Sobre Humanos e Deuses escrita por S Laufeyson


Capítulo 2
Capítulo 1 - As Novas Aquisições


Notas iniciais do capítulo

Olá amores!!
Que lindo ter a presença de Targaryen (a diva na arte de escrever sobre o Loki.. sou sua fã), a linda caçadora e a maravilhosa AM Contos. Obrigada mesmo por terem deixado um comentário sobre a minha história, não sabem o quanto fiquei feliz em vê-los. Obrigada mesmo. Também, obrigada a todos que estão acompanhando a história...

Enfim, espero que gostem do novo capítulo...

Obs: Não tive condições de fazer uma revisão mais aprofundada, então, se encontrarem algum erro, por favor me avise para que eu possa corrigi-lo.



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Thor caminhava pelos corredores das masmorras, em direção as celas. Era seguido por seus amigos e guerreiros que não concordavam com a absurda intervenção do príncipe. Para eles, o mundo seria um lugar melhor se Loki não existisse.

– Isso não vai funcionar e ele vai acabar aprontando novamente. – falou Sif apertando bem a sua arma. – É burrice leva-lo a Midgard.

– Vocês confiam em mim? – Thor virou-se, já impaciente, e ficou de frente para os amigos.

– Em você, plenamente. – respondeu Fandral. – Já nele...

– Não peço que confiem nele, peço que confiem em mim. – Encarou os quatro, que estavam atrás dele, com mais seriedade.

– Confiamos. – respondeu Volstagg. Thor assentiu com a cabeça e voltou a caminhar pelos corredores. Segundos depois, estava diante da cela de Loki.

– Ora, ora, ora. – O prisioneiro colocou o livro que lia em cima da mesinha e se levantou da cama. – Sentiram a minha falta ou essa visita é para algo mais?

– Cala a boca, Loki. – ordenou Thor e o irmão ergueu uma das sobrancelhas. – Sif, as algemas. – A mulher lhe entregou o objeto e Thor aproximou-se da parede de vidro, que brilhava. – Desligue a barreira de energia, Hogun. – O guerreiro obedeceu sem questionar e, quando as paredes se desfizeram, Loki deu um passo atrás.

– O que é tudo isso, irmão?

– Você vai ver. – ele aproximou-se do prisioneiro e colocou suas mãos atrás das costas, algemando-o em seguida. Sif lhe entregou uma mordaça de metal e ele colocou por sobre a boca de Loki. Dando uma aparência de perigoso ao trapaceiro. – Não se sinta mal por isso. É só porque eu não aguentaria te ouvir falar daqui até Midgard.

– “Midgard”? – perguntou apenas com emissão de som, mas foi o suficiente para que todos entendessem o seu espanto.

– Tudo vai ficar bem, irmão. – respondeu Thor e puxou Loki pelas algemas. O conduziu até a Bifrost, onde Heimdall já os aguardavam.

– Devo adverti-lo que também não acredito que isso dará certo. – falou o guardião enquanto colocava a sua espada no lugar indicado, causando assim uma series de raios que tomou toda aquela estrutura circular.

– Eu preciso do voto de confiança de pelo menos um de vocês. – Thor colocou Loki na sua frente e o prisioneiro apenas tentava entender a situação. Estava deveras curioso com o seu destino.

– Confiança nós temos, mas não acreditamos que isso vai dar certo. – Sif colocou a sua espada nas costas e se preparou para a viagem.

– É a única chance que o Loki tem. Se isso não der certo, ele morre.

– “Morrer?” – perguntou o deus da trapaça, ainda apenas emitindo um som esquisito.

– Pode ligar. – ordenou Thor e o guardião inseriu ainda mais a espada no círculo, bem no centro da Bifrost. Uma luz forte começou a surgir, no mesmo instante em que toda a estrutura girava e apontava para a terra.

– Boa sorte. – falou Heimdall e o Loki o olhou de soslaio, um pouco antes de todos serem sugados pela luz.

Midgard (Instalações da S.H.I.E.L.D.)

– Sem chances. – Tony levantou-se da cadeira.

– Nós temos uma formação perfeita. – retrucou Bruce com as mãos cruzadas em cima da mesa de vidro. Natasha e Clint estavam mais ao fundo. Não ousavam falar nada contra as ordens de Nick.

