Sobre Humanos e Deuses escrita por S Laufeyson


Capítulo 1
Prólogo - Recomeço


Notas iniciais do capítulo

Oie amores!!
Começando mais uma fic. Só que dessa vez, sobre os vingadores...
Em especial sobre um deus traiçoeiro que conhecemos e amamos.. rsrs...
Espero que gostem da minha forma de ver o Loki e espero também que aceitem a Roxie de braços abertos.



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Midgard (Instalações secretas do governo):

A capa preta daquele agente parecia dançar, enquanto ele caminhava por aquele corredor extenso. O lugar onde ele estava era uma instalação secreta onde havia um laboratório. O tapa-olho o deixava ainda mais enigmático e com uma aparência que metia medo em qualquer um que se aproximasse, mas isso não impedia que todos aqueles, que passassem por ele, o cumprimentasse. A fama o precedia.

Encontrou uma equipe de cientistas, em um corredor, que discutiam algo do lado de fora da sala de observações. Foram esses mesmos cientistas que o indicaram o caminho. Abriu a porta rapidamente e deu de cara com um dos homens que comandava aquele lugar.

– Agente Fury, é um prazer recebê-lo. – O homem, vestindo uma camisa azul clara e uma calça jeans surrada, estendeu a mão para ele. Em seu jaleco branco estava escrito o nome “John M. Cassy”

– Doutor. – ele apertou a mão do sujeito e voltou sua atenção para um treino que acontecia na sala em frente. Um vidro, a prova de bala e fumê, os separavam. – Como ela está?

– Consideravelmente bem para o que aconteceu.

– O que aconteceu?

– Ela nocauteou vinte dos nossos melhores homens, atacou quatro doutores e mandou dois deles para o hospital. Parou apenas quando foi sedada, por um atirador de elite. Essa mulher é um perigo.

– Ela só está no lugar errado. – respondeu Fury com uma paciência invejável. – Se sentindo deslocada.

– Nós criamos uma arma em forma de mulher.

– Esse era o propósito desde o início. Não era, doutor? – O agente deu as costas para o cientista e aproximou-se da porta que separava aquela sala do lugar onde a mulher treinava.

– Foi nos dado a missão de criar uma arma controlável e ela está longe disso. – O homem segurou no braço de Nick que o olhou rapidamente. – Nós temos que impedi-la ou ela vai destruir tudo.

– Ela está perfeita do jeito que está, doutor. – O homem puxou o braço com velocidade e abriu a porta. Fechou assim que passou por ela. A mulher, que treinava em um boneco, parou imediatamente e voltou a sua atenção para o homem, que descia alguns lances de escada. Ela o encarou e então começou a caminhar ao redor da arena. Nick fazia o mesmo, mantendo uma distância considerável. – Você deve ser a Roxie.

– Não escuto esse nome há anos. – respondeu ela sorrindo.

– E como te chamam? – Nick continuava dando a volta na arena, seguindo os passos da jovem ruiva.

– Projeto Trinta e Três.

– Mas você tem um nome. É Roxanne Elizabeth Monroe, não é?

– Se você o diz. – Ela parou e assim também fez o agente.

– Meu nome é...

– Nick Fury. – ela o interrompeu. – Herói de guerra do exército americano durante a Segunda Guerra Mundial. Atual superespião e Comandante Geral da S.H.I.E.L.D.

– Estou impressionado. – o homem parou de frente para Roxie. – O que mais você sabe?

– Não vai gostar de saber o que eu sei. – Ela sorriu abertamente. Um belo sorriso de superioridade.

– Sabe porque eu estou aqui?

– Eu tenho uma teoria sobre isso.

– Eu estou lhe propondo liberdade. – ele começou a caminhar na direção da ruiva. Observando a cena que acontecida naquela arena, o cientista chamou uma quantidade absurda de agentes. Todos carregando armas de tranquilizante. Caso aquela mulher tentasse algo contra Nick, ela seria abatida naquele exato momento. – Não precisará ficar mais nesse lugar. Finalmente vai conhecer o mundo e novas pessoas.

– O que você quer em troca?

– Vai trabalhar para nós e será reconhecida como heroína. Fará parte de uma organização chamada de...

– Os vingadores.

– Exato. – Nick conseguiu ficar de frente para Roxie.

– Se eu disser não?

– Ficará trancada nesse lugar para o resto da sua vida. – O homem a encarou. – E eu sei que ela é consideravelmente maior do que a vida de um humano comum.

– Você me conhece.

