Gêmeas diferentes, porém Iguais escrita por Yoko Dailandyn


Capítulo 2
– Expulsa de novo // Uma reunião


Notas iniciais do capítulo

E aqui estou eu denovo *-* Espero que gostem



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Reprise ON

Yuna...

Me chamo Yuna Stalker, Tenho 16 anos e moro no interior da França na cidade grande, minha residência é em um pequeno apartamento localizado em frente a uma praça ao centro da cidade. Meus cabelos são castanhos claros e esses cabelos batem até um pouquinho abaixo de meus ombros. Tenho pequenos e redondos olhos cor de mel. Bem... eu sou pequena! Antes media 1,49 e agora eu to medindo 1,50 e o meu peso é normal. Amo muito anime e sou uma rockeira... não daquelas loucas que falam ooooh yééh baby... Só acho que isso é um exagero e digamos que é uma vergonha para as rockeiras civilizadas. E eu AMO tocar guitarra, porém não tenho uma... Não vou me apaixonar, prefiro ser o que sou e me divertir do jeito que eu quero e dane-se esse amor nojento que inferniza as pobres vidas dos outros. Minha mãe queria me abortar, porém meu pai não deixou isso acontecer e cuidou de mim quando nasci.

– Bem Yuna, hoje você vai receber um sermão do diretor por conta do atraso de novo. Chega de história pessoal e vamos ao inferno... ops, colégio! – peguei o papel do meu caderno e o amassei e logo em seguida joguei na cesta do lixo perto da porta de meu quarto. – CESTA! – comemorei.

Reprise OFF

Reprise ON

Luna

Me chamo Luna Shatz. Tenho 16 anos e moro no interior da frança na cidade grande, moro em uma casa média onde tenho um grande conforto sem contar que tenho uma empregada maravilhosa. Tenho cabelos castanhos claros que vão até minha nuca. Tenho pequenos e redondos olhos cor de mel. E eu sou... bem... pequena? Estou medindo 1,50 e o meu peso é normal. As pessoas ficam dizendo que eu sou muito fofa, isso por causa de meu tamanho, meu peso e minha aparência. Até que eu concordo com eles, hehe. Não gosto de ouvir rock e muito menos funk, gosto de ouvir músicas românticas e clássicas e além do mais amo assistir novelas. Aprendi a tocar piano com nove anos de idade e já com dezesseis eu me orgulho de ter me esforçado a aprender a tocar o instrumento mais romântico de todos, em minha opinião. estou apaixonada por Nathaniel, ele é um representante de turma do meu colégio assim como eu, o que me deixa triste é o fato de minha amiga Melody também ser apaixonada pelo Nathaniel, e o pior é que ela também é uma representante de turma. Mas então, diário, é aqui que me despeço porque ainda tenho que me arrumar para ir ao colégio. Foi bom conversar com você, até mais!

– Nossa, minha mão ficou até cansada de tanto escrever. Hora de se arrumar. – disse para mim mesma. Logo alguém bate na porta de meu quarto, me levanto da cama e assim abro a porta dando de cara com a minha empregada.

– Senhorita Luna, o café já está pronto! – ela disse numa posição firme.

– Obrigada, Zizy, logo, logo desço pra tomar café.

Depois de uns dez minutos terminei de tomar o café e limpei a minha boca quando então a campainha toca. Minha empregada delicadamente abriu a porta.

– Bom Dia! – Zizy disse

– Bom Dia, Zizy. – Rosalya delicadamente foi cumprimentando– Bom Dia! – do mesmo modo Iris fez.

Sai então dali junto com as meninas rumo ao colégio.

Reprise OFF

Abertura

(...)

Capítulo 2 – Expulsa de novo // Uma reunião

Pov Yuna ON

Estava correndo que nem uma louca para não se atrasar mais do que já estou atrasada para o colégio, hoje não estou com a mínima vontade de receber mais um daqueles sermões do diretor e muito menos ter os professores em cima de mim me obrigando a estudar. O jeito é correr o mais rápido que puder pra chegar o mais depressa possível no colégio.

