Zumbilândia escrita por Gato Cinza


Capítulo 16
A Colônia-cidade


Notas iniciais do capítulo

Até a nota final...

boa leitura



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Pelas garras do gato

Um homem com uma faca foi jogado dentro da jaula de ferro 5 metros de altura de 5 metros quadrados o homem parece apavorado se agarra a faca como se realmente fosse capaz de se manter vivo. Que será que ele fez? Não parece ter menos de 40 anos talvez tenha tentado como os outros defenderem sua família, a maioria caia ali por isso por tentar impedir que lhes levem as filhas, esposas ou irmãs ou por negar a dar aos soldados e ao líder o que queriam e eles nunca queriam pouco.

– Solte-os – grita o solado de barba vermelha e careca os portões se abrem e as pessoas gritam com prazer eufórico pelo que esta preste a acontecer. Selvagens são sempre selvagens.

Um zumbi - alto pálido com muitos poucos cabelos de tom castanho empoeirado, a mandíbula esta rasgada expondo a carne roxo-azulado, os braços possui marcas cicatrizadas provavelmente vindas de sua vida humana, os espectadores do show podem ver uma de suas costelas a mostra e seus olhos que um dia foram castanhos estão com um aspecto leitoso carrega uma expressão de magoa. As roupas estão em estado decadente uma blusa que podia ter sido vermelho e algo que um dia foi uma calça jeans, nos pés uma sapatilha que deve ter se tornado parte de seu corpo - entrou na jaula lentamente o homem correu em direção dela com a faca erguida a zumbi desviou e se afastou ela não ia mata-lo. Não se rebaixaria a aquilo.

PdV – Camii

Eu me chamava Camila não me lembro Camila de que, mas me lembro de onde eu era de Criciúma, Santa Catarina, Brasil eu tinha 19 anos ou ainda tenho? Eu era estudante de Física estava em um dia como outro qualquer na biblioteca lendo Sherlock Holmes adoro Sherlock era inicio de dezembro de 2014 por algum motivo eu estava louca para que começasse logo 2015. Eu corri para o telhado quando vi a invasão, me distrai lá em cima e fui mordida quando acordei do que pensei ser um desmaio não havia mais zumbis então desci para baixo eu estava faminta encontrei a bibliotecária a mordi depois de boas dentas fui para casa.

Chamei pelo meu irmão, eu tinha irmãos uma veterinária e um peso inútil eu os devorei sentia tanta fome e eles eram tão saborosos. Depois eu vaguei pelas ruas pessoas, animais tudo me servia de alimento, mas humanos ainda eram meus favoritos e ainda são. Andei sem rumo por muito tempo um dia me deitei em um lugar qualquer e me pus a pensar em tudo o que havia acontecido, meus colegas, meus irmãos, minha família meus conhecidos e todos os mais de 5 bilhões de pessoas em todo mundo infectado ou devorados. Sabia que existia grupos de resistências sobrevivendo em lugares protegidos, que havia se passado muitos anos desde que fui mordida e que os zumbis estavam desaparecendo. Mas eu estava sozinha como sempre fui...

Gritei... queria chorar, mas descobri que não era possível gritei de ódio, raiva, solidão, medo... então eles me ouviram gritar palavras ao vento... palavrões e perguntas que nunca seriam respondidas.

Vieram rápidos achando que eu era humana e ficaram surpresos – não tenho outra palavra para descrever a reação dele sem ser surpresa – quando viram que eu era um zumbi. Iam me matar, mas um deles era curioso demais e me fez perguntas e mais perguntas... me fiz de surda e de idiota para eles, sentia fome e queria os devorar. Acabaram me prendendo e me trazendo para a colônia-cidade deles.

Eu teria ficado melhor morta, deviam ter enfiado algo na minha cabeça e me deixado onde me encontraram. Me jogaram com outros zumbis que eles usam para diversão. A diversão deles é jogar alguém em uma gaiola gigante de metal retorcido e soltar dois ou três de nos para os devorar, alguns saem salvos são habilidosos e nos matam.

