Vai ou fica, cala ou grita! escrita por Priscila


Capítulo 2
Capítulo 2 - Almoço quase em família!


Notas iniciais do capítulo

Então, esse já é o segundo capítulo, ele é BenFia à pedido de uma leitora da fic, bom, eu amo esse casal e escrevi dele, espero que gostem. (Pra quem não sabe, o tal do "Vitor" é o irmão da Giovana nessa Malhação que está passando agora, mas na minha história ele é irmão biológico da Sofia, então entendam assim! Hahahaha) Boa leitura :)



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— Amor — sussurrei — Eu te amo, muito.

— Eu te amo muito mais, minha maluquinha! — ele me deu um beijo demorado.

[...]

POV Flaviana.

Esse sentimento já não cabia mais em mim, era amor, e de verdade. Eu só não conseguia demonstrar todo esse amor que eu já havia dito pra ele, o "eu te amo" que muitas pessoas não conseguiam falar, eu já havia dito, e mesmo assim, esse amor todo transbordava em mim, mas ainda sim, eu queria falar de um jeito diferente, melhor, muito mais do que três palavras simples e sem graça. O filme havia acabado, e eram mais ou menos 00h10 da madrugada. Decidi ir pra casa de Marcelo, já que eu não havia terminado a conversa com meu pai e não saberia a reação dele quando chegasse lá escondido. Fomos, me arrumei lá mesmo com roupas que havia trazido em uma bolsa e dormimos lá.

POV Sofia.

Sim, eu estava decidida do que eu queria. Bom, falando melhor, de QUEM eu queria, e era Ben. Sei que nossa relação e mega grande e fofa, mas a periguete da Tina ainda fica babando por ele diante dos meus olhos. Era domingo mesmo, então decidi ficar bem acordada. Chamei Ben, Tina, Flaviana e Marcelo para virem almoçar conosco, como meus tios iriam vir este final de semana, decidi que deveria chamar uns "amigos" para ficarem com a gente, gestinho de boa moça!

— Bom dia! — desci correndo as escadas e falei esfregando os olhos para minha mãe e avó que já estavam preparando o almoço para o pessoal todo.

— Bom dia filha. E aí, chamou aqueles seus amigos? — minha mãe perguntou.

— Sim, mãe, chamei sim, aliás, já irei mandar uma mensagem para eles mesmo, avisando que o almoço tá saindo. Vou indo me arrumar! — subi bem rapidinho pra me arrumar. Coloquei a roupa mais chamativa possível, aliás, só queria chamar aqueles 3 por conta do Ben, é claro. Vesti um shorts jeans claro, e uma blusa fininha cor-de-rosa, calcei meus chinelos e peguei meu celular. Chamei todos eles no Facebook com a seguinte mensagem: "Venham logo pra cá, o almoço tá saindooo!!! ;)", puxando o maior saco deles. Desci e fui ajudar a família à montar a mesa. Estávamos já em 7 pessoas, eu, meus pais, avós e tios, fora meus amigos, bom, colegas. Ajudei mais ou menos uma meia hora arrumando aquela casa, já estava uó! Finalmente, a campainha tocou, vi os meus 4 amigos parados na porta, todos haviam chegado juntos, adoraria saber o motivo mesmo. — Entrem! — falei.

— Oi, Sofi! — disse Flaviana, me dando um beijinho no rosto. Mesmo ela sendo melhor amiga da Tina, e namorada do meu ex, o que eu não suporto, eu gostava dela, estudo com ela desde os 4 anos de idade. Ela estava acompanhada do namorado e eles sentaram no sofá, só esperando o almoço sair. Tina ficou meio que desorientada, bom, mais do que ela já é!

— Oi meu amor. — Ben disse para mim, e eu logo puxei um beijo dele, Tina ficou mordida de ciúmes e resolveu acompanhar Flaviana, mesmo que segurando vela dos dois pombinhos, ela preferiu ficar lá do que conosco. O almoço finalmente saiu (aleluia!) e sentamos todos à mesa. Fiquei à um lado de Ben, e ao outro lado, estava Tina, junto da Flavis e do Marcelo. Logo puxei assunto:

— Acho tão bom nos reunirmos em casais! Eu e o Ben, mãe e pai, avós e tios, Flavis e Marcelo... Ah, é, Tina me desculpa, eu havia me esquecido que você não estava com ninguém, não é mesmo? — falei pra ela e dei uma risadinha de canto, ela olhou pra cima e deu um suspiro demorado.