O meu fôlego foi em vão. Cheguei no colégio já com os portões fechados. Comecei a pegar mais fôlego ali mesmo. Olhei então para o portão do colégio fechado e logo em seguida olhei para o muro do colégio.

– Nada vai me impedir de entrar nessa budega. – disse para mim mesma olhando diretamente para o muro do colégio. Olhei para um lado, olhei para o outro.

– Beleza, ninguém a vista! Hora de escalar! – pensei.

Tirei a mochila das costas e rapidamente joguei para o outro lado do muro do colégio. O muro do colégio não era vua-la muito grande então dava para entrar escalando nele numa boa. Eu duvido que alguém não tenha fugido do colégio escalando por esse muro miserável. De qualquer jeito aproveitei que não havia ninguém por perto e comecei a escalar o muro do colégio sem problema nenhum. Quando consegui chegar na parte de cima do muro sentei ali.

Pov Yuna OFF

Pov Diretor ON

Estava dentro da minha sala organizando os papéis dos alunos.

– Tudo em ordem, agora é só repassar tudo isso aqui para uma folha limpa e guardar na pasta. – disse para mim mesmo com um leve sorriso no rosto. Já estava cansado, pois fiquei a noite toda fazendo isso, merecia pelo menos um ar. Levantei-me da cadeira e fui direto para a janela de minha sala, abri a janela para assim pegar um ar. Me deparo então com alguém tentando escalar o muro do colégio. Fixei mais o olho na pessoa assim já desconfiando de quem seja, a propósito... não é a toa, pois que eu saiba ela está atrasada então não tenho mais dúvidas que seja a Yuna. Fechei rapidamente a janela de minha sala e sai dali.

– É hora do fragrante! – pensei.

Pov Diretor OFF

Pov Yuna ON

Sentada no meio do muro virei o meu corpo para o lado do colégio e dali eu pulei. Senti um raio passar pelos meus pés até a cabeça. Isso sempre acontece quando pulo do muro.

Fui então entrando para o colégio com um sorriso de vitória... mas esse sorriso logo se desfez após eu ver o diretor a minha frente de braços cruzados me olhando seriamente.

– Que lindo dia, neh, Diretor Mozaina! – disse com um sorriso enorme estampado no rosto.

– Poiséh, o dia ta linda... – respondeu ele ainda de braços cruzados com uma expressão séria. – O mais lindo mesmo foi você pulando o muro do colégio, Senhorita Stalker. – senti uma pontada forte em meu coração depois dessa. – Você sabia que poderia estar na delegacia agora se os policiais te encontrassem pulando o muro do colégio, Senhorita? – ele perguntou fazendo uma cara mais séria ainda, não respondi assim ficando quieta diante dele. – Cadê a vergonha na cara, Senhorita Stalker?

– Fugiu. – respondi bem baixinho para ele não ouvir, mas parece que ele tem a audição do super man, porque não adianta o quão baixo eu fale ele sempre vai ouvir.

–Vai fugir também as suas notas junto com a sua vergonha! – franziu ele a testa. Permaneci quieta. Eles logo suspira assim descruzando seus braços e desmanchando sua cara séria. – Vai para a sua sala, Stalker, e eu espero que isso não se repita de novo. – fui então andando devagar ainda de cabeça baixa chegando então na porta da minha sala.

Devagar abri a porta e todos me olharam, inclusive a velha da professora. Devagar fui entrando e os olhos de todos que ali estavam me acompanhavam até o meu lugar.

– Parem de olhar pra mim, eu não matei ninguém! – estressada acabei explodindo ali, todos viraram as suas caras na hora.

– Mas quase matou a aula, queridinha. – a sínica da professora se pronunciou virada para mim com seus braços cruzados.

– Para a sua informação, querida professora, eu cheguei atrasada e não ia matar aula nenhuma, querida professora. – falei com a mesma vez sínica da velha. Ela somente bufou e virou de novo para o quadro.