– Vocês não estão ouvindo. – Steve levantou-se também da cadeira. – Ajuda sempre é bem-vinda. Se tivéssemos mais gente ajudando na luta em Manhattan, poderíamos ter ganhado muito mais rápido.

– Ou nos destruído de uma vez. Não acha, capicolé? – Stark olhou o capitão de soslaio.

– Achei que já havíamos passado por essa fase.

– É, você tem razão. Desculpe.

– Eu só estou dizendo que deveríamos dar uma chance a essas pessoas. Os poderes deles são consideravelmente grandes para não estar sob os nossos olhos.

– Então é disso que se trata “os vingadores”? – Banner encarou Nick. – Pessoas perigosas que estão sob o controle do governo?

– Não foi isso o que eu quis dizer.

– Espera, você disse que era uma nova aquisição. Agora é mais de um? – Clint perguntou

– Tivemos um imprevisto. – Fury clicou em uma tela transparente e duas fotos apareceram. As duas mulheres eram ruivas e olhos rudes. Encaravam a câmera seriamente.

– Acho que você tem uma fixação por ruivas, Nick. A segunda é até bonitinha. – falou Stark, referindo-se a Roxie.

– Que a Pepper não te escute. – alfinetou Natasha.

– Ela não liga para essas coisas.

– Quando eu encontrar com ela, nos veremos. – A única mulher da equipe adorava provocar.

– Enfrentarás a fúria do homem de ferro. – respondeu Stark e Natasha ergueu uma das sobrancelhas, sem expressar maior reação à ameaça de Tony.

– Deem uma chance a eles.

– Elas. – corrigiu Steve.

– Tem um homem nessa história, mas só posso falar sobre ele quando resolvermos alguns assuntos.

– E quem é?

– No momento certo, doutor Banner.

...

Thor, os guerreiros e Loki, chegaram alguns minutos depois e pousaram em um círculo perfeito. Envolta deles, já aguardavam inúmeros agentes da S.H.I.E.L.D. prontos para lutar, caso houvesse necessidades.

– Para onde agora? – perguntou Fandral.

– Já estávamos aguardando a sua chegada, por favor, sigam-nos. – falou um dos homens. A equipe de Asgard, seguiu os agentes terrestres enquanto esses entravam nas instalações.

– A pessoa que iniciará o procedimento, já está aqui. Chegou tem cerca de duas horas. – respondeu o homem que ficou no lugar do agente Coulson, mesmo que ele fosse insubstituível. Loki lançou um olhar expressivo na direção do irmão. Não estava gostando nada daquela situação.

Ele encarou o chão, por um minuto, até que ouviu uma conversa paralela a aquelas que estavam ao seu redor. Imediatamente levantou a cabeça quando ouviu alguém falar sobre os vingadores.

Reparou que era uma conversa entre duas mulheres. Uma delas era a agente Maria Hill e a outra, uma das novas aquisições. Ela era ruiva, com os cabelos em um tom intenso de vermelho, tanto que chamava muita atenção. Não só a de Loki, mas a de todos daquele grupo. Os olhos azuis expressavam segurança, mesmo tendo aquela quantidade grande de agentes armados.

Uma pessoa normal, no mínimo, olharia torto para o lado e se encolheria de alguma forma, mas não Roxie. Seu andar e seu olhar eram firmes.

De alguma maneira, Loki identificou-se naquela garota e por isso, era difícil parar de olhá-la, sem contar que a sua beleza ajudava e muito. Os dois cruzaram seus caminhos em um determinado ponto do corredor e, só nesse momento, Roxie prestou atenção nele. Não conseguiu mais parar de olhar.

Um dos agentes empurrou o deus para que ele prosseguisse o seu caminho e recebeu um rosnar. Era uma ameaçasse de morte, caso o tocasse outra vez. Voltou a observar o corredor, na direção onde Roxie havia ido, mas ela não estava mais lá.

Foi forçado a entrar em uma sala. O deitaram e prenderam as suas algemas na maca. Era uma prevenção, porque Loki não tentaria fugir. Ouviu o que o irmão dissera sobre mata-lo e pensou que o que estava prestes a acontecer, era uma boa opção afinal.

