GaLe - Acampamento Escolar escrita por Bi Hyuuga


Capítulo 7
Indo Para O Acampamento


Notas iniciais do capítulo

Que saudades dos meus leitores! Estava muito ansiosa para a volta do site! Ficamos quase duas semanas sem poder acessar nossas contas ou até mesmo o Nyah!! Que bom que descobriram o problema.
Aqui estamos de volta! Sentiram minha falta? (Espero que sim) Novo capítulo, novas brigas, novas revelações!
Não quero roubar muito o tempo de vocês, então falo mais nas notas finais!
Boa leitura! :3



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Gajeel POV’s on

Finalmente a aula de hoje acabou! Arigatou Kami-sama! Não aguentava mais! Que bom que hoje vamos viajar, não estava a fim de ficar mais na escola (sim, eu sei que ainda é a primeira semana de aula, o que torna a coisa mais chata ainda). Demo... vou poder irritar uma certa baixinha durante todo o ano. Gehe. No momento eu estou seguindo ela. Aí você me pergunta: Por quê? E eu respondo: Rogue, aquele baka, chamou a tampinha pra sair! O pior é que ele ainda tem coragem de convidá-la pra sair mesmo depois daquilo que ele fez com uma certa pessoa! Como eu odeio o Rogue!

– Levy-chan – começou Rogue. Caramba! Aquele infeliz está fazendo tudo de novo! Começando pelos apelidos! – Você e o Gajeel... tem alguma coisa?

– Como assim? – eles pararam e sentaram no banco da praça, enquanto eu me escondi atrás de uma árvore próxima.

– Er... algum tipo de compromisso...?!

– Compromisso?! – ela riu – Nunca! Ele só existe na minha vida pra me irritar e me xingar de baixinha ou anã. Por quê?

– Por que fiquei no intervalo hoje me veio a parecer isso, pois ele ficou invocado com o fato de nós irmos dar uma volta... – Ele está conseguindo enganar ela com esse papinho! Pesei que você fosse mais esperta, anã.

Levy POV’s on

Não sei o que tem nesse tal de Rogue, mas alguma coisa nele me incomoda como se acionasse meu sexto sentido feminino. Eu fico confortável com ele, demo ao mesmo tempo desconfiada, como se ele estivesse escondendo alguma coisa de mim.

– Quer um sorvete? – ele me pergunta.

– Hai, onegai!

– Vou pegar então, já volto.

Ele saiu e foi em direção ao sorveteiro e às crianças. É quando eu escuto uma voz sussurrar meu nome, ou melhor, me chamar...

– Tampinha?

– Gajeel! Por que você não para de me seguir?

– Porque se trata do Rogue!

– Ciúmes? – pergunto involuntariamente a primeira coisa que veio em minha mente.

– Claro que não! Só que o Rogue não é o tipo de cara que... – ele se escondeu de volta na árvore.

– Demorei? – Rogue voltou e eu desviei o olhar e disfarcei.

– Imagina. Arigatou!

Comemos em silêncio. Embora ambos parecessem estar apreciando a companhia um do outro e a doce brisa que batia em nossos rostos, eu me sentia desconfortável, pois sabia que tinhas dois olhos a me observar. “Kami-sama, o que eu fiz para merecer isso?” penso.

– Levy, eu queria te falar... – Rogue começa, porém, meu celular toca. Involuntariamente, agradeço mentalmente por não escutar o que Rogue tinha a falar, pois já supunha e não gostava muito. Pego meu celular e olho no visor. Lucy.

– Alô?

– Ohayoo, Levy-chan. Tudo bem?

– Tudo e contigo?

– Tudo. Levy-chan, está ocupada? – Lucy estava contendo sua euforia para não gritar no telefone. O que será que acontecera?

– Diga, logo, Lucy-chan! – falei e em seguida encarei Rogue, que por sinal parecia furioso.

– Não posso! Kyah! – ela gritou e continuou – Dá pra você vir aqui agora?

– Agora? É tão importante assim?

– Hai! É muito importante!

– Tudo bem, eu já estou indo. Ja ne

Ja ne.

Desligo o celular.

– Er... Rogue? – chamo sua atenção. – Lucy-chan precisa falar comigo. Ela disse que é muito importante e precisa que eu vá agora para lá. Gomenasai.

– Aye! Não se preocupe, terminamos esse encontro outra hora, afinal, temos o acampamento inteiro, não? – ele dá uma piscadela, deposita um beijo na minha bochecha e vai embora.

“Encontro?” penso, “ Temos o acampamento inteiro?”. Kami-sama, por favor que ele não pense que vamos entrar em um relacionamento!

Em meio aos meus devaneios, esqueço-me da presença de um cara insuportável cujo possui a risada mais estranha do universo.

– Arigatou, Lucy! Que bom que ela ligou!! – Gajeel.

