Raio de Sol escrita por Han Eun Seom


Capítulo 5
Sucrilhos!


Notas iniciais do capítulo

Sim eu sei que "Sucrilhos" é marca, mas por favor... ninguém fala cereal matinal.... Se você fala desculpe, mas você é minoria u.u rsrs
De qualquer forma espero que gostem desse capítulo e obrigada a todas que estão lendo!! Todas vocês são divas!!



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Capítulo 5 – Sucrilhos?

Raiane saiu para a faculdade e demorou um bocado para voltar, havia pedido para Ismael não sair no apartamento enquanto não voltasse, mas era simplesmente tedioso ficar ali.

Sendo assim, Ismael começou a procurar o que fazer naquele apartamento, qualquer coisa o distrairia. Na cozinha não havia absolutamente nada de interessante, no quarto de hóspedes e na sala também não. O apartamento não era grande, portanto só faltava um lugar para ele “explorar”.

Abriu com cuidado a porta do quarto dela apesar de ninguém além dele estar ali. Acendeu a luz e não se surpreendeu com o que encontrou. O quarto tinha uma cama de solteiro com a colcha vermelha e um criado mudo do lado.

O armário era simples e com portas de correr, ocupava metade da parede e ficava ao lado da cama, havia uma escrivaninha à direita da cama e isso foi à única coisa que chamou sua atenção.

Se tinha uma escrivaninha na sala com o computador para que tinha mais uma no quarto? Ismael puxou a cadeira e sentou-se. Havia uns livros que imaginava ser da faculdade e mais seis ou sete bloquinhos de anotações, mas o que chamou sua atenção foi um caderno com mais ou menos 200 folhas.

Ele estava embaixo de todos os livros e Ismael o puxou com cuidado. Sua capa tinha um “R” em purpurina roxa e parecia ser feita a mão, logo na primeira página tinha escrito “Feliz Aniversário, Raiane. Por Tália (2000)”.

Tália é a irmã dela... Eram muito apegadas pelo visto. Ismael começou a folhear o caderno e qual não foi a sua surpresa ao vê-lo lotado de textos e desenhos. Parou em uma folha qualquer e leu apenas um trecho em voz alta.

Ismael tinha a séria impressão de já ter lido aquilo em algum lugar. Fechou o caderno e o colocou no mesmo lugar onde o achou. Resolveu então arrumar suas coisas. Não pretendia ficar ali por muito tempo, só queria deixar as coisas mais fáceis.

Voltou para o quarto onde se encontrava sua mala e a primeira coisa que fez foi pegar seu celular. Não. Não havia nenhuma ligação. Ela realmente não está nem ai para mim, pensou referindo-se a sua mãe.

Ela provavelmente me odeia, depois de tudo... Sua garganta começou a fechar e ele respirou fundo. Não foi minha culpa, não foi minha culpa. Colocou seu celular para tocar no aleatório e arrumou a cama. Depois de tudo feito no quarto resolveu sair, mas não sabia que horas ela voltava e não queria encrenca.

Foi para sala e viu todos aqueles livros os quais nunca tinha ouvido falar e achou entre eles alguns DVDs, ia colocar um para assistir, mas bem na hora Raiane chega.

Ele não sabe explicar o porquê de vê-la com um casaco, a bolsa no ombro, entrando enquanto deixava seu celular na bancada o marcou tanto. Ela suspirou e o olhou. Não havia nada de especial naquele olhar isso ele podia afirmar, mas seu coração pulou uma batida quando ela finalmente falou.

– Vem, temos que ir ao mercado – e tirou de sua bolsa e carteira e colocando o celular no bolso.

Ismael assentiu e sorriu de lado. Foi até o quarto e calçou o tênis. Saíram então para um supermercado próximo e Ismael teve a oportunidade de observar onde ela morava.

Era extremamente normal, um bairro tranquilo e provavelmente barato. Ismael ficou se perguntando se ela trabalhava ou se seus pais a sustentavam. Entraram no supermercado e pegaram as coisas que haviam na lista e Ismael disse que iria dar uma volta, Raiane apenas concordou com a cabeça.

– Aqui! – ele falou quando pegou o sucrilhos da prateleira e o colocou no carrinho.

– Nem pensar – ela disse tomando o sucrilhos da mão dele e apertando os lábios levemente. – O que você é? Uma criancinha que fica pegando tudo o que vê pela frente?

Ela colocou de volta a prateleira e continuou falando.

– Não saia pegando as coisas assim, principalmente algo inútil como sucrilhos.

– Eu sempre como sucrilhos no café da manhã – ele parecia realmente magoado quando disse isso.

– Ah, por favor – Raiane se virou para ele. – Deixe de ser uma criancinha, eu não sou sua mãe Ismael. Você vai simplesmente comer o que tiver para comer, lembre-se de quem é a casa.

E continuou buscando o resto das coisas que estavam na lista, depois disso Ismael não disse mais nada. Ele simplesmente se calou, mas não era de birra e Raiane percebeu que ele tinha um olhar meio perdido. Tentou fazê-lo voltar a falar pedindo uma opinião sobre marcas ou sobre o que ele achava daquilo e ele simplesmente respondia “ok” ou “por mim está ótimo”.

Não parecia estar magoado ou bravo naquele momento, apenas perdido e isso perturbou Raiane fazendo-a pensar se não havia sido dura demais.

Ah senhor eu mereço isso, pensou enquanto já estava na fila do caixa.

– Ismael fique aqui – ela deu o dinheiro para ele. – Vou buscar algo, é rápido, mas qualquer coisa já pode ir passando as coisas.

– Tá bom – ele havia voltado ao normal e sorriu quando ela saiu.

Voltou bem quando Ismael começou a passar as compras.

– Faz um favor?

– Depende do que for – ele deu um sorrisinho de lado e a olhou.

– Espere lá fora.

– O que? – ele franziu a testa.

– Não reclame só faça o que eu lhe pedi Ismael – ela apertou os lábios impaciente.

– Ok, ok – ele disse e saiu.

Raiane terminou de pagar as compras e o encontrou do lado de fora, estava muito quente dentro do supermercado então foi bom sentir o vento gelado. Olhou para o céu e suspirou. Já está anoitecendo? Hoje o dia passou muito rápido.

– O que está fazendo? – ele perguntou para ela.

– Ai que susto! – ela disse e quase derrubou as sacolas no chão.

– Deixa que eu te ajudo – Ismael pegou as compras da mão direita dela e a chamou quando viu que ela não o seguia. – Vamos Raiane? Estou com fome.

– Ah – ela suspirou e apertou o passo para alcançá-lo. – Você é muito folgado sabia?

Ismael revirou os olhos.

– Eu faço o jantar, está bom assim para você? – ele somente olhava para frente.

– Sério? – ela tinha um olhar surpreso no rosto. – Você sabe cozinhar.

– Sei – ele deu um sorriso maroto. – E como sei – Raiane não sabe o que, mas algo naquele olhar a fez pensar que seria melhor que fizesse o jantar.


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Notas finais do capítulo

Esse e o próximo eu acho ficaram bem curtinhos, mas prometo que darei o meu melhor nos próximo!! ~~Fighting!!
Deixem reviews, me façam feliz e blábláblá :3



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