Vai ou fica, cala ou grita! escrita por Priscila


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bom, esse é o primeiro capítulo da minha nova fic, espero que vocês gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/495463/chapter/1

POV's Flaviana.

Acordei com uma mensagem fofa de 'bom dia' no meu whatsapp, era o meu namorado, Marcelo. Me arrumei para o colégio, que, infelizmente, havia uniforme. Desci, tomei um café rápido sozinha, pois meus pais já haviam saído para trabalhar, e fui para o colégio, como qualquer outro dia normal. Cheguei lá e encontrei com meu namorado, e minhas amigas, Tina e Karina.

— Bom dia! — Eu disse no maior entusiasmo, pois era o dia de sabermos se ficamos ou não de recuperação, isso era muito importante para mim, bom, na verdade, para meus pais. Os três não me responderam como o esperado. — Que animação é essa, gente?

— Oi. — Tina disse. Ela era da mesma classe que eu, e Karina, era uma série à menos. — Por que toda a animação?

— Saberemos hoje o resultado da recuperação, isso é bom... não é? — Indaguei.

— Na verdade, não. — Karina disse enquanto jogava sua bolsa para um canto qualquer perto da mesa. — Já saíram os resultados, Ana.

— O QUE? E vocês nem para me avisarem, né? Ai meu Deus!!! Fui. — Depositei um beijinho no meu namorado e saí correndo para ver o resultado. Como era de se esperar, eu passei. Tina passou junto comigo, como Marcelo. Mas Karina não, ela ficou em recuperação de 3 matérias, por causa de suas notas como 3, 4...

Fiquei feliz com o resultado, mas o sinal bateu. Entrei pra sala rapidamente e me sentei. A coordenadora entrou, e logo entregou nossos boletins. Tina e eu comemoramos. Ela tinha uma quedinha pelo garoto mais bonito do colégio (pra ela, pelo menos), "Ben", como ela o chamava. Ele é um garoto moreno com olhos claros, digamos assim que "dá pro gasto". Enquanto Ben comemorava sua nota, caia aos pés de Sofia, a patricinha que, sem pensar duas vezes, inferniza a vida de Tina sem parar.

— Amiga! E então, como seu pai lidou com a nota da Karina? — Perguntei, puxando assunto.

— Ah, Ana.. Ele deu uma bronca, e daquelas. Aliás, deu na Alice também, ela também reprovou — riu — Fui a única das três irmãs que fui bem nesse bendito bimestre!

— E bota bendito nisso. — disse — Mas, o importante é que eu, você, e o Marcelo passamos e ficaremos juntos o ano que vem. — Abracei-a e chamei Marcelo para sair conosco, já que hoje não teria muita coisa no colégio por conta dos professores serem totalmente desorganizados. Eu e Marcelo fomos para uma lanchonete ali perto, já que Tina precisou acompanhar as irmãs até sua casa, aproveitou e já ficou por lá, e assim me ajudou, me deixou um pouquinho sozinha com o Marcelo... Sentamos em um local mais reservado, só nós dois.

— E então, Marcelo... Já acertou as coisas a Alice? — Perguntei rapidamente. Não aguentava mais a ex do meu namorado me perturbando, e o pior que ela é a irmã da minha melhor amiga. Eita, mundinho pequeno esse em que vivemos, viu.

— Então...

— Então o que?

— É que assim, não é fácil pra mim, ela é minha ex namorada, e eu gostei realmente dela.

— E isso é coisa de dizer em um encontro com a sua NAMORADA? — Indaguei, já perdendo a minha curta paciência.

— Não, Ana, não. Você sabe muito bem que eu te amo, minha princesinha! — Ele disse, e fez um biquinho que eu não resisti. Mas mesmo assim, isso não é coisa de se dizer.

— Marcelo... — Falei pra ele. Ele sorriu e me deu um selinho bobo. Comemos na lanchonete, fomos pra minha casa e assistimos um filme. Ele foi embora, convidei Tina, Karina e Alice, para virem dormir em casa nessa noite. Arrumei a casa, queria passar uma boa impressão. Meus pais estavam em casa, mas não estavam nem um pouco interessados em saber se elas iriam vir ou não, à não ser que fosse o Marcelo que viesse, se não eles meteriam o couro em mim. Elas chegaram, tomamos refri e subimos para meu quarto.

— Então, Alice — fui breve com Alice, queria uma resposta clara para o que ela e Marcelo haviam tido alguns tempos atrás — Eu quero saber se fosse tem alguma coisa com o Marcelo. E aí, tem? — ela não sabia que eu namorava, então esperei que sua resposta fosse não.

— Na verdade, Ana, não, não temos. — suspirei por dentro — Mas eu gostaria que voltássemos a namorar. — o resto que eu tinha de paciência, já havia perdido.

— Ahhhh! Que legal, não é? — falei, ironicamente — Ele é bem fofinho mesmo, mas, ele está de namorada nova, que por acaso sou eu! — sorri, falsamente.

— Legal — ela falou. Eu simplesmente não conseguia confiar naquela agora.

