Todos agora estavam sentados conversando e bebendo os refrescos que Yuki e Liza tinham trazido menos Naru que se recusou a tomar aqueles refrescos e como Mai já previa isso ela tinha feito mais chá para ele, ela sem perceber já estava incorporando seu antigo trabalho e quando percebeu franziu o cenho, velhos hábitos realmente nunca morrem...

– bom e onde você estava ates de vir para cá? – perguntou Yasuhara – você sabe depois de tudo aquilo... Você foi para onde?

– há! Eu me mudei para Seul na Coreia do Sul, como eu tinha ganhado certa fama resolvendo casos eu acabei juntando um pouco de dinheiro, e comprei um apartamento e fiquei morando lá junto com Liza e Yuki – disse Mai tentando esconder o fato de que ela era Aoi Sakura

– UM POUCO?! Mai você é rica capaz de ser milionária! – disse Liza

Mai bateu a mão dela na cara e suspirou frustrada “ela tinha que dizer isso!? Aishhhh hoje eu ainda mato ela!” pensou Mai mandando um olhar mortífero para Liza cuja se calou na hora e botou as duas mãos sobre a boca para garantir que não saia mais nenhuma palavra dali, afinal ela não queria ser morta!

– MILIONÁRIA!? – gritaram todos ao mesmo tempo menos Lin e Naru.

– Não! Liza apenas exagerou um pouco... Digamos que eu agora tenho uma vida confortável... – respondeu Mai com um sorriso nervoso no rosto

– o quão famosa exatamente você ficou Mai?... – perguntou Bou-san desconfiado.

Mai mordeu o lábio inferior em nervosismo ela realmente queria esperar um tempo para conta para eles sobre ela ser Aoi Sakura.

– Mai – disse Naru chamando a atenção dela, ele suspirou ele sabia exatamente o que ela estava pensando “ela ainda é tão fácil de se ler...” pensou Naru.

– você sabe que mais sedo ou mais tarde, vai ter que contar a eles... – disse Naru para Mai que franziu o cenho.

– contar o que? – perguntou Bou-san confuso.

– mas e se- Mai começou a inventar desculpas para Naru, mas ele a cortou.

– Mai – mandou Naru, ele sabia que se ela não contasse agora ela não iria contar mais e eles acabariam descobrindo e isso formaria uma grande confusão, que se transformaria em uma grande dor de cabeça pra ele, Naru realmente queria que sua paz continuasse... Em paz!

Mai suspirou Naru estava certo se ela não contasse e eles descobrissem isso sozinho eles realmente ficariam chateados com ela.

Yuki ficou surpresa com aquela mini discussão, sua mãe nunca perdia uma discussão, mas contra aquele cara ela realmente não ganhava uma!

Mai respirou fundo se preparando para falar, e todos a olhavam com atenção.

–pspspsmmra – Mai sussurrou tão baixo que ninguém escutou nada além de ruídos.

– o que?! – perguntou Ayako confusa

– eupspskpsra – de novo sussurrou inaudivelmente Mai.

– Mai-san você podia falar um pouco mais alto? – pediu John

Mai disse a mesma coisa aos sussurros novamente, e ninguém entendia o que ela tava falando, e Naru se irritou.

– Mai! – advertiu Naru, ele não sabia por que ela estava enrolando tanto para falar só 4 palavras! Já estava ficando irritado com aquilo!

– EUSOUAOISAKURA! – gritou Mai tudo junto, fechando os olhos com força esperando a reações deles.

E lógico que foi essa:

– O QUE??????!!!! – disseram todos ao mesmo tempo chocados com a revelação.

Mai abriu os olhos quando viu que a sala ficou totalmente silenciosa, depois daquele grito coletivo, e o que ela viu quase a fez rir.

Todos estavam com a boca aberta e com os olhos esbugalhados de surpresa até mesmo Lin estava surpreso, mas não deixava tão na cara como eles, mas ainda era visível sua surpresa.

– mi-mina...?- perguntou Mai vendo que nem um deles se movia – O-Oe!!! Mina! – exclamou Mai sacudindo os braços pra ver se eles saiam do transe que estavam, a penas Lin tinha voltado ao normal.

– NE! NARU! O que eu faço! Eles tão em choque!- gritou Mai desesperada olhando para Naru que lia seu livro tranquilamente.

– é problema seu, se vira – simplesmente disse Naru sem tirar seu olhos do livro o que irritou Mai.

– nani?!!! Foi você que me disse pra contar pra eles! –disse Mai revoltada – TSC!!! Seu cientista idiota! – gritou Mai .

