GaLe - Acampamento Escolar escrita por Bi Hyuuga


Capítulo 8
Chegada


Notas iniciais do capítulo

Yo, minna! Como estão? Espero que tenham gostado do capítulo de ontem!
Para possíveis dúvidas no vocabulário:
Demo = mas, porém
Onegai = por favor
Oyasuminasai = Boa noite
Tudo que eu tinha que falar eu falei nele, então... vamos direto ao capítulo de hoje!
Boa leitura a todos! :3



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Gajeel POV’s on

– Que tédio!! – resmungo, me esparramando – Já estamos chegando?

– Gajeel – responde a baixinha calmamente, demo sem tirar os olhos do livro – Nós saímos da escola não faz nem meia hora. Nesse caso, ainda temos mais duas horas e meia de viagem.

– Aaaaaaaaah! Pelo menos aqui tem comida? – a nanica suspira, abre a bagagem de mão dela e tira um salgadinho Ruffles de 400g, daqueles bem grandes, e me entrega. Eu abro e não fico satisfeito com o que vejo.

– O que adianta um pacote grande se só metade tem batata?

– O ar do pacote impede que as batatas quebrem enquanto são transportadas por todo o país até os supermercados. Funciona, basicamente, como um airbag. – sua atenção não saia do livro, e aquilo, indiretamente, estava me deixando bravo.

– E quem pode afirmar isso, baixinha? Como é que você sabe?

Ela fechou o livro e me encarou.

– A Ruffles publicou, não faz muito tempo, no seu site oficial como resposta às reclamações iguais a suas. Não me surpreende que não tenha visto.

– Aah, que patético. Dane-se se as batatas vão quebrar, elas ainda vão servir de comida. – falei e comecei a engolir uma batata seguida da outra.

Ela apenas balançou a cabeça e abriu o livro novamente. Passaram-se cinco minutos e eu pergunto:

– Que horas são?

– Você é hiperativo ou o quê? Não consegue ficar quieto? São 18:35hrs.

Eu fiquei quieto e a encarei. Não tinha reparado antes, mas ela estava vestindo um short jeans, com um All Star e uma camiseta xadrez com contrastes de branco até um tom mais escuro de cinza e preto. Os cabelos estavam presos num rabo de cavalo, deixando apenas alguns fios caindo no rosto. E os óculos de grau enfeitava o rosto pequeno, junto à... Ei! Peraí’! O que eu estou fazendo? Aff’, deixa quieto! Acho que vou dormir.

Levy POV’s on

Eu até tentei me concentrar e ler, mas Gajeel não tornava isso possível. Desde que eu entrei no trem, de cinco em cinco minutos ele me perguntava alguma coisa e/ou bagunçava com os “coleguinhas” do ônibus.

Na minha quinquagésima terceira tentativa de leitura, percebo que o Godzilla adormeceu esparramado no assento ao meu lado. “Ufa! Um momento de paz” penso momentaneamente, até que ele começa a roncar. Mas não um ronco baixo como se fosse uma respiração pesada, e sim um ronco altíssimo, de incomodar os tímpanos. Hoje está complicado.

Tento continuar a leitura, demo não consigo. Só me resta uma coisa.

– Gajeel – chamo-o, cutucando-o. – Gajeel.

Ele ronca mais alto, assustando-me. Dei-lhe um tapa.

– Gajeel! Você ronca muito alto! Não consigo me concentrar!

Ainda incrédulo e massageando a área vermelha do rosto, ele franze a testa e fala:

– E o que eu tenho com isso? Não tenho a ver com o que você consegue ou não fazer! Além disso, não sei o que faço enquanto durmo. Gehe.

Gajeel POV’s on

Ela me deu outro tapa, deixando a marca da mão dela agora não só em um, demo nos dois lados.

– Como você é abusado! – ela me diz.

– Dá pra parar de me bater?

– Dá pra parar de me irritar?

Viramos a cara.

– Como consegue ser tão chato? – sussurramos em uníssono, permitindo que ambos nos escutássemos.

– O que disse??? – e mais uma vez, falamos em uníssono.

– Levy-chan! – Lucy chama a baixinha – Preciso te mostrar uma coisa, tem como trocar de lugar com o Natsu rapidinho?

– Hai! – responde instantaneamente – Agora mesmo!

Levy POV’s on

– O que foi, Lucy-chan?

– Lembra-se do romance que eu estava escrevendo? Aquele que eu disse que você seria a primeira a ler?

– Hai! Não tem como esquecer!

– Então, eu terminei!!

– Sério? Posso ler agora? Onegai?