– Eu também fiz meu dever de casa. – Roxie engoliu secamente e levou seus olhos, incrivelmente azuis, na direção de Nick.

– Eu estou dentro. – estendeu a mão na direção do homem e esse a apertou com força. Ela usava uma luva preta comprida.

– Eu preciso lhe apresentar ao restante da equipe, lhe dar um uniforme e providenciar um nome para você. Projeto trinta e três não é um nome que pega.

– Eu sou sua. – ela sorriu e seguiu Nick enquanto ele subia as escadas. O homem se assustou com a quantidade de soldados naquele lugar. Roxie encarou o doutor John e sorriu. – Boo. – O homem estremeceu no lugar.

– Também temos que rever os seus modos, senhorita. Pega mal para uma heroína colocar medo nos cidadãos.

– Só os covardes têm medo de mim. – ela seguiu Fury em direção a saída e sentou no carro, ao seu lado. – Haja vista que o senhor não tem.

– Garota, acredite... – o agente ligou o carro. -... você é a minha preferida.

...

Asgard (Palácio Real):

Odin andava de um lado a outro enquanto tentava pensar em alguma coisa que pudesse punir Loki por tudo o que ele havia feito a Midgard. Estava tão preocupado que nem percebeu que o homem loiro acabara de cruzar o salão inteiro.

– Pai, posso lhe falar? – Thor ajoelhou-se ante o trono de Odin. Imediatamente o rei reconheceu aquele timbre de voz, o bastante para deixar a sua mente livre por alguns instantes.

– Claro, meu filho. – o deus pousou suas vistas no homem a sua frente que se ergueu rapidamente. Sentou-se no trono para ouvi-lo falar.

– Já decidiu o que fazer com Loki? - Thor estava visivelmente preocupado.

– Não há outra saída a não ser a morte.

– Esperava que o senhor não dissesse isso. – O homem abaixou as vistas e olhou para o chão.

– Estás propondo que eu tenha piedade dele?

– Estou dizendo que matar Loki é ter uma perda grande. Ele pode ter feito o que fez, mas não houve mal nenhum a Asgard.

– E Midgard? E Jotunheim?

– Já havíamos destruído Jotunheim há muitos anos.

– Não seja tolo, Thor. – Odin levantou-se furioso do trono. – Se fosse você, no lugar dele, ele não moveria uma palha para lhe salvar da morte.

– Eu sei e isso é que me diverge de Loki.

– O que você sugere que eu faça? – O rei respirou fundo. Sabia que o seu herdeiro não estaria ali se não tivesse algo em mente.

– Em algum momento, Loki se perdeu. – ele começou a andar pelo salão. – Eu sei disso, porque eu me lembro do irmão que cresceu comigo e não era nada parecido com esse de agora. Loki era gentil.

– Ele foi corrompido por sua verdadeira origem. – Odin respirou fundo. – Eu não deveria nunca ter salvo aquele bebê.

– Mas o senhor salvou e amou como se ele realmente fosse o seu filho. – Thor olhou novamente para o pai que franziu o cenho em confusão.

– Explique-se.

– E se pudéssemos fazê-lo voltar a como era antigamente?

– Você quer dizer, voltar no tempo?

– Não! Eu quero dizer: apagar a sua memória. Reescrever o Loki. Começar do zero e fazê-lo se tornar uma pessoa melhor.

– Ninguém que eu conheça tem esse poder.

– Eu conheço um lugar que tem. – ele encarou o pai. – Na verdade, eles propuseram isso.

– Quem?

– É uma organização de Midgard. Chama-se S.H.I.E.L.D.

– Vai confiar o Loki a uma organização terrestre? – Odin olhou para o filho com ar de deboche. – Ele destruirá tudo em questão de segundos.

– Eu estarei o tempo todo com eles. Meu irmão não tentará nada.

– Engraçado como você ainda não conhece o irmão que tem.

– Eu assumo todos os riscos.

– Devo estar ficando louco, porque estou pensando seriamente em aceitar o que propôs. Não quero magoar Frigga e matar Loki, seria a mesma coisa que perde-la para sempre.

– A mamãe sempre o amou.

– Está bem, Thor. – o rei se levantou. – Chame Volstagg, Fandral, Hogun e Sif para irem com você.

– Sim senhor.

– Se não der certo, não vejo outra alternativa a não ser a execução.

– Vai dar certo, meu pai. Eu garanto.


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Notas finais do capítulo

Então, é isso...

Aproveitem e me deixe saber o que acham através de um comentário, okay???

Beijinhos doces da S. Laufeyson!!!!