– Bom Dia, Yu-chan. – Ken me cumprimentou com um grande sorriso em seu rosto a qual esse sentava ao meu lado.

– Não, esse não é um bom dia. – disse nervosa. Ele logo desmanchou o sorriso e virou novamente para o quadro enquanto eu tinha toda a minha atenção roubada pela paisagem após a janela de minha sala.

(...)

O sinal bate para o recreio a qual todos correm para fora da sala. Arrumei minha mochila guardando então os meus materiais.

– O diretor te pegou pulando o muro, neh? – Kentin se pronunciou com um leve sorriso em seu rosto. Somente suspirei e fui andando na frente direto para o refeitório.

– Como sabe? – perguntei.

– Eu te vi pulando o muro do colégio. – respondeu ele andando ao meu lado. – Eu sabia que você ia fazer isso. – Começou ele então a dar umas risadinhas irritantes.

Chegamos no refeitório e logo nos sentamos para lanchar. Continuamos a conversar normalmente e calmamente até chegar as meninas indesejáveis do colégio. As patrícias de merda da minha sala.

– Parem de olhar pra mim, eu não matei ninguém! – a mais patrícia de todas, a chefa do trio começou a imitar minha voz. E logo em seguida começou a rir junto com suas galinhas. – Tem certeza que não matou ninguém, Yuna, tenho certeza que você esconde um cadáver dentro dessa mochila. – as três começaram a rir juntas assim chamando a atenção de todas que ali estavam.

– Como sabe, queridinha? Acho melhor então prender essa sua língua, porque se não você será a próxima! – disse olhando diretamente para elas.

– Ai meu Deus, que medo! – continuou ela. – E quem é o seu cumprisse? O KEN! – todas começaram a rir. Logo Ken com raiva se levantou da cadeira, pegou seu lanche e atacou nas meninas assim sujando as suas roupas, todos em volta ficaram de boca aberta e principalmente eu, pois Ken nunca havia feito algo assim na vida.

– Você não tem direito de me chamar assim, cala a sua boca seus restos de abortos! – A voz de Ken saiu de uma forma assustadora, sem contar que saiu roca.

– C-Como ousa, fundo de garrafa! – A garota tentava limpar sua roupa, mas só piorava, pois se espalhava mais e mais a mancha. Rapidamente me levantei de minha cadeira e ataquei nelas também o meu lanche assim acertando a cara das três galinhas.

– Você não tem direito de chamar o Ken de fundo de garrafa, seus cú podres! – disse com o mesmo tom de voz de Ken.

– GUERRA DE COMIDA! – gritou um garoto, sem eu perceber todos já estavam jogando comida um no outro. O trio das galinhas começaram a gritar com aquelas vozes irritante correndo para todos os lados com comidas em seus cabelos e em suas roupas.

– Mas o que está acontecendo aqui?! – o diretor chegou botando ordem em todo o refeitório que em imediato pararam de atacar comida um no outro. – Quem começou isso? – ao ele perguntar isso todos se afastaram e apontaram para mim, Ken e Lia. (N/A: A patrícia de merda se chama Lia.) O diretor logo fez um sinal chamando nós três para a sua sala.

(...)

– Diretor, eu posso explicar! – Lia logo se pronunciou mais que depressa assim se sentando na cadeira de frente ao diretor, eu cheguei e sentei na cadeira ao lado e Ken fez o mesmo.

– Pois bem, explique-se! – O diretor disse apoiando seu braço na mesa, cruzando os dedos das mãos e botando o queixo em cima dele.

– Essa garota e esse garota... – aponta para mim e para Kentin... – começaram a me insultar e de repente atacaram seus lanches em mim e em minhas amigas!

– Verdade? – ele se virou para nós e perguntou. Eu permaneci quieta de cabeça baixa e Ken ficou do mesmo modo. - Expliquem-se!