Virou-se para o lado direito quando um homem, em uma cadeira de rodas, entrou na sala e se posicionou bem onde ele apoiava a cabeça. Nick entrou na sala alguns segundos depois.

– Obrigada por ter vindo, professor. – O agente apertou a mão de Charles.

– Obrigada a você por acolher a Wanda. – respondeu ele e concentrou-se na mente de Loki.

– Isso vai dar certo? – perguntou Thor.

– Sim. – o professor foi direto. – Ele não vai lembrar-se de quem era.

– “O que?” – perguntou o trapaceiro ainda amordaçado.

– Professor Charles. – chamou Thor. – Eu posso lhe falar antes que faça alguma coisa?

– Não podemos perder tempo. – respondeu Nick.

– Claro que pode. – Charles tirou a atenção da cabeça de Loki e seguiu, em sua cadeira, até onde o deus do trovão estava.

– O senhor disse que ele não se lembraria de nada, mas seria possível manter apenas as coisas boas que ele fez?

– Como assim? – perguntou Nick.

– Manter o meu irmão, mas tirando esse rancor que ele sente pelo pai e por mim. Se apagar completamente a mente dele, será difícil para todos nós lidarmos com um Loki desmemoriado.

– Quer que eu retire o rancor e apague tudo de mal que ele já fez?

– Exatamente.

– Eu posso fazer isso, mas devo adverti-lo: apagar completamente a mente dele, impediria que ele pensasse em algo de sua vida que o fizesse lembrar-se da maldade que fez, mas fazê-lo esquecer alguns pontos apenas, o tornaria mais propicio as lembranças. Não quero dizer que vá. Ele pode viver a vida inteira do jeito que o deixarmos, mas também pode começar a ter lapsos de memórias e isso o confundiria completamente. Podendo levar a um colapso ou a restauração completa da memória.

– Não podemos correr esse risco, Thor. – falou Nick.

– Ele é o meu irmão e eu quero que ele lembre-se disso. Vamos dar uma chance ao Loki. – Ele encarou o irmão que ainda permanecia deitado na maca.

– Que assim seja. – Xavier voltou para a sua posição. – Tente relaxar. Será pior se você lutar. – O professor fechou os olhos e Loki sentiu uma dor forte na cabeça. Debateu o corpo na tentativa de escapar daquilo que lhe acontecia. – Não lute ou a dor vai ser pior. – Ele ouviu isso do professor e então entregou-se de vez.

Tudo em sua mente foi revirado, desde o seu crescimento até os momentos finais, onde ele era posto naquela maca. Aquilo que não era bom, foi apagado, restando apenas uma parte do Loki que há muito não era visto. Como se fosse um desenho, sendo apagado por uma borracha, aquilo ia ficando no esquecimento.

A preferência de Odin pelo Thor e o jeito como ele o tratava. A raiva que sentia por saber que nunca seria escolhido para ser o rei de Asgard. A luta no reino de Jotunheim. O seu pai contando que o havia encontrado quando ainda era bebê. A verdade sobre ser o filho de Laufey e, por tanto, um gigante de gelo. A luta em Manhattan. A prisão em Asgard e, o mais importante, a raiva que sentia de seu irmão.

Charles conseguiu apagar tudo aquilo e, ao terminar, deixou Loki inconsciente em cima da maca.

...

Os sentidos foram voltando gradativamente, enquanto ele permanecia deitado naquela cama. Abriu seu olhos, extremamente verdes, e encarou o teto branco. Estava em uma enfermaria.

Ergueu a cabeça com dificuldade, porque parecia que pesava uma tonelada, e percebeu seu irmão olhando pela janela. Estava em pé, com uma das mãos em baixo do queixo e a outra apoiando-a. Respirou fundo, engoliu secamente e reuniu forças para se sentar.

– Thor. – chamou ele. – O que houve? – O homem virou-se rapidamente e correu na direção do irmão, sentando ao lado dele na cama.

– Você está bem?

– Parece que levei uma surra de um Bilchsteim.

– É bom saber que seu senso de humor ainda está intacto. – o loiro sorriu.

– O que aconteceu?

– Viemos até Midgard, para uma reunião importante, e você não aterrissou como deveria. – mentiu Thor. – A coisa foi feia.

