Um Ano Com Você escrita por Madame Baggio


Capítulo 7
Outubro


Notas iniciais do capítulo

Ai está mais um!!!

Obrigada pelos comentários!



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Darcy era uma anta! Era mesmo. Não precisava ficar de segredinhos ou dar desculpas.

Ela não estava tentando esquecer Phil? Superar essa paixonite que nem devia estar ali? E dançar coladinha com ele num casamento ia ajudar como? Não ia! Só ia fazer exatamente o que estava fazendo: se remoendo.

Ela ia pedir demissão. Sério, não era desculpa. Ia mesmo.

Antes ela precisava beber alguma coisa. Também tinha chegado a conclusão de que não conseguia mais lidar com isso sozinha. Estava na hora de desabafar.

Jane era uma amiga curiosa. As duas não tinha praticamente nada em comum, a diferença de idade era de quase 7 anos, a outra vivia com a cabeça nas estrelas e, mesmo assim, não havia ninguém em quem Darcy confiava mais.

Sabia que assim que ligasse para Jane e pedisse para se encontrarem para Cosmopolitans (código para “o negócio tava feio”), sua amiga largaria os computadores e a encontraria no bar de sempre.

E foi exatamente o que aconteceu na segunda sexta-feira de outubro: as duas se encontraram para por um pouco mais álcool no sangue.

–Qual o problema? –Jane perguntou tão logo as duas se sentaram.

Era o que Darcy gostava na ex-chefe, ela sempre ia direto ao assunto.

–Eu to apaixonada pelo Coulson. –ela declarou de uma só vez.

Jane, que estivera comendo amendoins, engasgou e quase caiu da cadeira.

–Ta... Vamos começar de novo. –Jane pediu entre tossidas –Desde o começo comecinho, sem censurar nada.

Por isso Darcy amava Jane, sabia que a amiga esperaria ter todos os fatos e informações em mãos antes de dar qualquer opinião.

Então Darcy contou a coisa toda, desde o primeiro momento, quando começou a trabalhar para ele, até o casamento de sua irmã e esses últimos dias. Jane ouviu tudo em silêncio, apenas fazendo uma ou outra pergunta.

Três cosmopolitans depois, Darcy tinha contado tudo. (Tirando uma versão mega editada da morte de Coulson, porque isso era confidencial).

–Eu não sei mais o que fazer. –concluiu.

Jane parecia pensativa.

–Você sabe se a SHIELD tem regras contra confraternização? –a cientista quis saber.

–Em teoria sim. –Darcy falou –Não que seja proibido, mas é desencorajado. E, se for sério, as duas pessoas não podem trabalhar no mesmo departamento, especialmente como chefe e subordinado.

–Ou seja, mesmo que você resolva ter alguma coisa com ele, você teria que parar de trabalhar para ele, possivelmente trocar de departamento. –Jane “traduziu”.

–Sim. –Darcy suspirou –E eu gosto do meu trabalho. Não por causa do Phil, mas pelo que eu faço.

–Eu entendi. –Jane assegurou –O que você acha que ele sente?

–Eu não sei. Eu tenho medo de ficar analisando e inventar coisas na minha cabeça. –ela admitiu –Ou pior: descobrir que ele me vê como filha. Isso seria muito broxante.

Jane deu um gole em sua bebida e pensou mais um pouco.

–Do jeito que eu vejo as coisas você só tem uma opção, Darcy, e é trocar de emprego. Porque ele estando interessado em você ou não, você resolvendo investir nele ou não, você não vai poder ficar com seu cargo.

É, Darcy sabia disso. Mas ouvir de outra pessoa era bem pior.

–Darcy? –Jane chamou preocupada.

–Eu to bem. –ela assegurou rapidamente –É que eu sei que você está certa. E toda essa história de estar... Eu tenho me sentindo tão idiota por causa disso.

–Não tem porque. –Jane falou na hora –Essas coisas acontecem. Ou você não lembra como eu fiquei quando conheci o Thor?

Darcy riu de leve.

–Você ficou hipnotizada pelo super tanquinho dele. –ela provocou.