Naru olhou para Mai surpreso ninguém o chamava assim além do seu irmão já que foi Gene quem tinha dado esse maldito apelido para ele.

– É Gene me disse isso! E ele tem toda razão – disse Mai vendo a expressão de confusão e surpresa do seu ex-chefe cujo voltou para seu livro, depois ele iria tirar satisfações com seu irmão idiota.

– Tanyama-san i-isso é verdade? – perguntou Lin ignorando a briga dos dois.

– h-hai – disse Mai meio confusa pela repentina mudança de assunto – eu realmente sou Aoi Sakura.

– onde? Como? Quando?!!! – assim que se recuperou, perguntou rapidamente Bou-san confuso assim como os outros, que também tinham saído do choque.

– bem... lembram se de que eu contei pra vocês que assim que sai de Hong-kong e estava a procura... Daqueles caras? – perguntou Mai eles assentiram – eu caçava fantasmas enquanto procurava por eles e...

– bom foi nessa época que eu criei um nome de trabalho falso e como eu resolvia todos os casos que me apareceram eu acabei ficando famosa em alguns lugares...

– Em alguns lugares?! Garota você é famosa no mundo inteiro! – disse Bou-san – eu estou tão orgulhoso da minha filha! –disse ele dramaticamente e a abraçando – mesmo que ela tenha sido um tanto rebelde fugindo de casa...

– bou-san! – disse Mai tentando se livrar dele rindo quando ele a soltou sorriu para ela.

– eu realmente estou orgulhoso de você – disse ele serio – vocês passaram por muitas coisas e superaram – disse olhando para as duas garotas e depois voltou a olhar Mai - principalmente você que ainda por cima cuidou delas eu, não, nós estamos muito orgulhosos de você baixinha- disse bou-san carinhosamente bagunçando os cabelos de Mai.

– é verdade Mai-san... – disse John com um sorriso

– isso mesmo meu haney tem toda a razão- disse Yasuhara brincando sentado no sofá sorrindo travessamente.

– NEM DE BRINCADEIRA FALE ISSO DE NOVO! Eu to traumatizado!!! – disse Bou-san exasperado, e todos riram da cara dele.

– Mai, acho que você devia nos apresentar direito! Eu não sei o nome de ninguém ainda... – disse Liza.

– ó é verdade! – disse Mai – bom Liza e Yuki essa é Ayako, Yasuhara-san, Jonh, Lin-san, Takigawa e... kazuy- começou Mai a dizer o nome falso de Naru já que ela sabia que se Liza soubesse a verdade ia pirar. Ela já tinha citado o nome Oliver Davis, mas na hora Liza não escutou porque que ela estava em choque por encontrar Lin...

– Oliver Davis! – disse Yuki interrompendo Mai, ela amava a ideia de fazer Liza ter um ataque cardíaco.

– obrigada! Yuki...- disse Mai com a voz carregada de sarcasmo, Yuki apenas olhou para ela inocentemente que tava na cara que era fingimento, “ÓTIMO! Liza vai me matar!” pensou Mai frustrada.

– O QUE???!!! – perguntou Liza se levantando do sofá como se tivesse levado um choque, ela estava paralisada ela não acreditava que Oliver Davis estava bem na sua frente! E o que mais a chocava era que ele era apenas alguns anos mais velho que ela! “OMG! OMG! OMG! E-ele é... Ó Deus! Eu vou ter um ataque! Eu preciso sentar!!!” pensou Liza se sentando de novo no sofá “eu vou matar a Mai! Tá ela disse que conhecia Oliver Davis mas ela não disse que ele estaria aqui!!!”

– li-Liza-san... V-Você ta bem?... – perguntou John preocupado já que ela estava petrificada e com o rosto mais branco que uma folha de papel.

– ela esta bem é só que ela meio que é... – começou Mai a explicar mas foi interrompida novamente por Yuki.

– fissurada pelo Oliver Davis, ou seja ela esta meio que em choque por conhecer o cara que ela idolatrou a vida inteira.– disse Yuki como se fosse nada, mas com a intenção de envergonhar Liza Yuki continuou - pra dizer a verdade ela é mais como uma perseguidora do que uma fã serio! Onde tinha o nome Oliver Davis ela ia atrás tentando encontra-lo ela chegou até-

– CALA BOCA! Você! Sua pirralha! – disse Liza apontando para Yuki – desde quando você fala tanto! Eu juro que te mato se você abri aboca mais uma vez! – disse Liza com raiva e com suas bochechas coradas de vergonha e raiva.

Yuki ai abrir a boca para falar mais Mai tampou sua boca com a mão e Yuki olhou para ela contrariada, Mai suspirou.