– Nem vem! – eu disse quando ele começa a me seguir em direção à casa da Lucy.

– Nem vem o quê?

– Não vai me seguir! A Lucy-chan chamou a mim, e não a você!

– Caso não saiba – ele disse – eu moro no mesmo prédio que sua querida amiga. – arqueou as sobrancelhas e deu um sorriso divertido.

– Nani???? Lucy não me contou esse pequeno detalhe! – falei com um ar furioso.

– Talvez seja porque esse “pequeno detalhe” seja maior que você, nanica – enfatizou a última palavra, provocando-me.

Não respondi e ignorei, seguindo em direção à casa da minha melhor amiga.

Poucos minutos se passaram até perceber que Gajeel roubara uma coisa da minha bolsa.

– Ei! Devolva-me isso! – comecei a pular para tentar arrancar meu livro das mãos dele.

– Não tem imagens! – ele disse, ignorando minha fala anterior – Como você entende isso?

– Eu uso minha imaginação, coisa que você não tem! – pulei novamente e ele levantou o braço ainda mais. – Agora dá pra me devolver?

– O que é isso? – ele pegou meu marcador de páginas e leu – “Alguns nascem grandes, alguns alcançam a grandeza e alguns, tem a grandeza imposta a eles”. Nossa que profundo. Pena que você não se aplica a nenhum deles – disse risonho.

– E por que não?? – pergunto abismada.

– Por que você não nasceu grande, não vai ser grande e, definitivamente, não tem a grandeza imposta a você.

– Nani?? Você ‘tá tirando uma com a minha cara???? – me revoltei!

– Não, baixinha, eu só estou te mostrando a realidade. Gehe – ele começa a rir e eu finalmente consigo pegar meu livro. Cheguei ao meu limite!

Gajeel POV’s on

Comecei a gargalhar. Definitivamente, eu sou muito criativo e ‘zueiro em relação àquela anã. Acho que eu devia começar a fazer stand-up! Gehe.

Continue rindo até perceber que a tampinha me encarava furiosa. Não, furiosa não. Uma aura negra a envolvia e seus olhos queimavam de raiva e ódio. É assim que eu posso descrever ela no momento. Parei de rir instantaneamente e dei um passo para trás, como um instinto, pois aquela expressão me assustou, mesmo eu odiando admitir isso.

– Olha – ela começou tentando manter o controle da fala... e do punho – Eu realmente não entendo o porquê de estar no meu pé desde o primeiro dia de aula; não entendo porque toda sua raiva pelo Rogue; e não entendo o motivo pelo qual adora me irritar. Demo, agora você exagerou. EU não tenho culpa se sou baixa e EU não tenho culpa se eu não vou crescer. Porém, esses são problemas MEUS e não SEUS. Agora vê se para de me amolar antes que eu chute uma parte nada agradável sua mais popularmente conhecida como Países Baixos. – no final do sermão ela já havia recuperado a compostura, mas não a dureza na voz.

Ela voltou a caminhar como se nada tivesse acontecido. Demo, eu fiquei parada encarando ela ir embora. NÃO! EU NÃO ESTOU COM MEDO DA BAIXINHA! Ela só estava... assustadora. Não, assustadora não, aterrorizante... não, amedrontadora... não, terrível, intimidante, horrenda, sinistra! Isso! Ela ficou sinistra...

Quando fui me dar conta, já tinha perdido ela de vista. Kuso! Meus devaneios fizeram com que eu parasse de prestar atenção nela. Não posso irritá-la mais até à noite.

Levy POV’s on

“Toc Toc Toc”, bati na porta. Eram por volta das 15:00hrs. “Não posso esquecer que hoje vamos ao acampamento” recordo-me antes de escutar uma voz me chamando e me puxando para dentro do apartamento.

– Levy-chan! – disse Lucy, e logo depois fechando a porta. – Você não sabe o que aconteceu! – ela disse eufórica, feliz e pulando.

– Claro que não! Você não me contou! E foi por isso que vim aqui! – ironizei.

Sentamos no sofá e ela começou:

– Hoje, depois da aula, eu e o Natsu fomos almoçar né... Inicialmente, ia eu, o Natsu, o Gray e a Erza, mas eles não puderam ir então só eu e ele fomos... - ela sorriu e se controlou para não gritar – Almoçamos tranquilamente, conversando sobre coisas banais e rindo, rindo bastante. Aí, sabe o que aconteceu, Levy-chan???

– Fala logo, Lucy-chan! Desembucha!

– ‘Tá bom, ‘tá bom... Ele me trouxe até em casa e antes que eu pudesse entrar, ele tirou o cachecol dele, entrelaçou ele em mim e me puxou para perto dele...

– Então ele...