— É, Sofia, é. — ela falou, grossa — Mais algum problema ou pergunta? — ela me olhou com cara de quem "não tá nem aí".

Antes que eu pudesse responder, minha mãe me interrompeu oferecendo mais um pouco de comida, e ÓTIMO que ela me interrompeu, eu já ia falar um montão para "aquelazinha" da Tina. Depois dela servir mais e mais comida, me chamou para conversar na cozinha.

— O que foi, mãe? — perguntei logo para ela

— Eu queria saber porque você convidou a sua amiga, aquela garota loira...

— A Tina, mãe, o nome dela é Tina. Eu a convidei porque somos amigas.

— Tem certeza?! — ela parecia irritada — Olha, Sofia, se você convidou a menina só para humilha-lá em plena casa, pode ir pensando o que irá fazer no seu castigo. Filha, qual é o problema dela não ter namorado, hein?

— MÃE! — gritei — Você não entende nada, juro, nada! Eu a convidei para fazer ciúmes nela, por causa de Ben, ela gosta do meu namorado, e sei como isso iria me prejudicar com a Flaviana e com todos os meus outros amigos. — ia falando e andando muito alto com ela, acho que dava até para escutar da mesa de lá de fora — E quer saber? Se você quiser expulsa-lá agora, expulsa mesmo! Eu quero o Ben, mãe, o Ben! Eu sei que você nunca vai aceitar a merda do meu namoro com ele, mas a escolha é minha e não sua.

— Para de ser grossa comigo. — falou — Não irei expulsar a garota, porque ela é uma garota muito educada, e fina. — Enquanto minha própria mãe falava horrores de Tina, a mesma entrou.

— Com licença, eu estou me retirando do almoço de vocês, estava tudo muito bom, mas eu achei que seria um almoço entre família e amigos, bom final de tarde para vocês. Um beijo, Carla! — ela deu um beijo na minha mãe e ligou para o motorista vir buscá-la aqui em casa. Voltei para o almoço "em família". Flaviana e Marcelo passaram mais 5 minutos, depois foram embora, assim como meus tios e avós, que foram acompanhados de meus pais. Fiquei com Ben à tarde toda, assistindo qualquer coisa na televisão, bom, assistindo não... Se beijando na frente da TV.

— Sabia que eu te adoro? — disse pra ele, ele retribui com beijos do meu pescoço até a minha boca, me arrepiei toda — Ben... — me afastei dele — Eu queria saber se você tem ou quer ter algo com a Tina, ainda.

— Você acha que se eu tivesse algo com ela estaria aqui com você? — ele sorriu e me deu mais alguns beijos, colocando a mão em meus cabelos, eu me sentia muito bem com ele ao meu lado.

— É claro que não, seu bobo! — falei e sorri. — Quer saber?

— O que?

— Se você quiser me dar um beijo vai ter que me pegar primeiro! — saí correndo como uma criança descontrolada pela casa, só sabia dar risada, e era assim, eu corria e ele me beijava, ele corria e eu o beijava... — Cansei... — eu fiz biquinho e paramos de correr um pouco. Ficamos nos encarando por mais ou menos uns 10 segundos.

— E aí? — ele me perguntou — Tá com cara de quem quer cócegas!

— HAHAHAHAHA, ah tá! — eu dei risada, atrás de mais e mais risada — Ben! Para, Ben, para, porra, para! — e se ouvia mais e mais risadas. Ele parou e suspirei. — Aí, achei que ia morrer, idiota! Ahhhhh, mas enfim, vai ficar aqui hoje? — perguntei.

— Vou sim... Bom, se você quiser... — ele disse pra mim virando a cara.

— Claro que eu quero, seu bobo! — e mais beijos e carinhos no sofá, até que sem eu perceber, minha mãe chegou em casa.

