Shouldn't Come Back escrita por EviGrangerChase


Capítulo 11
Piquenique


Notas iniciais do capítulo

Hello!! Esse cap vou dedicar a MonyWeasleyGrace que morre de ciúmes do irmão Jason ashauhua e à Carol (q infelizmente não tem conta no Nyah) que é apaixonada pelo Jason ashuashauhsau Espero que gostem e não me matem! Reviews, please, não cai a mão na hora de escrever ok? kkkkkk Kisses



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POV Piper

(n/a: Relembrando... Roupa da Piper).

Encontrei Jason encostado em seu carro em frente à Praça. Ele estava lindo com uma jaqueta azul escura por cima de uma camiseta roxa. A jaqueta realçava a cor de seus olhos, que pareciam ser da cor do céu. Os cabelos loiros tinham sido ajeitados, mas haviam sido bagunçados por causa do vento. Usava calça jeans simples e all star azul escuro. Ele sorriu assim que me viu chegando. Não pude evitar sorrir em reposta.

–Bom dia – cumprimentou-me.

–Bom dia – falei timidamente e me aproximei para um beijo.

Toda vez que eu o beijava, sentia como se fosse percorrida por uma corrente elétrica, um raio que descia do céu e derretia minhas células. Seus lábios eram macios e calmos. Foi um beijo calmo e suave, características que aprendi a admirar em Jason, logo eu que sempre fui um poço de energia inquieta.

Seus braços envolveram minha cintura e minhas mãos passaram por seus cabelos, puxando-o para mim. Eu me sentia tão feliz e completa quando estava em seus braços, que acho que nunca encontraria palavras para descrever.

Ele se afastou de mim para podermos respirar, mas eu não queria parar. O puxei de novo para mim e ele sorriu, retribuindo o beijo novamente.

–Piper... – começou enquanto me afastava e sorria – vamos logo, aqui está todo mundo olhando.

Olhei em volta meio contrariada e percebi que era verdade, mas não me importei.

–Ok, vamos então – falei fazendo um biquinho involuntário, o que resultou em risadas da parte de Jason. – No meu carro ou no seu?

–No meu, é óbvio. – falou abrindo a porta para mim – Como posso manter segredo se for você que vai dirigir até o local?

Jason fechou minha porta e deu a volta no carro. Fiquei observando-o enquanto caminhava e percebi como tinha sorte de tê-lo como namorado.

Acho que eu estava com uma expressão estranha, pois quando Jason entrou no carro, percebeu que eu o encarava e logo enrubesceu e desviou o olhar.

–O que está olhando? – perguntou enquanto ligava o carro.

–Nada não. – menti.

–Tá bom. Sei. – respondeu e comecei a rir, o que o deixou ainda mais constrangido.

Jason dirigiu para fora da cidade e durante o trajeto, cantamos minhas músicas preferidas, que admito, fiquei surpresa por ele saber.

–Então, pra onde está me levando? – perguntei depois de um bom tempo.

Jason sorriu e me olhou.

–Se eu contar perde a graça.

–Isso não é justo – fiz cara de criança birrenta e Jason riu.

–Claro que é.

–Vamos demorar a chegar?

–Na verdade... – falou enquanto fazia uma curva – chegamos.

Olhei para o lugar onde estávamos e fiquei boquiaberta.

Jason havia me levado até a praia, até aí, nada de mais, mas era a praia mais linda que eu já vira. Com certeza ficava fora da cidade. Havia uma ponte que ia até no meio do mar. A água era calma e transparente, quase como se fosse um lago e não o mar, o que permitia visualizar pequenos peixes que passavam embaixo. O melhor de tudo era que a praia estava vazia.

Jason me puxou pela mão, levando-me até a ponta. Olhei para baixo e fiquei encantada, tamanho era o número de peixes que passava ali embaixo. Ao longe, podia-se ver uma ilha.

–O que achou do lugar? – perguntou-me para chamar minha atenção. Percebi que ele havia ficado uns passos para trás.

Olhei para ele com os olhos brilhando de emoção, sem conseguir dizer nenhuma palavra. Corri até ele e pulei em seu colo, abraçando-o e o enchendo de beijos.

Assim que ele conseguiu me soltar, Jason pegou uma cesta cheia de uma coisa que eu gostava tanto como gostava dele: comida.

Sentamos-nos ao redor da cesta, em cima de uma toalha. Jason tirou frutas, sanduiches pedaços de bolo e até uma garrafa de suco. Eu não sei se ele trouxe bastante para mostrar como se empenhou ou se achava que eu ia comer tudo aquilo.

–Eu mesmo que fiz – falou com um sorriso convencido.

–Aposto como esta ruim – falei dando risada.

–Está dizendo que não sei cozinhar?

Ri de sua expressão, mas não respondi. Jason sabia que eu estava brincando.

Experimentei um pouco de cada coisa. Estava tudo delicioso.

Jason levantou-se e se apoiou na beirada da ponte, olhando para o mar. Ele ficara quieto desde que me calei para responder a pergunta. Ele não poderia acreditar que eu estava falando a verdade, poderia? Era o melhor piquenique que eu já havia feito.

Levantei e fui até ele, abraçando-o pelas costas até que fiquei ao seu lado.

–O que foi Jason? Sabe que eu estava brincando antes. Esse foi o melhor piquenique da minha vida. – falei olhando para seu rosto. Jason olhou para mim.

–Jura? – perguntou.

–É claro! – respondi como se fosse a coisa mais óbvia. – Por que não seria?

–Eu não sei – falou desviando o olhar. – Você sempre me pareceu tão segura de si, tão confiante, que imaginei que um piquenique na praia fosse simples demais para você.

A resposta me pegou de surpresa, pois sempre fora assim que eu vira Jason.

–Por mim, poderia ser um piquenique no quintal de casa ou na lua, o que importa, é que você está comigo.

Jason me olhou, o azul de seus olhos era o mesmo do céu. Seus braços me envolveram e começamos a nos beijar. Eu nunca mais iria me afastar dele, ele já era parte de mim e eu dele. Eu sempre fora apaixonada por ele, mas nunca tivera coragem de me declarar.

Até que em uma festa, dançamos juntos e o primeiro beijo aconteceu de forma involuntária, foi algo tão natural como respirar. E era o que sentíamos agora.

Caminhamos o resto da tarde, resolvemos voltar quando o sol finalmente havia se posto e as primeiras estrelas apareciam. Esse era o melhor dia da minha vida.

No carro, tagarelávamos sobre qualquer coisa quando vimos algo estranho. Dois faróis vinham em nossa direção. Jason girou o volante com força, tentado desviar. O carro rodopiou na pista, segurei a mão de Jason, mas senti que ficávamos de ponta cabeça.

Quando carro finalmente parou, vi Jason de olhou fechados e um filete de sangue escorrendo em seu rosto. Tentei chamar seu nome, mas nada saiu de minha garganta, eu estava com dificuldades de respirar. A partir daí, não vi mais nada. A escuridão da inconsciência desceu sobre mim também.


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