–E fiquei um ano perseguindo estrelas por causa dele. –Jane lembrou –Se apaixonar é normal e nos deixa bobos mesmo. Isso não é idiota.

–Mas nunca vai dar certo. –Darcy bufou.

–Não importa. Você não está fazendo anda de errado. Aliás, você está sendo muito corajosa.

–Não precisa puxar meu saco, Jane.

–Quem disse que é isso que eu estou fazendo? Eu estou sendo sincera. Mas, Darcy... –o olhar dela suavizou –Você precisa tomar uma decisão. Você vai investir ou não? Você vai continuar a trabalhar com ele ou não?

É, ela tinha que resolver.

Mas não queria.

Evitou pensar nisso o mês inteiro (adiando, pra variar) e aceitou sair com Skye e Jemma para uma festa de Halloween. O dia 31 felizmente caiu numa sexta-feira, então a festa estava garantida. Pelo menos era o que Skye não parava de falar.

Darcy tinha decidido que ia aproveitar a noite para espairecer, pensar em outra coisa além de Phil. Ia se divertir com as garotas, beber, dançar e, quem sabe, conhecer alguém.

Estava decidida: não ia pensar em Phil.

E, em algum lugar do cosmos, Karma estava rindo maniacamente.

Era por volta das 7 da noite do dia da festa quando seu celular tocou e o nome da Agente Hill apareceu na tela.

–Lewis falando.

–Darcy, é a Agente Hill. Eu sei que você já saiu do trabalho e é sexta-feira, mas eu preciso de um favor. –ela falou sem rodeios –Eu estou tentando entrar em contato com o Agente Coulson, mas ele não atende o celular, nem o fixo. Isso não é normal para ele. Eu estou ficando preocupada. Você poderia me fazer um grande favor? Você tem a chave do apartamento dele, não tem? Passa lá para mim, por favor. Só pra ter certeza de que está tudo bem.

Darcy sentiu o coração contrair-se no peito. Coulson nunca deixava de atender ligações. NUNCA! E ela tinha sim a cópia da chave do apartamento dele para casos de emergência.

Isso soava como uma emergência.

–Claro que sim. –Darcy falou rápido, talvez rápido demais.

–Não vai atrapalhar seus planos? –Hill quis saber.

A festa! Ainda bem que ia esquecer dele e se divertir...

Darcy pensou rápido. Tinha combinado de encontrar-se com Skye as 10 e a hacker morava razoavelmente perto de Phil. Podia passar no chefe, ver se ele estava bem e ir trocar-se na casa da amiga. Dava tempo de fazer tudo.

–Não vai. –ela afirmou –Eu aviso assim que tiver notícias.

Darcy correu para o quarto onde sua fantasia estava estendida na cama. OK, “fantasia” podia ser um termo meio amplo, mas estava apaixonada por sua roupa de gambá! O duro tinha sido convencer Jemma a usar a fantasia de raposa, porque Skye também adorara a sua de guaxinim (sim, elas estavam indo de animaizinhos da floresta).

Jogou tudo o que achou que fosse necessário dentro de uma bolsa, catou seu taser e as chaves, correu para a rua e pegou um táxi.

Chegou no apartamento de Phil em tempo recorde. Só parou um pouco, porque sabia que May (que a tinha treinado nos princípios básicos de auto defesa) a mataria se ela entrasse despreparada no apartamento.

Ela sacou seu taser (versão Stark super turbinada!), respirou fundo e colocou a chave na fechadura, tentando fazer o mínimo de barulho possível. Mesmo assim, quando entrou, mal teve tempo de reparar na sala antes de Phil aparecer com uma arma apontada para ela.

–Darcy? –ele perguntou chocado ao vê-la –O que você está fazendo aqui?

Darcy (que ao ver a arma tinha levantado as mãos para cima, taser e tudo) estava reparando em duas coisas muito curiosas: Phil estava de bermuda e camiseta, como se estivesse indo jogar bola, e molhado do que não parecia suor.

Ele abaixou a arma.