— FILHA!!! — gritou. Super escandalosa!

— O que foi? — gritei revirando os olhos, e o meu namorado só nas risadinhas... Como era idiota, viu, eu, namorando com um idiota desses.

Vem aqui.

— Já vou!

— Agora, Sofia.

Nem queria saber o que ela ia falar, minha mãe tá um saco ultimamente. Que merda!

— O que é que foi, mãe?

— Eu sei que o seu namorado está aí — ela falou — Pede pra ele ir embora.

— Por que? — queria saber qual era o problema dela...

— Porque nem eu e nem seu pai gostamos desse garoto e você sabe, não queremos ele aqui em casa, só isso. E eu sei que você não vai querer arranjar confusão com seu papai querido, não é? — ela disse. Não tinha uma relação muito boa com minha mãe, mas sim com meu pai, parecia até que ele era minha mãe.

— Mãe, a única pessoa nesta casa que não gosta do Ben é você! — aumentei meu tom de voz com ela, pois sabia muito bem que ela estava errada.

— Não grita comigo!

— Tive à quem puxar nos meu gritinhos! — disse — Você não precisa gostar do Ben, até porque eu não estou pedindo nada disso pra você, eu só quero a aceitação dele, você é minha mãe, a que mais deveria me apoiar! — falei gritando, aliás, gritei gritando, porque falar já não é mais o meu ponto forte nessa conversa... — ATÉ O VITOR! O Vitor me apoia! E você não! — saí de lá mesmo e chamei o Ben pra subir comigo, era constrangedor o que minha mãe havia falado pra mim na frente dele era horrível. Só ele pra me acalmar numa hora dessas. Fiquei conversando e chorando no ombro dele por horas e horas, até que eu dormi e ele foi embora.

POV Alice.

Já eram 8 horas da noite, e o maior climão lá em casa depois que Tina chegou, acompanhada da Flaviana! Aí, eu não suporto aquela garota.

— E aí, garotas, como foi o almoço? — falei.

— Horrível. — Tina logo disse, secando os cabelos castanhos.

— Pra mim foi até que legal... Bom, até a briga sem noção da Sofia com a mãe. Aquelas duas vivem de alfinete uma com a outra! Eu hein! — falou Flaviana.

— Hum... — eu disse, queria tocar no melhor assunto: "MARCELO!" — E o Marcelo? — puxei o saco da Flaviana.

— Que tem ele?

— Não te contou nada, é? — ri de lado.

— Não, aliás, não mesmo... Contou o que? — ela parecia irritada.

— Ah... Então, é que eu chamei ele pra sair pelo Whatsapp, e ele visualizou... Ainda estou esperando a resposta, mas acho que isso é um sim! — falei, era uma sensação ótima que estava correndo em mim, era má, mas era boa.

— É mesmo? Me desculpa gente, preciso ir ali fazer uma ligação rapidinha pra uma pessoa! — ela entrou no banheiro correndo.

Flaviana pegou o celular de seu bolso e ligou imediatamente para seu namorado.

Alô?

— Oi amor! — Marcelo falou.

— Não vem de "oi amor" pra cima de mim, Marcelo. — Flaviana respondeu, sem paciência.

— O que que houve?

— Eu sei que você aceitou o convite da periguete da Alice pra sair com ela! — Flaviana gritou ao telefone.

— O que? Convite? Eu não tô entendendo mais nada, maluquinha!

— Não me chama mais assim, e não se faz de desentendido! Ah, quer saber? Te vejo amanhã no colégio, tchau. — Ela desligou na cara do namorado. E voltou para o quarto das amigas.

— Então gente, eu vou indo, porque amanhã o dia começa cedo. Boa noite pra vocês, beijo! — Flaviana saiu correndo e foi pra casa, ela não podia acreditar que o namorado tinha feito isso com ela. Chegou em casa e viu seu pai deitado no sofá, assistindo jornal, decidiu que era melhor passar despercebida de seu pai, já que eles não estavam se entendendo no momento. Subiu, tomou seu banho e ficou escutando música até pegar no sono...

[...]


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam, pessoal! Obrigada :)



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