– você sabe que ela realmente faz o que diz! E dessa vez não vou separar e vou deixar vocês se matarem! E depois de mortas eu faço vocês voltar a vida apenas para matar vocês de novo! E enterro no quintal do vizinho como indigentes!!! – disse Mai já sem paciência ela estava cansada de mais para ter que lidar com as brigas idiotas de Yuki e Liza.

Liza e Yuki cruzaram os braços e fizeram bico irritadas, e os outros na sala apenas sorriam achando graça das duas.

– Já que vocês não tem mais nada para fazer vão em borá isso não é um café – disse Naru já se levantando do sofá, e todos protestaram.

– Mai! Você não vai falar sobre a Charlotte-san?! – perguntou Liza confusa.

– HÁ É VERDADE!! Naru!- disse Mai se lembrando de Charlotte - Eu tenho um caso para você!

Naru parou e a olhou com uma sobrancelha levantada questionativamente e se sentou novamente.

– um caso? – perguntou Masako curiosa.

–sim é que eu tenho um escritório em Seul e faz uns dias atrás que uma mulher foi até la me pedindo ajuda mas ela morava aqui no Japão e foi esse uns do motivo de eu ter voltado – disse Mai

– que mulher? – perguntou Bou-san

– ela se chama Charlotte Stewart... – disse Mai

– o que?! – perguntou Lin surpreso mesmo não demonstrando – porque justo ela pediria ajuda a você? Ela deve ter muitos caças a sua disposição.

– He? O que? - Perguntou Bou-san confuso sem entender nada.

– Charlotte Stewart é uma pesquisadora de renome no mudo dos pesquisadores paranormais – disse Masako – e também é conhecida como a mulher do primeiro ministro do Japão...

– o que ?! a mulher do primeiro ministro foi pessoalmente te pedir ajuda?! – perguntou Bou-san surpreso e Mai assentiu.

– o que há com esses ministros japoneses?!!! Francamente! Eu ainda não me recuperei psicologicamente do casa Urado! – disse Ayako exasperada.

– não reclame tanto, quem mais sofreu naquele caso foi eu e Mai...- disse Masako se estremecendo junto com Mai.

– ela me disse que conhecia os limites de seu pessoal e que essa coisa estava na sua casa é muito poderosa eles não dariam conta e os que tentaram fugiram ou perderão suas vidas... – disse Mai – e foi por isso que ela foi me chamar e eu tenho um mal pressentimento com esse caso, mas eu não pude recusa-lo não quando a vida de duas crianças estão em risco lá dentro.

– então você veio me procurar – disse Naru olhando para Mai esta assentiu, “ainda continua se preocupando mais coma segurança dos outros do que com a própria” pensou Naru suspirando mentalmente.

– hai, por favor Naru eu preciso da sua ajuda – pediu Mai olhando para ele seria.

– fale – disse Naru fechando o livro que ainda estava aberto em suas mãos.

– bem! Charlotte me contou que... – Mai contou tudo para Naru e os outros, quando terminou esperou ansiosamente a resposta dele.

– eu aceito o caso – disse Naru e Mai suspirou aliviada – Mas eu não quero nenhum tipo de imprensa se metendo onde não deve.

– lógico, me assegurei disso já que eu vou estar lá como Aoi Sakura- disse Mai

– agora vocês realmente não tem mais nada para fazerem aqui... saiam – disse Naru para o resto da sala que fecharam a cara na mesma hora.

– bom é melhor irmos ou vocês querem enfrentar a fúria do Boss?... eu já vou avisando eu não tenho a coragem que Mai-san tem pra fazer isso. – disse Yasuhara para todos que concordaram e Mai apenas revirou os olhos.

– OK! Mai que tal se nos formos no café pra botarmos o assunto em dia?!- perguntou Ayako

– gomem! Ayako mas eu tenho um assunto pra tratar com Naru e Lin-san então... – se desculpou Mai.

– HEeee! Mas Mai- retrucou Bou-san, mas foi cortado pela Ayako.

– tudo bem! venha depois nos encontrar!- disse Ayako vendo que Mai estava seria sobre essa conversa – há Liza e Yuki-chan vocês querem vir com a gente?

Liza olhou para Yuki cujo assentiu e então as duas olharam para Mai pedindo permissão esta assentiu sorrindo e depois Liza olhou para Lin pedindo permissão, ele também assentiu.

– bom então vamos? Até mais Mai e venha logo!- disse Ayako saindo pela porta e os outros logo atrás.