– Deve ter sido mesmo, porque me sinto um caco. – ele respirou fundo e passou as mãos nos cabelos.

– Loki, você se lembra o que aconteceu nas duas últimas semanas? – perguntou o irmão confuso. Referia-se a luta que destruiu parte de Nova York.

– Claro, estávamos em Asgard. – respondeu prontamente. – Porque?

– Só queria ter a certeza de que estava tudo bem com você.

– Eu estou bem. – ele levantou-se e viu tudo girar. – Eu acho.

– É melhor você deitar-se e descansar um pouco mais. – Thor levantou-se e forçou Loki a deitar novamente. – Dentro de algumas horas teremos aquela reunião e temos que estar lá.

– Do que se trata essa reunião?

– Eu vou lhe contar tudo.

...

– Podemos começar? – falou Rogers impaciente.

– Tony ainda não voltou do banheiro. – respondeu Natasha.

– Falavam de mim? – o bilionário caminhava sala a dentro. – Por favor, continuem. Não me deixe interromper.

– É um alimento para o seu ego, não é Tony? – Clint cruzava os braços, encostado em uma pilastra qualquer.

– Claro. É bom saber que vocês sentem a minha falta.

– Gente, atenção. – Nick entrou na sala rapidamente e observou o grupo. – Temos que apresentar os novos membros, mas antes, preciso falar sobre um em potencial.

– Já não era sem tempo. – comentou Banner.

– Eu preciso que vocês cooperem comigo nisso.

– De quem estamos falando? – perguntou Rogers.

– De Loki. – respondeu Thor entrando na sala. Estava sozinho. Tony começou a rir e quando percebeu que ninguém mais ria, ficou sério.

– Achei que fosse uma piada.

– Não é não, Sr. Stark. – respondeu Nick. – Estamos incluindo o Loki na iniciativa vingadores.

– Se não me falha a memória, senhor, ele foi o responsável pela briguinha que tivemos há duas semanas. – falou Natasha.

– Eu sei e foi à partir daí que eu percebi que ele pode ser útil. – Nick colocou as mãos nas costas e começou a andar pelo lugar. – Loki tem uma inteligência invejável, é excelente com a feitiçaria e é um mestre em combate. Não seria bom termos uma pessoa dessa entre nós?

– Acho que esqueceu de mencionar que ele é um louco psicopata. – concluiu Rogers. Virou-se para Thor um segundo depois. – Sem ofensas.

– Já demos um jeito nisso.

– O que fizeram? Contaram a ele histórias fofinhas de ursinhos e pôneis, para que ele percebesse as lições de moral e mudasse a sua índole? – Stark deu a sua habitual agulhada.

– Apagamos sua mente! – concluiu Nick.

– Sério? – Banner pareceu intrigado.

– Sim, Bruce. – Ele desviou o olhar do doutor e falou um pouco mais alto, para que todos pudessem ouvi-lo. – Loki não sabe o que fez e é nisso que eu preciso que me ajudem. Ele não pode saber de nada do gênero, já que isso poderia fazer com que ele lembrasse de tudo.

– Está querendo que tapemos o sol com a peneira, Nick. – Steve levantou-se de sua cadeira. – A mídia ainda fala sobre o que aconteceu em Nova York. Aquilo que vocês chamam de internet, tem inúmeras matérias falando sobre isso. Inclusive, fotos nítidas do Loki. Como pretende esconder isso dele?

– Simples. O governo americano já enviou uma advertência aos meios de comunicação, proibindo qualquer informação sobre o que aconteceu. Temos agentes qualificados, nesse exato momento, fazendo uma varredura completa na internet e apagando tudo que se refere ao ataque de Nova York.

– Uau. – falou Banner.

– Só falta você nos dizer que tem uma forma de fazer com que toda a população americana, e mundial, esqueça o que ele fez. – Clint pronunciou-se, lembrando que Loki havia sido preso na Alemanha.

– Também já tomamos uma providência quanto a isso. – respondeu Nick.

– Se importa se soubermos? – perguntou Stark. – Realmente estou curioso para saber como vocês apagarão a memória de sete bilhões de pessoas.

