Shouldn't Come Back escrita por EviGrangerChase


Capítulo 12
Hospital


Notas iniciais do capítulo

E aí??? Vocês não querem me matar, não é??? Esse cap ficou com o final confuso pq eu parei no meio de uma ideia, mas foi proposital para deixar vocês curiosos mais uma semana kkkkkkk ou não. Espero que gostem e aproveitem!! Lembrando: Don't kill me!!
P.S. não conheço a música pois não curto muito os cantores dela, foi para uma amiga que gosta da Thalia e também dessa banda.
Reviews, please!! *.*



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POV Thalia

“Midnight memories, oh, oh, oh, oh, oh, oh
Baby, you and me
Stumbling in the street
Singing, singing, singing, singing
Midnight memories, oh oh oh, oh, oh, oh
Baby, where we go?
Never say no
Just do it, do it, do it, do it”

Essa música não saia da minha cabeça. Tenho certeza que se eu não estivesse sozinha em casa já teria levado diversas repreensões por minha voz desafinada. Não podiam me culpar, afinal, que é que não faz um show enquanto toma banho?

Já estava escuro, mas esse sábado seria inteiro para mim. Jason havia saído em um encontro com Piper, que estavam fora desde manhã, mas pelo que ele me contara, ele a levaria para um jantar romântico depois do passeio na praia. Meu pai e Hera saíram para uma festa de negócios em uma cidade que ficava há duas horas daqui, e Apolo, meu irmão mais velho, estava em viagem a mais de um ano. Alegrei-me em saber que logo ele estaria de volta.

Saí do banho e vesti-me com uma blusa branca simples e um short azul, um de meus preferidos. Calcei um tênis branco, também simples.

Enquanto cantarolava a música, botei alguns acessórios para combinar com o short e sequei meu cabelo da forma mais comum possível. Passei uma maquiagem leve.

Roupa da Thalia

Pensei em convidar Annabeth para me fazer uma visita. Bem que ela estava precisando de algo que a animasse, principalmente depois do que ela me contara. Sinceramente, eu achava Percy o maior idiota do mundo. Como ele conseguia fazer aquilo com ela? Mas eu e ele teríamos uma conversinha segunda-feira.

Fui até onde meu celular estava. Percebi que estava tocando no silencioso e quem estava ligando, certamente eu não gostaria de convidar enquanto estivesse sozinha: Leo. O celular parou de tocar em minha mão, tamanha foi minha hesitação em atender. Percebi que era a quarta chamada perdida.

Meu coração disparou. O que será que o Valdez poderia querer comigo em um sábado à noite? Pensei em retornar a ligação, mas decidi que se era realmente algo importante, ele ligaria mais uma vez.

E não deu outra. Enquanto eu procurava o número de Annabeth, meu celular registrou que ele estava me ligando novamente. Dessa vez, não hesitei e atendi no segundo toque.

–Alô! – falei.

Alô – a voz de Leo parecia quase aliviada – até que enfim. Por que não atendia minhas ligações?

–Desculpe, ele estava no silencioso. Acabei de ver suas ligações.

Bom, o que importa é que você me atendeu.

–Por quê? – perguntei, mas dessa vez, preocupada. – Aconteceu alguma coisa?

Na verdade sim. – o tom na voz de Leo era misterioso. Meu coração disparou mais ainda.

–Me fala Leo, está me deixando nervosa – perguntei quase gritando.

Quero que venha me encontrar no hospital agora mesmo.

–Aconteceu alguma coisa com você? Você está bem? – minhas mãos tremiam ao segurar o telefone.

Não, eu estou bem – quase suspirei de alívio. – É uma longa história. Só me prometa que virá me encontrar agora mesmo. – Leo tentava manter a voz calma, mas percebi que não era assim que ele realmente se sentia.

–Primeiro me diga o que aconteceu – exigi e Leo suspirou diante de minha teimosia.

Jason e Piper sofreram um grave acidente e estão aqui no hospital – falou sem rodeios.

Cai sentada na cama, tremendo e suando frio. Lágrimas ameaçaram inundar meus olhos, mas as segurei. Não era hora de chorar.

–Eu estou indo. Encontre-me na entrada do hospital – antes que Leo pudesse me responder, desliguei a chamada e sai correndo para meu carro.