Depois que todos saíram da sala Mai olhou para Lin e Naru completamente seria e Naru franziu o cenho ele sabia que vinha mais problemas átona.

– então sobre o que quer falar? – perguntou Naru.

– sobre Liza... – disse Mai

– o que tem ela? – perguntou Lin já se preocupando.

Mai suspirou

– Liza tem PK- LT – disse Mai – PK dela é muito mais forte que o meu e é capaz de ser mais poderoso que o seu Naru...

–e ela consegue controlá-lo? – perguntou Lin.

– normalmente sim... Mas ela perde o controle facilmente quando sente fortemente sentimentos negativos como tristeza, raiva e medo... – disse Mai e Lin franziu o cenho, Naru apenas escutava.

– quando ela estava presa na cede eles tentaram colocar o selo nela, mas todos os 6 cientistas que tentaram fazer isso morreram... Liza os matou quando ela saiu do controle, por isso que ela não tem o selo – disse Mai

– e por que teve que conversar com nos em particular...?- perguntou Lin desconfiado

– porque ela não se lembra disso e não quero que se lembre do que aconteceu naquela sala... – disse Mai com raiva ao se lembrar do que aqueles desgraçados tentaram fazer com Liza.

– aconteceu mais alguma coisa naquela sala certo... – disse Naru desconfiado.

– hai... na verdade Liza não os matou porque tentaram botar o selo nela...- Mai suspirou antes de falar – eles tentaram abusar dela...e ela perdeu o controle e acabou os matando.

Lin fechou os punhos com tanta raiva deles , ele realmente queria matar aqueles caras.

– Mai como você sabe tanto que aconteceu naquela sala já que todos morreram e Liza não se lembra de nada? – perguntou Naru

– porque eu estava naquela sala junto com Liza, eles tinham me drogado não conseguia me mexer direito então não consegui ajuda-la... eu era aproxima da fila para eles e não era o selo que eles colocariam em mim... – disse Mai se estremecendo mas sorrindo tentando disfarçar o que não colou...

– vocês realmente passaram por muitas coisas la não é?... – Lin mais afirmou do que perguntou

– hai passamos, mas o que importa é que estamos aqui sãs e salvas – disse Mai com um sorriso.

– e Liza é uns dos motivos pelo qual voltei... eu preciso da ajuda de vocês... – disse Mai

– nossa ajuda?- perguntou Lin

– hai... até hoje eu consegui deixar Liza sob controle mas como ela é muito forte eu acabo precisando usar muito do meu PK para mante-la sob controle e isso conforme o tempo passa vai desgastando muito meu corpo, e vai chegar um dia que eu não conseguirei mais controla-la... Tenho medo que ela acabe se matando... por isso preciso da ajuda de vocês eu não sei até quando eu posso ajuda-la... – disse Mai com os olhos distantes.

– tanyama-san... Você fez mais que o suficiente pela minha irmã pode deixar ela em minhas mãos agora...- disse Lin com um sorriso de canto.

– Lin-san você não sabe o quanto isso significa para mim! – disse Mai aliviada

– bom se era só isso... – disse Naru se levantando e os outros dois fizeram o mesmo

– Naru preciso falar com você... a sós... – disse Mai lentamente

Lin apenas assentiu com a cabeça e entrou em seu escritório e fechou a porta.

– venha comigo- disse Naru indo para seu escritório com Mai logo atrás.

Naru se sentou em sua cadeira e olhou para Mai que parecia um tanto inquieta.

– fale – mandou Naru.

– eu... é que...- Mai começou a se enrolar de novo, ela não sabia como começar já que ela ia tratar de um assunto muito delicado.

– Mai fale de uma vez – disse Naru vendo o nervosismo da garota.

Mai suspirou e se sentou na cadeira a sua frente, tomando coragem.

– é sobre Gene.

– Gene? – perguntou Naru confuso.

– hai... Eu sei quem o Matou – disse Mai olhando para Naru com uma expressão séria no rosto.

Naru olhou para ela surpreso mais logo depois seu rosto ficou inexpressivo e obscuro seus olhos estavam totalmente sem vida, mas havia um brilho perigoso neles.

Ele apoiou seus cotovelos sobre sua mesa e entrelaçou seus dedos e olhou diretamente para Mai quem estava com os braços cruzado e séria ela não iria se intimidar pelo aquele olhar de Naru já que ela sabia que aquele olhar não era direcionado a ela e sim a aquele desgraçado que tinha matado seu irmão.

– Quem? – disse ele com uma voz profunda e cheia de ódio.

A expressão de Mai passou de séria para obscura e respondeu com uma voz cheia de ira:

– Dark...