– Essa garota é maluca. Sempre implicando comigo, uma garota que nunca fez nada com ela. – falei aumentando o tom de voz. O diretor suspirou e logo em seguida pegou uma pasta. Pouco me importando se eu ganhar uma suspensão ou advertência, não é a primeira vez. Vai ser é a primeira vez de Ken em receber uma advertência. Despreguicei-me da cadeira e respirei fundo com um sorriso disfarçado e o diretor começou a falar.

– Sua ficha está toda manchada, Senhorita Stalker. – disse ele analisando a minha ficha toda. – 4 advertencias, 6 suspensões, pagar pela janela da sala A-B quebrada, pagar pelos objetos quebrados... Srat. Stalker, não tem medo de levar mais uma suspensão? – logo ele olha para mim. Ken levantou sua cabeça rapidamente olhando também para mim com um olhar meio amedrontado.

– Não, senhora! – respondi botando meu pé em cima de sua mesa. – Pode mandar que eu aceito!

– Infelizmente não! – Ao ele dizer isso me assustei assim quase caindo da cadeira. Como assim não? Vou sair imune dessa vez! – Vou ter que chamar o seu pai aqui! – ah claro, estava bom demais pra ser verdade.

– Pra que? – Ken perguntou junto comigo em uma só voz.

– Vou ter que te expulsar, o limite de suspensões e advertências é até três e você ultrapassou isso e ainda continuou correndo sabendo mesmo assim disso! – falou ele cruzando os seus braços. – Lia, pode ir! – ela logo lançou para mim um sorriso de vitória e saiu da sala.

Cara, vou morrer! É hoje que eu morro! Meu pai vai me matar se souber que fui expulsa de mais uma escola!

– Por favor, não! – Ken logo se intromete a qual esse estava já pálido. – Tudo menos isso, por favor! – continuou ele, meu coração logo naquele momento se dispara. – Me expulse no lugar dela se for preciso, mas não expulse ela, eu lhe imploro!

– Desculpe, Kentin... você é um garoto muito bom e não merece ser expulso por ela. – o diretor foi dizendo assim descruzando os seus braços. – E também, eu não posso interromper a expulsão da Senhorita Stalker para expulsar outro aluno no lugar dela, isso é tecnicamente incorreto.

– Mas fui eu que comecei a guerra de comida! – continuou ele. – Eu mereço ser expulso!

– Não, você merece uma advertência. – completou o diretor.

– Mas... mas... – Ken tentou novamente falar algo, mas logo o impeço botando minha mão em seu ombro assim chamando a sua atenção.

– Ken, para com isso. – disse num tom calmo. – O que tem que ser vai ser, não tem como mudar.

– Mas você não pode ir! – continuou ele.

– É triste dizer isso, mas até eu reconheço que preciso ser expulsa daqui, não há mais no que fazer, Ken. – disse olhando em seus olhos, logo percebo que os deles estavam começando a marejar. – Se é isso que vai acontecer então posso fazer mais nada. – logo o abracei forte e o mesmo começou a chorar em meus ombros.

Fiquei uns minutos abraçada com Ken, logo ele se separa de mim e limpa os seus óculos.

– Vai beber um pouco de água Ken. – sugeri com um leve sorriso. E assim ele fez. Saiu ele então da sala do diretor ainda chorando.

– Ele gosta muito de você. – diretor se pronuncia de uma forma rápida. – Você quem fez o garoto chorar, você sabe disso, neh? – realmente fui eu quem fiz ele chorar, porque se eu não tivesse feito muitas de minhas travessuras eu não estaria sendo expulsa agora. Permaneci quieta.

– Bem, o seu pai precisa vir aqui assinar a ficha concordando que você vai ser expulsa daqui, me de o numero dele! – o diretor falou pegando então ele o seu celular.

Bem, agora não há mais nada o que fazer, o jeito é me entregar ao destino.

Suspirei e logo falei o número pro diretor. Ele discou e ligou, pude ouvir a voz de meu pai no telefone mesmo não estando no viva-voz.

