Capítulo 2 – Eu luto contra um touro e arranjo uma missão pra viagem

Narrado por Percy

Demos sorte, não estava ocupado. Ou ninguém teve a brilhante ideia de ir lá, ou ninguém queria correr o risco de: 1- Aparecer um monstro foragido, talvez do Labirinto de Dédalo, talvez da floresta que veio junto com o Minotauro. 2- Ficar entalado na garganta.

Eu disse a Annabeth para ir primeiro. Não, eu não sou covarde, não pensem que ela foi primeiro pra ver se tinha perigo, ela foi primeiro pra eu ficar na digamos, porta, entrada, o que quiserem chamar o começo da garganta. Assim, se o monstro fosse lá, ele me veria e Annabeth estaria protegida, desde que não houvesse aranhas na caverna ela sabe se cuidar.

Felizmente, o monstro não foi lá. Infelizmente, foi atacar os chalés. Mais precisamente, ele se dirigiu ao chalé de Posseidon. Eu sabia que se ele fosse lá e pegasse qualquer coisa minha, ele iria me achar pelo faro. Annabeth uma vez tinha me contado que os monstros tem um tipo de radar no nariz, então eram como um cachorro: se você jogar um sapato longe e der o outro pra ele cheirar, o cachorro consegue achar ele. Se eles tinham um tipo de radar no nariz, será que o nariz deles apitava quando achava alguma coisa?

Não pude descobrir. Eu consegui sair da garganta e matar o monstro. Então Quíron me disse:

_ Pelo visto você deve ir à mais uma missão. Aceita esta missão? – respondi que sim.

Vá visitar o oráculo. Fui e ele me disse:

Mais uma vez, um objeto foi roubado pelo ένα μάτι

E só alguém de coração puro e inteligência poderá achá-lo

Se terás que passar em florestas, melhor levares um amigo natural

E somente com a ajuda de um deus poderá encontrá-lo.