posso informá-los sobre tudo o que precisarem até darmos um jeito.

– Preciso que alguém dê um jeito em Joffrey. Ele está tramando alguma coisa e agora que o quarto dele não tem mais nenhuma câmera, assim como o escritório, é difícil dizer se vamos conseguir saber antes dele executar um dos seus planos diabólicos.

– Acho que o plano da vez tem algo a ver com você - a morena tatuada fala. - Ele está de olho em você e no seu pai. Joffrey está desconfiando.

– Então precisamos agir. Me ajude a contatar Hector.

– Perdemos a comunicação com o seu irmão há duas horas.

– E Alison está aonde?

– Desapareceu.

– Ela mora aqui, ela come aqui, ela trabalha aqui. Aonde ela pode ter ido?

+++

Alison pensa em ir até o banheiro, mas o loiro a puxa de volta para a cama.

– O que fazemos é extremamente errado - ela diz. - Não podemos nos da ao luxo de sermos flagrados por Jean-Pierre.

Ele a puxa e a beija.

– Ele não vai nos descobrir e mesmo que isso acontecesse eu não largaria você nem por um segundo.

– Hector...

– O que foi?

– Nós somos irmãos. O que a nossa mãe pensaria de nós?

– Ela está morta. Mortos não pensam.

Ela fica chocada com o comentário absurdo do irmão.

– Ela era nossa mãe! Como você pode ser tão insensível?

– Eu só sou sensível quando se trata de você, irmãzinha.

Ela lhe dá um tapa no ombro e ele a abraça, puxando-a para si.

– Eu não pretendo deixar que alguém ou uma série de genes nos impeça de fazer o que nós queremos, está me entendendo? Eu posso ter outras mulheres assim como você pode ter outros homens, mas no final do dia eu sou seu e você é minha. Isso nunca mudará.

– Francis logo se casará, está na hora. A sua vez também chegará com Valerie Le Lëuken e depois serei eu...

– Isso nunca mudará - ele repete. - Eu amo você, Ali. Nosso sangue não pode mudar isso.


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Notas finais do capítulo

Incesto, hum? O que vocês acham? Comentem, por favor.



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