– Hai! Aqui está e... Onegai – ela começou a pedir baixinho – Não deixe ninguém ler até você terminar e me dizer o que achou... Onegai!

– Não vou deixar, Lucy-chan! Pode contar comigo!

Pegue o “monte de papel” das mãos da Lucy e iniciei a leitura ali mesmo, ao lado dela.

(...)

Três horas se passaram e, finalmente, o ônibus parou. Chegamos.

– Atenção, alunos – falou o diretor. – Aqui é o acampamento onde permaneceremos até terça à tarde. Demo, não serão só vocês que estarão aqui durante esse tempo, outras escolas estão aqui como também outras vão chegar, portanto, se comportem! – disse, fuzilando três pessoas em especial, mais conhecidas como Natsu, Gajeel e Gray. – Agora – continuou, retomando a compostura – Irão se dirigir a seus respectivos ipês. As meninas se estabelecerão no ipê 15, enquanto os meninos no ipê 16. Peguem suas bagagens e preparem-se para dormir, pois amanhã levantaram cedo. Por enquanto é só.

Todos começaram a arrumar suas coisas e sair do ônibus. Tinham estacionado o ônibus na frente dos nossos dormitórios, então não precisamos sair procurando por eles.

Desci com minhas duas mochilas. O lugar era realmente agradável. Várias árvores compunham o local, os dormitórios estavam “dispostos” lado a lado, aparentemente todos com o mesmo tamanho, e tinham diversas outras coisas que eu não conseguia identificar pela longitude. Era lindo.

Entre no quarto das meninas. Lucy e Lisanna eram as primeiras e as únicas a terem entrado, por enquanto. Escolhi a cama abaixo a da Lucy: segunda mais perto da janela.

Comecei a arrumar as minhas coisas enquanto conversava, animadamente com as meninas. Lucy contava sobre seu inicio de namoro, claro.

– Meninas, vou dar uma volta. Alguém quer ir?

Elas negaram. Tinham muita coisa pra por em ordem no quarto. E que conversar.

Peguei o mais novo “livro”, escrito por minha melhor amiga, e me dirigi ao banco mais próximo do dormitório, que ficava embaixo de uma árvore não muito grande. Voltei à leitura da onde tinha parado.

Lucy escrevia muito bem. Cada detalhe era posto da melhor forma possível, demo sem deixar a leitura cansativa. Estava muito entretida até que um vendo forte bate e faz com que algumas folhas voassem. Cinco tinham caído no chão, demo a outra... a outra tinha ficado presa em um galho da árvore.

“Sério mesmo?” penso, cansada pelo dia de hoje. Coloquei uma pedra como peso nas outras folhas e comecei a subir a árvore. Quando finalmente recupero-a, escuto uma voz se dirigir a mim.

– Além de baixinha agora é macaca? – Gajeel, mais uma vez.

– Cala boca, Gajeel!

– Ei, que folhas são essas aqui?

– Gajeel, não meche! – gritei.

– Mas eu quero....

– Não meche! Isso é da... – antes que eu terminasse a frase, meu pé escorregou e eu ...- Kyaaaaaaaaaah! – gritei e fechei os olhos, porém não senti meu corpo atingir o chão, e sim duas mãos fortes me segurarem pela cintura e me abraçarem, de forma que eu não alcançasse o chão.

Abri os olhos. Gajeel estava à minha frente com um sorriso cínico no rosto. Logo então falou:

– Tome mais cuidado da próxima vez, baixinha – ele me soltou devagar até eu alcançar o chão. – Oyasuminasai.

Gajeel POV’s on

Tu Dum ♥ Tu Dum ♥

O que acabou de acontecer? Eu não consigo entender... meus batimentos cardíacos... mudaram o ritmo... Nani?

Foi um instinto não deixar a baixinha cair, eu apenas a “salvei” de detonar a cara logo no primeiro dia aqui... demo, o que é isso que estou sentindo?

Levy POV’s on

Vi ele se distanciar sem ao menos piscar e tirar a atenção dele. Minhas pernas começaram a fraquejar e eu tive me recostar na árvore da qual eu caíra. Meu coração batia forte, porém lentamente, e minha respiração estava pesada e pouco ofegante.

Tu Dum ♥ Tu Dum ♥

Kami-sama, o que está havendo comigo?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Nesse capítulo pudemos perceber os primeiros sinais GaLe por parte de ambos hahaha' (8
Críticas? Sugestões? Ideias? O que gostaram? O que não gostaram? Comentem! Cada review serve como um incentivo e/ou como uma forma de melhorar a escrita, então, não deixem de comentar!
Até o próximo capítulo, minna! Beijos!



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