– Ele está vindo! – o diretor falou assim desligando o seu celular, ok destino... pode me levar agora... eu me rendo.

Depois de uns 20 minutos meu pai chega e olha para mim com um olhar de “O que você aprontou dessa vez?”. Ele se sentou então na cadeira frente ao diretor, eu estava sentada de qualquer jeito no sofá próximo a mesa dele.

– Então, primeiramente me desculpe por te chamar assim de repente, o Senhor deveria estar ocupado com alguma coisa, daí neh... – disse o diretor cruzando os braços.

– Tudo bem! – meu pai disse com um breve sorriso no rosto.

– – Bem, ela é bastante arteira e dessa vez ela passou dos limites! – o diretor começou a falar olhando fixamente pro meu pai, senti meu coração ir a mil querendo forçadamente sair pela minha boca.

– Mas... – meu pai deu uma pausa e suspirou e logo voltou a falar. – O que ela fez de tão errado!

– – Bem, ela novamente teve uma discussão com a colega de classe dela e ela começou no refeitório guerra de comida, o que aqui é inaceitável! – diretor falou com um rosto um tanto sério.

Merda, merda, merda, merda, merda, merda, mil merdas!

– Ah, sim, claro. – meu pai ficou um tanto sem graça ao ouvir isso.

– Então como ela já passou dos limites já está na hora de tomar medidas drásticas. Infelizmente terei que expulsar sua filha! – o diretor disse assim descruzando os seus braços.

– Oh, claro, tudo bem! – meu pai sorriu para o diretor.

– É só assinar aqui e ela está oficialmente expulsa! – entregou a ficha.

Meu pai então assinou e deu uma pequena risadinha, ele está pensando num modo mais doloroso de me torturar e depois me matar, com certeza!

– Pronto! – o entregou.

– Bem, agora ela está oficialmente expulsa! – o diretor dizia assim se levantando de sua cadeira para ter um breve aperto de meu com meu pai.

Sai da sala com os pés pesados.

Meu pai então se despediu do diretor e mais uma vez se desculpou com ele e saiu e veio falar comigo.

– Vai pegar o seu material, te espero no carro! – meu pai falou com uma voz séria, fiz o que ele pediu.

Entrei na minha ex sala onde já estava tendo aula. A professora não estava e todos estavam fazendo bagunça na sala, quando entrei todos olharam para mim.

Peguei meu material e guardei em minha mochila, olhei para as garotas lá trás que estavam rindo que nem umas bocós.

– Então... já vai? – Ken me perguntou num tom meio triste.

– Infelizmente sim... – disse num tom baixo. – Mas foi bom os tempos que eu passei junto com você. – dei um sorriso de canto. Seus olhos começou a se marejar, logo o mesmo correu e me abraçou fortemente e não tinha como eu recusar esse abraço.

Ouvi de longe as risadinhas das piranhas no fundo da sala. Desfiz o abraço e olhei nervosa para elas.

– Se eu fosse vocês não ficavam rindo ai, meninas. – disse num tom alto para toda a sua ouvir com um grande sorriso travesso no rosto. – Como despedida deixei um presente para vocês no armário de vocês, espero que aceitem com muito carinho e amor. – logo sai dali com a mochila nas costas. Coloquei a surpresa no armário da Lia e de suas amigas enquanto meu pai se despedia do diretor. Elas saíram correndo para ver o que tinha botado já assustadas.Todos então saíram curiosos para ver o que era, as meninas abriram os seus armários e deram de cara com ratos em cada um deles que saiu andando pelas pernas das três. As três começaram a gritar e a saltitar até as três baterem as cabeças uma nas outras. Todos começaram a rir.

– Coloquei ai com muito carinho pra vocês! – sai então da escola dando de cara com meu pai já dentro do carro.

Entrei no carro e bati a porta, meu pai pouco se importou, ligou o carro e então saímos.