Mas são arrastados para fora levam surra na frente de todos e ficam dias presos dia e noite a um poste. Quando estão fracos demais para ficarem em pé são jogados aqui dentro da gaiola e devorados. Eu infelizmente me deixei levar pela tentação da carne fresca e depois me arrependi. Parei de caçar os humanos que são jogados aqui. Não vou proporcionar a esses tolos diversão nenhuma se querem que esse homem ou qualquer um morra que matem eles mesmo.

O homem vem mais uma vez para cima de mim com a faca erguida, será que não vê que não quero mata-lo? Seguro o braço dele, não vou morde-lo sei o que acontece quando são mordidos. Mas o forço a soltar a faca que pego quando cai no chão. O homem de barba vermelha, Garry o nome dele, grita para soltar outro.

– NÂO – grito em resposta, todos ficam quietos acho que são poucos os que já tiveram o azar de ver um zumbi falar.

– Solte-os – grita Garry em resposta ao meu não.

Aponto a faca para os garotos na parte de cima da gaiola, não devem ter mais de doze anos cada um.

– Arran-co suuua mão. Seee fa-zeeer isssssoo

Eles me olham desafiadoramente e abrem a porta, os dois últimos zumbis que restam saem indo em direção ao homem que ainda esta perdido sobre o que aconteceu. Entreguei a faca para ele.

– Coorrrrraa

Ele pega a faca e corre eu tento bloquear a passagem de um zumbi e o outro vai em busca de sua presa. Não olho para ver o que ele vai fazer o homem tem uma faca se for esperto vai mata-lo, o zumbi tenta passar por mim não vai conseguir não sem um braço mordo o pescoço dele e arranco um pedaço bem grande de carne morta, mais umas dentadas e arranco a cabeça dele com facilidade. Isso foi a coisa mais esquisita que já fiz.

Olho para o outro ele esta com a perna do homem na boca, aquilo parece saboroso, mas não vou mais fazer isso não vou comer carne humana nunca mais. Pego a faca que esta caída longe do homem morto e enfio na cabeça de meu colega zumbi. A perna o homem é mais tentador que minha força de vontade me sento saboreando a carne deliciosa dele quando sinto uma mão me agarrando e dentes arrancado minha carne. Viro-me esqueci por um minuto a velocidade que se leva para morrer e acordar enfiei a faca na cabeça daquele idiota que tentei salvar e olho para onde ele mordeu. Agora são três costelas a mostra e menos pano em minha blusa.

Gritos de todos os tipos invadem minha cabeça, as vezes me esqueço o quão irritantes essas pessoas vivas podem ser.

– Tragam-me ela – grita alguém zangado, essa voz eu conheço.

Pertence a quem chamam de Zeus um homem cruel que tem uma cicatriz que vai da orelha esquerda até o queixo. Ele é o líder desta colônia. Desde que cheguei ele tenta me fazer falar, me trouxeram para cá a cinco anos. E nos cinco anos sempre foi a mesma coisa ele no poder e todos submissos a sua vontade. Dois homens entram na jaula, varias armas são apontadas para mim, não sou burra de fazer algo contra eles. Colocam um treco na minha boca eles chamam de focinheira, mas não é igual ao que usava em cães no meu tempo. Prendem meu braço para trás e colocam a coleira em meu pescoço, agora tenho que andar atrás dele para não ser arrastada.

É sempre a mesma coisa dois homens atrás com armas e um na frente me puxando vão me levar até Zeus e depois de milhares de perguntas que não serão respondidas me jogarão novamente na grade junto á gaiola, até que precisem de mim para matar outra pessoa que os contrariem.


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Notas finais do capítulo

Zeus - não achei nome melhor para um louco com mania de superioridade afinal quem não gostaria de ser um todo poderoso?
O que interessa:

Quero a opinião de vocês leitores ativos e fantasminhas camaradas para saber quem deve chegar primeiro á essa Colônia.
Aricia que protege a J e Curt que detesta zumbis?
ou
Julia que quer todos zumbis mortos e Robert que é amigo de Bendy

^^



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