– Hai!!! Ele me beijou!! – Ela disse corando e abraçando a almofada enquanto eu estava pasma e completamente feliz por ela! – Depois ele falou assim: “Nos vemos amanhã, Luce”, me deu um selinho e foi embora! Ah, Levy-chan! Estou muito feliz!

– Claro que está! – disse sorrindo – Foi isso que você sempre quis! Está vendo??? Eu disse que ele gostava de você e não da Lisanna!

– Eu sei! – rimos.

Continuamos conversando por mais ou menos uma hora sobre isso e outras coisas.

– Lucy-chan, eu preciso ir. Tenho que arrumar as malas para hoje!

– Verdade! É hoje que vamos para o acampamento! Quase me esqueci! Bom, até à noite, Levy-chan! – nos abraçamos e nos dirigimos à porta. – Sayonara!

– Ja ne!

(...)

– Hum... acho que assim está bom. – disse para mim mesma olhando minhas duas mochilas. Uma eu havia colocado minhas roupas, calçados e coisas da minha higiene pessoal. A outra era duas vezes menor do que a primeira, pois nessa eu tinha colocado o que eu usaria durante certas “aprendizagens” do acampamento. Na segunda mochila eu tinha colocado um caderno, um estojo e, é claro, meus livros. Eles não poderiam faltar.

Tomei um lanche da tarde rápido, pois já era, 17:30hrs, e o ônibus sairia às 18:00hrs. Conferi para ver se não estava esquecendo nada. Tomei uma mochila em minhas mãos e levem a outra nas costas. Tranquei a porta e segui a pé para a escola.

Cerca de 10 minutos depois, já tinha chegado.

Avistei Lucy e Natsu juntos. Acenei e fui guardar minha bagagem na parte de baixo do ônibus.

– Pensei que não vinha mais – indagou Gajeel às minhas costas.

– Pensou errado. O que quer agora?

– Só irritar-te não conta?

– Como queria que não contasse... – falei desanimada e cansada, pois era sempre a mesma coisa. – Você podia, sei lá, ser legal um pouquinho, só pra variar, sabia? – disse recostando-me no ônibus.

– Hum... acho que não. – deu um sorriso de canto. Que eu retribui com cara de desgosto.

– Não esperava um “sim”, mesmo.

– Por acaso está insinuando que eu sou previsível?

– Não só insinuando como afirmando. Sim, você e seu comportamento são muito previsíveis, principalmente quando se trata de mim.

– Ah é? Vamos ver então! – antes que eu pudesse protestar, ele me pega como se fosse levar um porco pro abate (sim, de novo ele fez isso) e foi em direção à fonte de entrada da escola. Nani? Ele vai fazer isso de novo?

– GAJEEL, PARA!

– Atenção, alunos. Iremos partir em cinco minutos, então, dirijam-se aos seus locais no ônibus. – escutamos Makarov dizer. “Arigatou!!” penso.

– Droga! – reclama Gajeel – Agora que ia ficar interessante?

Ele me soltou e fomos para o ônibus. Sentei-me na cadeira atrás da Lucy e Natsu. Peguei meu livro e comecei a ler, já que a viagem duraria mais ou menos três horas. Não me preocupei onde o baka ia sentar, até perceber que era do MEU LADO!

– Ei! Eu não quero sentar com você!

– Eu também não! – disse ele realmente irritado – Eu ia sentar com a Juvia – ele apontou para ela – Mas pelo jeito esqueceu e agora ‘tá com o Gray.

– Eu que diga – falei sussurrando – Eu ia ficar com a Lucy, mas ela arrumou um namorado de última hora, então deixei que ela ficasse com ele.

– O Natsu? – ele perguntou e eu assenti. – Quem diria...

– Quem diria mesmo... mas acho que eles combinam.

Ele me encarou e revirou os olhos.

Ia ser uma viagem longa... e põe longa nisso.

Gajeel POV’s on

Eu não queria sentar com a baixinha! Pelo menos, melhor eu que o trouxa do Rogue. Ele ficaria dando em cima da nanica a viagem toda. E depois faria a mesma coisa que fez com a Juvia! Eu não vou permitir que ele faça isso com ela. Não mesmo!


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Notas finais do capítulo

Peço mais um pouquinho da atenção de vocês antes que saiam!
Bom, com todo esse problema que deu no Nyah!, vocês ficaram sem três novos capítulos. Como eles já estão prontos, até sexta, dia 30/05, postarei mais três novos capítulos além desse. O capítulo oito estará liberado pra vocês amanhã às 18:00hrs, mais ou menos; o nono estará liberado na terça; e o décimo na sexta pela tarde.
Voltando o foco para esse.... O que acharam? O que precisa ser melhorado? Críticas? Sugestões? Aceito tudo, pois estou aqui para isso! Comentem! Façam essa autora feliz!
Beijos e até amanhã! Deixem seus reviews!



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