No caminho todo foi um silencio horrível.

Chegamos em casa e joguei a minha mochila contra a parede e me joguei no sofá.

– Muito bonito isso! – meu pai chegou dizendo com seus braços cruzados. – Já é a quinta escola que te expulsa, quantas mais você quer se expulsa?

Não o respondi, não podia. Somente abaixei a cabeça.

– E agora? O que eu faço com você, Yuna?! – continuou ele. – Eu ralo muito pra pôr uma merda de uma comida nesse muiquinfo e é assim que você me agradece? Sendo expulsa pela quinta vez?

– Desculpa! – falei com uma voz baixa.

– A palavra “desculpa” não vai resolver o seu problema, Yuna! – continuou ele ainda com seus braços cruzados. Meu pai então saiu bufando de minha presença indo direto pro seu quarto.

Do mesmo modo me levantei e fui pro meu quarto.

Fui ao banheiro e tomei um banho bem quente para me acalmar. Fiquei com o chuveiro ligado o tempo todo deixando a água cair em minha nuca. Desliguei e sai. Botei o meu pijama do bob esponja.

Deitei na cama e botei meu fone de ouvido, só que não botei música. Não estava com cara para ouvir música hoje.

Pouco a pouco fui sendo levada pelo sono e acabei adormecendo ali.

Pov Yuna OFF

(...)

Pov Luna ON

Sai de casa junto com minhas amigas quando ja era 07:15. Fomos no caminho todo conversando e rindo sem pressa, pois não estávamos atrasadas.

Logo ouço um som de buzina logo atrás de nós, me viro e me deparo com Nathaniel em cima de uma bicicleta. O mesmo para na hora de andar de bicicleta.

– O que está fazendo aqui ainda?! Estamos atrasados! – Nathaniel logo se pronunciou o mais depressa possível.

– Atrasado? Pra que? – perguntei. – As aulas vão começar 07:45! – continuei.

– Para a reunião, cabecinha. – começou ele a falar. – Hoje temos uma reunião geral que a diretora marcou. – continuou ele. – E já estamos atrasados!

– Não estava sabendo de nada. – disse num tom calmo.

– Pois está sabendo agora, suba rápido. – disse ele já pronto para pedalar.

– Mas...

– Sem mas... suba! – ordenou ele, sem excitar eu subi então na garupa de sua bicicleta e o mesmo começou a pedalar o mais depressa possível.

(...)

Chegamos na sala da diretora nos deparando com todos ali nos olhando fixamente e principalmente... a diretora nos olhando com um olhar assassino.

– ONDE ESTAVAM?! ESTÃO ATRASADOS, MOCINHOS! – começou ela a gritar com nós dois. – SENTEM-SE RAPIDO! – continuou ela.

Fomos então nos sentar. Nathaniel se sentou do lado de Melody eu do lado do Nathaniel. Só queria saber o motivo da reunião logo agora, tenho a impressão que vão saber agora.

– Muito bem, chamei vocês aqui com urgência por conta de algumas coisas que andam acontecendo aqui nesse internato. – começou ela. – Muitos alunso não estão participando de quase nenhum clube da escola, o que deixa a escola sem participação de ninguém, como podem perceber. – continuou ela, ninguém ousou falar nada. – Então para fazer com que os alunos participe mais das coisas da escola resolvi tramar um novo esquema.

– Um novo esquema? – professor Faraize se pronunciou primeiro estando esse interessado no que ela vai propor.

– Que tipo de esquema? – Nathaniel então perguntou logo em seguida.

– É o seguinte, TODOS os alunos de TODAS as salas obrigatoriamente e de acordo com suas escalas ajudaram os professores, zeladores e representantes de turma no que a escala pedir! – começou ela a explicar.

– Interessante. – Boris se pôs a se interessar nesse tal esquema.