–Darcy, você pode abaixar as mãos. –ele falou revirando os olhos.

–Tem certeza? –ela quis saber.

Phil lançou um olhar bem expressivo a ela.

–O que você está fazendo aqui? –ele perguntou de novo.

–A Hill me ligou. –ela falou –Porque você não atendia telefone nenhum. Era eu ou a SWAT.

Ta, ela estava exagerado, mas ele era o louco que estava apontando armas.

Phil suspirou.

–Eu tive um problema com meus telefones. –ele falou.

Foi aí que Darcy começou a reparar que Phil não era a única coisa molhada ali. Alguns lugares do chão e do tapete também estavam, mais um pedaço do sofá. Fora isso tinha uma cadeira e uma mesinha de canto viradas. Aliás, devia ser na mesinha que ficava o telefone, já que este estava no chão, fora do gancho (devia imaginar que Phil não só teria um fixo, como seria um daqueles vermelhos de dial).

–O que aconteceu aqui? –ela perguntou mais do que um pouco curiosa.

Phil pareceu ficar sem graça por um minuto, então suspirou.

–Vem comigo. –ele pediu.

Darcy deixou sua bolsa e seu taser na parte seca do sofá e seguiu o chefe pelo corredor até chegarem a uma porta. Phil abriu-a revelando um banheiro e um cachorro.

A garota piscou e o cachorro não sumiu. Ok, não era uma ilusão.

–Chefe, tem um cachorro no seu banheiro. –ela falou em choque.

O cão estava sentado bem no meio do banheiro, naquela alegria que só os cães sabem sentir: língua cor de rosa pendurada no canto da boca, rabo abanando freneticamente, mal conseguindo parar sentado. Ele estava simplesmente imundo, cheio de barro e provavelmente restos de lixo, mas era óbvio que era uma mistura de border collie com alguma coisa. A maior parte do seu pelo era preta, exceto por uma mancha branca bem no meio do seu peito e na ponta de suas patas traseiras.

Esqueça Phil. Darcy tinha acabado de se apaixonar pelo cachorro.

–Esse é o meu problema. –Phil informou –Eu achei esse coitado amarrado dentro de um saco de lixo num beco. Ele não sufocou por pouco. Eu resolvi traze-lo para cá, ele comeu metade de toda a comida da casa e daí eu tive a brilhante ideia de dar um banho nele.

–Deixa eu adivinhar. –ela falou irônica –Ele não achou uma ideia tão brilhante assim.

–Nem um pouco! Eu consegui coloca-lo na banheira por dois segundos antes de ele fugir e correr molhado pela casa, além de me fazer derrubar meu celular na água, derrubar meu outro telefone no chão e me dar um baile. –Phil parecia frustrado como Darcy nunca o vira antes –Eu estou mais molhado que ele e ele continua imundo! Eu sou um agente treinado para desativar bombas nucleares e não consigo dar banho no cachorro!

Darcy não conseguiu se conter mais: começou a rir e rir, e riu tanto que perdeu o fôlego e lágrimas escorreram de seus olhos. Ela teve que se apoiar na parede para não cair no chão.

Quando ela finalmente conseguiu se conter um pouco, olhou para Phil, que estava olhando para ela com uma cara muito brava e acabou rindo de novo.

Foram necessários exatos sete minutos para Darcy acalmar-se o bastante para olhar para o chefe sem rir.

Agente Coulson não parecia estar achando graça em nada.

–Ta bom, parei. –ela falou tentando recuperar o fôlego –Deixa eu ligar para a Hill e falar que você está vivo e eu te ajudo com o cachorro. –prometeu.

Phil suspirou.

–Obrigado mesmo, Darcy.

Ela foi até a sala, pegou o celular e ligou para Hill. Falou que estava no apartamento de Phil e tudo estava bem, mas não deu detalhes. Deixou o casaco e os sapatos na sala, porque previa que não ia ser lá muito fácil dar banho no cachorro.

Quando voltou para o banheiro deparou-se com Phil sentado no chão, frente a frente com o cachorro, que ainda parecia estar no mesmo estado de alegria canina.