Liguei meu carro com as mãos trêmulas. Enquanto dirigia, mesmo sabendo do risco que corria, tentava ligar para meu pai, mas todas as ligações davam na caixa postal. Maldita reunião, festa, sei lá o que. Gritei de frustração e joguei meu celular no banco ao lado do motorista. Eu dirigia como louca.

Cheguei ao hospital e estacionei meu carro na primeira vaga que encontrei. Tranquei-o e liguei o alarme, mas quando percebi, já estava correndo para a porta de entrada.

Leo me esperava em pé, em frente ao hospital. Corri para ele e pulei em seus braços. Não me pergunte de onde tirei coragem para isso, mas fiz. Abracei-o com força e ele retribuiu meu abraço. As lágrimas que tanto lutei para segurar rolaram por meu rosto borrando totalmente minha maquiagem.

Sequei meu rosto e encarei Leo. Sua expressão era séria, algo que não combinava em nada com ele.

–Leo, pelo amor dos deuses, me conta o que aconteceu. – pedi tentando manter o tom calmo.

–Eu não sei exatamente o que aconteceu. Pelo que eu escutei, Jason e Piper estavam voltando para a cidade quando um carro veio contra eles. Jason tentou desviar, mas não conseguiu impedir a colisão, o que fez com que o carro rodopiasse na pista e capotasse algumas vezes.

–Mas onde eles estão? Eles estão bem? – perguntei não tendo muito sucesso em manter a voz calma.

–Eles estão sendo atendidos pelo pronto-socorro, mas pelo que ouvi, eles não estão nada bem. O motorista do outro carro estava bêbado e morreu com a colisão. Poderia ter sido pior se Jason não tivesse desviado o carro no último momento.

–Eu quero ver meu irmão – fiz menção de entrar, mas os braços de Leo me envolveram com firmeza, impedido minha passagem.

–Espere Thalia. Você está muito nervosa e não vai adiantar de nada entrar ali. Quando os médicos tiverem notícias, virão avisar. Por falar nisso, cadê seu pai?

–Ele não me atende – bati no peito de Leo por frustração e ele segurou meus pulsos, segurando-me e me fazendo olhar para ele.

–Calma Thalia – e me abraçou novamente, acariciando meus cabelos. Ficamos muitos minutos assim, abraçados. As lágrimas corriam silenciosas por meu rosto, mas fui me acalmando.

Quando fiquei mais calma, Leo segurou minha mão e conduziu-me até uma cadeira dentro da sala de espera. Apoiei meu rosto nas mãos e quando vi, Leo segurava um copo de água diante de mim. Bebi a água com vontade, não havia percebido com estava com sede.

Olhei para Leo, que me encarava.

–Como descobriu sobre Jason e Piper antes de mim? Como soube? – perguntei com a voz falhando por causa do choro. Meus olhos deviam estar extremamente inchados e vermelhos.

–Eu estava junto com meu pai. Ele estava com dores na prótese e veio se consultar. Como não pude ir junto e não consigo ficar sentado, fui caminhar pelo hospital, mesmo sendo proibido. – ele deu um leve sorriso e eu o acompanhei. Leo sendo Leo. – Eu estava olhando pela janela que dá na Emergência quando vi uma ambulância chegou e os paramédicos desceram duas pessoas. Quando passaram por baixo das lâmpadas, reconheci os dois apesar dos ferimentos.

–Eram muito ruins? – perguntei meio receosa.

Leo assentiu sombriamente.

–Depois que os reconheci, corri até lá e tentei descobrir alguma coisa. Disse que os conhecia. Quando consegui fazer com que me ouvissem, pediram informações e para eu contatar a família. Como não tenho o número do seu pai, nem dos pais da Piper, a única pessoa que me veio em mente foi você.

–Fico feliz que tenha me avisado. Avisou mais alguém?

–Depois que falei com você, liguei pra Annie e pedi para ela falar com a família da Piper. Eles devem chegar daqui a pouco. Já deveriam ter chegado.

–Eu queria era saber o que aconteceu com eles – murmurei desanimada, para ninguém em particular.


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Notas finais do capítulo

E aí?? Ficou uma ideia solta no ar, mas é pra deixar um mistério kkkkkk
Reviews, okay? *.*