– Faremos uma escala de todos os alunos de todas as salas mostrando em cada dia quatro alunos terão que ajudar o professor, três terão que ajudar um zelador e dois vão ajudar representantes de turmas gerais. – continuou ela. – Exemplo: A escala de amanhã será: Castiel, Alexy, Rosalya e Iris. Esses quatro alunos terão que ajudar os professores, Castiel ajuda a apagar o quadro... Alexy ajuda a varrer a sala de manhã... Rosalya ajuda a arrumar as carteiras e Iris ajuda na entrega de trabalhos para os alunos. Depois no mesmo dia terá a escala de três alunos que vão ajudar os zeladores. Exemplo: Lysadre, Armin e Violette... Lysandre vai ajudar a varrer a escola inteira com a ajuda de Armin e Violette vai ajudar a botar o lixo para fora. E por ultimo no mesmo dia terá a escala de dois alunos que irão ajudar com os representantes de turmas gerais. Exemplo: Kim e Bia vão ajudar a organizar os papéis de todas as turmas. Aqueles que mais participarem sem dizer não ganharão uma estrela e aquele que conseguir 100 estrelas terá a sua ficha limpa não importa o quão sujo aquela ficha é.

– Isso chamará muita atenção de Castiel. – Nathaniel disse bem baixinho para si mesmo.

– Mas isso não pode dar muita confusão pros alunos não diretora? – perguntou Melody.

– Não se eles estiverem organizados! – continuou a diretora. – Todo dia eles vão ter que acordar por volta de 05:50 por ai para ajudar nós aqui. Todos que estiverem de acordo com a escala. Não só eles vão participar mais e ajudar mais a escola como também vão nos ajudar. – terminou ela.

– Gostei da idéia. – a professora Eliz logo se pronunciou com um largo sorriso.

– Preciso das aprovações de vocês! – começou a diretora. – Professores, vocês aprovam esse esquema? – perguntou ela logo se virando para os professores.

– Aceitamos o esquema! – todos juntos disseram.

– Zeladores, vocês aprovam o novo esquema? – se virou ela para os zeladores logo em seguida.

– Aprovamos! – disseram os zeladores.

– E vocês, Representantes de Turma gerais? – Logo ela se vira para mim, Nathaniel e Melody. – Aceitam?

– Bem, por mim tudo bem. – Melody disse com um breve sorriso.

– Pra mim também. – Nathaniel do mesmo modo também disse.

– E você, Senhorita Shautz? – a diretora logo se vira para mim.

– Sem problemas! – respondo com um largo sorriso.

– Reunião encerrada! – a diretora logo diz em um tom alto. – Representantes de turma preciso da ficha de todos os alunos, mês que vem as escalas já estarão prontas, mas para isso eu preciso das fichas dos alunos estando elas sujas ou limpas!

– Okay. – Melody se pronunciou primeiro.

– Podem ir! – disse novamente a diretora. Logo todos saíram de sala.

(...)

As aulas acabam e eu chego em casa morta. A escola hoje foi puxada e nada como um belo descanso não resolva isso.

Deitei na cama e acabei adormecendo ali com as roupas em que eu estava mesmo.

Pov Luna OFF

Pov Autora ON

A mãe de Luna chegou em casa largando sua bolsa em cima do sofá assim se jogando no mesmo.

– Ual, to quebrada! – ela dizia assim chamando a atenção da empregada Zizy. – Zizy, a Luna já chegou? – perguntou ela.

– Já sim, e ela foi direto pro quarto! – respondeu ela.

– Obrigada. – a mãe de Luna agradeceu se levantando do sofá logo em seguida assim subindo direto pro quarto da pequena Luna. Abriu a porta do quarto dando de cara com Luna já adormecida, porém toda destampada. – Ela não tem jeito mesmo, neh. – dizia ela bem baixinho com um leve sorriso.

Se aproximou ela mais da cama da pequena pegando seu cobertor e logo a tapando ali mesma. Por ultimo lhe deu um pequeno beijo em sua bochecha.

– Boa Noite, minha pequena!


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Notas finais do capítulo

Reviews ? *-*



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