Passamos a noite assistindo filmes de romance e terror, é claro. Jogamos verdade ou desafio, passamos trotes... Coisas do tipo! Fomos dormir, mas eu só conseguia pensar na chance de Alice poder roubar meu namorado, até porque sei que ele já foi caidinho nela há alguns tempos atrás, e isso me deixava com medo. Mas também pensada que Marcelo nunca iria me trair, bom, isso quem pensava era eu, porque a ideia de que a Alice queria ficar com o Sidney não saía de minha cabeça. Fui dormir bem tarde, com todo esse nó na minha cabeça. Mas por incrível que pareça, fui a primeira a acordar e me vestir, já que hoje era sábado e as meninas teriam de ir embora, eu ficaria mais tempo com o Marcelo. Me vesti, coloquei uma camiseta fininha, laranja, e um short jeans, já que estava bem calor. Calcei um chinelo e desci para tomar café, meus pais estavam lá, sentados à mesa juntos de Alice, como eu não fui perceber que essa cobra fura-olho já havia acordado? Ela deveria estar falando horrores do Marcelo para eles...

— Bom dia, família. Alice. — Falei, num tom entediado e baixo, a presença da Alice não era muito boa para mim.

— Bom dia, amiga. — Alice me respondeu, com aquela voz tão irritante, que até parecia ecoar dentro da minha cabeça — Tem planos pra hoje?

— Na verdade, tenho sim — disse revirando os olhos .

— Ah, é, filha? E para onde você vai? — meu pai perguntou.

— Vou ir ao cinema com o Marcelo, pai. — meu pai me olhou de um jeito bravo, ele não gostava do meu namorado — E depois vamos para a casa da mãe dele. Por quê?

— Ah, só pra eu saber. — ele respondeu disfarçadamente — Esteja em casa antes das 22h.

— 22h, pai? — aumentei meu tom de voz com meu pai, mamãe e Alice não gostavam muito daquilo e resolveram sair. — O filme que iremos assistir começa às 22h, e acaba às 00h! E eu ainda vou passar na casa da mãe dele, pai.

— Mas eu não quero você pela rua nessas horas, filha. É perigoso, e você sabe que eu não confio muito no Marcelo. — meu pai tinha problemas com a empresa do pai de Marcelo, e por isso não gostava dele.

— Por favor, pai! — gritei — Ah! Quer saber? Se você me deixar ir ou não, eu não me importo, vou de qualquer jeito porque faz um tempinho que eu estava combinando isso e todas as outras vezes você não me deixou ir, e não venha me falar de “ai, é perigoso” — falei imitando sua voz — Porque esse lugar onde moramos é um dos mais seguros do bairro! E além do mais, eu não vou estar sozinha, e sim com o meu namorado. Eu sei que você não gosta do pai dele, mas isso não é problema meu e muito menos dele. — suspirei e ele saiu sem deixar resposta, é claro que isso foi um ‘não’ mas decidi ir mesmo assim, porque eu decido pra onde eu vou.

Subi e encontrei Karina e Tina, já arrumadas para voltarem para casa, minha mãe às levou para casa, e eu voltei sozinha, porque ela tinha que ir ao trabalho. Cheguei em casa e meu pai estava sentado no sofá, olhando uns papéis, simplesmente ignorei aquela presença ali, ele ultimamente me fazia tão mal. Subi rapidamente para que ele não me visse, fui ao meu quarto e joguei-me na cama. Peguei meu celular e comecei a fuçar no meu Facebook. Como não tinha nada de interessante, decidi ir malhar, é, é, eu malhava aos sábados, mas só quando eu quisesse, porque a preguiça fala muito mais alto do que eu esses dias. Então, peguei minha bicicleta e fui para a academia, malhei demais, até porque queria emagrecer mais um pouquinho, eu havia comido demais essas últimas semanas, xô gordura! Tomei um banho rápido naqueles chuveiros de academia e voltei para casa. Já eram mais ou menos 18h30 e eu não havia separado uma roupa para ir ao meu encontro com Marcelo. Separei uma roupa básica, uma calça jeans rasgadinha e uma camiseta estampada com galáxias, combinando com o meu tênis roxo. Passei muito mais do que minutos me produzindo, queria ficar apresentável. Desci rápido só com uma bolsa e meu celular, meu pai não havia chegado do trabalho ainda, então corri para a porta para esperar meu namorado. Não passaram-se nem 10 minutos e ele havia chegado, entrei no carro e fomos para o shopping.

— Oi! — eu disse enquanto me ajeitava no carro, e dei um selinho nele.

— Você está linda. — ele me falou com aqueles olhinhos, não resisti.

— Eu sempre estou linda! — dei uma risada de leve e ele retribui

Chegamos lá, e fomos logo para a bilheteria retirar os ingressos para o filme que havíamos reservado, era um filme de ação em 3D. Faltavam mais ou menos 15 minutos para o filme começar, então fomos logo comprar a pipoca e as bebidas. Compramos e fomos até a sala onde passaria o filme. Vi alguns casais, grupos de amigas... E mais casais... Era lindo ver tanta gente apaixonada, e chegando mais e mais gente apaixonada. Era a melhor sensação do mundo! Sentamos num local bom, estava dando para ver o telão todo. Coloquei meu óculos 3D, e em Marcelo também, deitei a cabeça em seu ombro e o filme começou. Em meio de tantas cenas de ação e aventura, logo veio uma de comédia, dei uma risada de leve e comecei a olhar para Marcelo, ele parecia feliz. Era bom ver uma pessoa que você ama, junto de você. Logo ele retribui o meu olhar, com um beijo, um beijo calmo e demorado, era melhor do que todos os outros, era diferente... E era bom.

— Amor — sussurrei — Eu te amo, muito.

— Eu te amo muito mais, minha maluquinha! — ele me deu um beijo demorado.

[...]


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Eu sei que tá meio longo... Mas enfim, mandem reviews e doces.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Vai ou fica, cala ou grita!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.