Era tão bonitinho.

–OK, vamos dar banho nesse mocinho. –ela declarou.

Afinal, não podia ser tão difícil assim.

***

MAS FOI PIOR!

Aquele cachorro era Sayajin, não tinha outra explicação! Ele deu banho nos dois, deixando tudo molhado pelo que pareceu horas. Depois foi uma grande batalha , cheia de truques e estratégias, até eles finalmente conseguirem deixar o rapaz limpinho.

Os dois estavam mortos e ensopados.

Darcy terminou de passar a toalha no pelo do cão para seca-lo o máximo possível, esticou o braço e bateu a mão na maçaneta da porta, abrindo-a.

–Corra. –ela falou dramática –Você está livre.

O cachorro não precisou ouvir de novo: saiu abanando o rabo, deixando Phil e Darcy desmontados no chão.

–Esse cachorro não é normal. –Phil falou.

–Não mesmo. –ela concordou.

Phil sorriu para a garota.

–Muito obrigado. –ele falou –Eu não teria conseguido sem sua ajuda.

–Me fala uma coisa que eu não sei. –ela provocou sorrindo –Eu devia ter imaginado que você tem um coração mole que resgata cãezinhos da rua..

Phil pareceu sem graça.

–Pelo menos nós só demoramos umas duas horas para dar banho nele. –ele falou irônico.

Os olhos de Darcy se arregalaram imediantamente.

–Espera aí! Que horas são? –ela pediu preocupada.

Phil pegou o relógio de pulso que deixara na pia para não ser molhado.

–9:10. –ele informou.

–Ah não! Eu vou me atrasar e a Skye vai me matar. –ela falou preocupada.

–Do que você está falando? –ele perguntou confuso.

–Eu vou numa festa com a Skye e a Jemma. –ela explicou –Quando a Hill me pediu para passar aqui eu achei que ia dar tempo de ir para a casa da Skye me trocar.

Phil franziu o cenho.

–Você devia ter me avisado, Darcy. –ele falou –Você não precisa perder a festa por minha causa.

–Eu não perdi ainda. –ela assegurou –Eu ia me encontrar com elas as 10 e, como eu passei aqui, tinha resolvido terminar de me arrumar la. Só que agora não vai dar tempo de fazer isso sem atrasar a coisa toda.

Coulson parecia estar pensando.

–Você está com sua fantasia aqui? –ele quis saber.

–Então você usa meu banheiro para se arrumar, eu ligo para a Skye e falo para ela se encontrar com você aqui. -ele decidiu.

–Seu banheiro? Não seria esse?

–Não, esse é o de hóspedes.

Claro que ele tinha um apartamento com espaço o suficiente para dois banheiros.

Darcy buscou sua mochila na sala e então seguiu Phil pelo corredor.

Agora que tinha mais tempo parar reparar, Darcy começou a olhar em volta. Ele tinha um típico apartamento masculino com móveis básicos e simples, sem frufrus, com cores mais escuras. Podia perceber toques dele aqui e ali como aquelas coisas vintage que seu chefe tanto adorava (já tinha visto dois posters do Capitão América!). Era a cara dele: prático e clássico.

–Fica a vontade. –ele falou indicando onde as coisas ficavam no banheiro –Tem toalhas naquele armário.

–Obrigada, Phil. –ela respirou aliviada.

Darcy quase se matou tentando tirar sua roupa molhada (literalmente. Ela caiu e Phil quase invadiu o banheiro por causa do barulho), tomou um banho super rápido e começou a se arrumar.

Claro que Phil não tinha secador de cabelo, então ela fez o máximo possível com a toalha. Não que seu cabelo fosse muito complicado, mas sair com ele molhado no fim de outubro era pedir pra pegar pneumonia.

Felizmente trouxera todos os essenciais de maquiagem. Como sua fantasia era de gambá caprichou no delineador preto e, porque era Darcy, caprichou no batom vermelho.

Se Pepe Le Gambá a visse agora ia esquecer Penelópe rapidinho!