– Não apagaremos. – respondeu Nick. – A memória das pessoas é fraca por si só. Eu garanto que quando houver um novo ataque, todos vão esquecer do Loki.

– Será difícil esquecer do homem rena. – Tony sorriu.

– Deem uma chance a ele. – Thor olhou o grupo como alguém que implorava. - Eu mesmo me prontifico a ficar de olho nele.

– Acho que não temos escolhas. – falou Natasha.

– É, não tem. – respondeu Nick.

– Então, vamos conhecer os novos integrantes. – Tony levantou-se da cadeira. – Ainda estou abismado com a sua preferência pelas ruivas.

...

Em uma sala ao lado estava Wanda Maximoff, a feiticeira escarlate, e Roxie, a qual ainda não possuía um nome de herói. Nick preferiu deixar a cabo da equipe essa tarefa de escolha da alcunha. As duas estavam sentadas em duas poltronas.

– Adorei o seu cabelo. – falou a feiticeira. – A cor é real?

– É. – respondeu Roxie desconsertadamente. – Eu tenho essa cor desde que me entendo por gente. – Ela sorriu. – A sua cor também é bonita.

– É ilusão. – falou ela e em um passe de mágica, mostrou sua verdadeira forma para a jovem. Os cabelos eram curtos e negros na parte de cima, exceto por uma pequena parte vermelha nas pontas. – Não são tão grandes quanto os seus, mas eu gosto deles.

– Eu os amei. – ela respondeu. Imediatamente a feiticeira tomou a sua forma habitual, onde os cabelos passavam dos quadris e eram vermelhos escuros. – mas essa forma, chama muito mais atenção.

As duas sorriram com o comentário e só pararam quando ele entrou pela porta. Usava roupas mais simples do que aquelas que Roxie o viu chegar. Mais ainda eram bem diferentes. Caminhou até perto das garotas e parou.

– Boa tarde. – falou ele rapidamente.

– Boa. – respondeu as duas ao mesmo tempo. Os olhos de Loki alternavam entre as garotas, mas ele não conseguia ver a Wanda em sua forma ilusória, ele a via em sua forma normal.

– O que você faz? – perguntou ela.

– Feitiçaria. – respondeu ele e pousou os olhos em Roxie. Ela ficou tão vermelha quanto a cor de seus cabelos. Ninguém nunca havia feito ela ficar daquela forma. – E sei que você também faz. Consigo ver através do seu véu.

– Sério? – perguntou a mulher e ele apenas assentiu. – Ilusionismo?

– Sim. – respondeu outro Loki, próximo da janela. Roxie assustou-se com a aparição repentina. – Desculpe. – respondeu ele ao ver a reação da garota e fez com que a sua cópia desaparecesse.

– Isso é incrível. – falou a mulher e olhou para a outra ruiva. – Eu tenho um parceiro para treinar feitiçaria.

– É, isso é incrível. – respondeu Roxie e levantou-se. Abraçou o corpo e observou a janela, onde a cópia de Loki havia aparecido.

– O que foi, Roxie? – perguntou Wanda.

– Eu já fiquei tempo demais presa. Quero sair logo daqui. – Ela respirou fundo. – Desde que cheguei, estou nessa sala.

– Eu também cumpri pena, uma vez. – Wanda sentou-se no sofá. – Dois anos. Onde esteve presa?

– Instalações secretas do governo. – respondeu ela e virou-se, encarando os dois. Loki não percebeu, mas sua expressão era de surpresa. – Não sou bem o tipo de garota certinha. Me chamem de imã de problemas.

– O que você faz? É injusto saber que eu e o nosso amigo aqui, somos feiticeiros e nós não sabermos nada de você.

– Loki. – respondeu ele. Percebeu que não havia apresentado-se.

– Eu sou a Wanda e essa é a Roxie, como já me ouviu chama-la.

– Não ia querer me ver fazendo o que faço. Não nessa sala.

– Estou curioso. – falou Loki. Imediatamente após isso, a porta se abriu e por ela entrou Nick.

– Estamos prontos. – falou o homem e os três se olharam de soslaio. Era o momento da apresentação ao restante do grupo.


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Notas finais do capítulo

Um grande beijo e nos vemos nos comentários!!!
Beijinhos!!!!

S. Laufeyson!!