Entrar no macacão frente única que fazia parte da fantasia foi fácil, o duro foi fechar o zíper nos seus peitos e dái passar o resto da noite torcendo para que ele aguentasse. Então prendeu o cinto que tinha o rabo acoplado (ela amava aquele rabo!) e colocu as tornozeleiras peludas por cima de sua bota. As luvas também eram umas gracinhas peludas, mas ela deixou por último sua parte preferida (a única que amava mais do que o rabo): o capuz com as orelhinhas!

Quando se olhou no espelho do armário de Phil (que, como ele era homem, não era um espelho ideal) não resistiu fazer uma dancinha. Amava aquela roupa! Ta que era meio piriguete... Ok, muito. Mas mesmo assim: demais!

Jogou todo o resto das roupas na bolsa e foi para a sala.

Phil realmente era ninja. No tempo que ela levou para se arrumar ele limpou a sala toda. Aliás o culpado da coisa toda estava largado no tapete, em frente a um aquecedor dormindo o sono dos justos.

O próprio Coulson devia ter usado o outro banheiro para tomar banho, porque estava com outras roupas (calça de moleton e camiseta) e de pantufas, mexendo no celular.

Era tão bonitinho ver Phil todo confortável. Ele era sempre tão firme, seguro e...

Ela não ia pensar nele!

Jane estava certa. Era hora de trocar de departamento. Não de emprego, porque não queria deixar a SHIELD, mas precisava de algo novo.

–Ele acalmou? –Darcy perguntou.

–Finalmente. –Phil guardou o celular no bolso e virou.

E travou.

Parecia que ele nem estava respirando, apenas olhando para Darcy.

–O que foi? –ela perguntou preocupada.

–Você está...

–Fantasiada de gambá? –ela completou por ele –Sim! Não é um graça? Olha o meu rabo! –falou animada dando as costas pra ele e dando uma mexidinha –Não é legal?

Ela virou-se de novo para ele e ficou chocada ao ver Phil congelado no mesmo lugar.

–Algum problema? –ela perguntou confusa.

Phil abriu a boca para responder e Karma interferiu de novo. Com a campainha.

–Devem ser suas amigas. –ele falou virando-se na hora para a porta.

Será que ele estava bem?

Phil abriu a portae lá estavam Skye (mal contendo sua animação) e Jemma (que parecia querer estar em qualquer lugar menos ali).

–Fala, A.C.!

Phil revirou os olhos.

–Pra que a mascára? –ele perguntou.

Como tinham acabado de subir da rua, as duas estavam de casaco e ficava difícil ver as fantasias, mas a máscara a-la-Irmãos-Metralha de Skye era meio óbvia.

–Eu sou um guaxinim. –ela explicou –Eu não queria colocar tanta sombra que parecesse que eu tomei um murro. Assim fica mais bonitinho, você não acha?

–Fica. –ele falou como se fosse só pra falar, mas então sorriu –E você, Jemma? O que fizeram com você?

–Eu perdi uma aposta, senhor. –ela suspirou –Eu não achei que a Darcy fosse mesmo ter coragem de comprar e vestir essa fantasia.

–Só porque meus peitos estão quase pulando pra fora. –Darcy comentou –Até parece!

Phil fechou os olhos e pressionou as têmporas.

–Ah, esse é o cachorro? –Skye perguntou olhando o dito animal –Ele não parece um terror...

–Deixa ele acordar. –Darcy resmungou -Vamos?

As outras duas concordaram.

–Se comportem! –Phil falou de repente –Cuidado com o que bebem, com quem conversam e... –ele virou para Darcy -Nada de ir embora com estranhos.

Jemma parecia absurdamente envergonhada, Skye estava rindo, mas Darcy só queria morrer. Ele a estava tratando como filha! Não tinha como ficar pior que isso.

–Deixa com a gente, AC. –Skye falou –Agora vamos, porque tem uma tequila me esperando.

Darcy tinha um bar esperando por ela. Queria esquecer o que tinha acabado de ouvir. Como se as coisas não pudessem ficar piores...


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Notas finais do capítulo

Darcy inocente...

COMENTEM!!

B-jão



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